quarta-feira, 30 de setembro de 2020

PROGRAMA DE 30/09/20

1 – Pedro Joia – Balada do outono
2 – Grutera – Fica entre nós
3 – Homem Em Catarse – Yo la tengo
4 – André Henriques – As melhores canções de amor
5 – Flávio Torres – Olá meu bem
6 – Samuel Úria – O muro
7- JP Coimbra – For afar
8 – Caixa de Pandora – Teias de seda

9 – Bia Maria – Dissabor
10 – Elisa Rodrigues – Estranha forma de vida
11 – Jasmim – Aqui não falta nada
12 – Salvador Sobral – Mano a mano – (reprise com António Zambujo)
13 – Ricardo Ribeiro – Depois de ti
14 – André Amaro – Amor de mel amor de fel
16 - Rogério Charraz - Abaladiça

NO SALÃO BRAZIL


 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sexta, 02 de Outubro, 21h30
WIPEOUT BEAT

Os Wipeout Beat são a banda de três veteranos da cena musical conimbricense. Carlos Dias, Pedro “Calhau” Antunes e Miguel Padilha passaram ou estão em bandas como, Bunnyranch, Subway Riders, Garbage Catz, Objectos Perdidos entre outras, que deram à cidade a sua diversidade sonora, tão bem conhecida.

Uma panóplia de teclados, três vozes e uma guitarra, soam ao mais sujo do garage, mas também aos sons minimais dos Suicide ou de Philip Glass, tudo ao ritmo de uma uma velha caixa-de-ritmos Roland CR-8000, que faz com que seja impossível não bater o pé. Produzido nos Estúdios Blue House, em Coimbra, “Small cities big thoughts” foi editado em 2018 pela Lux Records e é o resultado de ano e meio de longas e divertidas noites, a descobrir, explorar e criar música simples para gente descomplicada que gosta de dançar/rockar.

Bilhetes à venda em BOL.pt e nas lojas parceiras.
Bilhete Pré-Venda: 5€

Sábado, 03 de Outubro, 21h30
TOMÁS MARQUES QUARTETO
 
Banda formada pelo saxofonista que lhe dá nome, propositadamente para o Prémio Jovens Músicos Antena 2 2019 (Jazz Combo).

Sendo todos alunos da Escola Superior de Música de Lisboa, Tomás reuniu estes amigos para o concurso, avançando assim com um novo quarteto. Tomás Marques no saxofone, Samuel Gapp no piano, Rodrigo Correia no contrabaixo e Diogo Alexandre na bateria têm tocado com os maiores nomes do jazz português e cada vez mais solidificando estes novos nomes no Jazz em Portugal. À volta de um jazz moderno e cheio de influências, tocam composições do saxofonista.

Bilhetes à venda em BOL.pt e nas lojas parceiras.
Bilhete: 7€ em Bol.pt - 5€ nas Lojas Parceira

NOVA SUPER BANDA DA LOVERS & LOLLYPOS

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corria Março e o país estava fechado. Com ele, as pessoas isolavam-se, os clubes trancavam portas, as bandas recolhiam os instrumentos ainda sem saber quando poderiam voltar a trazê-los para um palco, fronte a uma plateia. Um cenário pós-apocalíptico parco em encontros, onde emergem novas formas de contacto e de criação, revestidas da urgência de registar, como sempre foi caro à cultura, o momento que a rodeia. É neste universo que surge este Septeto Interregional, uma espécie de super banda composta por sete artistas de diferentes localizações geográficas e linguagens, a quem a Lovers & Lollypops e o Musicbox lançaram um desafio: criarem um disco colaborativo que, saindo deste tempo, pudesse viver numa realidade paralela qualquer. Ariana Casellas (Sereias), Mr. Gallini (Stone Dead), Rafael Ferreira (Glockenwise), Rodrigo Carvalho (Solar Corona), Violeta Azevedo (Savage Ohms) e Zézé Cordeiro (Equations) partiram do online para o físico para nos entregarem, hoje, o primeiro tomo de um disco que terá edição online no início de outubro e uma versão em concerto para ser apresentado à reaberturta de portas do clube lisboeta, onde se juntarão ao artista visual Serafim Mendes, o sétimo elo deste projecto. O single, Para Que Te Sorprendas, pode já ser ouvido no bandcamp da editora.
 

LUÍS SEVERO NO TEATRO MARIA MATOS


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luís Severo volta a reunir a banda no Teatro Maria Matos.
Bilhetes à venda na Ticketline e pontos de venda habituais.

Com apenas dois LP's editados - o independente e bem recebido “Cara d’Anjo” (2015, Gente Records) e o aclamado “Luís Severo” (2017, Cuca Monga/Sony Music) - Luís Severo era já um dos cantautores de canções mais consensuais da sua geração.

Desde a edição do disco homónimo na primavera de 2017 percorreu Portugal sozinho até ao verão de 2018, no qual passou pelos principais festivais em formato banda.

Em Maio de 2019 lançou integralmente e sem qualquer aviso “O Sol Voltou”, outra vez pela Cuca Monga em parceria com a Sony Music. O terceiro disco chegou com o choque concordante entre o acústico e o electrónico, contendas conciliantes líricas e pleno de contrastes imagéticos, fazendo Luís Severo afastar-se do que já por si foi feito sem nunca perder o centro que o particulariza.
 

Passado mais de um ano a apresentar “O Sol Voltou” com um formato arrojadamente solitário, Luís Severo retoma o plano adiado de reunir a banda - Bernardo Álvares, Catarina Branco e Diogo Rodrigues - dando às suas músicas uma textura mais próxima das que tão aprimoradamente produz em estúdio.

ULRICH MITZLAFF COM NOVO DISCO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"transparent - fluorescent sound fibres" contém duas peças, como duas variações da mesma ideia, mas com superfícies diferentes. As duas composições, criadas com o conceito de livre improvisação e composição instantânea, demonstram uma grande proximidade com a chamada “Música Exploratória Contemporânea Europeia”. Todos os instrumentos são tocados por mim. As gravações foram misturadas e masterizadas por Emídio Buchinho.

“transparent - fluorescent sound fibre #1” - for violoncello & objects (22:31)

“transparent - fluorescent sound fibre #2” - for piano & objects (20:30)

Tempo total (43:05)

Composição de Ulrich Mitzlaff
Violoncelo, piano de cauda e objectos tocados por Ulrich Mitzlaff
Gravado em 2015 e 2020
Misturado e masterizado por Emídio Buchinho
Design e Layout por Carlos Santos
Produção executiva de José Ernesto Rodrigues
Creative Sources Records, released 2020
All rights reserved

CRISTOVAN COM NOVO SINGLE EM BREVE





 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há muito que a música é a grande paixão de Cristóvam. Seria, no entanto, no decurso do corrente ano que o jovem cantautor originário dos Açores ganharia a notoriedade há muito merecida, graças ao tema “Andrà Tutto Bene”, que se converteu internacionalmente no hino de resistência à pandemia.

“Setting Sun” é o primeiro single retirado do segundo álbum de originais de Cristóvam, com edição agendada para 2021. Foi gravado entre os Estúdios Namouche, em Lisboa e o estúdio do próprio artista, na Ilha Terceira dos Açores, em pleno Oceano Atlântico:

“Comecei a compô-lo em 2018, quando estava de férias na Sardenha com a minha namorada, e não lhe dei grande seguimento, até que, este ano, devido ao trágico acontecimento que transformou o mundo num lugar deveras estranho, aqueles rascunhos que já tinha escrito ganharam novo significado e relevância. Tive a sorte de encontrar um refúgio perfeito no meu recanto e bem longe de tudo, no meio do Atlântico, concluí esta e outras canções que farão parte deste disco. A letra de “Setting Sun” fala de duas pessoas que estão de tal modo interligadas que, sem dar conta, atravessam a maior das tormentas como se só para elas o mundo fosse um lugar tranquilo e sereno.”

