sábado, 29 de fevereiro de 2020

TERESA SALGUEIRO AO VIVO















Por causa da visita anunciada do NRP Sagres a Buenos Aires, Teresa Salgueiro foi desafiada a preparar as boas-vindas, colocando mais uma vez a música ao serviço do contacto entre os povos. O resultado vai ser um concerto-recital voltado para o Mar, metafórica e literalmente.

Este concerto-recital, especialmente dirigido às autoridades argentinas, ao corpo diplomático e aos agentes culturais de Buenos Aires, terá lugar no dia 29 de fevereiro, às 19h, no cais da cidade, tendo, como pano de fundo, o NRP Sagres e o pôr do sol refletido nos arranha-céus de Puerto Madero.

Com o fito de juntar num mesmo acontecimento musical as três nacionalidades envolvidas nas Comemorações da Viagem de Circum-Navegação, Teresa Salgueiro selecionou um repertório de músicas portuguesas, mas também Argentinas e Espanholas, que falam de existências atraídas pelo Mar e nele refletidas. A cantora Portuguesa será acompanhada pela primeira vez pela Orquestra da Armada Argentina e dirigida pelo seu Maestro, o Sr. Capitão de Corveta, Marcelo Zurlo.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

PROGRAMA DE 28/02/20

1 - André Henriques - Uma casa na praia
2 - Noiserv - Neste andar
3 - Krake - The cat of hawthorne street
4 - Yagmar - Judas
5 - SLR - Gold
6 - Daniel Catarino - Balada dos viajantes destemidos
7 - Daguida - vamos ao trabalho
8 - The Legendary Tigerman - Mannish boy
9 - Ray - City cowboys
10 - LVI - Estrada
11 - LVI - Asa
entrevista LVI
12 - LVI - Sónika


NOVA CANÇÃO DOS LEMON LOVERS









“Pills” é o primeiro tema a ser lançado do terceiro disco de The Lemon Lovers. “Pills” foca-se numa espécie de “espaço intermédio das coisas” e serve-nos de lembrete, para que a curiosidade sobre este “espaço” esteja delimitada, caso contrário pode ser só uma caminhada sem regresso.
 
6 Março - Teatro Sá da Bandeira - Porto - http://bit.do/tll-porto
14 Março - Teatro Diogo Bernardes - Ponte de Lima - http://bit.do/tll_ptelima
20 Março - Laboratório Artes - Teatro da Vista Alegre - Ílhavo - http://bit.do/tll_ilhavo
28 Março - Carmo'81 - Viseu - http://bit.do/tll_viseu
2 Abril - Salão Brazil - Coimbra - http://bit.do/tll_coimbra
11 Abril - Vila Meã - Amarante - http://bit.do/tll_vilamea
30 Maio - Teatro do Bairro - Lisboa - http://bit.do/tll_lisboa
 

VEM AÌ DISCO DE JORGE QUEIJO












Abstract Thoughts II é o segundo trabalho de Jorge Queijo editado em 2020. Um EP com 5 temas gravados em Abu Dabhi nos estúdios da NYUAD em que o músico se apresenta ao piano e fita processada, depois de em janeiro ter editado Adufes & Pandeiros com foco na percussão. Abstract Thoughts teve uma primeira edição física em cassete numa colaboração com a escultora Sofia Beça e que agora chega às plataformas digitais.

O EP surge depois de uma visita ao Deserto Rub al Khali, também conhecido por Empty Quarter, um dos maiores desertos do planeta e a maior área contínua de areia do mundo. Os temas surgem de improvisações sobre essa viagem que passou por um Oásis onde vivia um paquistanês solitário durante o ano inteiro, descidas abismais de dunas sobre o som ruidoso da areia a deslizar sobre si própria, dois furos no jipe, um no deserto e o último já na estrada de regresso e um retorno à cidade à boleia de um funcionário de uma petrolífera.

“The work is intense, even when its pace slows. Queijo performs with complete authority, daring us to follow. At times, his playing rumbles like a dark storm. In other sections, backmasking adds to the tape’s foreboding appeal. Mostly though, this short recording stands out as a showcase for Queijo’s brilliant playing. He’s given us a remarkable performance.”

Kevin Press, The moderns
 

ANIMAIS - 15 ANOS SEM PAREDES





















Músicos de Coimbra prestam homenagem a Carlos Paredes.

Depois de dar a conhecer o single "Sede e Morte", o projecto lança hoje o disco com 8 temas e apresenta o seu manifesto.

AO VIVO
24 Abril - Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra)

MANIFESTO ANIMAIS

Estamos cansados de tanta Humanidade!

