quinta-feira, 28 de março de 2024

DESDE 1999 A MOSTRAR MÚSICA NOVA... FESTIVAL SANTOS DA CASA 2024





















O Santos da Casa, programa de música portuguesa da Rádio Universidade de Coimbra, que vai para o ar todos os dias entre as 19h e as 20h, em 107.9 ou www.ruc.fm, comemora 32 anos em 2024. O festival que o programa criou, com o intuito de dar a conhecer novas bandas à cidade de Coimbra, atinge este ano os vinte e seis anos de festival.

Os propósitos continuam a ser os mesmos. Mostrar em palco, bandas e artistas que regularmente são divulgados no programa, no blog e no facebook. Continuar a trazer à cidade, artistas que nunca por aqui mostraram o seu talento. Sempre que possível apadrinhar o nascimento de novas bandas e apresentar novos espaços para a realização de concertos e debates e outras atividades.

Este ano o festival começa na sexta-feira santa e termina no dia 13 de maio sempre a mostrar música nova... Depois de em 2023 termos ido até Viseu, este anos vamos ao Porto e regressamos a Cadima (Cantanhede).

Continuamos com a intenção de provar a todos que existem boas bandas para ver e ouvir. Começámos quando a rádio fazia 13 anos, com 13 bandas a tocar no antigo auditório Salgado Zenha na AAC. Concertos transmitidos em direto no programa. Algumas bandas a terminarem o ensaio de som já com o indicativo do programa no ar. Uma saudável pilha de nervos para todos.

Mas o bicho ficou cá dentro a roer e nunca mais parámos de organizar coisas. Depois, enquanto o Le Son foi vivo, fizemos desse espaço a moradia do Festival. Assim que ele fechou portas, o Festival Santos da Casa tornou-se nómada e tomou de assalto todos os espaços da cidade onde era possível mostrar som. O corredor e terraço da nossa RUC, o Museu dosm Transportes, o àCapella, a FNAC, a Via Latina, a Galeria Santa Clara, o Ar D’Rato, o Arte à Parte, O Salão Brazil, o States, o CITAC, o TEUC, o Aqui Base Tango, o Auditório do Conservatório de Coimbra, o Café Santa Cruz, o Teatro Loucomotiva, em Taveiro, a Vinharia da Sé e o Pinga Amor, foram alguns dos espaços que acolheram as bandas por nós escolhidas. Este ano estreamos um espaço novo no festival e partimos para outras cidades. Falamos do Carmo’81 em Viseu. Esta itinerância tornou-se marca da casa. Bandas? Tantas e sempre tão boas, por isso, as escolhemos. Muitas estreias, que com orgulho nosso se tornaram em certezas. Muitos grupos a regressarem a Coimbra para comprovar o seu
talento. Algumas noites com casas de respeito.

Destaques? É sempre ingrato. Todos merecem o nosso carinho e admiração. Contudo, se vos falarmos de A Naifa, Paus, Anaquim (que tocaram pela primeira vez na vida no nosso Festival), Sam The Kid, Linda Martini, Dealema, B Fachada, Capicua, Dead Combo, Samuel Úria, Ermo, Balla, D’Alva, Maze ou Miramar, os outros nos desculparão. Mas todos eles nos encheram as medidas e se tornaram amigos do peito (no final deste press deixamos um histórico). Se nos perguntam se continua a ser válido mostrar em palco alguns dos sons que divulgamos no nosso programa, blog e facebook, dizemossem pestanejar que sim. Existem por aí muitas bandas a valerem este nosso esforço.
Este ano a festa volta a ser grande. Vão ser tardes e noites memoráveis com um naipe de bandas e artistas que nos enchem de vaidade.

Por isso, contamos com todos. O público é sem dúvida o prato forte deste festival. A vocês pedimos que apareçam para ver novas bandas ou daqui a uns meses lamentar-se-ão por terem deixado escapar um nome que poderiam ter visto quase em primeira mão.

FESTIVAL SANTOS DA CASA 2023 (31 de março a 13 de maio)
29/03/2024 (sex) 22h - Nuno Ávila - Pinga Amor
02/04/2024 (ter) 19h30 – Nuno Melo – Café Concerto Convento São Francisco (Café
Curto) (emissão RUC 19h-21h)
04/04/2024 (qui) 21h30 – Knok Knok – Maus Hábitos (Porto)
05/04/2024 (sex) 22h – Velho Homem - Salão Brazil
13/04/2024 (sab) 22h – redoma – Casa das Artes Bissaya Barreto
18/04/2024 (qui) 19h – pólen – Corredor RUC (emissão RUC 19h-20h)
20/04/2024 (sab) 18h – a urtiga – Centro Cultural Penedo da Saudade
21/04/2024 (dom) 17h – Dead Club – Lúcia Lima (Cadima) (dj set Santos da Casa)
01/05/2024 (qua) 19h – Carlos Raposo - Corredor RUC (emissão RUC 19h-20h)
09/05/2024 (qui) 19h – Adfectus – Corredor RUC (emissão RUC 19h-20h)
13/05/2024 (seg) 19h – A Cantadeira – Corredor RUC (emissão RUC 19h-20h)

Sexta, 29 de março 2024 às 22H00
Pinga Amor
Nuno Ávila
Entrada gratuita
 
Começa a ser tradição abrir o festival com uma festa recheada da melhor música portuguesa para aguçar o apetite para as datas seguintes.

Terça, 02 de abril 2024 às 19h30
Café Concerto do Convento São Francisco
Nuno Melo
Café Curto
Entrada gratuita
Transmissão RUC 19h-21h

O cantautor Nuno Melo apresenta-se acompanhado da voz e da bateria de Edu Mundo e da guitarra de João Luzia, para apresentar alguns temas que fazem parte do seu primeiro disco a solo, “Fora de Formato”. Este trabalho foi antecipado por dois singles “Polka dot” e “O que achares melhor” e é um conjunto de canções que vêm sendo tricotadas há vários anos, um patchwork de géneros, estilos e ambientes.

O músico portuense manufaturou o álbum de estreia na companhia de Edu Mundo, num ano em que, apesar da clausura pandémica, foram passeando por diversos estilos musicais, sem se querer agarrar a dogmas ou rótulos. Nuno Melo vem compondo as suas canções desde o momento em que a primeira guitarra lhe caiu nas mãos aos 11 anos. Após quase 20 anos como músico profissional atuando como instrumentista e compositor em vários projetos do panorama nacional e internacional, surge agora como artista a solo, porém não desacompanhado.

Quinta, 04 de abril 2024 às 21h30
Maus Hábitos (Porto)
Knok Knok
Bilhete 7€

"Camera" é o terceiro disco de originais de Knok Knok, o primeiro com Armando Teixeira e baterista Rui Rodrigues, editado pela editora Base Recordings em vinil e terá uma edição especial de 60 cópias coloridas, numeradas e assinadas.

“O percurso de Knok Knok, esse modo musical empreendido por Armando Teixeira para se livrar das grilhetas das canções, é um caminho feliz. Um caminho agora partilhado com o percussionista Rui Rodrigues. E utilizo a palavra “felicidade” pois ela assume dois parâmetros essenciais que sustentam a fuga ao espartilho férreo da “cantiga”. Eficácia e Liberdade.

Eficácia, pois desde os temas do primeiro objecto produzido pela entidade «Knok Knok» (2017) e os do segundo, «Gravidade» (2021), a estrutura apresentada através das faixas do vinil “Camera” (também em digital) consolidam o propósito de ultrapassar o padrão melódico, rítmico, talvez de duração, imposto pelo formato cançonetista. Como se o modo Knok Knok desejasse abrir, uma a uma, as janelas de uma sala enclausurada e lhe apresentasse agora a luz solar num espaço amplo e livre.