O videoclip de “Setting Sun”, a ser apresentado muito em breve, foi realizado por Pedro Varela (Andrà Tutto Bene) e percorre as nove ilhas dos Açores.
O filme é protagonizado pela actriz Joana de Verona e produzido pela Blanche Filmes:

“Sempre tive o sonho de ter um videoclip que mostrasse ao mundo o sítio onde tive o privilégio de nascer e crescer, os Açores. Quando começámos a pensar num vídeo para esta canção, achei que esta seria a altura certa para isso e, naturalmente, pensei logo no Pedro Varela para o realizar. Foi ele quem fez o filme de Andrà Tutto Bene, e é também ele o realizador que assina os filmes internacionais do Visit Portugal que têm mostrado ao mundo o melhor que o nosso país tem para oferecer. O Varela escolheu a Joana de Verona para ser a protagonista desta história e, com o apoio da Direção Regional de Turismo, conseguimos percorrer o arquipélago e fazer um filme memorável que nos orgulha a todos."

O single “Setting Sun” tem edição agendada para o próximo dia 9 de outubro.

NOVO SINGLE DE MAUDITO



Oriundo do Porto, Maudito – ou Weis até 31 de Dezembro de 2019 – começou a brincar com palavras por volta de 2009.


Em 2014 lançou a primeira mixtape “Preso a Ideias Soltas” e logo a seguir, em 2015 o seu icónico single “Spread Weis Not Aids” muito bem recebido pelo público. Nos anos seguintes lançou diferentes singles soltos e ainda uma compilação de sons perdidos chamada “Palavras Atropeladas”. Já em 2016 juntou-se ao seu produtor e também rapper – Virus – e juntos lançaram o EP “Agora ou Nunca”.


Depois deste projecto Weis lançou vários singles soltos como “Isso Era Tudo Escusado”, “Leva-me Para Longe”, “Um Nome Confuso” e, no início de 2020, alterou o seu nome para Maudito e anunciou um EP com o produtor Beiro. Vários nomes, fases, sonoridades, quartos, cores e companhias que fizeram Maudito criar Troca Tintas. Ao longo dos 7 temas podemos encontrar uma escrita cuidada em cada devaneio e ainda a participação de Dj Ketzal, Sien e João Não em diferentes faixas.

Para além desta novidade, o Maudito foi escolhido como um dos Novos Talentos Fnac 2020 e vai actuar amanhã (dia 1 de outubro) no Fnac Live Box Edition, no Coliseu dos Recreios.

Por enquanto, o Maudito pede-nos "Calma", no single que sai hoje (dia 30 de Outubro).

O GESTO ORELHUDO EM ÁGUEDA

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De 7 a 11 de outubro, Águeda viverá o 19º Festival "O Gesto Orelhudo". Esta edição, com formato especial, apresenta musicomédia de Portugal, Espanha, França e Áustria, sempre no Centro de Artes de Águeda e em total segurança. Os últimos bilhetes, com desconto pré-venda, estão disponíveis no CAA e na Ticketline.

Com a pandemia, o formato do festival foi redesenhado, em linha com as recomendações da DGS. Assim, o evento terá três noites (quarta, quinta e sexta) e duas tardes (sábado e domingo). As lotações são reduzidas - o auditório principal terá cerca de metade da lotação - e o programa estende-se até domingo, havendo atividades também na envolvente exterior do CAA. Tudo por um festival em segurança.

Entretanto, estão anunciados os convidados das Conversas Orelhudas, que decorrerão de quarta a sexta, às 18h30, no café-concerto do CAA, com acesso apenas sujeito à lotação. A primeira conversa, na quarta-feira, conta com Luís Portugal, Sónia Sobral e Mariana Miguel. Na quinta-feira será a vez de Patrícia Lestre, Paulo Zé Neto e Luís Filipe Santos. Por fim, na sexta-feira, os conversadores serão David Valente, Catarina Valadas e Rui Lúcio.

Os últimos Passes Orelhudos, válidos para todo o festival, e os bilhetes diários estão à venda no CAA e através da bilheteira online, em ticketline.pt. Há descontos de pré-venda até 7 de outubro (às 19h00), além de campanha especial Amigos d’Orfeu e, pela primeira vez, desconto para espectadores até 25 anos. Toda a informação e programa detalhado no site oficial, em dorfeu.pt/ogestoorelhudo.

Orelhas no ar e máscaras no nariz! O Município de Águeda e a d’Orfeu AC lançam o convite para esta 19ª edição orelhuda. Por humor à música! Por humor à vida.

dorfeu.pt/ogestoorelhudo

CHEGOU O DISCO DOS GATOR, THE ALLIGATOR!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Já está cá fora o mais recente longa duração de Gator, The Alligator!

Mythical Super Bubble é a nova aventura de Gator e consigo traz um pacto pela sua alma, uma busca por um cósmico santo graal em forma de bolha e todas as rocambolescas voltas de uma utópica vida que é mais que uma ópera rock ou um visão carroliana sobre um rock que não tem maneira de ser domado. Mythical Super Bubble apresenta-se ao longo de 8 faixas, marcadas por um garage desenfreado onde há espaço para o psych, o space e até mesmo para o prog rock, em um exercício de storytelling interessantíssimo.

A habitual intensidade da banda sobe de tom em faixas como Pact, Feral Rush ou Strikes and Gutters mas também ficamos a conhecer um lado exploratório em Love Potion ou Gumba Lumba World, onde o psicadelismo assume as rédeas da viagem.

Neste admirável novo mundo de Gator, tudo é colorido e exacerbado, sendo a ultima fronteira uma ténue linha que separa a vida do arcade mais louco.

Editado a 30 de Setembro, Mythical Super Bubble é urgente em 2020, numa clara proposta à evasão e deslumbre por uma história de superação tão inerente a cada um de nós nos tempos que correm.

A data do concerto de apresentação do disco será anunciada nos próximos dias!

DISCO DE SERNADAS A CHEGAR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

The Hum é o primeiro disco de Sarnadas, também Coelho Radioactivo e parte efectiva da Favela Discos. Consequência directa do seu trabalho com o disruptivo colectivo portuense, ao longo das quatro horas que se dividem em dois álbuns, dissipa-se o conceito de tempo em nebulosas camadas melódicas díspares, ora por via da sua sucessão ad infinitum, ora pelo ajuste circunspecto de elementos.

A primeira parte pode ser escutada aqui:
Bandcamp

Spotify

Durante 15 peças de música esparsa, de tonalidades brilhantes, Sarnadas abdica de estruturas rígidas para criar trauteados de sintetizador que se relacionam num ambiente controlado, mas mutável. Em The Hum, o músico usa o encontro e desencontro das várias camadas para criar possibilidades melódicas, de forma a permitir que os detalhes surjam e induzam estados letárgicos, mas conscientes, entre o despertar e o sonho. Estas relações certas e incertas desdobram-se num granulado vapor sonoro que despoleta uma pareidolia auditiva incessante.

Sarnadas é uma das entoações inquisitivas de João Sarnadas, músico e artista transdisciplinar (Well, José Pinhal Post-Mortem Experience, Vive Les Cônes) e membro do colectivo Favela Discos. Sob este epíteto, polariza a sua expressão relativamente ao seu projecto solo Coelho Radioactivo, despindo o som de artifícios e focando-se na manipulação clínica de momentos pelo estender das melodias em longas camadas. O seu novo tento, The Hum, sintetiza o método de construção musical na busca de miragens e paisagens constantes, mas mutantes.