Quem parou para se questionar porque cometemos sempre os mesmos erros?

 Sim, Tu também! Tu que segues acreditando, confiante, no futuro! Mas alguém poderia confiar no presente? Ou no passado? Esses que se vão escondendo debaixo do tapete roto do progresso…

No que se diz Humano diz-se sempre mais do mesmo: Eu, Meu, Nosso. Nós, Eu, Eu! Não cuidamos de nada, nem de ninguém! Pelo caminho à sorte, vamos destruindo o céu e a terra.

Desistimos! Acabou-se!

Tu que partes sempre de Ti para o mundo, Usas e Abusas das estacas conceptuais e dos objetos sólidos e frígidos (incluído falantes) para Teu bom consumo e proveito. Tu que morres ao serviço das coisas e nem disso deste, eternamente, conta. Ouves e lês pouco, falas muito e vês desmesuradamente – eis o controlo, a apreensão, o domínio, a superioridade. – Ah! Ah! Ah! Olha o tsunami atrás de Ti! Os olhos não te salvam das correntes invisíveis do mundo!

 Enquanto isso o que tens de verdadeiramente vivo vai definhando. A alteridade esvaziando. A terra agonizando.

Escondeste-Te atrás de Deus para do animal tirar a alma. Não sabendo o que fazer com o sopro divino encheste pneus e ateaste fogos. Sem a carne do animal fantasiaste o sonho do Imortal, majoraste letras para ser Homem e diminuíste o homem, a mulher, a criança, o velho, a natureza, a vida.

Iluminamos esta evidência contra a escura sombra que alguns interessados, ínfimos, nela investem com prolongado sucesso. Lá vais Tu na corrente, pateta!!!

Perante eles, e este estado de coisas, assumimos aqui oposição integral - nunca de partidos, ideologias, religiões, pátrias ou filosofias –, uma oposição, simplesmente, de natureza.

Não aceitamos mais ser parte dessa ficção rebuscada! Queremos voltar à raiz, à essência, ao que somos; ao que sempre fomos em vitalidade, em energia, em ação, em força fértil, em criação. Assumimos uma oposição integral a este estar abstracto, fabricado, idolatra, repetidor, controlador. Queremos ser o que sempre fomos, anima!

Nem sequer cumpriste a herança de cooperação! Estás a ouvir? Isso é uma herança não humana! O todo, o comum, mantém-se condenado às meras palavras e às boas intenções! O primordial é secundário e a pátria define-se por proximidade. Que mesquinhez! Que pena!

Poucas crianças com tudo; outras, tantas, sem nada! Eis a vergonha da era atómica!

Eis a verdadeira bomba atómica!

Queremos apenas a nossa voz em minúsculas! Porque uma vida assim é pouca!

 Assim, descreditados desta pseudo vida, optamos por aceitar a morte natural! Um morrer digno, entrega invisível, dádiva flutuante, expressão contínua, música ou verdade. Não nos permitindo morrer humanos – até hoje quem o fez? - preferimo-nos em carácter, fiéis à nossa matriz natural.

Deixamo-nos ir neste mundo de minúsculas: humano, uno, divinal, artístico, de mudança contínua, criador. Um mundo de vida e de morte; um mundo audível, um mundo musical.

Permitimo-nos ser
Animais
2020

ANIMAIS

Em 2003 a então Coimbra Capital da Cultura viu subir ao palco do Teatro Académico de Gil Vicente o espectáculo "Mondego Chase" que, a partir de alguns dos mais emblemáticos temas de Carlos Paredes, juntava os Belle Chase Hotel com os músicos do Quinteto de Coimbra.

Apesar das críticas encorajadoras, e da benção de um Carlos Paredes emocionado ao ouvir o seu trabalho revisitado, ainda que num contexto bastante diferente do habitual, o trabalho ficou guardado durante todos estes anos nas memórias de quem o viu e ouviu, e dos músicos que o conceberam.

15 anos mais tarde, os mesmos músicos que arquitectaram o projecto reúnem-se para ressuscitar e completar a aventura musical pelo universo sombrio, negro e vibrante da figura mais carismática e livre da guitarra portuguesa.
 O projecto dá pelo nome de ANIMAIS - 15 ANOS SEM PAREDES.