Por isso, a palavra Liberdade. Esse desafogo atmosférico a aprofundar o lado jazzístico que sempre existiu, mas, por vezes, surgia aprisionado nos dois primeiros objectos- cassete, ante o pendor rítmico da música eletrónico, porventura um pouco mais dançável.” Jef

Sexta, 05 de abril 2024 às 22H00
Salão Brazil
Velho Homem
Bilhete 8€

Velho Homem é um projeto recentemente formado por Afonso Dorido (Homem em Catarse, indignu) e Francisco Silva (Old Jerusalem), fruto de uma residência artística na Sala Estúdio Perpétuo (Porto) durante a pandemia. Através de 10 field recordings, cada um a servir de mote a uma nova composição, musicam o nosso quotidiano, forçando-nos a abrandar e a ouvir ativamente os sons à nossa volta. Sob a denominação Velho Homem, Old Jerusalem e Homem em Catars  pretenderam resgatar da espuma dos dias algumas das coisas simples e fundamentais que tantas vezes nos passam despercebidas. Recorrendo ao registo sonoro de momentos quotidianos de um conjunto diversificado de pessoas, a dupla
propôs-se estabelecer uma colaboração musical entre o próprio quotidiano e os
criadores envolvidos.

O resultado final é "Espuma dos Dias", um disco de influência cageiana, mas com um forte cunho português, discreto na sua familiaridade e francamente reconfortante. O álbum foi gravado e misturado no Largo Recording Studio por Ruca Lacerda (Mão Morta, GNR, Pluto) e masterizado nos Sundlaugin Studios, na Islândia, por Birgir Jón "Biggi" Birgisson (Björk, Sigur Rós, Spiritualized). Conta com colaborações da cantora Ana Deus (Três Tristes Tigres, Osso Vaidoso) e do baixista Miguel Ramos (Supernada, Retimbrar, e colaborador de Manel Cruz e Jorge Palma).

Sábado, 13 de abril 2024 às 22h00
Casa das Artes Bissaya Barreto
redoma
Bilhete 6€
 
O Festival Santos da Casa e a Casa das Artes Bissaya Barreto apresentam redoma, uma nova dupla do Porto, assinada por Carolina Viana, cantora e rapper, e por Joana Rodrigues, produtora. Seguindo ambas os seus percursos académicos na música, conhecem-se durante a licenciatura, em 2017, na ESMAE.

Ao longo de 2020 e 2021, encontraram na criação do EP “parte” uma forma única de comunicarem entre si e no espaço que habitam. Um manifesto existencialista caracterizado pela sonoridade rap de ritmo desconstruído e poético.

Editado em 2022 pela Biruta Records, "parte" é uma estreia muito auspiciosa. Já em 2023 lançaram o tema "delírios mensais", também na editora portuense.

Quinta, 18 de abril 2024 às 19h00
Corredor da RUC
pólen
Entrada gratuita
Transmissão RUC 19h-20h

Depois de “março” editado em março de 2023, a dupla Johnny Gil e Gonçalo Parreirão mostram no nosso corredor novo trabalho no corredor da RUC.

Sábado, 20 de abril 2024 às 18h00
Centro Cultural Penedo da Saudade
A urtiga
Entrada gratuita

“à procura da essência da cebola” é o título do primeiro registo discográfico do projeto a urtiga,
lançado a 13 de Outubro de 2023.

a urtiga é composta por João Almeida (guitarra clássica, ukulele, voz) e João Diogo Leitão (viola braguesa, voz). O álbum de estreia foi captado e misturado por João Pedro Lucas e editado pela
‘Respirar de Ouvido’.

“Entre a música de câmara erudita e o imaginário do cantautor, somos um projeto de música e poesia original à procura de caminhos menos trilhados e de uma abordagem fresca à canção. ‘a urtiga’ nasce da simbiose de dois trajetos e da amizade de dois músicos” , conta João Diogo Leitão.

Uma amizade musical que começou em 2009 na classe do guitarrista Dejan Ivanovic na Universidade de Évora, se aprofundou em aventuras à boleia pelo mundo, e desabrochou numa casinha de pedra sem eletricidade na garganta da Serra da Estrela. Descobriu influências e inspirações nos quatro grandes cantautores da música portuguesa - José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto; em Chico Buarque; em Léo Brouwer, Carlos Paredes, Radiohead, Frank Zappa ou Thelonious Monk.

Domingo, 21 de abril 2024 às 17h00
Lúcia-Lima (Cadima-Cantanhede)
Dead Club
Dj set Santos da Casa
Bilhete ?€
17h00 Dj set Santos da Casa (Fausto da Silva)
18h00 Dead Club
19h00 Dj set Santos da Casa (Nuno Ávila)

Dead Club é um projeto a duo entre Violeta Luz e João Silveira que envolve vozes sussurradas e gritos de desespero contrastados com uma guitarra suja e drum machines. Na sua génese, Dead Club trata-se de um projeto de libertação onde música, energia e performance engolem o espectador, fazendo com que tudo seja um só e transformando-se numa experiência sensorial forte e brilhante. Antes e depois do concerto a música fica a cargo da dupla do Santos da Casa.

Quarta, 01 de maio 2024 às 19h00
Corredor da RUC
Carlos Raposo
Entrada gratuita
Transmissão RUC 19h-20h

A música de Carlos Raposo projeta dois universos distintos, propondo uma simbiose entre a música tradicional portuguesa, com referências no folk, fado e nas guitarradas de Carlos Paredes - que ganham vida na Viola Campaniça - e a música eletrónica, que é sustentada por sintetizadores clássicos das décadas de 70 e 80 como o Mini Moog e o Juno 106.

A viagem neste universo sonoro é marcada pelos tons melancólicos e melodias da Viola Campaniça e os sons electrónicos, que nos guiam numa experiência por vezes psicadélica sem nunca sairmos da Portugalidade e da tradição.

Quinta, 09 de maio 2024 às 19h00
Corredor da RUC
Adfectus
Entrada gratuita
Transmissão RUC 19h-20h

Adfectus é alter-ego que o cantautor/compositor e produtor viseense Ricardo Rocha usa para enviar seu íntimo e sincero indie-folk para o mundo. O seu timbre de voz grave, a forte sensibilidade melódica e ponto de vista lírico introspetivo e de fluxo livre, combinam para lhe proporcionar uma visão artística singular.

Segunda, 13 de maio 2024 às 19h00
Corredor da RUC
A Cantadeira
Entrada gratuita
Transmissão RUC 19h-20h
 
A CANTADEIRA é mulher, mãe, cantora, gaiteira, adufeira e procura inspiração nas mulheres de antigamente e nas de hoje, nas nossas mães, tias e avós que com as suas vozes nos embalaram, acolheram, criaram e nos deixaram o seu legado feminino forte e emotivo. Um projeto musical onde a voz é o fio condutor para paisagens sonoras ancestrais e atuais.

Joana Negrão tem vindo a traçar um percurso sólido num domínio que se caracteriza, por um lado, por uma pesquisa pelas músicas tradicionais de tradição oral e, por outro, pela introdução de motivos contemporâneos nessas sonoridades ancestrais. Motivos contemporâneos e novas canções que reflectem o sentir do presente com o pulsar dos instrumentos tradicionais.

O disco sai a 10 de maio e foram mostrados anteriormente 3 temas, sendo o single mais recente “Senhora das Flores”.