O duplo álbum foi gravado ao longo de dois dias, reflectindo a necessidade de Sarnadas de suspender o tempo e procurar um novo método, onde a dependência de emissor ficou reduzida a um único sintetizador de três osciladores, montado pela sua colaboradora de longa-data Inês Castanheira. Este instrumento, aliado a uma mesa de mistura e a uma parafernália de pedais, libertou o músico para trabalhar momentos, modulá-los e adorná-los numa sucessão de imagens orgânicas catalisadas tanto pelo acaso, quanto pela intenção.

O segundo capítulo do The Hum será lançado na primavera de 2021.

SEGUNDO SINGLE DE THEO


Snake eyes é o segundo tema avançado por THEO, do seu disco de estreia que deverá ser lançado ainda este ano.

Youtube
Spotify


O Homem por trás de THEO é João Gonçalves, nascido em Caldas das Taipas Guimarães. Sempre motivado pelo gosto pela música, isso ficou mais marcado pelo Grunge dos anos 90. Foi vocalista e guitarrista de algumas bandas da região e, no projectoTHEO, procura criar música mais à sua imagem. Companheiro também de outra paragens, ele conta com o apoio de Pedro Conde na criação dos temas. O seu álbum de estreia está previsto até ao final do ano.

Lançou no passado mês de agosto o seu single e vídeo de estreia SmokingGun disponível em todas as plataformas digitais da banda.

SANTA CASA ALFAMA É jÁ ESTA SEXTA



 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em ano de Centenário de Amália Rodrigues, a programação do Santa Casa Alfama tem o dever e a honra de o assinalar:

Concerto Exclusivo “Celebrar Amália 100 Anos Depois” com Jorge Fernando, Rui Veloso, Katia Guerreiro, Diogo Piçarra, Marco Rodrigues, Sara Correia e André Amaro
Exposição “Bem-Vinda Sejas Amália” em parceria com a Fundação Amália Rodrigues
Espetáculo de video mapping “Amália” criado e produzido para o Festival
Em cada espectáculo, os fadistas irão interpretar pelo menos 1 fado de Amália Rodrigues

02 e 03 de outubro
Alfama, Lisboa
www.santacasaalfama.com / www.facebook.com/santacasaalfama

É já esta sexta-feira que o Santa Casa Alfama regressa para celebrar o Fado. Está tudo a postos para o coração de Alfama receber todos os amantes da canção mais lusa e celebrar o centenário da. Relembramos alguma informação útil e recomendações que é importante seguir.

Informação Útil importante
A primeira recomendação é que chegue cedo a Alfama, e já com o itinerário organizado para que não perca nenhum concerto. Os horários e mapa das salas já estão disponíveis no site oficial do Festival em www.santacasaalfama.com

 
Troca de bilhete por Pulseira O bilhete – passe de 2 dias e bilhete diário – tem de obrigatoriamente ser trocado por pulseira, pelo próprio, colocada pela organização do Festival. A pulseira dá acesso a todos os espaços do Festival até ao limite de lotação de cada um.

A troca do bilhete por pulseira pode ser efectuada já a partir das 10h desta quinta feira, dia 01 de outubro, junto ao Museu do Fado:

Dia 01 de outubro entre as 10h e as 20h
Dias 2 e 3 de outubro entre as 10h e as 24h
Transportes Para evitar trânsito e tempo perdido à procura de estacionamento, recomenda-se que não se chegue ao Festival com carro próprio.

O Santa Casa Alfama é um Evento Seguro, cumprindo todas as orientações da Direção-Geral da Saúde

A segurança e o bem-estar de todos são a nossa prioridade.

Tendo em conta a legislação em vigor e no cumprimento rigoroso das orientações da Direção-Geral da Saúde dado o atual contexto devido à COVID-19, o Festival Santa Casa Alfama tomou as seguintes medidas de higiene e segurança:

Uso de máscara obrigatório em todo o Festival
Álcool-gel disponível em todos os espaços e locais de atendimento
Lotação de todas as salas adaptada às orientações da Direção-Geral da Saúde
Todas as salas com lugares sentados e cumprindo as distâncias de segurança
Entradas e saídas separadas e sentidos de circulação distintos e devidamente assinalados
Acompanhamento dos espectadores através de pessoas especializadas
Desinfeção de todos os recintos e salas, bem como equipamentos de uso partilhado
Presença de uma equipa de assistência médica permanente e sala de isolamento própria, caso seja necessária
Uso do equipamento de proteção individual adequado por todo o staff

A colaboração de cada um é essencial para a segurança e proteção de todos, pelo que se pede ao público que:

Chegue cedo por forma a minimizar as filas
Evite ajuntamentos nas imediações dos espaços do Festival
Cumpra rigorosamente com a obrigatoriedade de uso de máscara em todo o Festival
Respeite o distanciamento de segurança de 2 mts em todos os espaços de circulação, nomeadamente nas filas para entrada nas salas
Higienize regularmente as suas mãos
Cumpra a etiqueta respiratória
Respeite os sentidos de circulação indicados
Respeite as indicações da sinalética colocada nos espaços do Festival, bem como todas as indicações do staff que estará disponível para lhe dar o apoio necessário 

Santa Casa Alfama,
mais de 40 concertos em vários palcos, no coração de Alfama.

Cartaz completo:

Dia 02 de outubro

Palco Santa Casa | Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Mariza
Fafá de Belém & José Gonçalez “Cumplicidades”
Maria Emília
Duarte
Custódio Castelo Trio

Palco Ermelinda Freitas | Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Fábia Rebordão
Emanuel Soares
Ana Lúcia Nunes
André Dias “Amália na Voz da Guitarra”

Palco Amália | Auditório Abreu Advogados
Vânia Duarte
André Baptista

Palco Santa Maria Maior | Largo do Chafariz de Dentro
Jaime Dias + Beatriz Felizardo
Diogo Rocha + Sónia Santos
Escola de Fado Amador e Criativo de Alverca apresenta:
Rodrigo Figueira, Beatriz da Conceição Mamede e Rodrigo Monteiro

O Palco do Público | Restaurante do Museu do Fado
Inscrições até dia 25 de setembro para: comunicacao@museudofado.pt

Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Exposição “Bem-Vinda Sejas Amália”

Fachada do Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Espetáculo de vídeo mapping “Amália”

Dia 03 de outubro

Palco Santa Casa | Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Gisela João
Concerto exclusivo “Celebrar Amália 100 Anos Depois” com Jorge Fernando,
Rui Veloso, Katia Guerreiro, Diogo Piçarra, Marco Rodrigues, Sara Correia e André Amaro
Filipa Cardoso
José Geadas

Palco Ermelinda Freitas | Rooftop do Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Helder Moutinho
“Fado em boas mãos” com Buba Espinho, Joana Almeida, Maura e Tiago Correia
Miguel Moura
Beatriz Felício

Palco Amália | Auditório Abreu Advogados
Catarina Rocha
Francisco Salvação Barreto

Palco Santa Maria Maior | Largo do Chafariz de Dentro
Vitor Miranda + Conceição Ribeiro
Pedro Galveias + Ana Marta
Escola de Fado CLAF (Clube Lisboa Amigos do Fado):
Maria Passarinho, Tiago Conceição e Bruna Duarte

O Palco do Público | Restaurante do Museu do Fado
Inscrições até dia 25 de setembro para: comunicacao@museudofado.pt

Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Exposição “Bem-Vinda Sejas Amália”

Fachada do Terminal de Cruzeiros de Lisboa
Espetáculo de vídeo mapping “Amália”

BILHETES

Até 01 de outubro:
Passe de 2 dias – 35€
Bilhete diário – 25€

Nos dias do Festival:
Passe de 2 dias – 40€
Bilhete diário – 30€

O bilhete tem obrigatoriamente que ser trocado por pulseira, pelo próprio, colocada pela organização do Festival no Museu do Fado, a partir do dia 1 de outubro. A pulseira dá acesso a todos os espaços do Festival até ao limite de lotação de cada um.

