colagem fotográfica por Francisca Olveira
Vitoria Vermelho é o nome artístico de Francisca Oliveira e resulta da fusão do seu nome favorito e um sobrenome que foi deixado para trás pela sua avó. Daí, nasce uma personagem musical intensa, cheia de emoções à flor da pele. Como se quer para um disco de estreia que acaba de ser editado.
Antes de lá chegar, Francisca fez as suas primeiras atuações com a escola de Jazz do Porto e viu-se em 2021/2022 perante os palcos televisivos no programa The Voice. Em 2023, desponta na cena musical portuense enquanto Vitoria Vermelho tendo já acumulado concertos em Paris, Porto e Lisboa onde já apresentou temas do seu álbum de estreia.
“Homónimo” é fruto da junção de canções escritas ao longo do período formativo da artista e que começaram como forma de terapia. Desde 2019 quando escreveu “Always” até 2024 com o tema “Visão”, passaram vários anos entre os quais se pintaram várias linhas entrecruzadas por Vitoria, todas carregadas de emoções fortes. Cores brilhantes numa música que é capaz de entrar nos ouvidos de fininho, como de rompante: entre o delicado “Beijo”, passando pela incontrolável “Hallway” e a orelhuda “Não me o dês”, aqui, encontramos temas de uma artista visual e musical a explorar-se enquanto cavalga territórios pop e rock, sem receio de se ouvir tanto em português como em inglês. Afinal, o disco intitula-se “Homónimo”, para a libertar de uma linguagem única. Sem ironia, eis um vislumbre do que é, e será, “Vitoria Vermelho”.
O álbum foi produzido por Vitoria Vermelho, João Freitas e Gabriel Valente no Estúdio Cedofeita, no Porto, e é agora editado pela Biruta Records. Já se encontra disponível para escuta em todas as plataformas digitais e no bandcamp da editora. Em breve será anunciada a edição física de “Homónimo”.
A Vitoria Vermelho tem concerto agendado para apresentação do seu disco no CAAA (Guimarães) a 23 de novembro.
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