HISTÓRICO - FESTIVAL SANTOS DA CASA

2023
Burning Casablanca’z . Caio . Fausto da Silva . From Atomic . IAN . João Nuno Silva . Lavra . Nuno Ávila . Ricardo Gordo & Samuel Lupi . São Roque . Sónia Trópicos . SFISTIKATED

2022-2020
BANDUA . EDUARDO BRANCO . FAUSTO DA SILVA . GRUTERA . HIMALION . KRAKE . META com CONSTANÇA OCHOA . MUSEUM MUSEUM . NUNO ÁVILA . O MANIPULADOR . THE BLACK ARCHER . VALTER LOBO . VICTOR TORPEDO AND THE POP KIDS

2019-2017
A JIGSAW . ANA DEUS . BARRY WHITE GONE WRONG . BASOREXIA ARMY . CAVALHEIRO . CLAIANA . CRIATURA AZUL . DANIEL CATARINO . DAS MONSTRVM . DE TURQUOISE . DORY & THE BIG FISH . HAKA . HERR DOKTOR . HOMEM AO MAR . JOANA GUERRA . JOÃO BERHAN . LES SAINT ARMAND . LINCE . LITTLE FRIEND . LOLA LOLA . MAZE . MINTA & THE BROOK TROUT . MIRAMAR . MONDAY . MATHILDA . NAKED SKIN . NO!ON . O GAJO . OBAA SIMA . RAQUEL RALHA & PEDRO RENATO . SENHOR VULCÃO . SOFAR SOUNDS (ANAONEMANBAND . ANÍBAL . DAN RIVERMAN . MARCO LUZ . PI . QUADRA . SENHOR DOUTOR . SPICY NOODLES . VÍTOR HUGO) . SWEET NICO . THE ACOUSTIC FOUNDATION . THE POPPERS

2016-2014
AMBAR . ANA CLÁUDIA . BALLA . BEST YOUTH . BRUNO PATO . BÚSSOLA . CACHUPA PSICADÉLICA . COELHO RADIOACTIVO . D’ALVA . d3ö . DALLA MARTA . EVOLS . FAZENDA . FIRST BREATH AFTER COMA . FLÁVIO TORRES . GOLDEN SLUMBERS . HOMEM EM CATARSE . JOÃO E A SOMBRA . KEEP RAZORS SHARP . LES CRAZY COCONUTS . MANCINES . MARAFONA . MILA DORES . MOONSHINERS . MPLUS . PEDRO ESTEVES . PEIXE:AVIÃO . SURMA . TNT  UM CORPO ESTRANHO

2013-2011
AVA INFERI . CAPICUA . CINEMUERTE . CORSAGE . COSIE CHERIE . DEAR TELEPHONE . ERMO . FAST EDDIE NELSON . GODVLAD . LA CHANSON NOIRE . LAIA . LOUSY GURU . LUÍS FOLGADO E OS DESAVINDOS . NEW KIND OF MAMBO . NICE WEATHER FOR DUCKS . NORTON . O MARTIM . ONE MAN HAND . PE7ERPANIC . RUZE SOLDADO ZERU . SALTO . SOMEWHERE IN BETWEEN (A JIGSAW + BIRDS ARE INDIE) . STEREOBOY . SWINGING RABBITS . TALES FOR THE UNSPOKEN . THE ASTROBOY . THE BALLARD POND . THE BLACK TURBO . THE CARPETS. THE FISHTAILS . THEE CHARGERS . TÓ TRIPS . VITORINO VOADOR

2010-2008
ANAQUIM . AS 3 MARIAS . B FACHADA . BIZARRA LOCOMOTIVA . DAILY MISCONCEPTIONS . DEAD COMBO . DEALEMA . DJ RIDE . ELECTRIC WILLOW . FITACOLA . GAZUA . INTERM.ISSION . MILLION DOLLAR LIPS . NERVE . PAUS . SAMUEL ÚRIA . THE ALPHABETS . THE AMAZING FLYING PONY . THE GUYS FROM THE CARAVAN . YOU CAN’T WIN, CHARLIE BROWN

2007-2005
A NAIFA . BORN A LION . D3o . DANCE DAMAGE . DEFYING CONTROL. [F.E.V.E.R.] . HIENA . LINDA MARTINI . OCP . OLD JERUSALEM . PHOEBUS .SECRECY . TATSUMAKI . THE OTHER SIDE . THE ULTIMATE ARCHITECTS . THE UNPLAYABLE SOFA GUITAR . THE VICIOUS FIVE . THE WAGE . U-CLIC

2004-2002
A JIGSAW . ABSTRAKT CIRCLE . BILDMEISTER . BUNNYRANCH . BYPASS . CHULLAGE . FADOMORSE . GOMO . HAND PUPPETS . LOTO . NUNO, NICO . OVO .POLAROID . SAM THE KID . TV RURAL . TWILIGHT GARDEN

2001 - 1999
ALIEN PICNIC . AMERICAN ARE DANGEROUS . BODHI . BIGO . CARBON H . CAVE CANEM . CHOP SOY . COLLENS COLLEGE . FAT FREDDY . FULL DAMAGE . HAND PUPPETS . HORNET . HOUDINI BLUES . HUCKLEBERRY FINN . JAGUAR . JOANE E O AMENDOIM SALTITANTE . KUBIK . MADAME GODARD . MORTUARY . OVERBLISS . PLASTICINE. SQUEEZE THEEZE PLEEZE . TÉDIO BOYS . TU METES NOJO . ÜBBER MANNIKINS . UNDERBELLY

conversas
AFONSO BASTOS . ANDRÉ FORTE . ANDRÉ TENTUGAL . ANTÓNIO FERREIRA . ANTÓNIO MANUEL ALMEIDA . ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO . ANTÓNIO OLAIO . EDUARDO MORAIS . HUGO FERREIRA . JOANA FONSECA . JOÃO PAULO FELICIANO . JOÃO PEDRO COIMBRA .JORGE COELHO . JOSÉ SEIÇA . LARA FIGUEIREDO . LUÍS ANTERO . LUÍS FERREIRA . LUÍS PEDRO MADEIRA . LUÍS SILVA DO Ó . MIRO VAZ . NUNO CALADO . PAULO FURTADO . PEDRO MEDEIROS . PEDRO VINDEIRINHO . RITA MOREIRA . RODRIGO AREIAS . RUI DINIS . RUI EDUARDO PAES . RUI FERREIRA . RUI M LEAL . RUI PORTULEZ . TIAGO NALHA. TIAGO PEREIRA . VASCO MENDES . VERA MARMELO

documentários
FANTASMA LUSITANO . I LOVE MY LABEL . JÁ ESTOU FARTO! . MEIO METRO DE PEDRA . MINI-DOCS CANAL 180 . PORTUGAL DESDE A RAIZ . SIGNIFICADO – A MÚSICA PORTUGUESA SE GOSTASSE DELA PRÓPRIA . VAMOS TOCAR TODOS JUNTOS PARA OUVIRMOS MELHOR .

exposições
ADRIANA BOIÇA SILVA . JOÃO DUARTE

Festival Santos da Casa - 1ª Semana





















Sexta, 29 de março 2024 às 22H00
Pinga Amor
Nuno Ávila
Entrada gratuita

Começa a ser tradição abrir o festival com uma festa recheada da melhor música portuguesa para aguçar o apetite para as datas seguintes.

NOVO SINGLE DE MIGUAL FERASO CABRAL



A consistência e o foco num único estilo de música é um dos mandamentos para não confundir e agradar os algoritmos dos serviços de streaming. Miguel Feraso Cabral faz o oposto com o avanço do novo single “Pescossso” (lançamento a 29 de Março).

