terça-feira, 28 de setembro de 2010

ESTREIA DE SOPROS


SOPROS
CÉSAR PRATA E SANDRA SANTOS
TEATRO/MÚSICA

1 e 2 de Outubro'10, às 21:45, no Auditório 2 do Novo Ciclo ACERT

Um espectáculo que nos embala através das canções que nos aconchegam ao longo da vida…

“O meu menino tem sono
Mas o sono não quer vir
Venham os anjos do céu
Ajudá-lo a dormir”

Canções de embalar como esta sussurram, sibilam, insuflam a história aqui contada (ou cantada, como preferirem). E é, assim, com prata da casa (a Sandra e o César Prata!) que a ACERT produz mais uma curiosa aventura criativa.

“Que alguém lhe cante mesmo com voz desafinada” – diz uma das personagens.“Afinal eu quem sou, quando não brinco?” – questiona-se outra.

No princípio (mesmo no princípio) era a infância, as canções de embalar, os batimentos binários do coração.Uma história sobre a vida, assente na ideia de que, como bem escreveu Vergílio Ferreira “Uma vida só tem história do princípio para o fim, se a tiver do fim para o princípio”.

Embalados pelas melodias e pelas palavras, um músico e uma actriz (re)vivem o universo das personagens que interpretam. Falam de nascimento, falam de amor e falam de morte. Falam, em suma, do universo poético onde celebramos a vida. Com a certeza de que “Somos da Terra e a Terra é nossa”.

“O primeiro ou o último sopro, eis a questão”. E a Acert responde em primeira mão, ou não fosse esta mais uma grande estreia no Novo Ciclo!

FICHA TÉCNICA

Textos
”A criação segundo os Sioux” (adaptado)
“O que diz a Morte” (Antero de Quental)
“Fragmento 88” (Bernardo Soares)
“Testamento” (Ana Luísa Amaral)
“Para Sempre” (Carlos Drummond de Andrade)
“A vida e a morte” (Florbela Espanca)

Canções
“Sopros” (César Prata/Sandra Santos)
“Meu pai, meu pai” (César Prata — a partir de pranto fúnebre recolhido por M. Giacometti em Várzea, Soajo)
“Boa noite, amor” (J.M. Abreu e F. Matoso)
“Dorme, dorme, meu menino” (Tradicional — recolhida por Leite de Vasconcelos em Cercosa, Viseu)
“Dorme, dorme, meu menino” (Tradicional — Castanheira, Guarda)
“Senhora D. Anica” (Tradicional)
“Era uma vez um cavalo” (Tradicional)
“Larau, larito” (Tradicional)
“Dorme meu querido” (Excerto de "A Venerável Tia Baptista do Ceo Custódio, Assombros da vida e morte prodigiosa"- 1679/César Prata)
“O que é a vida e a morte” (Florbela Espanca/César Prata)

Dramaturgia: César Prata e Sandra Santos
Direcção Artística: César Prata e Sandra Santos
Assistente de direcção: Paulo Neto
Intérpretes: César Prata e Sandra Santos
Música: César Prata
Desenho de luz: Paulo Neto
Figurinos: José Rosa
Costureira: Svetlana Molchanova
Cenografia: ACERT
Carpintaria: Carmosserra
Design gráfico: Zé Tavares
Fotografia: Carlos Fernandes e Carlos Teles
Registo vídeo: Zito Marques
Produção: ACERT, 2010
Agradecimentos: Claúdia Barato, Fernando Paz, Filipa Alexandre (Teatro e Marionetas de Mandrágora),
Jorge Santos, Rute Ramos e a toda a equipa da ACERT

Duração: 50 minutos
Classificação: M/12

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