segunda-feira, 14 de julho de 2014

NOVAS EDIÇÕES DA LUX RECORDS















The Walks “R”

Prezando o distanciamento a rótulos e a ideias pré-concebidas, Os The Walks têm apostado fortemente nas suas prestações ao vivo, procurando dessa forma a criação de uma sonoridade própria e autêntica. A banda fez os trabalhos de casa e na sua sonoridade reconhecem-se as sombras dos Rolling Stones, The Who, Beatles ou dos Kinks de Ray Davies, mas há sinais de personalidade na mestria com que fundem a força do ‘garage rock’ com o groove do ‘rhythm and blues’, na subtileza com que misturam o ‘british beat’ dos anos 60 com a ‘britpop’ dos anos noventa. Gravado nos Estúdios Sá da Bandeira (ESB), no Porto, produzido pela banda e por Víctor Torpedo (Tédio Boys, The Parkinsons, Blood Safari e Tiguana Bibles), que é um dos convidados do disco emprestando a sua guitarra a “Riding The Vice”. “R” é um conjunto de 4 canções intensas que exploram sonoridades diversas seguindo uma matriz rock que o torna coeso e equilibrado. Inquietados e irrequietos, injectam nas suas letras o peso da mensagem social, agitando pensamentos conformados e alertando para um novo som a descobrir…  
















Tracy Vandal “The End Of Everything”

Após um grande período de ausência, Tracy Vandal, a voz à frente dos Tiguana Bibles, apresenta o seu primeiro disco em nome próprio, o EP – The End Of Everything. Boz Boorer - guitarrista, compositor e director musical da banda de Morrissey e ex- membro dos Polecats, acompanha-a em quase todas as músicas. João Rui, dos A Jigsaw, fez os arranjos de algumas das músicas construídas sobre emoções repletas de um triste vazio e realçando esse lado negro do disco. Escritas num frio e melancólico Novembro em Coimbra, resultado de um isolamento forçado em casa e de um confronto com a ausência emocional que nos inunda quando a vida parece desaparecer... A primeira música é um rearranjo de uma das últimas músicas dos Tiguana Bibles, uma das favoritas da artista, e que faz a introdução para uma viagem de inseguranças, amor perdido e da inevitabilidade da auto-destruição e morte.

Isto é só o início, apesar de ser o fim de tudo.

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