Depois de “Deambul” (2023), álbum instrumental com guitarras e electrónicas em tom de banda sonora, e registos anteriores em linhas bastante experimentais, Cabral aponta agora para um álbum que navega numa espécie de pop avant-garde.

Em vez de uma identidade específica e coesa, este e os próximos temas a lançar, nesta série e futuro álbum, são construídos no seu estúdio caseiro sem um polimento perfeccionista, recorrendo a vários instrumentos que estejam à mão e que façam (ou não) sentido e a letras escritas em português onde por vezes se respira um certo humor irónico, ora subtil, ora simplesmente bizarro.

WEBSITE
Spotify
Apple Music
Bandcamp
YouTube

AGENDA BAIRRO DA MÚSICA















30 MAR> Pedro Moutinho @ Cineteatro Municipal João Mota, Sesimbra

05 ABR> Leonor Baldaque @ Auditório Camões, Lisboa

12 ABR> The Happy Mess @ Cineteatro, Amarante

12 ABR> Virgem Suta @ Soam as Guitarras | Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Oeiras

24 ABR> Jorge Palma @ Parque da Cidade, Barreiro

24 ABR> Márcia @ Clube Rec. Desp. Arrudense, Arruda dos Vinhos

25 ABR> Jorge Palma @ a anunciar

27 ABR> Jorge Palma @ Teatro-Cine, Pombal

27 ABR> Márcia @ Pico Zen, Ilha do Pico

18 MAI> The Happy Mess @ a anunciar

25 MAI> Jorge Palma @ a anunciar

27 MAI> Hugo Negrelli @ a anunciar

30 MAI> Blind Zero @ Casa da Música, Porto

31 MAI> Jorge Palma @ Alentejo Encantado, Cuba

NENA LANÇA VERSÃO DO TEMA"TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO" COM TIAGO NOGUEIRA

 



















Nena acaba de lançar uma nova versão do tema “Teorias da Conspiração”, que levou ao Festival da Canção, onde conquistou um lugar na final. A cantora e compositora desafiou Tiago Nogueira, um dos vocalistas de Os Quatro e Meia, para este dueto, que foi tocado e filmado ao vivo no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz e chega agora em exclusivo ao YouTube.

Depois de ter casa cheia na sua estreia no Coliseu dos Recreios, a cantautora prepara-se para subir ao palco da Super Bock Arena no Porto no próximo dia 18 de maio. Nena continua a conquistar o público graças ao timbre único que a distingue e à autenticidade artística com que se apresenta.

A artista revelou recentemente o seu novo single “É o que é”, segundo do seu próximo trabalho de originais, sucessor do conhecido e aclamado “Os Croquetes Acabam”. Tal como os sucessos anteriores que conquistaram as rádios nacionais, entre eles “Portas do Sol”, “Passo a Passo” e “Do meu ao teu correio”, o novo tema, estabelece na sua letra histórias do quotidiano que se relacionam de imediato com quem as ouve.

Nena lançou o seu primeiro álbum “Ao Fundo da Rua” em novembro de 2022 e estrou-se no Coliseu dos Recreios e 2023, consolidando-se como uma das mais promissoras artistas da nova geração da música portuguesa.

13 abr – A Anunciar
11 mai – Fafe – Teatro Cinema
18 mai - Porto - Super Bock Arena | NOVA DATA
24 mai – Vidigueira – Alentejo Encantado
12 jun - A Anunciar
15 jun - A Anunciar
16 jun - A Anunciar
22 jun - A Anunciar | com Joana Almeirante
7 jul – A Anunciar
27 jul - A Anunciar
5 out – Coimbra – Auditório Conservatório de Música | part. concerto Joana Almeirante
9 out – Lisboa – Teatro Maria Matos | part. concerto Joana Almeirante
12 out - A Anunciar
23 nov - Figueira da Foz - Casino | com Joana Almeirante
29 nov - Póvoa de Varzim - Casino | com Joana Almeirante
30 nov - Braga - Espaço Vita | com Joana Almeirante
6 dez - Tábua - Centro Cultural | com Joana Almeirante
7 dez - Águeda - Centro de Artes | com Joana Almeirante
13 dez - Ovar - Centro de Arte | com Joana Almeirante
14 dez - Vila Nova de Paiva - Auditório Carlos Paredes | com Joana Almeirante
27 dez - Estoril - Casino | com Joana Almeirante
10 jan 25 - A Anunciar
18 jan 25 - Portalegre - CAE | com Joana Almeirante

P.S. LUCAS NO MUSICBOX















Foto © Vera Marmelo @ Tremor

É já a dia 6 de abril a primeira data de apresentação ao vivo de Villains & Chieftains, o novo disco de P.S.Lucas. O concerto terá lugar no Musicbox em Lisboa e conta com uma primeira parte de April Marmara. Os bilhetes custam 10 euros e estão à venda na DICE. A noite arranca às 21:30.

Para esta apresentação ao vivo P.S.Lucas apresenta-se em formato banda, com João Hasselberg no baixo elétrico, João Sousa na bateria e Pedro Branco na guitarra elétrica.
Depois de In Between, trabalho que lançou em 2021, quando o mundo era um sítio muito distante, este Villains & Chieftains é mais uma tranquila revolução, daquelas que só faz estremecer os corações de quem as escuta atentamente. É pop com ecos de folk, ou soul movida pela mais leve insinuação de jazz, ou simplesmente música que transforma quem a escuta apenas porque carrega juras daquelas que só cabem nas canções. Ao longo de oito temas P.S.Lucas nunca permite que o seu pulso se acelere, ainda que a densidade emocional seja elevada, uma espécie de geleia espessa que nos prende e que é feita de ideias e alguns falsetes, de cadências trémulas como a luz de uma vela ao vento.

Neste álbum, P.S.Lucas, que canta e escreve e toca guitarras e até alguns sintetizadores, volta a rodear-se de amigos, novos e velhos: Pedro Branco toca guitarra, João Hasselberg toca baixo, João Sousa senta-se à bateria e Augusto Machado ao Fender Rhodes. Há também um coro de harmonias transparentes, como convém para as canções que começam como livros e terminam como filmes: Anastácia Carvalho, Manuela Oliveira e Selma Uamusse carregam a brisa nas suas vozes. O álbum foi produzido por Mariana Ricardo (Minta & The Brook Trout, They’re Heading West) e pelo próprio Lucas, gravado pelo incansável Eduardo Vinhas e masterizado pelo veteraníssimo Mário Barreiros.

Para lá de Medeiros/Lucas, bem para lá d’O Experimentar, P.S.Lucas traça um percurso artístico cada vez mais singular com o novo Villains & Chieftains, criando uma obra feita de canções que são mistérios que não vamos conseguir desvendar, mas não faz mal. Nem tudo no mundo tem que se resolver. Só, talvez, as canções que começam como livros e acabam como filmes e no meio têm tudo o resto.

JOANA ALMEIRANTE LANÇA NOVO SINGLE "ERRO"

 



















Joana Almeirante acaba de lançar o novo tema “Erro”, single de avanço do seu próximo álbum, já disponível em todas as plataformas de streaming e com videoclipe oficial em exclusivo no YouTube.

“Quando escrevi esta canção idealizei-a com esta onda pop rock que tanto gosto e que é o que mais me caracteriza e, portanto, quis evidenciar essa minha faceta. Sinto sinceramente que a canção fala por si só e espero que gostem dela tanto quanto eu.” partilha Joana Ameirante, que compôs e escreveu o tema e que conta com produção de João Só.

