terça-feira, 7 de junho de 2016

BRUNO VIEIRA EDITA SINGLE



















Está disponível, a partir de hoje, nas rádios e nas redes sociais o single de estreia de Bruno Vieira. “Canção do Adeus” é o título do tema de apresentação deste novo nome da música portuguesa que muitos já conhecem pela sua participação em 2012 no programa Ídolos, quando sentado no chão de pernas cruzadas e guitarra na mão deliciou o júri do programa e o país ao interpretar uma até então pouco (re)conhecida “Anda Comigo Ver os Aviões” d’ Os Azeitonas. Outros lembram-se dele pela sua memorável versão de “Lambreta”, de António Zambujo, no programa The Voice Portugal, dois anos mais tarde.

Estamos certos que em pouco tempo muitos mais se lembrarão de Bruno Vieira pelas canções do seu álbum de estreia e pelo seu talento como intérprete e compositor, apesar da sua tenra idade; Bruno tem 21 anos (a partir de hoje).

“Canção do Adeus” está disponível nas plataformas digitais, entre as quais o iTunes e o Spotify, a partir de dia 17 de Junho.

Com produção de João André, o álbum está neste momento em fase de misturas e tem edição prevista para depois do Verão.

BRUNO VIEIRA – BIOGRAFIA

Bruno Vieira canta, compõe e toca sob uma linha marcada pelo seu próprio instinto e ingenuidade. Características perpetuadas pelos seus verdes anos e que, aos 15 anos de idade, levaram-no a largar tudo e a mudar-se para o Porto para seguir teatro na Academia Contemporânea do Espectáculo.

Apesar de ter crescido numa casa de músicos, desde o avô aos pais, a música nunca fora uma fantasia de infância. Mais um clique que surgiu com a passagem de idade e que hoje, mais que nunca, assume-a como um sonho tornado realidade. Desde então nunca mais olhou para trás e até aos dias de hoje já colaborou com artistas como Amor Electro, Os Azeitonas, Diana Martinez, Mónica Ferraz ou The Black Mamba. Agora, com os seus 21 anos já feitos, aceita o lugar em frente do palco com a edição do seu álbum de estreia, editado pela Warner Music Portugal.

Assumidamente, é um álbum sobre mulheres, sobre triunfos e devaneios amorosos, composições maioritariamente autobiográficas. Mas consigo traz uma bagagem a rebentar pelas costuras. Independentemente para onde vá leva um pedaço do Porto e o apreço que tem pela cidade que o viu crescer com um pequeno brilho nos olhos, uma bênção pela boa vida que tem, amizades vincadas e a família que a si lhe diz tudo.

Brilho esse que levou consigo para os SoundHill Studios durante as gravações do seu álbum homónimo. Juntamente com João André (baixista dos Bandemónio), colaborador e amigo de longa data, traçaram todo o desenho técnico e das 40 músicas que tinham guardadas, escolheram a dedo 12 para integrar o seu disco de estreia.

Durante todo o processo, o estúdio serviu-lhe como segunda casa embora não lhe tenha sido permitido levar tudo consigo. Toca guitarra, piano, baixo, bateria, bandolim e ukelele, mas acabou por levar apenas o primeiro. O resto ficou ao encargo da sua banda. Hugo Danin (bateria), António Casado (guitarra), Eurico Amorim (teclas), João André (baixo).

Cláudio Souto (Pedro Abrunhosa), André Areias (Mundo Segundo), Bruno Macedo (Blind Zero) ou João Salcedo (Os Azeitonas) são alguns dos músicos com quem Bruno já se cruzou e que acabaram por entrar em estúdio para dar uma mãozinha.

No caso d’Os Azeitonas, mantém uma amizade especial com a banda do Porto desde que se sentou de pernas cruzadas e guitarra na mão e deliciou o júri dos Ídolos com uma interpretação do tema “Anda Comigo Ver os Aviões”, em 2012. Um fenómeno que ressuscitou o single e que levou os portugueses a ouvir a canção vezes e vezes sem conta.

Dois anos depois, volta a aparecer no ecrã televisivo com uma memorável versão de “Lambreta”, de António Zambujo, para o programa “The Voice Portugal”, que rapidamente se propagou pelas redes sociais e que lhe garantiu um lugar na equipa de Marisa Liz.

Dessa sua fase guarda o carinho dos fãs e a oportunidade de tocar registos diferentes, mostrar novas facetas, explorar géneros alternativos. Mas agora é ele quem faz as regras. Com um repertório de composições originais, oscila entre o lirismo introspetivo e o pop mexido e animado.

Entre as faixas escolhidas está “Faz Teu Meu Coração”, a primeira canção que compôs, tinha apenas 13 anos, e que teria enterrado, não fosse pelos novos arranjos que revitalizaram este tema de uma paixão passada, ou “Comboio”, uma música que escreveu a meias com um amigo de escola que partilhava o mesmo problema amoroso de viver no Porto com o coração preso em Lisboa.

No entanto foi “Canção de Adeus” o primeiro de todos os singles ainda por vir. É um tema bem-disposto e despreocupado sobre uma relação desfeita sob um olhar mais jovem mas com uma mensagem intemporal. Um feito que consegue repetir sucessivamente com cada tema apresentado no seu álbum de estreia.

Fascinante como nos agracia com pequenos episódios da sua vida e, simultaneamente, cria a sensação como se estivesse a falar sobre nós ou de alguém que fomos numa outra altura. É esta a capacidade de interpretação e composição que, apesar da sua tenra idade, torna-o numa das propostas mais refrescantes da música portuguesa e um nome a ter em atenção durante os próximos anos.

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