É com imenso prazer que Raquel Ralha (Wraygunn, Mancines, The Twist Connection, Belle Chase Hotel, Azembla’s Quartet), Ricardo Dias (aCapella, Quinteto de Coimbra), Pedro Lopes (Na Cor do Avesso, Quinteto de Coimbra) e Pedro Renato (Belle Chase Hotel, Azembla’s Quartet, Mancines, Tracy Vandal) começam a apresentar um disco intenso para almas irrequietas, ouvidos exigentes e espíritos livres.

Disponível a partir de hoje, dia 28 de Fevereiro, pela editora Lux Records
 

NOVO SINGLE DE YAGMAR













Lá vão os tempos de Fugaz e Dez Fruta, quando Yagmar era ainda uma dupla, malhas que ainda fazem a malta abanar o capacete nos concertos mesmo depois do lançamento do Ep Amargo em 2019. Com passagens pelo Fnac Live e Super Bock em Stock , os You Actually Gave me a Ride , fundados em 2014, apresentam agora o seu primeiro longa duração e segundo trabalho de estúdio, Homem Severo, o flirt aos ritmos afros acompanhados de melodias de outras regiões ainda está presente, mas com mais maturidade, a banda assume o rock alternativo como mote deste álbum. O primeiro single a estrear é ‘JUDAS’ , tema que aborda a falta de veracidade inerente ao dia a dia de qualquer jovem. Apanhem esta boleia para 2020.
 

NOVO SINGLE DE SLR, "GOLD" JÁ SE ENCONTRA DISPONÍVEL!





















“Gold” é o segundo single da banda SLR onde se solidifica a parceria com o produtor Ben Monteiro. Desta vez, juntam-se a Ben Monteiro e Alex D’Alva Teixeira para compor um single onde o amor explode num intenso fogo dourado. A música celebra uma relação que embora comprometida com vários problemas se mostra forte, fogosa e intensa na sua essência. Traduz a constante vontade de celebrar o que é bom, contrariando qualquer problema que possa existir. Usando como metáfora o ouro e o fogo, os SLR pedem que o amor seja livre, cru, quente e selvagem. Soltando as suas influências R&B, na Gold, libertam-se dos seus medos e das normas lançando-se num ritmo mais fugaz e dançável.

"ROOM FOR ALL", NOVO EP DE MONDAY





















Monday regressa em 2020 com um novo trabalho e uma sonoridade diferente. Cat Falcão abriu uma janela e deixou o dia entrar. O resultado são 6 canções coloridas, ritmadas e vibrantes.

"Room For All" é editado pela Street Mission Records e já se encontra disponível nas plataformas digitais, Bandcamp da editora e através das páginas nas redes sociais de Monday.

As canções do EP foram co-produzidas com Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e trocam as influências folk por uma estética mais despreocupada, carregada de guitarras ondulantes e sintetizadores suaves, onde a sensibilidade pop se destaca e a voz de Cat Falcão aparece mais ambiciosa e confiante.

Os singles de avanço "little fish", "out-in" e o mais recente "convictions" rodam já desde o ano passado em playlists de muitas rádios nacionais. Todos os temas foram lançados juntamente com vídeos, os primeiros dois com telediscos da autoria de André Tentugal e o último protagonizado pela artista e filmado de improviso através de um Iphone no Bairro Alto.

Este ano, Monday tem presença confirmada nos festivais MIL - Lisbon International Music Network (26 de março), onde apresenta um novo espetáculo com nova formação, e MUMA Faial (16 de maio), estando também agendado o concerto de apresentação do novo EP para o dia 30 de abril no Anjos 70, em Lisboa.

Outras datas desta digressão serão anunciadas em breve. 

CÉSAR CARDOSO EDITA DICE OF TENORS DIA 17 DE ABRIL
















 
 
 


DISCO DICE OF TENORS

Dice of Tenors resulta da intenção do seu mentor, César Cardoso, de procurar novas abordagens, caminhos e ideias de composição e arranjo, através de uma formação alargada. Esta formação é constituída por 8 elementos, distribuídos por sopros – saxofone tenor, saxofone alto, trompete e trombone – e secção rítmica – vibrafone, piano, contrabaixo e bateria.

Tendo já outros projectos com formações em Quarteto e Quinteto e tendo escrito muitos arranjos para Big Band, a ideia desta formação surgiu por ser diferente do que tem feito e sobretudo para lançar a si mesmo o desafio de construir um disco com uma identidade própria mas com inovação e frescura na abordagem dos temas.