O segundo álbum de originais de Joana Almeirante vai ser apresentado ao vivo pela primeira vez em Coimbra no Auditório do Conservatório de Música a 05 de Outubro, em Lisboa no Teatro Maria Matos a 09 de Outubro e no Porto, Coliseu Porto Ageas a 17 de Outubro. A cantautora vai ainda contar com convidados de luxo para estes espetáculos, com Elisa e Nena a subirem ao palco em Coimbra; Luísa Sobral e Nena em Lisboa; e Bárbara Tinoco, Miguel Araújo, Rita Rocha e Samuel Úria no Porto.

A cantora e compositora prepara-se em simultâneo para a digressão “Dois Pares de Botas” que anunciou em conjunto com uma das mais promissoras cantoras da sua geração, Nena. Foram já anunciados dez concertos deste projeto marcado por um repertório de música Country, não só com temas clássicos de Shania Twain, Taylor Swift ou Dolly Parton, mas também com alguns dos maiores sucessos de ambas.

AGENDA 2024

13 abr – A Anunciar
18 mai – Porto – Super Bock Arena | part. concerto Nena
22 jun – Cascais – Hipódromo Manuel Possolo | com Nena
18 jul – A Anunciar
05 out – Coimbra – Auditório do Conservatório de Música
09 out – Lisboa – Teatro Maria Matos
17 out – Porto – Coliseu
23 nov - Figueira da Foz - Casino | com Nena
29 nov - Póvoa de Varzim - Casino | com Nena
30 nov - Braga - Espaço Vita | com Nena
6 dez - Tábua - Centro Cultural | com Nena
7 dez - Águeda - Centro de Artes | com Nena
13 dez - Ovar - Centro de Arte | com Nena
14 dez - Vila Nova de Paiva - Auditório Carlos Paredes | com Nena
27 dez - Estoril - Casino | com Nena
18 jan 25 - Portalegre - CAE com Nena

JULIUS GABRIEL NAS PLATAFORMAS DIGITAIS















Fica hoje disponível em todas as plataformas digitais Tales From The Subterranean, o novo LP de Julius Gabriel. A edição será ainda libertada em vinil numa colaboração entre a Lovers & Lollypops e a editora alemã Ana Ott. O músico iniciará uma tour europeia de apresentação do disco já em março, estando prevista o regresso a Portugal para ronda de concertos em maio.

A motivação causada pela pressa de ver algo a mexer em 2020 convidou a encontrar muitos discursos sobre a criatividade durante a pandemia, a forçar um entendimento a quente, porque estávamos a viver a coisa a quente e a querer sair dali. A arte imediata e as suas resoluções pareciam um caminho. Percebemos agora que nos precipitamos - e muito - a encontrar respostas, soluções, a justificar existências, a procurar razões, a cometer o erro de acharmos que o melhor (o que vem a quente do momento) já tinha acontecido. Agora, conforme a distância se alarga, percebe-se que o melhor desses dias está a chegar (e continuará a chegar). Soberbo exemplo: “Tales From The Subterranean”, quinto álbum a solo do saxofonista alemão Julius Gabriel.

É preciso tempo, é preciso dar espaço às ideias. E uma ideia como esta não tinha surgido se o músico não estivesse fechado em casa, numa em Hamburgo com uma acústica muito sensível que convidou os ouvidos a perceberem o potencial do som produzido pelos dedos enquanto fazia exercícios no saxofone. Eis a ideia, a percepção, depois vem a maturação, os três anos e tal entre esse “momento Eureka” e a materialização da ideia, absorvida dentro e fora do confinamento, pronta para se ouvir cá fora e não num processo elíptico de “música de pandemia”.

“Tales From the Subterranean” não é “música de pandemia” mas sem a pandemia não teria existido. O silêncio fez Julius ouvir o som, mas depois precisou de perceber como o poderia amplificar, criar e gravá-lo sem perder as características eletroacústicas da ideia. A ideia é tangível logo na abertura, “Time Riding”, os dedos criam um ritmo dilacerante, um sapateado frenético que convida a dançar. Por cima, começam a surgir outros ritmos, marcados pela respiração ou pelo som do instrumento, que se instalam democraticamente na ideia inicial. A imersão pelo som e ritmo é total, a vontade de dançar mitiga quando se percebe que não se consegue acompanhar o movimento até que, no final, há uma desaceleração gradual que arruma o tema numa ideia de ciclo completo.

Uma excelente introdução a “Tales From The Subterranean” pela forma como introduz o desafio. Como ouvintes, estaremos sempre no limite, a ser testados, desafiados com a próxima ideia: e ela pode surgir na próxima canção ou a meio de um tema. “Footworks” bate no corpo como uma sirene de alarme de uma cidade, provoca excitação, ansiedade, medo, tudo ao mesmo tempo, activando os sentidos mais primatas para nos movermos, fazermos qualquer coisa. Mesmo quando baixa o ritmo, há urgência, uma estranha euforia circular que explora a ideia crucial do tempo para estudar, trabalhar uma ideia.

E isso nunca se esgota. Caramba, há uma balada lá para o fim, “Westward Of Sundown”. E o disco termina nas paisagens spaghetti western de “Hailing From The Mountains”. Ao longo de doze temas, Julius evoca diferentes caminhos que esses ritmos podem seguir, assume emoções - ou inseguranças ou ansiedades - através da ordem e dos tempos em que sobrepõe camadas e faz com que o som penetre em nós com euforia, medo e satisfação. Ausente de contenção, assente na ideia de que a libertação destes sons são uma emancipação, para se olhar e seguir em frente com optimismo. De dentro para fora. Aqueles dias escuros serviram para produzir este tipo de luz. E só agora a começamos a ver.

REI MARTE DE REGRESSO





















Após o tremendo sucesso de “Reino Maravilhoso”, o regresso de Rei Marte aos discos é feito em 2024 com “Tronco Nú”.

“Alto Minho” é o primeiro avanço desse disco, e marca uma partida de anteriores sonoridades. Com um mais evidente contexto de escritor de canções e com foco na palavra e nas suas representações mais cruas, esta é uma primeira representação dos novos temas que Rei Marte cunha com maior vulnerabilidade e numa perspectiva despida.

O single retrata a história de um regresso às origens que culmina num novo começo. Uma espécie de metáfora de que um passo atrás pode representar dois à frente, e uma música sobre como a mudança e as origens podem estar relacionadas e serem mais naturais do que achamos.

Com uma sonoridade no encontro entre um Pop caseiro e uma natural tradicionalidade portuguesa, encontramos nas palavras e voz de Simão Reis uma naturalidade nortenha e um espírito terra-a-terra desarmante. “Alto Minho” cresce na inclusão da já típica guitarra elétrica de Rei Marte, agora mais acompanhante e contemplativa.

A canção é totalmente composta, arranjada, gravada e editada num estúdio caseiro sem divisão própria, num processo de criação que acompanha a mensagem do artista e poeta em tronco nu, e que é também uma fiel representação da dificuldade de ser um criador independente em terras lusitanas.

Sobre Rei Marte

Rei Marte é indie rock português no seu estado mais puro.

Crescendo do projeto a solo de Simão Reis para um projeto de banda que se quer variado e com muitos intervenientes, em “Rei Marte” tudo vem do do interior, da enorme alma poética de Simão Reis.

Sediado em Lisboa, este Rei conta com um renovado espaço no seu enorme coração para fazer crescer o poeta desgarrado, as melodiosas e contemporâneas guitarras e uma eminente bateria.

