É já no próximo dia 7, quarta-feira e véspera de feriado, que Cristina Branco, uma das grandes vozes femininas portuguesas da atualidade, pisa o palco do Theatro Circo para apresentar o seu mais recente álbum “Menina”, editado no passado mês de setembro.
Para os mais desatentos ou esquecidos, Cristina Branco foi distinguida com o Prémio Amália Internacional em 2007, lançou cerca de 14 trabalhos discográficos e rodou o mundo para mostrar o “seu” fado vanguardista. Dentro de uma área de fortes raízes conservadoras e tradicionalistas como é o caso do fado, Cristina Branco apresenta sempre uma alternativa alicerçada no profundo conhecimento dos poetas e poemas que interpreta, em compositores requintados e em músicos de excelência que transpõem uma aura única ao vivo.
Exemplo disto é a presença de tantos e diferentes artistas neste último trabalho. “Menina” é constituído por temas originais de autores como Filho da Mãe e André Henriques (Linda Martini), Cachupa Psicadélica, Mário Laginha e António Lobo Antunes.
Um disco de novas abordagens, de novos compositores de várias latitudes da música portuguesa como os já referidos, mas também como Peixe e Nuno Prata (Ornatos Violeta), Pedro da Silva Martins e Luís Martins (Deolinda), Jorge Cruz (Diabo na Cruz), Luís Severo (Cão da Morte), um fado tradicional (com texto de Amália), e textos de Ana Bacalhau (Deolinda) e Kalaf (Buraka Som Sistema).
Cristina Branco quis romper cânones após ter demorado dois anos a construir este último álbum. Rodeou-se de uma nova geração de músicos que escreveu e compôs para ela - “porque é uma geração que tem a ver comigo” - afirma a cantora numa entrevista à revista Visão no dia 15 de setembro.
Estará o Theatro Circo preparado no dia 7 de dezembro para a voz e a arte coletiva do álbum “Menina”? Temos a certeza que sim.
Ingressos, a 15 euros (Cartão Quadrilátero: 7,5 euros) disponíveis em www.theatrocirco.bol.pt, na bilheteira do Theatro Circo, lojas Fnac e estações CTT aderentes.
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