Para este disco, César Cardoso escolheu 8 temas, 6 dos quais são Standards do Jazz celebrizados por alguns dos maiores saxofonistas tenores – Hank Mobley, Benny Golson, John Coltrane, Dexter Gordon, Sonny Rollins e Joe Hendersone –, e compôs ainda 2 temas a completar o disco. Estes arranjos contêm abordagens e técnicas novas, recentemente estudadas, havendo a intenção de criar algo como se fosse um novo tema mas ao mesmo tempo sem perder a essência do original. Além disso, um dos pressupostos é o de elevar o nível musical através da sua complexidade harmónica, rítmica e métrica, sem perder o lado musical, tornando tudo o mais orgânico possível.

No percurso de César Cardoso encontram-se 3 álbuns, todos com música original – Half Step (2010), Bottom Shelf (2015) e Interchange (2018) –, mais de 100 arranjos para Orquestras e Big Bands – escritos sobretudo para a Orquestra Jazz de Leiria e para a Orquestra Jazz do Hot Clube de Portugal – e ainda 2 livros sobre a teoria no Jazz – Teoria do Jazz (2016) e Teoria do Jazz – Exercícios (2018).

Ficha Técnica:
César Cardoso – saxofone tenor e arranjos
Jason Palmer – trompete
Miguel Zenón – saxofone alto
Massimo Morganti – trombone
Jeffery Davis – vibrafone
Óscar Graça – piano
Demian Cabaud – contrabaixo
Marcos Cavaleiro - bateria

BIOGRAFIA

Nasceu em 1982, em Leiria, e desde cedo se dedicou á música, com apenas 7 anos.

Em 1995 entrou para a Escola de Música do Orfeão de Leiria (EMOL) e aí concluiu o 8º grau do conservatório na classe de saxofone do Prof. Alberto Roque, em 2003. Durantes esses anos, participou em várias master classes, onde teve a oportunidade de trabalhar com Hugo Gaito, José António Lopes, Mário Marques, Jean-Marie Londeix, entre outros músicos.

Entre 2004 e 2008 frequentou a Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, onde trabalhou com Jorge Reis e Pedro Moreira e começou a distinguir-se como músico de jazz: em 2007 participou na peça de teatro Quando o Inverno Chegar, de José Luís Peixoto, sobre a direcção musical de Pedro Moreira; em Dezembro desse mesmo ano tocou no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em representação da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, num evento inserido no Festival Portugal Jazz Itinerante; e em Maio de 2008 foi escolhido para integrar a European Colours Jazz Orchestra, tendo sido o único representante de Portugal.

Em 2008 ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, tendo-se licenciado em Saxofone Jazz e continuado a trabalhar com Jorge Reis e Pedro Moreira. Ao longo do seu percurso académico, participou em vários workshops nos quais teve contacto com grandes músicos do panorama jazzístico nacional e internacional, como Pedro Madaleno, João Moreira, Ricardo Pinheiro, Afonso Pais, Bruno Santos, José Menezes, Bernardo Moreira, Dave Schnitter, Jesse Davis, David Binney, John Taylor, Perico Sambeat, Chris Cheek, John Ellis, entre outros.

É membro do grupo de dixieland Desbundixie, com o qual gravou Kick’n Blow (em 2007) e Up 2 Nine (em 2009), este último com a participação especial de Maria João na voz e de Filipe Melo ao piano.

É mentor e director artístico da Orquestra Jazz de Leiria, a qual junta a comunidade jazzística de Leiria, tendo já realizado vários concertos com convidados, dos quais se destacam Vânia Fernandes, David Fonseca, Maria João, Herman José, Luísa Sobral, Áurea, Tiago Bettencourt, Pedro Abrunhosa e Ana Bacalhau.

De destacar também a sua colaboração com Orquestra do Herman José, Lisbon Swingers, Big Band Reunion, Claus Nymark Big Band, 7teto do Hot Clube de Portugal, 5teto de Rodrigo Gonçalves, Nelson Cascais Quintet, Xutos e Pontapés e ainda a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal.

Em 2010 gravou o seu primeiro disco de originais, Half Step, com o seu quinteto, do qual integravam os músicos Bruno Santos, Filipe Melo, Demian Cabaud e Bruno Pedroso. O disco conta ainda com Pedro Moreira como convidado especial e teve a sua apresentação no Festival de Jazz da Marinha Grande.

Em 2015 lançou o seu segundo disco de originais, Bottom Shelf, no Hot Clube de Portugal, o qual gravou com o seu actual quarteto - Bruno Santos, Demian Cabaud e André Sousa Machado, alguns dos melhores músicos de jazz nacionais.