Locais de venda:
Museu do Fado, meoblueticket.pt – Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), ABEP, Bilheteiras da Altice Arena, rede Pagaqui, FNAC e em bilheteira.fnac.pt, Worten, Phone House, ACP, El Corte Inglês, Turismo de Lisboa

terça-feira, 29 de setembro de 2020

WILSON CAPITÃO ABRAÇA PAREDES





















Verdes Anos" de Carlos Paredes é o tema da terceira orquestração lançada por Wilson Capitão, orquestrador e compositor português. O tema já está disponível para ouvir no Spotify AQUI e em todas as plataformas de Streaming desde dia 25 de Setembro.
 
Para acompanhar a guitarra portuguesa de Carlos Paredes e a viola fado de Fernando Alvim, Wilson Capitão compôs o arranjo para orquestra sinfónica e coro. A execução contou com 3 solistas convidados: Serenela Duarte na voz, Evandro Capitão no trompete e Xavier Silva na flauta transversal.
 
Devido à pandemia, gravámos em minha casa e abri as janelas todas. Pus um microfone a apontar para a rua numa janela e eles tocavam e cantavam do lado de fora. Foi uma experiência engraçada que dificultou depois a pós produção por causa das diferentes reverberações que foram captadas desta forma.", refere Wilson Capitão
 
Neste projeto, participaram ainda: O ilustrador Patarra que ficou a cargo da ilustração da capa da música e Guilherme Salvador que foi o responsável pela masterização.
 
O arranjo foi feito de forma a acompanhar o andamento e o tempo de Carlos Paredes, razão pela qual o tempo é inconstante ao longo da música. "Carlos Paredes era um músico exímio e deixava o andamento fluir consoante a emoção da música. Eu diria que é uma característica muito forte do Fado. O tempo varia drásticamente de compasso para compasso, mas o resultado final é muito mais emotivo desta forma." afirma Wilson.
 
Este projeto de orquestrações começou em Abril, quando decidiu adiar o lançamento do seu primeiro single devido à pandemia. A curto prazo, o Wilson tem interesse em fazer orquestrações, apenas se forem propostas interessantes. Neste momento, pretende juntar forças e tempo para se concentrar no projeto a solo, onde eleva o som de orquestra para novas sonoridades com a fusão de pop, electrónica e hiphop.
 
Wilson Capitão é um emergente compositor e orquestrador português que tinha data de lançamento do seu primeiro EP de composições originais, onde mistura orquestra com elementos de eletrónica e hip-hop, para Maio deste ano. O lançamento foi adiado para 2021 e terá vários concertos de apresentação com uma orquestra a acompanhar. Por causa do adiamento, surgiu a oportunidade de lançar orquestrações com várias bandas nacionais.
 

PROGRAMA DE 29/09/20

1- Lisbon South Freaks – Rock’n’roll is dead (for tonight)
2 – Pink Pussycats From Hell – Hellvis
3 – Her Name Was Fire – Devil´s disco
4 – Earth Drive – Spectra
5 – Sunflowers – Dreamweaver
6 – The Twist Connection – Bring me the storm
7 – Caixa de Pandora – Voo do condor
8 – JP Coimbra – From afar
9 – Catacombe – Carrossel
10 – Montedor – Barbara
11 – Palmiers – Medley MacCann
12 – Shima – Le coup de grâce

CCAMANÉ & MÁRIO LAGINHA NOMEADOS PARA OS GRAMMY LATINOS





















O álbum de Camané & Mário Laginha “Aqui Está-se Sossegado”, lançado a 15 de Novembro de 2019, está nomeado na categoria de “Melhor álbum de Música de Raizes em Lingua Portuguesa”, na 21ª edição de entrega dos famosos Latin Grammy.

O incrível álbum que juntou dois nomes gigantes da música portuguesa, alcançou o primeiro lugar de vendas em Portugal e é agora destacado também a nível internacional com esta brilhante nomeação.

Sobre a nomeação Mário Laginha já mencionou: “Acabei de saber que eu e o Camané fomos nomeados para os Grammy Latinos. Completamente inesperado, para mim, mas motivo de grande alegria! Digamos que a viagem que tem sido este projecto se está a tornar uma bela aventura”.

Camané também já se pronunciou sobre esta nomeação afirmando que “É com enorme prazer e agradecimento aos Grammy Latinos que recebemos esta nomeação que reflete o empenho com que foi feito este disco e projecto. Obrigado.”

Os vencedores serão conhecidos na noite de 19 de Novembro, na cerimónia anual de entrega dos prémios, considerada a noite mais importante da música latina.

Sobre “Aqui está-se Sossegado”:

No início, era a voz e o piano. No início do Fado, isto é; quando a canção de Lisboa era convidada para os salões palaciais da aristocracia, era ao piano que se cantava, não à guitarra. Daí nunca veio mal ao mundo.

No início, mais tarde, era também uma voz – e não um mas dois pianos. A voz de Camané, a maior referência masculina da nova geração do Fado revelada na viragem do século XX para o século XXI, voz de um raro calor e versatilidade. Os pianos de Bernardo Sassetti e Mário Laginha, homens formados no jazz mas habituados a extravasarem o seu talento de músicos e de compositores para outras áreas. Juntos com Carlos Bica fizeram um espectáculo chamado Vadios, e deixaram água na boca para futuras colaborações.

Os anos foram passando, Camané e Mário foram-se reencontrando regularmente – nomeadamente no inédito Ai Margarida, composto por Mário sobre um poema de Álvaro de Campos, gravado por Camané em 2013.

E o fadista lançou ao pianista o desafio: continuar a explorar o Fado à voz e ao piano. Escolheu-se reportório. Fizeram-se concertos. E, rodada a ideia, rodado o reportório, gravou-se, finalmente, um disco.

Só podia ter acontecido assim: depois de Camané e Mário terem descoberto os cantos a uma casa (in)comum e nela se sentirem confortáveis. Depois da voz e do piano se entrosarem de tal modo que parece nunca terem feito outra coisa na vida.

Camané canta, com a voz que lhe conhecemos, com a entrega e a elegância que lhe reconhecemos. Mas também com a experiência de vida que foi acumulando desde que gravou os seus primeiros álbuns, revisitando temas que gravou ao longo da sua carreira com uma nova maturidade, capaz de abrir novas leituras e novos caminhos. Arriscando-se a gravar clássicos, de Amália ou Marceneiro ou Carlos Ramos, que parecia já serem definitivos – e que agora o voltam a ser.

Mário toca, com o talento que lhe conhecemos, com a versatilidade e o virtuosismo que lhe reconhecemos. Mas também com largos anos de experiência a partilhar o seu piano com outras vozes e outros instrumentistas, com a humildade e o talento dos grandes músicos. Intuindo de modo quase mágico quando avançar e quando recuar, o local certo para colocar as notas, o tempo certo para envolver a voz.

Juntos, Camané e Mário propõem um momento íntimo num confortável salão da casa que mobilaram. Um piano que serve uma voz que serve um piano, e que juntos servem as palavras de alguns dos maiores poetas portugueses, clássicos e contemporâneos, e as melodias ora do Fado tradicional ora da pena de compositores inspirados.

11 temas retirados ao cancioneiro do Fado ou à carreira de Camané, 5 inéditos nunca antes gravados. Um disco que nos convida a sentarmo-nos sem pressas e a desfrutar do talento de dois dos mais extraordinários nomes da música portuguesa. Juntos.

