domingo, 6 de agosto de 2017

Maria João - Ogre - QuebraJazz (Coimbra) - 05/08/17














Não é jazz puro. Não é eletrónica vulgar.
A voz de Maria João desconcerta tudo.
Uma voz que são vozes. Que são sons. E a chegar quase ao canto lírico.
Existe aqui uma saudável experimentação.
Letras que são letra. Palavras que não são palavras.
Shakespeare encomendado, a trazer dos temas mais inspirados da noite.
André Nascimento autor das musicas é um génio das teclas
João Farinha embrenhado nas eletrónicas solta ritmos impossíveis..
E está música tem corpo. O de Maria João que dança freneticamente.
E o resultado de tudo isto só podia ser um: fabuloso.
Se é estranho. Só ao principio. Depois agarra-se e sente-se.
Passaram os discos em revista. Mostraram outras coisas. Encantaram.
E o que importa catalogar isto. Basta dizer que é muito bom. E chega!














Texto & Fotos Nuno Ávila

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