Já tocou com outros grandes nomes do Jazz nacional e internacional, como João Moreira, Jorge Reis, Claus Nymark, Alexandre Frazão, Bernardo Moreira, Lars Arens, Afonso Pais, Nelson Cascais, João Paulo Esteves da Silva, Julian Arguëlles, Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Zé Eduardo, Perico Sambeat, Rosario Giuliani, Stacey Kent, Benny Golson, John Ellis, Miguel Zenón, Joe Lovano, John Hollenbeck, Guillermo Klein entre outros.

Em 2016 lançou o livro Teoria do Jazz, pela Chiado Editora, o primeiro livro em Português sobre a base teórica do Jazz, idealizado como manual de apoio para estudantes de Jazz.

Tem desenvolvido a sua paixão pela escrita para Big Band em parceria com diversas orquestras, tendo neste momento cerca de 100 arranjos, compostos originalmente para a Orquestra Jazz de Leiria (incluindo arranjos de temas dos artistas convidados) e para a Orquestra do Hot Clube de Portugal, que lançou recentemente o disco Dança dos Pássaros, com músicas de António Pinho Vargas, 3 das quais com arranjos seus. Uma soma considerável para um jovem músico compositor e arranjador.

Em 2018 lançou o seu terceiro disco de originais, Interchange, que gravou com o seu quarteto – Bruno Santos, Demian Cabaud e André Sousa Machado, e contou a participação especial do saxofonista alto Miguel Zenón.

Neste mesmo ano lançou também o segundo livro, Teoria do Jazz – Exercícios, que complementa o primeiro volume com exercícios teóricos colmatando uma falha que existia no ensino do jazz em Portugal.

Actualmente, é também professor de saxofone, teoria, combo e Big Band na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e Saxofone Jazz na Universidade de Évora.
 
Discografia & Bibliografia:

Leader:

 2010 – “Half Step” – César Cardoso (ed. Autor)

2015 – “Bottom Shelf” – César Cardoso (ed. Autor)

2016 – Livro “Teoria do Jazz” – Chiado Editora (1º livro em Português sobre o tema)

2018 – “Interchange” – César Cardoso (ed. Autor – Antena 2)

2018 – Livro “Teoria do Jazz – Exercícios” – Chiado Editora

Sideman:

2007 – “Kick’n Blow” – Desbundixie (ed. Autor)

2009 – “Up 2 Nine” – Desbundixie + Maria João & Filipe Melo (ed. Autor)

2012 – “Palavra de Mulher” – Sofia Vitória/Luís Figueiredo (Numéria)

2013 – Bruno Santos Ensemble (Toap)

2014 – “Lu-Pu-i-Pi-Sa-Pa” - Luísa Sobral (Universal)

2015 – “Soul Dance” – Cláudia Franco

2017 – “A Dança dos Pássaros” – Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal (HCP)

www.cesarcardoso.com
https://www.facebook.com/cesarcvcardoso/
https://www.instagram.com/cesarcvcardoso/
https://www.youtube.com/user/cesarcvcardoso

ANDRÉ HENRIQUES LANÇA NOVA MÚSICA














Uma Casa na Praia” é a segunda canção revelada por André Henriques que, juntamente com “E de Repente”, fará parte do álbum de estreia do músico e compositor, intitulado “Cajarana”, com edição agendada para 13 de Março. Ver/ouvir:
 https://AndreHenriquesUmaCasaNaPraia.lnk.to/RUnO5ejmPR

A realização do vídeo de “Uma Casa na Praia” ficou novamente a cargo de Joana Linda, que dá assim continuidade ao trabalho visual iniciado em “E de Repente", o tema de avanço.

O autor esclarece a temática de “Uma Casa na Praia”, nas suas palavras:

“Fala da cidade, do trabalho e das rotinas. Sempre que a oiço lembro-me do último dia das férias de verão, quando sabemos que no dia a seguir vamos voltar ao cimento e aos empurrões nos transportes públicos. E depois é aquela utopia: e se ficássemos aqui para sempre, onde somos mais felizes? Mas logo a seguir surgem as dúvidas e os argumentos que nós próprios construímos para nos prendermos. Toquei a música para a banda que me acompanha e instintivamente toda a gente encontrou o seu lugar em poucos minutos. A ginga remete-me para África/ Brasil, o que a torna única no contexto do disco”. - André Henriques

A expectativa gerada em torno do lançamento do primeiro longa-duração em nome próprio é grande e é antecipada pelas várias datas ao vivo que o músico já tem agendadas, entre as quais uma apresentação no Capitólio a 22 de Abril (ver datas em baixo).

O álbum de estreia de André Henriques contou com produção Ricardo Dias Gomes, músico brasileiro que tem colaborado com Caetano Veloso, Adriana Calcanhoto ou Jesse Harris.

