terça-feira, 30 de outubro de 2012

TIAGO BETTENCOURT REGRESSA EM ACÚSTICO







Tiago Bettencourt é uma das grandes vozes e um dos maiores autores da sua geração – e está de volta aos discos! No final do mês de Novembro chega às lojas «Acústico», o álbum ao vivo que faz a retrospectiva de um percurso que há muito se tornou inesquecível. 

Neste “Acústico” Tiago Bettencourt passa revista todos os seus registos, desde o ponto de partida com os Toranja até ao caminho que tem vindo a trilhar a solo. E porque é de recordações que se trata, «Carta» foi escolhido como primeiro single. Para o seu autor, «”Carta” foi efectivamente a música que, por qualquer razão, ultrapassou as fronteiras do público que seria esperado para uma banda nova de rock». Na nova encarnação do grande sucesso dos Toranja, Tiago Bettencourt quis honrar o passado. «Para tocar comigo esta versão ao vivo, quis ter ao meu lado o meu amigo e guitarrista dos extintos Toranja, Ricardo Frutuoso. Esta nova gravação acústica e rearranjada, trouxe inesperadamente nova vida à “Carta” e mais uma vez a certeza de que as canções mais simples, por vezes, são as que resistem ao tempo». 
 
Bastaram dois discos à frente dos Toranja para Tiago Bettencourt se tornar uma figura incontornável na nova música portuguesa. Quando a versão original de «Carta» chegou às rádios, «já começávamos a encher pavilhões desportivos nas festas universitárias mas, depois de termos ganho o Globo de Ouro de Melhor Canção, a coisa mudou de figura», confessa. Depois de «Esquissos» e «Segundo», com o final dos Toranja, o vocalista e compositor atirou-se a uma nova aventura e editou dois álbuns com os Mantha, «O Jardim» e «Em Fuga» – todos pontos de passagem obrigatória no novo «Acústico». 

«Em menos de nada, a “Carta” deixou de ser uma canção minha para passar a fazer parte da vida de muitas outras pessoas, com outras vidas, outros olhares, outros gostos e, principalmente, outras interpretações do que eu tinha escrito naquela manhã, ainda em casa dos meus pais», afirma Tiago Bettencourt. «Foi talvez o principio oficial da minha carreira como músico e a prova clara de que a Arquitectura ia ter que esperar mais uns aninhos...». Perdeu-se um arquitecto mas ganhou-se um contador de histórias ímpar. E são todas estas histórias e as muitas aventuras traçadas à sua volta que «Acústico» promete registar para a posteridade. Porque a simplicidade resiste, de facto, ao tempo!

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