Rei Marte intercala a lírica romântica com a contemplação instrumental própria dos anos 90 do indie rock português, e visitando um ecletismo invulgar que deambula do punk ao pop e ao tradicional. Uma sonoridade que soa sempre viajante, ao ponto de deixar o ouvinte perder-se inesperadamente até se voltar a sentir na sua casa sentimental.

Com 8(!) singles na Playlist Editorial do Spotify “Indie Lusitano”, inclusão na seleção Novos Talentos Fnac 2023, vários Air Plays em rádios como a Antena 3, SBSR e Radar Lisboa, e destaques em programas como o "Ponto Pêtê", "Discopátria" e "Portugália", Rei Marte está a ter um sucesso desarmante!

Em 2024, Rei Marte prepara o regresso com a gravação do seu segundo álbum “Tronco Nú”. Totalmente gravado e produzido de forma independente, em estúdio construído em casa durante um período de 8 meses em que Simão Reis estendeu também a sua formação em produção musical e o seu reportório DYI fazendo por si próprio todas as componentes do disco.

NOVO SINGLE DE TWO-TIME WINNERSSINGLE SURGE EM ANTECIPAÇÃO AO SEU AGUARDADO PRIMEIRO LONGA-DURAÇÃO





















Depois de editarem o EP de estreia “And The Award Goes To…” em 2022, os Two-Time Winners, duo composto por Samuel Silva e João Sêco, acabam de lançar o single “The Days of You and Me” em antecipação ao seu aguardado primeiro longa-duração.

“The Days of You and Me”, escrito em colaboração com a artista canadense Avery Raquel, que dá voz ao tema, reflete memórias tanto positivas como negativas deixadas por aquilo que foi outrora uma relação próxima entre duas pessoas. O instrumental é vívido e oferece-nos a sensação de que a vida não tem muitas paragens. Usando a secção de sopros como a sua unidade motriz, este single retira influências do soul/funk clássico sem descuidar uma abordagem moderna.

A acompanhar o lançamento, surge também o videoclipe, gravado em Valência, onde os três músicos se conheceram e decorreu uma das primeiras sessões que originou a música.

“The Days of You and Me” - Equipa

João Sêco, trombone; Sam Silva, saxofones e flauta; Avery Raquel, voz.

Marito Marques, bateria; Pedro Ferreira, baixo; Bruno Macedo, guitarra; Marco Santos, teclados; João Sousa, trompete; Diana Martinez, back vocals; Mário Barreiros, mistura e masterização.

Two-Time Winners - Biografia

Two-Time Winners são Samuel Silva (Vagos) e João Sêco (Arganil). Conhecem-se em 2015 como freelancers, quando os seus caminhos se cruzam em trabalho com várias bandas do movimento soul, funk e hip-hop português (Expensive Soul e Marta Ren).

O EP “And The Award Goes To…”, editado em 2022 é o primeiro trabalho da dupla e conta com a participação de um leque de músicos portugueses de excelência e 3 convidados internacionais: Gracie Ella, Tracey Kayy e Owen “O’Sound” Lee.

O EP recebeu crítica positiva por parte do público e imprensa tendo o single “State of Emergency” sido incluído na colectânea “Novos Talentos FNAC”. Este tema posicionou-se no TOP A3:30 da Antena 3 durante várias semanas, assim como o segundo single do EP “Bigger Man”.

Em março de 2024, os Two-Time Winners apresentam o seu novo single com  colaboração da artista canadense Avery Raquel: “The Days of You and Me”.

NOVO SINGLE DE SAL





















Os SAL editam hoje “Pedaço de Sal”, o segundo avanço do próximo álbum, que será lançado este ano. Esta canção sucede a “Regra Dos Dois Simples” e já pode ser ouvida em todas as plataformas digitais.

Afirmando as raízes da banda no rock com influências tradicionais, este single vem repleto de referências a locais e paisagens do nosso país, a povos dos quais descendemos, a sotaques, a instrumentos musicais usados na tradição portuguesa, ao que faz Portugal. Com Carlos Guerreiro dos Gaiteiros de Lisboa e de Cara de Espelho como convidado, “Pedaço de Sal” foi a canção que inspirou o nome da banda, em 2020.

Sobre este tema, os SAL partilham: «enquanto gravávamos as canções do primeiro disco, compúnhamos já canções para o eventual segundo e aí nasce “Pedaço de Sal”, canção que pedia um convidado. Essa pessoa já estava escolhida há imenso tempo, dada a cumplicidade, admiração e amizade - o Carlos Guerreiro.
Foi precisamente no processo de escrita da canção com o Carlos que ele, com a naturalidade e espontaneidade que o caracterizam, disse que SAL seria o nome para a nossa banda.
Assim se tornou, para sempre, no padrinho dos SAL. Carlos Guerreiro juntou a sua genialidade ao nosso “Pedaço de SAL”, canção pop rock alegre e enérgica que versa sobre um país que tem nas pessoas e nas suas memórias e vivências as suas imaginárias fronteiras, onde o chão pisado é de todos e de ninguém, até onde a memória alcança».

“Pedaço de Sal” tem música de Sérgio Pires e SAL e letra de Sérgio Pires. Conta com Sérgio Pires na voz e viola braguesa, João Gil no baixo e voz, João Pinheiro na bateria, percussões e voz, Daniel Mestre na guitarra eléctrica e Vicente Santos nos teclados. Carlos Guerreiro como artista convidado na voz, sanfona e percussão. Foi gravada nos Estúdios Namouche e misturada por Moritz Kerschbaumer. A masterização ficou a cargo de Diego Reis. O vídeo é da autoria de João Pinheiro com edição de Marco Oliveira.

“Pedaço de Sal” já está disponível em todas as plataformas digitais.

MIGUEL CARMONA EDITA TERCEIRO SINGLE DE ANTECIPAÇÃO DO DISCO DE ESTREIA “FORA DE HORAS”





















“Fora de Horas” é o álbum de estreia de Miguel Carmona que chegará ao público dia 19 de abril e “Lembrança” é o novo single que o antecipa, o terceiro a ser revelado e sucessor de “Quase Igual A Ti” e "Sorriso Escondido". O tema já pode ser conhecido em todas as plataformas de streaming e conta com videoclipe do realizador Manuel Casanova no YouTube oficial do artista.

“Lembrança” é curiosamente a última das 12 faixas do primeiro registo de originais de Miguel Carmona e nela está bem presente a evolução dos últimos dois anos de trabalho intensivo. Apesar de todas as suas músicas nascerem acusticamente, tendo como ponto de partida a voz e a guitarra, o cantor e compositor fez questão de procurar trazer para o processo a dupla de produtores Ariel e Migz, que como o próprio refere foram “a peça fundamental para tornar realidade a visão que tinha para o álbum”.

Um disco que passa por amor, desgosto, honestidade, desespero, conforto e ângustia, sempre com um cunho muito pessoal. O novo single “Lembrança” é mais uma pista sobre a viagem musical que Miguel Carmona espera trazer aos ouvintes.

Os restantes nove temas serão editados já no próximo dia 19 de abril. Por agora fica o convite a conhecerem o novo single deste álbum feito fora de horas, quando o sonho da música parecia ser impossível de concretizar.

quarta-feira, 27 de março de 2024

TIAGO SOUSA AO VIVO



BOTA Anjos
Largo Santa Bárbara 3D, 1150-287 Lisboa

O Piano Day celebra-se no 88º dia do ano, o mesmo número de teclas que tem o piano, instrumento a ser celebrado neste dia especial.

Criado pelo músico e compositor alemão Nils Frahm como homenagem a este instrumento tão essencial na música, o Piano Day celebra-se um pouco por todo o mundo num sem número de iniciativas. Lisboa não poderia ser excepção e, pelo segundo ano consecutivo, o público poderá novamente assistir a 4 showcases especiais.

