quarta-feira, 26 de julho de 2023

mutu ANUNCIAM TOUR PELO PAÍS E LANÇAM NOVO SINGLE “A CORDA” DO DISCO A MORTE DO ARTISTA

11 de Agosto/ Festival EsteOeste, Braga
18 de Agosto/ Festival Paredes de Coura
24 de Novembro/ Festival para Gente Sentada, Theatro Circo, Braga

SINGLE “A CORDA”

No marasmo do quotidiano impõe-se urgentemente um despertar deste estado de sonolência que nos é incutido pelas rotinas do trabalho a tempo inteiro. Não é por acaso que o chamamos assim, de facto, nos dias de hoje, o nosso tempo é inteiramente preenchido pelas responsabilidades laborais. A elevada fadiga e o hábito deixam a nossa capacidade crítica sucumbir a um sono profundo...

Paramos apenas o mínimo necessário para podermos voltar à linha de produção no dia seguinte. Existimos encordoados na roda-viva perpétua, num limbo de escassez de energia e proatividade. Temos de parar! Agigantar o pensamento, vislumbrar outros caminhos. Rasgar as cordas que nos prendem ao conforto que nos atordoa! É esta a narrativa do quarto single dos mutu, “A Corda”, chamando a atenção para o despertador que andamos a adiar há demasiado tempo.

TOUR

Após o lançamento do primeiro trabalho discográfico em Abril, os mutu vão iniciar a primeira digressão de concertos de apresentação que vão começar agora no Verão e estender-se até ao final do ano. As primeiras datas estão já avançadas e a banda passará por palcos em vários pontos do país. Os mutu vão actuar no dia 11 de Agosto no Festival EsteOeste em Braga, no dia 18 de Agosto no Festival Paredes de Coura, no dia 24 de Novembro no Festival para Gente Sentada em Braga e mais datas serão anunciadas em breve.

Após três anos desde a sua formação, onde foi trilhado o caminho sonoro por onde os mutu navegam, a banda prepara agora com entusiasmo o contacto próximo com o público nesta apresentação d’A Morte do Artista. Esperam poder chegar às pessoas da mesma forma sucedida que a difusão da sua música teve nos meios digitais e nas rádios de todo o país.

ÁLBUM A MORTE DO ARTISTA

Com uma forte componente identitária, num registo musical contemporâneo, A Morte do Artista, o primeiro trabalho discográfico dos mutu mistura os diferentes percursos dos músicos envolvidos. A esse cruzamento de influências juntam-se mensagens que pretendem despertar no ouvinte pensamento crítico sobre problemáticas sociais dos dias de hoje.

A expressão popular que dá nome ao disco serve de invólucro dos vários temas abordados. Assistimos hoje a um desbaste colectivo da criatividade pela pressão crescente das rotinas quotidianas e do fluxo migratório colectivo para os grandes centros urbanos. Deixamos secar as nossas fontes criativas, as nossas origens, pessoas e costumes em prol do sonho do sucesso laboral e financeiro. Abdicamos muitas vezes de quem somos e do que realmente queremos, por este desconfortável conforto. Este disco é por isso uma chamada de atenção, um toque de despertar introspectivo para estas questões sociais e individuais que se tornam urgentes. Na era da tecnologia avançada criámos e desenvolvemos inteligência artificial criativa, algo irónico, pois enquanto as máquinas se tornam artísticas, nós definhamos esta dimensão tão humana. Será que estamos mesmo a assistir à Morte do Artista?

BIOGRAFIA mutu

Os mutu são um projeto bracarense, com início em 2020, que consolida num só registo influências que vão desde a música electrónica à tradicional. Com uma abordagem moderna, procuram sensibilizar o público a refletir, através da arte, sobre o meio que o rodeia.

Conta com a participação de músicos oriundos de várias influências musicais: Diogo Martins na voz, Pedro Fernandes nos sintetizadores e guitarra, Nuno Gonçalves nos teclados e João Costeira na bateria.

Diogo Martins iniciou-se na música pela guitarra clássica e em 2009 fundou os Nó(s), um dueto acústico de originais em Português. Esteve envolvido nos grupos de percussão tradicional da Universidade do Minho e em 2010 fundou a Cabra Çega, banda dedicada à música de raíz tradicional que editou um álbum em 2012.

João Costeira, músico desde 2013, iniciou a sua formação em bateria em 2015 na Escola de Jazz do Porto. Projetos: Os Canto Esquina, GrandFather’s House, MÁLÁLÁ, Dead Men Talking, Palas. Discografia: EPs À Sorte 2014, Dente de Leão 2018 e Causa Perdida 2019; LPs Slow Move 2016, Diving 2017, Places Without Answers 2018.

Nuno Gonçalves, em atividade desde os 16 anos, estuda piano desde os 12 anos, tem os diplomas de 6º Grau de Piano Clássico e o 5º Grau de Piano Jazz pela ABRSM. Começou com o projeto Os Canto-Esquina que chegou ao fim. Integrou em 2017 o projeto GrandFather’s House. Neste momento conta com 2 discos editados.

Pedro Fernandes, músico com atividade desde os 15 anos. Projectos: Okultos (2002 a 2005) e EGGBOX (2005 a 2016). Instrumentos: Teclado, sintetizadores e guitarra. Trabalho discográfico: EP Contrariedades ambientais 2007, EP Blocked 2012, Colectânea À sombra de DEUS 2012, LP LALEIA 2015.

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