Neste primeiro trabalho a solo, André estende a sua identidade, partindo sempre do texto para criar um universo musical muito próprio recheado de histórias que nos prendem até à última sílaba.

André Henriques - “Cajarana”:

A inspiração para o nome do álbum remete para uma novela brasileira da década de 80: “Pai Herói”. “O personagem principal, interpretado por Tony Ramos, chamava-se “André Cajarana” e eu, como era o único André na minha escola, ganhei uma alcunha que detestava. É uma memória de desconforto e de construção de identidade, duas questões com as quais me debati quando decidi fazer um disco a solo”, avança o músico. Anos mais tarde, conheceu Ricardo Dias Gomes, músico brasileiro, que viria a co-produzir o álbum de estreia com André Henriques. “Durante um mês encontrámo-nos algumas vezes para registar as canções que me iam surgindo e pensar os arranjos. Num desses encontros disse-lhe que queria chamar ‘Cajarana’ ao disco e contei-lhe a história da novela e do desconforto que me causava a alcunha em miúdo”. A curiosidade é que o músico brasileiro respondeu que não se lembrava da novela mas ao pesquisar na internet deparou-se com a curiosidade máxima: “Caramba, foi a minha avó que escreveu essa novela”. Ficámos os dois perplexos. Nascemos os dois no mesmo ano, em dois lados opostos do Atlântico, decidimos trabalhar juntos sem nos conhecermos e no final de tudo tínhamos entre nós esta desconcertante coincidência”.

A concepção gráfica do álbum ficou a cargo do coletivo Dobra em parceria com o próprio André. “A capa do disco é um auto-retrato cego que fiz em frente ao espelho, sem nunca olhar para a folha ou para a mão que desenhava. Fiz vários desenhos seguidos, em cada um demorava não mais do que 2 minutos. No final, ao ver todos os que tinha feito acabei por escolher o primeiro”, indica André Henriques, reforçando a vontade geral deste trabalho: um álbum feito de impulso, composto num período de 2 meses, juntando músicos em 6 ensaios e, em menos de uma semana, concluindo o disco que daqui a cerca de um mês verá a luz do dia.

ANDRÉ HENRIQUES AO VIVO:

29 de Março – TEATRO CINEMA DE FAFE, FAFE
18 de Abril – CASA DA CULTURA, SETÚBAL
22 de Abril – CAPITÓLIO, LISBOA
1 de Maio – TEATRO DIOGO BERNARDES, PONTE DE LIMA
2 de Maio – CP SANTO ESTEVÃO, TAVIRA
16 de Maio – TEATRO DE VILA REAL, VILA REAL
22 de Maio – THEATRO CIRCO, BRAGA
30 de Maio – FÁBRICA DAS IDEIAS, GAFANHA DA NAZARÉ

Mais info:
fb.me/andrehenriquesoficial * www.instagram.com/_andrehenriques_

CHEGOU O NOVO DISCO DE IGUANA GARCIA











 

"Iguana Garcia regressa aos discos. O seu segundo tomo é um disco sem medo nem vergonha na cara. Estão lá os mantras de guitarra e as mantas de sintetizadores que lhe conheciamos mas os cumes e vales dos seus beats estão mais sinuosos que nunca.
A bola de espelhos estilhaçou-se no meio da pista e para onde quer que olhe vejo o seu reflexo. Se antes a voz se escondia nos entretantos, agora corre de língua solta, cambaleando orgulhosamente sobre os despojos de todas as noites, em todos os bares, de todas as cidades."

André Henriques, Linda Martini
 
O novo disco de Iguana Garcia já pode ser ouvido em todas as plataformas digitais. Vagas é disco repleto de pop sentimental que encaixa no embalo de uma nova década. As apresentações estão agendadas para março, dia 20 no Ferro no Porto, e dia 27 nos Anjos 70 em Lisboa numa festa que contará ainda com o dj set de DJ Quesadilla e uma exposição de pintura por Rita Gancho.
Quando aterrou em 2017 com “Cabaret Aleatório”, Iguana Garcia (moniker de João Garcia) montou um laboratório pop experimental, entre o new age dos 1980 e o rock psicadélico. Música nómada, para viajar e dançar, em formato one-man-band. Em “Vagas” persiste a visão de um-só-homem que se deixou dominar pelas fantasias pop que estavam sugeridas no primeiro álbum.