Desta feita, os músicos convidados são April Marmara, Catherine Morisseau, Steven Gillon e Tiago Sousa.

Uma noite certamente inesquecível e irrepetível.

Entrada: 20 BOTAS
Reservas: https://forms.gle/9GwaEXoYWmLamSCL9
+ informações: reservas.toca@gmail.com

18 de Abril no Maus Hábitos
Solo de Órgão eléctrico + taped loops
R. de Passos Manuel 178 4º Piso, 4000-382 Porto

O regresso de Tiago Sousa aos palcos, com passagem no 4º andar.

● porta: 21h30
● início: 22h00

Um dos rostos (ou dedos, vá) no minimalismo contemporâneo em Portugal, Tiago Sousa traz-nos o terceiro volume das Organic Music Tapes para elevar o palco do Maus Hábitos às variadas paisagens que cria em mãos.

Uma obra que complementa a trilogia iniciada em 2021 e que traz, enquanto novidade, a inclusão de uma peça para órgão e o regresso às digressões depois de um período de hiato.

MIGUEL CALHAZ APRESENTA DISCO "CONTRACANTOS" EM DIGRESSÃO NACIONAL





















O músico Miguel Callhaz realiza em abril uma digressão nacional de apresentação do seu novo álbum, “ContraCantos”, “porque a luta é contínua”, como disse o compositor e contrabaixista à agência Lusa.

Em “ContraCantos”, editado no passado dia 02 de fevereiro, Miguel Calhaz celebra os 50 anos da Revolução dos Cravos, propondo uma releitura e reinterpretações de canções que marcaram Abril e a oposição à ditadura, de 'cantautores' como Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Fausto, José Mário Branco e Sérgio Godinho, recorrendo apenas à voz e ao contrabaixo.

No próximo 07 de abril, às 16:30, Calhaz atua no Cine-teatro Stephens/Casa da Cultura, na Marinha Grande, e, no dia 14, às 17:00, sobe ao palco do Centro Social e Cultural de Horta, no distrito de Aveiro, no âmbito do evento "Semear a Liberdade", abrindo caminho a outros concertos pelo país.

Estes dois espetáculos comemorativos da Revolução dos Cravos são organizados pela Associação José Afonso.

O álbum inclui um total de 16 canções da corrente que se usou chamar 'canção de protesto' ou 'de intervenção', entre as quais “Espalhem a Notícia”, “Maio Maduro Maio”, “Tu Gitana”, “Por Este Rio Acima” e “Eu Vi Este Povo Lutar (Confederação)”.

“São 16 canções gravadas como se de uma apresentação ao vivo se tratasse, como se estivesse a subir a um palco. E aqui desdobram-se estes 'cantos do contra'. É um protesto feito de amor e vice-versa”, disse à Lusa.

No dia 25 de Abril, às 18:00, “ContraCantos” é apresentado no Pavilhão Multiusos das Devesas Altas, em Oleiros, distrito de Castelo Branco.

No dia 30 de abril, às 21:30, Miguel Calhaz atua na Casa da Cultura da Sertã, município onde nasceu, também no distrito albicastrense e, igualmente celebrando a revolução abrilina.

Nestes espetáculos, tal como no disco, Miguel Calhaz acompanha-se apenas ao contrabaixo.

“Decidi fazer uma abordagem apenas a solo, homenageando os nossos mestres 'cantautores'”, disse.

No seu percurso, o músico foi experimentando até entender que tinha “uma independência multiparcial, para fazer várias coisas ao mesmo tempo, isto é, cantar, tocar e fazer ainda percussão e harmónicos, e outros recursos do contrabaixo”.

A celebração dos 50 anos da Revolução dos Cravos não foi alheia à escolha deste repertório, mas Miguel Calhaz realçou que estes cantautores “estiveram sempre presentes” desde a sua juventude, nas suas influências e na música que faz.

“Fui sempre muito marcado pela música do Sérgio Godinho, do José Mário Branco, do Zeca [Afonso] e do Adriano Correia de Oliveira, do Fausto. Na minha juventude, ouvi-os repetidamente, foram fontes de onde bebi muita água, tirei de lá muitas ideias, e pensei que era chegada a altura de lhes retribuir e tentar agradecer, com esta homenagem, tudo o que eles fizeram por este país”.

Sobre a escolha deste alinhamento, que inclui ainda canções como “Mariazinha”, “Erguem-se Muros em Volta” e “Epígrafe Para a Arte de Furtar”, Miguel Calhaz afirmou: “Tem muito a ver com a praticabilidade, em termos de eu conseguir pôr estas músicas nos dedos e na voz”.

Miguel Calhaz afirmou que com este trabalho pretende “honrar a coragem de quem tanto lutou para que o legado destes cantautores chegasse até nós” e “é dedicado a quem trabalha para que não se esqueça este repertório e esta mensagem”.

“No fundo é espalhar esta valiosa semente e tentar combater esta aridez sintética dos dias de hoje que ameaça invadir os campos do pensamento fértil”, rematou.

Miguel Calhaz editou os álbuns "Estas Palavras" (2012), "vozCONTRAbaixo" (2017) e "Contemporânea Tradição" (2023).

Em 2011 venceu o Prémio José Afonso para um tema original, no 3.º Festival Cantar Abril, o Prémio Adriano Correia de Oliveira, para a melhor recriação, em 2013 e, em 2015, o Prémio Ary dos Santos para a melhor letra.

Licenciado em Educação Musical e em Contrabaixo/Jazz, e mestre em Ensino da Música Jazz, Miguel Calhaz é professor do Curso Profissional de Jazz e da Orquestra Geração, no Conservatório de Música de Coimbra.

NL // MAG

Lusa/Fim

ZIGUR FEST ANÚNCIA NOVAS DATAS





















Festival acontece entre os dias 24 a 27 de Julho em Lamego

É oficial: o ZigurFest está de volta a Lamego em 2024, de 24 a 27 de julho.

Durante quatro dias, celebraremos a região sob o signo da liberdade, uma ideia especialmente relevante neste ano em que comemoramos os 50 anos da nossa democracia. Traremos algumas das melhores propostas que o país viu surgir no último ano, abrangendo música, performance, pesquisa e dança, sempre com a comunidade local no centro das atividades.

Abrimos as portas da cidade para explorar as inúmeras possibilidades que Lamego oferece, prometendo concertos, residências artísticas, performances, momentos de dança, reflexão, encontros com a natureza e algumas surpresas especiais. Como sempre, a entrada será gratuita.

O programa completo do ZigurFest será divulgado em breve no site oficial www.zigurfest.com e em todas as nossas plataformas habituais.

MAIS UM TEMA DE AMEEBA





















posto de escuta: https://anti-demos-cracia.bandcamp.com/album/ad-mortem-festinamus

“Ad Mortem Festinamus” será o segundo álbum dos AMEEBA e que irá surgir no final de setembro, sendo que até lá vão sendo lançados, periodicamente, todas as músicas que irão integrar a edição em CD. Hoje, 27MAR, foi disponibilizado “Procrastination”.