É assim que a grande música deve ser ouvida. Aqui, de facto, está-se sossegado!

Não Venhas Tarde (Aníbal Nazaré / João Nobre)
Criado por Carlos Ramos em 1958

Com que Voz (Luís Vaz de Camões / Alain Oulman)
Criado por Amália Rodrigues em 1970

Quadras (Fado Alfacinha) (Fernando Pessoa / Jaime Santos)
Gravado por Camané em 2000 no álbum Esta Coisa da Alma

Se Amanhã Fosse Domingo (João Monge / Mário Laginha)
Inédito

Rua da Fé (Mário Laginha)
Instrumental inédito

Aqui Está-se Sossegado (Fado Espanhol) (Fernando Pessoa / José Júlio Paiva)
Gravado por Camané em 2015 no álbum Infinito Presente

Dança de Volta (Fado Bailarico, Fado Lopes) (Luiz de Macedo / Alfredo Marceneiro, José Lopes)
Gravado por Camané em 2008 no álbum Sempre de Mim

Abandono (David Mourão-Ferreira / Alain Oulman)
Criado por Amália Rodrigues em 1962. Gravado por Camané em 2015 no álbum Amália – As Vozes do Fado

Rua das Sardinheiras (Maria do Rosário Pedreira / Mário Laginha)
Inédito

Ela Tinha uma Amiga (Manuela de Freitas / José Mário Branco)
Gravado por Camané em 2001 no álbum Pelo Dia Dentro

A Guerra das Rosas (Manuela de Freitas / José Mário Branco)
Gravado por Camané em 2010 no álbum Do Amor e dos Dias

Amor é Fogo que Arde sem se Ver (Luís Vaz de Camões / Alain Oulman)
Inédito

Fado Barroco (Mário Laginha)
Instrumental inédito

A Casa da Mariquinhas (João da Silva Tavares / Alfredo Marceneiro)
Criado por Alfredo Marceneiro em 1961. Gravado por Camané em 2017 no álbum Camané Canta Marceneiro

Para mais informações:
Website | Facebook | Spotify | Instagram | Youtube

JORGE PALMA AO VIVO NA RTP

 

 

 

 

 

 

 

 

O concerto comemorativo do 70.º aniversário de Jorge Palma vai ser transmitido na RTP1, dia 1 de Outubro, pelas 22h15. Este concerto, integrado no programa Lisboa na Rua 2020, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC, foi gravado ao vivo, no passado dia 12 de Setembro, no Castelo de S. Jorge. Intitulado "70 voltas ao Sol", o concerto juntou em palco Jorge Palma e uma Orquestra de Câmara composta por 14 elementos, propositadamente constituída para este momento, e dirigida pelo Maestro Cesário Costa para dar vida aos arranjos dos compositores e pianistas, Filipe Melo e Filipe Raposo. Além deste elenco de luxo, juntou-se a Jorge Palma uma convidada especial, Cristina Branco, que cantou, em dueto, "Estrela do Mar".

Este concerto de celebração culminou com Jorge Palma a receber a Medalha Municipal de Mérito Cultural pela mão do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina. "Só foi para mim uma surpresa ter que fazer 70 anos para receber a medalha de Mérito Cultural" sublinhou o autarca que convidou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontrava na plateia, a subir ao palco.

Numa noite em que o céu teve um brilho mais forte, Jorge Palma viu o seu percurso e vida dedicados à música serem reconhecidos. Aplaudido de pé por todos os presentes - concerto com lotação muito limitada devido à Covid-19 -, mas também por todos os que seguiram atentamente a transmissão nas redes sociais - com mais de 300 mil visualizações em 48 horas -, Jorge Palma agradeceu, emocionado, demonstrando estar realizado e feliz com a celebração em palco das suas "70 Voltas ao Sol".

Quem não teve oportunidade de ver o concerto online poderá rever esta noite incrível na próxima quinta-feira, na RTP1. Uma excelente forma de marcar o Dia Mundial da Música! 

NOVO DISCO DE FILIPR GRAÇA E JOÃO GAMBINO

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"É com enorme prazer que venho partilhar convosco o meu novo trabalho Talvez Aqui, feito em colaboração com o meu colega de longa data João Gambino. Um disco acompanhado de um filme, e de um website interactivo sobre a história desta colaboração, disponível para escuta nas plataformas usuais e para visualização no website do projecto.

Este é um disco pessoal e honesto, sobre a memória, a amizade, a distância e a cumplicidade de dois amigos separados em corpo, mas nunca em espírito. Cada canção marca um momento diferente desta história, retratada nos vários andamentos do filme, e no website com um arquivo multimedia que inclui, entre outros: as ideias das canções que enviámos um ao outro, os encontros em vários países, as sessões de gravação, a história das pessoas que colaboraram conosco, os eventos que nos levaram aqui, etc.

O filme é composto de imagens das nossas vidas capturadas nos últimos 14 anos entre vários países, por amigos, familiares, e por nós próprios. Viajamos pelo nosso passado, presente e futuro, pelos locais onde nos encontramos, enquanto cantamos um para o outro. Ouvimos os temas que gravámos entre Londres e Lisboa, entre viagens e locais, na procura um do outro e do que nos une.

“Eu queria ir a Lisboa, mas já não sei onde é”
“Um abraço virtual é bom, mas é o que é”

— como cantado em Lisboa-Stansted"

Filipe da Graça

O SINAL VERDE DOS REI MARTE

Depois do sucesso do seu segundo lançamento ("Amália, meu amor"), Rei Marte está de volta com um stoner rock fortemente inspirado nas sonoridades portuguesas mas também muito solto e com um forte espírito punk. “Verde” é sobre uma menina de olhos verdes que deixou o Simão (vocalista) louco. A faixa tem um som único, sendo surpreendente em termos de variações e arranjos instrumentais, com registos vocais fortes que levam o sentimento até ao limite. Única e genuína, esta é a energia de Rei Marte a fluir naturalmente.

A banda que conta com Simão Reis (vozes e guitarra), Diogo Faísca (baixo) e JAntónio da Silva (bateria) construiu uma cumplicidade que se sente no estúdio e que se traduz numa capacidade impar para construir canções super melódicas e que respiram Portugalidade. O lançamento de “Verde” é acompanhado de um fore vídeo-clip (José Bica), gravado na Encarnação, em Lisboa. No mesmo podemos ver o reino de Rei Marte no seu maior explendor, solto e potente, em que tudo é sobre a música e a força que ela nos passa. O vídeo acaba também por apresentar os vários elementos da banda um por um nos seus "habitats naturais" e nas suas expressões características. Divertido, contagiante e imerseivo, o video leva-nos ao mesmo tempo numa viagem metafórica sobre o significado da canção
 
Este é o terceiro lançamento de Rei Marte em 5 meses, com a banda a ser alvo de atenção de vários medias nacionais como o Observador, Rádio Oeste, Gondomar FM, M de Música, Glam, Look Mag, Music Portugal, Portugal Rebelde, Scratch Magazine, Rádio Super-FM, bem como de medias Brasileiros como é o caso da inclusão na playlist Sinfonias de Aço e a menção num dos maiores blogs de música alternativa do Brasil o Tenho Mais Discos que Amigos. A banda conta ainda com mais de 6000 plays e com a inclusão em playlists como a Indie Lusitano e a New Music Friday Portugal. 

Rei Marte é indie rock português no seu estado mais puro. Crescendo do projeto a solo de Simão Reis como Rei Marte e incorporando Diogo Faísca (Nick Of Time) no baixo e JAntónio Nunes da Silva (Huggs, Hause Plants) na bateria, tudo continua a vir do interior, da enorme alma poética de Simão Reis, e das músicas que escreveu no seu Reino Maravilhoso, a sua ex-cidade de acolhimento - Bragança.

