terça-feira, 28 de janeiro de 2020

BUBA ESPINHO LANÇA PRIMEIRO SINGLE












Jovem cantor Alentejano lança o seu primeiro single, “Roubei-te um Beijo”, com a participação de António Zambujo e traz consigo o legado de várias gerações da música tradicional portuguesa.

Single e vídeo disponíveis em todas as plataformas a 31 de Janeiro.

“Roubei-te um Beijo” conta com a participação de António Zambujo no single e no vídeo. Foi escrito por Armando Torrão, cantador e autor do Cancioneiro Modas Populares do Concelho de Serpa.

O vídeo foi realizado por Ricardo Reis.

Sobre este single, Buba conta-nos: "O meu pai é bastante amigo do autor, as minhas primeiras memórias de Cante Alentejano são na casa de Armando Torrão, em Serpa, com os tradicionais jantares alentejanos, com muito cante à mistura. Foi nessa casa que senti o grande impacto que é criado nas pessoas quando ouvem tantos homens a cantar. É aí que ganho o meu amor ao Cante e começa a fazer parte de mim. É aí que também ganho noção que gosto da música tradicional portuguesa.”

A forma como conhece António Zambujo e como começa a sua ligação, está bem retratada no vídeo deste Single: “Noitadas no Alentejo a cantar, até às tantas”. Diz a sorrir. "Foi aí que ele me deu muitos conselhos e me desafiou a vir para Lisboa, a arriscar. A fazer mais do que fazia na altura. É para mim como que uma figura paternal na música.”

Buba Espinho e António Zambujo, são conterrâneos, da mesma terra rural, onde poucos são os que arriscam, e ao ver uma personalidade como o Zambujo, a arriscar e a alcançar o sucesso, as gerações mais novas, vindas do mesmo meio, acreditem em alcançar outros e novos objetivos que não serão possíveis no interior.

Uma aventura que Buba decidiu levar por diante. Com o talento que tem, este será apenas o primeiro passo de uma carreira que tem tudo para dar muitos frutos.

Convidamos assim todos os verdadeiros amantes da música portuguesa a não perder de vista este jovem autor e interprete. “Roubei-te um Beijo” é uma pérola mas ele promete muitos mais ainda este ano.

Sobre Buba Espinho:
Tem apenas 24 anos e é natural de Beja. Desde cedo que vive e sente a música de raiz intensamente, pela mão do pai, também músico, que lhe transmitiu a importante missão de a preservar.

A relação entre dois patrimónios culturais imateriais da humanidade, o Cante Alentejano e o Fado, sente-se quando o ouvimos.

Fechemos os olhos, deixemo-nos levar numa verdadeira e inesquecível viagem com partida do Alentejo profundo a caminho de uma nova Lisboa.

Se o Cante Alentejano surge de pequeno com Buba, o Fado aparece mais tarde, mas de forma natural, como a estética que percebeu que iria cruzar em perfeita harmonia as influências das suas raízes.

Apesar da sua jovem idade, Buba, tem já uma longa história na música, primeiro no Cante, onde integrou diversos grupos, os Adiafa, A Moda Mãe, Os Bubedanas, Mestre Cante e Há Lobos Sem Ser na Serra… Um vasto caminho que chegado a 2016, e assumindo já o seu lugar como fadista, vence a Grande Noite do Fado no Coliseu dos Recreios, tornando-se numa das mais aguardadas promessas da nova geração fadista.

É aí que decide iniciar a solo uma carreira que está há muito escrita. Faz os seus primeiros concertos a solo, explora a composição e as suas primeiras canções são gravadas. Desde então tem sido convidado regular em espectáculos de grandes nomes da música portuguesa: Rui Veloso, Ana Moura, António Zambujo, Celina da Piedade, Júlio Resende, entre muitos outros.

De Beja partiu para Lisboa, com passagem pelas mais icónicas casas de Fado da cidade, do Faia a Casa de Linhares, do Clube de Fado à Adega Machado, e daqui para os principais palcos nacionais, com marcantes atuações no Festival NOS Alive, no Coliseu de Lisboa, Coliseu do Porto, Casa da Música, CCB, Ovibeja, e muitos mais. Para além de Portugal, Buba, trilha ainda uma carreira que se prevê também de sucesso internacional, passando já por países como Inglaterra, Timor, Canadá, Espanha, Austria, Suiça, França…

2020 é o ano que traz o seu primeiro disco de estúdio, e a difícil harmonia entre a juventude e a tradição, entre o interior e o litoral, o legado de gerações da música de raíz portuguesa com a coragem e determinação de arriscar e inovar.

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