Entretanto, já podem ser ouvidos os seguintes temas:

Procrastination - lançado a 27.03.2024

War is a Show (feat. Maria do Mar) - lançado a 11.03.2024

Hikikomori - lançado a 20.01.2024

Impostor Syndrome - lançado a 17.11.2023

Carving Stupid Symbols - lançado a 17.11.2023

Wake up - lançado a 15.08.2023

(Turn The) World Insane - lançado a 16.06.2023

AMEEBA são:

. Margarida Fiúza: voz
. Frederico Pais: guitarras, voz
. Carlos Paes: baixo, voz, samples
. Pedro Lourenço: bateria
. Frederico Trindade: guitarra

CLAV LIVE SESSIONS | TOUR 1ª TEMPORADA DE 2024


1 a 13 de Abril I Nile Valley
17 e 18 de Maio I Gobi Bear
20 e 21 de Junho I Gabriel Salgado

As CLAV LIVE SESSIONS I Tour estão de volta para a 1ª temporada de 2024, trazendo consigo três artistas convidados, Nile Valley, Gobi Bear e Gabriel Salgado, para um universo de 6 concertos que se realizarão entre Guimarães e V.N. de Famalicão, dando assim a continuidade à programação regular do CLAV - Centro e Laboratório Artístico de Vermil.

De 1 a 13 de Abril, temos os concertos de Nile Valley. Nile Valley surge da vontade de explorar sonoridades do registo Nu-Soul, Hip-Hop e do Jazz, no espectro da musica electrónica. Uma voz, um baixo, e a electrónica fundem-se num amplo espaço para explorar, assente em composições que não contam histórias, mas apenas ideias delas.

Dias 17 e 18 de Maio, Gobi Bear irá apresentar-nos o álbum 3 em concerto, sozinho, numa desconstrução das músicas em múltiplas camadas de guitarra e omnichord. Gobi Bear deixa as cordas soar como querem e faz canções. Ao vivo, camufla-se no ambiente ou provoca-o com barulho. Sozinho, desliga-se do mundo para o recriar.

Para acabar esta temporada, dias 20 e 21 de Junho, Gabriel Salgado, um dos mais estimulantes músicos da sua geração, inspirado por subgéneros como o post-rock e algumas derivações mais matemáticas, desta vez ao piano, dá continuidade à sua narrativa onírica. Viagem repleta de fragilidades, medos, esperança e admiração.

Alberto Fernandes, diretor artístico do CLAV, músico, produtor e realizador, destaca que nesta 1ª Temporada de 2024 das CLAV LIVE SESSIONS irão manter o objetivo da descentralização cultural pelos territórios de sua influência. Nesta visão arrojada, os objetivos mantêm-se na concretização de políticas Públicas de descentralização cultural e na ampliação do acesso à cultura a um público que, de outra forma, poderia não ter essa oportunidade enriquecedora, e continuar com a colaboração inspiradora entre diversos parceiros, como por exemplo o Projeto Há Cultura - V.N. de Famalicão e o IMPACT - Guimarães.

Os Municípios de Guimarães e V.N. de Famalicão contribuem financeiramente para tornar o projeto uma realidade, enquanto várias Juntas de Freguesias oferecem suporte logístico. Parceiros de meios de comunicação influentes desempenham papéis cruciais na divulgação e transmissão televisiva e radiofónica destes eventos.

Programação de Abril a Junho de 2024

1 ª temporada

55 ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Nile Valley
11 de Abril/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães
13 de Abril/ 21h30m/ Joanem Auditorium, Joane, V.N. de Famalicão

56 ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Gobi Bear

17 de Maio/ 21h30m/ Centro de Estudos Camilianos, Seide São Miguel, V.N. de Famalicão
18 de Maio/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães

57 ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Gabriel Salgado

20 de Junho/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães
21 de Junho/ 21h30m/ Salão Paroquial em Vermoim, V.N. de Famalicão

Site: http://www.caisa.pt
Facebook CLAV: https://www.facebook.com/CLAVCAISA/Facebook
CAISA: https://www.facebook.com/caisacrl
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCILaIbMYKFYs4T3jE1zGsBA

HADESSA LANÇA NOVO TEMA















No mês em que o país celebra, com um olhar atento, os 50 anos do 25 de abril, HADESSA apresenta “Queimar Tudo e Recomeçar”, refletindo sobre a dificuldade em descansar e apreciar os frutos do trabalho numa sociedade e indústria que nos pede contas a todas as horas e nos obriga a estar em direto, quase permanente, sob a ameaça de ser esquecido.

Este novo single é o derradeiro tema de “FORTUNA” e a primeira de duas novas canções adicionadas ao disco de estreia da artista, lançado em 2023, e que será editado em CD e Vinil, numa reduzida edição de autora, neste verão. “Queimar Tudo e Recomeçar” é também uma despedida da Era Fortuna, fazendo-se acompanhar de um videoclipe que referencia a própria artista e adota uma postura iconoclasta, levando quem vê e ouve a esquecer tudo o que pensava saber sobre a HADESSA.

A canção puxa ao movimento ritmado corporal, cruzando, numa pop eletrónica, elementos de música popular portuguesa da última década com influências de música cowboy e western. Produzida por Momma T, conta com a colaboração de Catarina Branco nos arranjos e gravação e foi misturada por Guilherme Simões.

“Queimar Tudo e Recomeçar” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais. 

SLOWDRIVER RECORDS APRESENTA O SOL QUE NOS CONSOME

 



















Oriundo de Ferreira do Alentejo, João Maia Henriques agarrou na sua loopstation e poesia e criou o projeto obscuro O Sol Que Nos Consome. Após alguns anos da estreia, hoje lança o seu segundo álbum 'Opróbrio' através da editora portuense Slowdriver, destacando pela sua sonoridade visceral de sintetizadores pesados e industriais e um relato sobre a vida pesada nos campos alentejanos em gerações de outros tempos misturando as dores complexas de horizontes nublados da eterna felicidade perdida.

'Opróbrio' está disponível em todas as plataformas digitais e nos formatos físicos CD e Cassete.

Singles disponíveis:
Miasma
Chão

Vendas no:
Bandcamp
Site Oficial

ARRANCA AMANHÃ O ANO MALFEITO





















Entre os dias 28 e 30 de março, em Fafe, o fim-de-semana de Páscoa veste-se com um traje um pouco menos eclesiástico. Três dias de concertos com uma proposta que continua a realçar a música independente e subversiva. O rock n' roll e o seu campo lexical.

É já amanhã que inicia mais uma edição do Ano Malfeito, festa que celebra o aniversário da promotora fafense Malfeito e que, todos os anos, tem vindo a abalar a cidade minhota. Com um cartaz dedicado à exploração de linguagens distintas e alternativas, o Ano Malfeito integra doze nomes em dois espaços da icónicos da cidade, Café Avenida e Café Verde Pinho.

O Café Avenida recebe a revolta de alto volume do trio brasileiro Deafkids, que apresenta em Fafe o último disco "Ritos de Colapso" depois de uma série de datas em Portugal. Do Porto chegam os Conferência Inferno com o mais recente "Pós-Esmeralda", trabalho que faz soar uivos noturnos de insurreição contra um desconforto que soa real. Também do Porto, Cobrafuma, formação com músicos de muito calo e que lançou em 2023 o disco de estreia, homónimo, causando um sincero sobressalto em todos os palcos que pisa.

Fugindo para o Minho, os barcelenses Gator, The Alligator arrancam em Fafe uma tour que revisita os três discos até então editados. A programação do Café Avenida completa-se com o noise dos bbb hairdryer, o eletro-punk d'O Triunfo dos Acéfalos, o punk de velha guarda dos fafenses Jesus Cristas; e com a seleção musical de Chequillas, Pearte e A Boy Named Sue a encerrar as três noites de Ano Malfeito.

A proposta prolonga-se ao Café Verde Pinho para dois concertos durante a tarde. Sexta-feira com a atmosfera sombria e hipnótica de System Sophie; Sábado, com os rendilhados vocais e exploratórios de Inês Malheiro.