Agora sediado em Lisboa, este rei conta com um renovado espaço no seu enorme coração para fazer crescer o poeta desgarrado, as melodiosas e contemporâneas guitarras e uma eminente bateria.

Rei Marte intercala a lírica romântica com a contemplação instrumental própria dos anos 90 do indie rock português. E soa sempre viajante, ao ponto de deixar o ouvinte perder-se inesperadamente até se voltar a sentir na sua casa sentimental.

LUÍSA SOBRAL EM PALCO

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luísa Sobral sobe ao palco do Teatro da Trindade INATEL, em Lisboa, já na próxima terça-feira, dia 6 de Outubro às 21h00. 

O público é convidado a levar alimentos não perecíveis que serão recolhidos pela União Audiovisual para serem distribuídos por profissionais do sector dos eventos culturais que se encontram em situação de maior vulnerabilidade.

Luísa Sobral prepara-se para encerrar a digressão do seu último álbum 'Rosa' com um concerto especial e intimista no Teatro da Trindade INATEL. Será a última oportunidade para ver ao vivo a apresentação de um disco que nos ofereceu temas inesquecíveis como 'Maria do Mar', 'O Melhor Presente' e 'Só Um Beijo', o arrebatador dueto com Salvador Sobral.

Em palco Luísa será acompanhada pela formação que nos últimos dois anos tem encantado plateias: com Manuel Rocha na guitarra e voz e um trio de sopros composto Gil Gonçalves na tuba, Ângelo Caleira na trompa e Sérgio Charrinho no fliscorne.

Será no dia 6 de Outubro às 21h00, respeitando todas as recomendações e normas de distanciamento, higiene e segurança emanadas pela Direção Geral de Saúde (DGS). Por essa razão, a lotação será limitada e os lugares na plateia e balcão serão individuais mantendo a devida separação entre cadeiras. Os bilhetes para os camarotes e frisas são vendidos em bloco (4, 3 ou 2 lugares).

Luísa Sobral é uma das mais importantes compositoras e cantoras da nova geração de músicos portugueses. Estreou-se em 2011 com 'The Cherry on My Cake', seguiu-se 'There's A Flower in My Bedroom' (2013) - com convidados como Jamie Cullum, António Zambujo e Mário Laginha - o álbum infantil 'Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa' (2014) e 'Luísa' (2016) que foi gravado em Los Angeles, pelo prestigiado produtor norte-americano Joe Henry e no qual participa Mark Ribot nas guitarras. Em 2018 editou 'Rosa' produzido pelo catalão Raul Refree. Actuou em salas e festivais nacionais e internacionais - Austrália, Alemanha, Espanha, EUA, Itália, Japão, Polónia, Suíça, Suécia, Uruguai, Israel, Turquia, etc - como o WOMADelaide, Festival de Jazz de Barcelona, La Mar de Músicas em Cartagena, o London Jazz Festival, Cully Jazz e SXSW no Texas. Ao longo dos últimos anos, Luísa tem visto a sua faceta de compositora realçada: para além de ter composto a canção vencedora do Festival Eurovisão da Canção em 2017, com o tema 'Amar pelos Dois' interpretado pelo irmão Salvador Sobral, tem escrito regularmente para artistas como Ana Moura, António Zambujo, Carolina Deslandes, Marco Rodrigues, Mayra Andrade, Sara Correia, entre outros.

A noite é de celebração e Luísa prometeu revelar algumas surpresas. 

Falta apenas uma semana! Garanta já o seu bilhete.

PEDRO DE TRIOA EM LISBOA














30 SET
CASA DO CAPITÃO
18h30

"De um homem em catarse nasceu pop grandiosa”. (Ípsilon / Público).

"Os primeiros quatro temas de Depois Logo Se Vê são dos melhores começos de disco pop tuga em muito tempo" (Observador).

"("Depois Logo Se Vê") soa realmente a uma volta de vitória para Pedro de Tróia". (Comunidade Cultura e Arte)

Corre o mito de que a idade não passa por ele mas Pedro de Tróia vai mesmo celebrar mais um aniversário. Aliás, já celebrou mas S. Pedro trocou as voltas e resolveu adiar a celebração para a próxima quarta-feira, dia 30 de Setembro.

Acompanhado por Silas Ferreira (sintetizadores) e Tomás Branco (guitarra), o responsável por três dos singles mais gulosos do ano - "Nunca Falo Demais", "Salvadora" e o novo "Óculos de Sol" que tem a participação de Inês - chega ao terraço da nova e baladada Casa do Capitão (Beato) para cantar algumas músicas do seu presente, passado e futuro.

Cabecilha de uma das bandas mais criativas da música portuguesa - Os Capitães da Areia - Pedro de Tróia foi à procura de se reconciliar consigo mesmo e editou em Março de 2020 o disco de estreia a solo "Depois Logo Se Vê", trabalho incomum e assinalável, repleto de delicadeza e generosidade, com a elegância pop que tanto o caracteriza.

Agora, finalmente, ao vivo num final de tarde na zona oriental da capital, dia 30 de Setembro, pelas 18h30, na Casa Capitão, em Lisboa. Os bilhetes custam 8€ e podem ser comprados na BOL.

INFORMAÇÕES SOBRE A BILHETEIRA CASA DO CAPITÃO (LISBOA) 
 
1. Devido às regras de distanciamento social e de forma a garantir a lotação mínima necessária para a realização deste espectáculo, a compra de bilhetes por mesa obriga a uma compra de grupo na quantidade mínima de lugares estipulado para cada mesa.

2. Caso tenha adquirido um número de lugares abaixo da lotação máxima da mesa e pretender completá-la, por favor entre em contacto para reservas@casa-capitao.com.
3. O bilhete adquirido dá apenas acesso a esta sessão de concerto.

1. Devido às regras de distanciamento social e de forma a garantir a lotação mínima necessária para a realização deste espectáculo, a compra de bilhetes por mesa obriga a uma compra de grupo na quantidade mínima de lugares estipulado para cada mesa.

2. Caso tenha adquirido um número de lugares abaixo da lotação máxima da mesa e pretender completá-la, por favor entre em contacto para reservas@casa-capitao.com.

3. O bilhete adquirido dá apenas acesso a esta sessão de concerto.
 

CONCERTOS CONFIRMADOS

SETEMBRO

dia 30 - LISBOA - Casa do Capitão ("Pedro de Tróia trinca a vela") - 18h30 - Bilhetes aqui

OUTUBRO
dia 10 - COIMBRA - Salão Brazil - 21h30 - Bilhetes aqui

DEZEMBRO
dia 18 - LISBOA - Radio SBSR em Sintonia - Altice Arena - Bilhetes aqui

JULHO 2021
dia 16 - MECO - Super Bock Super Rock - Bilhetes aqui

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

AGENDA ALAIN VACHIER





















OUTUBRO

02 OUT
20h00 | DUARTE | Santa Casa Alfama - Palco Santa Casa Alfama - Lisboa
PESTE & SIDA | Faro - ARCM - ADIADO

03 OUT
21h30 | FERNANDO BARROSO | Auditório José Vareda | Ass. Sport Operário Marinhense - Marinha Grande

04 OUT
21H30 | BRIGADA VICTOR JARA | Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima

10 OUT
15H30 | DUARTE | Cantar Amália – Thêatre Luxembourg – Luxemburgo

11 OUT
20H30 | DUARTE | Cantar Amália – Thêatre Alexandre Dumas – Saint Germain em Laye - França

19 OUT
BELO MANTO | Teatro Luísa Todi – Setúbal – ADIADO 21 Novembro

23 OUT
21H30 | PESTE & SIDA | Novo Ciclo ACERT – Tondela

PROGRAMA DE 28/09/20

1 - Slow J - Nada a esconder
2 - Harold - Azia freestyle
3 - Yuran - Topas
4 - Curt Davis - Stress
5 - Mishlawi - Break it
6 - Selma Uamusse - Maputo
7 - Irma - A qualquer hora
8 - JP Coimbra - From afar
9 - Caixa de Pandora - Teias de seda
10 - João Filipe e o Bando da Tripe - Ser do maldizer
11 - Radio Bukowski - Consummation of grief
12 - Cristina Bacelar - O senhor silêncio
13 - Vatsun - Vida santa
14 - Arctween - Dance of the spheres
15 - Junno - Crocodile

