Vítor Rua é um improvisador nato.
Foi isso que mais uma vez provou no Salão Brazil, munido de uma guitarra de 18 cordas construída à sua medida.
Concerto dividido em duas partes.
A primeira, como explicou, um improviso estruturado, com o som próximo do seu registo Hevy Mentol.
Depois do intervalo, Vítor Rua a usar a guitarra num modo semelhante ao que fazia nos Telectu.
Final apocalíptico, com Rua literalmente a esfaquear a guitarra e a retirar do instrumento quilos de noise.
Vítor Rua é um personagem invulgar. Simples e talentoso. Consegue cativar públicos. Mesmo os que são mais alheios a este tipo de sonoridades.
Texto & Fotos: Nuno Ávila
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