 O fascínio por transformar os sons de alguma electrónica e pop-electrónica do passado em aventuras presentes continuam a estar na mensagem existencial de Iguana Garcia. A grande transformação de “Vagas” dá-se pela vontade tornar as ideias e beats em canções, momentos curtos e doces, com a cativação da dança por via de uma balada sentimental. “Vagas” é todo ele uma balada sentimental, um convite à dança, ou a várias danças.

Oportunamente, abre com “Os Duros Não Dançam”, um convite a levantar o pé devagarinho – muito devagarinho – para se dar início a esta dança. A espera não é longa, ao terceiro tema, e primeiro single, “Horas Vagas”, o complexo foi vencido e já se está na pista a “beber o tédio” juntamente com Iguana Garcia. Porque há melancolia neste “Vagas”, a mesma que existe nas canções pop dos 1980 que se transformam em bombas de pista.

 Iguana Garcia quer que o ouvinte atravesse esta aventura emocional consigo. “Gengibre Jurássico” é o momento em que dão as mãos, num registo de hit obscuro que ilumina a mais teimosa das festas de aldeia no verão. Ficou de “Cabaret Aleatório” as visões psicadélicas e tropicais que Iguana Garcia transforma em belas melodias. Agora as melodias, as viagens, são também canções.

RUZE COM NOVIDADES

É sob PRESSÃO que RUZE lança o mote do seu novo trabalho em formato LP apontado para o segundo semestre de 2020.

Neste single Ruze junta-se ao veterano do Rap do Porto Né (Barrako 27) sobre um instrumental do produtor Raze mostram que estão mais fortes que nunca.
 
Sonoridade ideal para os cuts aos estilo Nineties, onde 90 Cutz acertou em cheio.

Apesar dos tempos que correm, a pressão mostra que estes quatro ainda são um osso ´Duro de Roer’
 

RUA NA FINAL DO MARÇO A PARTIR















Será já no próximo sábado, dia 29/2, que os Rua vão voltar a mostrar a sua visão da música tradicional portuguesa nos palcos do concelho de Palmela. Após vencerem a 1ª eliminatória do concurso para bandas do distrito de Setúbal, os Rua atuam na final com as suas canções que dão novas interpretações ao cancioneiro popular português e que falam das nossas cidades, dos nossos sonhos, das nossas lutas. O evento, que inclui mais três bandas concorrentes, decorre a partir das 22h na Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo.

 A suavidade das vozes, a singularidade dos instrumentos e a alegria dos temas garantem ao público um espetáculo cativante. Em palco, os Rua exploram as sonoridades, ritmos e instrumentos tradicionais portugueses para cantar a actualidade. É com bandolim, guitarra portuguesa, cavaquinho, viola beiroa, adufe, bombos e gaita de foles que contam a nossa realidade.

29/02/2020, 23h - Final do concurso de bandas Março a Partir, Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo, Palmela
17/4/2020, 21h30 - FNAC do Fórum Almada

NOISERV APRESENTA "NESTE ANDAR"




















Será que algum dia nos conseguiremos entender na nossa plenitude, perceber todos os porquês sem que para isso tenhamos de assumir como certo o que nunca entenderemos?

É num registo verdadeiramente etéreo e melancólico que Noiserv nos apresenta “Neste Andar”, o terceiro tema de avanço do novo disco a lançar em Setembro de 2020.

Assumindo-se como um dos temas mais introspectivos deste novo trabalho, “Neste Andar” é também uma reflexão sobre a impotência de nos entendermos a nós próprios num mundo inventado por outros.

Num instrumental carregado de intenção são de novo as palavras em português que se fazem ouvir: "Já pensaste que tudo que se vê foi inventado por quem não és?”

O vídeo que acompanha “Neste Andar”, tem como base um videojogo, um mundo paralelo, encenado, por vezes demasiado controlado, e só assim suficiente para nos compreendermos. Surge de uma colaboração com os leirienses Casota Collective com a performance anónima de um homem digital, Michael de Santa.

Noiserv em março atua na Guarda, Lisboa (Talkfest'20) e Setúbal. Em abril sobe ao palco do Auditório da AMAL na Lourinhã no âmbito do Sons da Vila.
 
Próximas datas de Noiserv ao vivo:

Concerto Noiserv (esgotado)
Data: 05.03
Hora: 21h30
Local: Teatro Municipal da Guarda

Talkfest'20
Data: 13.03
Hora: 21h
Local: Estúdio Time Out

Me n’ my Loop Station
Data: 21.03
Hora: 21h30
Local: Museu do Trabalho Michel Giacometti (Setúbal)

Sons na Vila
Data: 11.04
Hora: 21h30
Local: Auditório da AMAL
 

A MATERNIDADE APRESENTA



















 

Sreya muda de escamas para o seu segundo LP, "Cãezinha-Gatinha", que chega com a primavera no dia 20 de Março. "Calma Coração", o single/teledisco de avanço, já pode ser ouvido/visto em todo o lado.
 