EM OUTUBRO NOS MAUS HÁBITOS





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em Outubro, as terças de Palavra à Mesa do Maus Hábitos, que desde Junho são guiadas por Ana Deus, trazem outra das vozes mais carismáticas da música portuguesa: Adolfo Luxúria Canibal. O poeta, escritor e líder dos incontornáveis Mão Morta toma, assim, o palco do espaço portuense, nos dias 6 e 20, para duas noites de leitura, com início às 21h e entrada livre. Já os dias 13 e 27 continuam a cargo de Ana Deus.

No que diz respeito à rubrica Sons à Mesa, o ciclo de concertos acompanhado de jantar ligeiro que todas as quintas-feiras ocupa a sala de espectáculos, a aposta volta a recair na diversidade de géneros e cruzamento de gerações. Cabe a Peixe, projecto a solo de Pedro Cardoso, guitarrista e fundador dos Ornatos Violeta, a abertura do mês, no dia 1. Segue-se Monday, alter ego de Cat Falcão, parte metade do duo Golden Slumbers (08.09), Acid Acid, o projecto do multifacetado radialista e DJ Tiago Castro (15.09), Farwarmth, a encarnação a solo de Afonso Ferreira, que editou recentemente pela prestigiada editora britânica de Mike Paradinas, Planet Mu, e Lorr No, a nova aventura electrónica de Nuno Lourenço, membro dos Fugly e mais recentemente de Solar Corona (29.09).

Nesta entrada no Outono, as sextas continuam a ser dedicadas ao stand up com o comediante Ricardo Couto e uma série de convidados que vão emergindo neste circuito em crescimento: Fernando Laguna (2), Fábio Pascoal (9), Joana Santos (16), Rui Mirama (23), Jorge Gonçalves (30). Tal como no ciclo Sons à Mesa, a entrada nestas sessões de Comédia à Mesa custa 10€ por lugar, inclui um menu de snacks, e pode ser adquirida na Loja Online do Maus Hábitos.

Já os sábados, por sua vez, continuam a dar palco a Miguel Bandeirinha e algumas das vozes mais conhecidas do circuito do fado portuense, para uma série de jantares especiais, com um custo de 22€ por lugar. Tatiana de Carvalho, Cristina Lima e Cristiana de Sousa são as convidadas deste mês, com atuações agendadas para os dias 3, 17 e 24, respectivamente. No ano que marca o centenário do nascimento de Amália Rodrigues, a noite de 10 de Outubro é-lhe dedicada. Miguel Bandeirinha, Sérgio Martins e Carla Cortez juntam-se para percorrer o repertório imortalizado pela voz da fadista. A entrada nesta noite especial tem o custo de 25€, inclui também jantar e pode ser adquirida na Loja Online do Maus Hábitos.

Cinema à mesa para muitos gostos

Parceiros do Porto Femme – Festival Internacional de Cinema desde a sua origem, o Maus Hábitos e a Saco Azul voltam a acolher duas sessões, a 7 e 9 de Outubro (com entrada livre) daquela que é a terceira edição do festival que pretende dar visibilidade ao trabalho realizado por mulheres na sétima arte, com uma abrangência internacional. Estarão presentes a programadora do festival polaco HER Docs Film Festival, Weronika Adamowska e a realizadora Małgorzata Goliszewska. 

Também a 7 de Outubro, o Shortcutz Porto volta à sala de espectáculos para uma sessão comemorativa do décimo aniversário desta plataforma que ao longo do anos, para além da exibição de filmes, tem promovido o encontro entre realizadores, produtores, actores e público. Junta-se a este momento especial os festivais Family Film Project e o Curtas Vila do Conde. Na última quarta-feira do mês, o Porto Femme volta às já habituais Femme Sessions.

Mas as noites dedicadas ao grande ecrã não ficam por aqui. Depois de uma parceria de sucesso com a Monstra, em Outubro, o cinema de animação regressa à casa, para duas sessões de Cinema à Mesa, desta vez, em parceria com o Cinanima – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho que este ano chega à 44ª edição e, no dia 14, apresenta filmes premiados da sua edição de 2019 e, no dia 21, desenvolve uma sessão dedicada à Estonian Academy of Arts.
A entrada nas sessões de cinema são de acesso gratuito, com possibilidade de reserva de mesa mediante a compra de um menu de snacks na Loja Online do Maus Hábitos.

Visitas guiadas à exposição “da serra e da terra” e um novo artista na Mupi Gallery

Inaugurada a 11 de Setembro, a exposição da serra e da terra, com curadoria de Daniel Moreira e Rita Castro Neves, continua em exibição no Maus Hábitos até 8 de Novembro, com entrada livre durante o horário de abertura do espaço. Durante o mês, todos os interessados poderão, ainda, usufruir de uma visita guiada com a dupla de curadores que, partindo do espaço expositivo que desenharam, irão explorar o percurso e trabalho de cada um dos artistas envolvidos (Alice Geirinhas, José de Almeida, Maria Lino, Pedro Saraiva e Tânia Dinis). Estas visitas acontecem nos dias 3, 13 e 30 de Outubro, têm entrada livre e estão limitadas à lotação da sala em decorrência das recomendações da DGS. As inscrições estão disponíveis aqui.
Já o tríptico luminoso da Mupi Gallery, a partir de 8 de Outubro, recebe nova exposição no âmbito do ciclo Poético ou Político? com curadoria de João Baeta. A Valter Vinagre e o trabalho “Não se ouve um ai” (em exibição até 7 de Outubro) sucede assim Três Cartazes para o Museu da Gentrificação de Nikolai Nekh, uma exposição que pretende “dar um abanão” à carga mitológica subjacente ao processo de gentrificação, que surge para “dar consistência social à violência implícita neste conjunto de processos”. Patente até 18 de Novembro, a exposição tem, também, entrada livre.

domingo, 27 de setembro de 2020

13 fados 39/2020 (27SET)

Dois temas novos e não há alteração na frente da tabela


Sairam:
DESANIMADO - Chinaskee
FESTA DA ESPUMA - David Bruno

Aproximam-se:
GOOD GIRL - Ian
BRING IT UP - Meera
THE LAMPLIGHT - At Freddy's House


13 (12) 03  DEVAGAR - Carlos Sanches
12 (07) 08 CALOR - Glockenwise e Rui Reininho
11 (05) 02 EM ESPERA - Silente
10 (10) 02 CATATUA - Murais
09 (08) 10 TOU NA MODA - Conjunto Cuca Monga
08 (--) 01 TRAD-MOSH - B Fachada
07 (09) 04  MANTRA DA BEIROA - Sampladélicos
06 (06) 04 SAL - António Bastos
05 (--) 01 PLANO DE FUGA - Pantanal  
04 (03) 25 FAKE - The Twist Connection
03 (04) 03 BATHUB STORIES - RAY
02 (02) 09 NEVER BELONG - Best Youth
01 (01) 06 O MURO - Samuel Úria

Samuel Úria continua liderança pela quarta semana (não consecutivas)

Entre todos os votantes temos 2 premiados
FERNANDA NUNES
RUI LOPES
que serão contactados pela mesma forma como enviaram as votações

Votem, enviando 5 temas de bandas/artistas diferentes
para santosdacasa(a)ruc.pt
ou então por mensagem privada
para o facebook do santos da casa
e podem ganhar prémios


Nova tabela (40/2020) a 04OUT

sábado, 26 de setembro de 2020

PROGRAMA DE 26/09/20

1 - First Breath After Coma + Banda de Música de Mateus - Howlling for a chance
2 - Malibu Gas Station - Ishigaki
3 - Hause Plants - City vocabolary
4 - St. James Park - So-i-want
5 - Norton - Madrugada
6 - Mr. Gallini - The future
7 - Ermo - Frito futuro
8 - Pantanal - Plano de fuga

9 - Samuel Úria - O muro
10 - Flávio Torres - Olá meu bem
11 - Esteves - Vista de cima
12 - Ezequiel - Viver para lá do nosso amor
13 - André Henriques - As melhores canções de amor
14 - Pedro de Tróia - Óculos de sol
15 - João Granola - Lugar-comum
16 - Rogério Charraz - Abaladiça

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

PROGRAMA DE 25/09/20

1 - Benjamim - Incógnito
entrevista Luís Nunes (Benjamim)
2 - Benjamim - Ângulo morto
3 - Pantanal - Plano de fuga
4 - Ermo - Fa zer vu du
5 - JP Coimbra - From afar
6 - Torcido - Segmento
7 - Sara Vidal - Baile do ladrão
8 - Senza - Sozinha no mundo (com Carlão)
9 - The Sleepwalkers - Summer regrets

BENJAMIM DE REGRESSO AOS DISCOS


 

 

 

 

 



 
 
“Vias de Extinção” começou como uma prolongada crise dos 30 misturada com a ansiedade causada por notícias de um futuro negro para a Humanidade (a nível político e ecológico), estendendo-se ao longo de um fim-de-semana, que durou dois anos, entre o Cais do Sodré, o Incógnito e o fim de noite no Lux. Acaba por ser um testemunho quase arqueológico de um mundo extinto, em que a noite nos deixava dançar até de manhã e o suor era para ser partilhado na pista, assumindo o título um significado bem mais literal do que o inicialmente desejado. São as canções mais directas e pessoais que alguma vez escrevi, apesar do manto instrumental que torna tudo mais ambíguo, sobre excesso, diversão, solidão, a procura de um sentido e o receio da mortalidade, tal como expresso em “Urgência Central”, escrita em parte no corredor do hospital de Santa Maria, antes de um exame aos pulmões que me fez deixar de fumar. As canções oscilam entre a honestidade pura e dura de “Guerra Peninsular”, a sede auto-destrutiva de “Segunda-Feira”, a ironia de “Domingo” ou a descarga eléctrica de sexta à noite de “Incógnito”.

Influenciado pelos sons da noite e pelo Verão, peguei no meu velho sintetizador, numa caixa de ritmos e num gravador de 4 pistas em cassete para esboçar as primeiras versões destas canções, completamente livres de guitarras e de ideias pré-concebidas sobre o formato de canção. “Vias de Extinção”, tal como o single homónimo demonstra, também é um regresso à minha essência enquanto músico e ao instrumento da minha formação, baseando-me no piano e restantes instrumentos de teclas para compor canções que viajam por outros universos harmónicos e novos registos de voz. É um disco de profunda descoberta interior e o fechar de um ciclo que acaba por coincidir com a própria peste que nos confinou.

Das versões em cassete para o estúdio, as canções passaram pelo crivo da minha fiel banda, que neste disco teve um papel absolutamente decisivo. Testámos alguns dos temas ao vivo para conseguir colar o lado orgânico com a essência mais electrónica das caixas de ritmo e sintetizadores. João Correia e Nuno Lucas, a secção rítmica inabalável que também toca com Jorge Palma, Bruno Pernadas, Tape Junk, entre muitos outros, António Vasconcelos Dias, um pilar importante na produção do disco e nos coros e Vera Vera-Cruz nos coros.

Para além da banda que me costuma acompanhar ao vivo, tive a honra de contar com o clã Campelo, liderado pela lendária cantora Isabel Campelo (uma das vozes mais versáteis e icónicas da música e televisão portuguesa dos últimos 30 anos) e as filhas Joana Campelo (Real Combo Lisbonense) e Margarida Campelo (Bruno Pernadas, Cassete Pirata, Real Combo Lisbonense) e ainda Manuel Pinheiro (Diabo na Cruz) nas congas e percussões.
Benjamim
Concertos de apresentação de "Vias de Extinção"

26 Out – Teatro Maria Matos / Lisboa - ESGOTADO
27 Out – Teatro Maria Matos / Lisboa - DATA EXTRA
28 Out – Casa da Música / Porto
06 Nov – Teatro Académico Gil Vicente / Coimbra
05 Dez – Centro de Artes / Águeda

 

NOISERV EDITA HOJE


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eram 27 metros de salto mas parou, meio picotado neste andar, neutro, sem tempo, por arrasto, sempre rente ao chão.”

É desta forma que nos chega o novo disco de Noiserv intitulado “Uma palavra começada por N”.

Ao longo dos últimos meses, foram desvendadas, sempre na última sexta-feira de cada mês, uma a uma, todas as canções deste álbum.

Essa viagem culmina agora, a 25 de setembro, dia do lançamento do disco e da apresentação da última das canções com “Sempre rente ao chão”.

A última das músicas a ser a apresentada e também aquela que unifica tudo, nomeadamente, através do vídeo que a retrata.

O momento mais expansivo do disco, mas também um dos mais íntimos em que são recuperados vários detalhes de todos os vídeos anteriores contando, através de imagens, um longo percurso de trabalho.

Os leirienses Casota Collective colaboraram permanentemente na construção de uma narrativa visual que acompanhou todas as músicas, questionando-nos se, na verdade, não estamos tantas vezes sempre no mesmo lugar e o que se altera é o nosso olhar e as diferentes perspectivas que o mesmo assume.

“Uma palavra começada por N” é um álbum cantado totalmente em português, em quase todos os momentos mais intimista e marcado pela habitual melancolia harmoniosa de Noiserv.

Sem perder os requintes de perfeccionismo de David Santos, o disco parece menos orquestrado e mais incisivo no poder da palavra. O ato de emergir, a que assistimos ao longo de 11 faixas, passa, muitas vezes, por nos desencarcerarmos de nós próprios e do que nos prende. E este disco será, no final de contas, um exercício de encontro e remissão.

A partir deste dia 25 de setembro o disco está disponível em todas as plataformas digitais e também no seu formato físico nos locais habituais. A imagem de ambas as edições surge de um trabalho continuado com o ilustrador Nuno Sarmento.

As primeiras apresentações ao vivo de “Uma palavra começada por N” começam no dia 26 de setembro em Fafe e seguem um pouco por todo o país, passando por localidades como Lisboa, Porto, Braga, Castelo Branco, Vila Real e muitas outras.

Digressão "Uma palavra começada por N":
26.09 - Teatro Cinema, Fafe
02.10 - Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
03.10 - Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima
04.10 - Aldeias em Festa, Piódão
10.10 - Teatro Stephens, Marinha Grande
13.10 - Teatro Virgínia, Torres Novas
16.10 - Casa da Cultura, Ílhavo
17.10 - Cine-Teatro Garrett, Póvoa do Varzim
24.10 - Theatro Circo, Braga
12.11 - Teatro Sá da Bandeira, Porto
13.11 - Teatro Tivoli BBVA, Lisboa
21.11 - Teatro Municipal, Vila Real
Toda a informação da digressão aqui.