A Sreya faz canções de forma leve mas comprometida, numa mistura franca da realidade com uma muito própria fantasia.

Depois de "Emocional" (2017) - canções worldbeat com melodias e linguagem tanto estranhas como familiares à música portuguesa, produzidas por Conan Osíris - chega "Cãezinha-Gatinha" (desta feita numa produção chefiada por Primeira Dama e colaborada por Bejaflor), um oceano pop desaguado por vários afluentes.

O título "Cãezinha-Gatinha" nasce de uma aglutinação termos que Sreya usa para descrever a sua dualidade, um principio bastante presente na linguagem, sons, ambientes, cores e humores das suas criações artísticas: numa narrativa dividida em duas partes, "Cãezinha-Gatinha" terá, respectivamente, canções escritas enquanto uma temporada República Checa e outra metade composta já em Lisboa. “Do frio” é feito de uma aura densa e melancólica, na composição, na lírica ou até nos instrumentos escolhidos. Em “No calor” encontram-se músicas com energia mais alta, tempos mais acelerados e auras mais leves.

Num disco marcado diversidade e consistência e pela tradicionalidade e modernidade, características tanto da Sreya como da pop, há um constante melancólico-alegre com um twist que passa da incerteza a um final feliz.
 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

PROGRAMA DE 27/02/29

1 – Spicy Noodles – Juntas na fita
2 – Sallim – Outra vez
3 – Madalena Palmeirim – Teus braços de embalar
4 – Bárbara Tinoco – Barco negro
5 – Animais – Sede e morte
6 - Bia Maria – Dissabor
7 – The Legendary Tigerman – Sauselito 1PM
8 – Ray – City cowboys

9 – The Black Wizards – Imposing sun
10 – ThE SPiLL – Pretty face
11 – Palmers – Hate you
12 – Gator, The Alligator – Yayaya
13 – The Dust – Life in a cup
14 – Grand Sun – Feeling Tired
15 - Tricycles - Saliva

NERVE NO LUSTRE

NERVE apresenta-se pela primeira vez no Lustre a 28 de Março munido de instrumentais de baixos pesados e batidas sujas, múltiplos processadores de efeitos para voz e algumas das mais impressionantes letras de rap português.
 

EVOLS JUNTAM_SE À BAZUUCA

















Fotografia: Carlos Lobo

Formados em 2008 por Vítor Santos, França Gomes e Carlos Lobo, os Evols incluem agora também na formação Rafael Ferreira (Glockenwise), André Simão (Dear Telephone, Sensible Soccers) e Sérgio Bastos (S. Pedro, Space Ensemble).
Após 5 anos de espera chegam-nos finalmente com novo longa duração. Chama-se “III” e sai dia 20 de Março com o carimbo Revolve.

O single "Cops" já pode ser escutado no YouTube e Bandcamp.

Primeiras datas:
20 de Março – Triciclo – Teatro Gil Vicente - Barcelos
21 de Março – Sabotage - Lisboa
4 de Abril – TBA - Braga
10 de Abril – Aniversário da Malfeito - Café Avenida - Fafe
18 de Abril – TBA - Guimarães

BAD LEGS NO MUMI





















Os Bed Legs foram selecionais para atuar ao vivo no programa de showcases do MUMI Verín'20. Este Festival e Feira Internacional de Música acontece pela primeira vez de 12 a 14 de março 2020.

O MUMI é o primeiro mercado profissional de música e cultura organizado pelos dois territórios ibéricos (Portugal e Espanha) com o objectivo de criar uma ponte de ida e volta real e estável para as músicas de ambos os países.

O encontro, que se desenvolverá em Verín nos días 12, 13 e 14 de março, reunirá artistas e bandas para showcases, promovendo e dando palco à música portuguesa e galega. Um dos nomes do contigente português são os Bed Legs.

SONORIDADES EM VILA DAS AVES


















Filipe Sambado, Homem em Catarse, S. Pedro e Márcia
de 30 de abril a 3 de maio
no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves

Três noites e um final de tarde para ouvir alguma da melhor música moderna portuguesa. É o regresso, a fechar o mês de abril, do Sonoridades que ‘fica em cartaz’ até 3 de maio, fazendo convergir para o mesmo palco Filipe Sambado, Homem em Catarse, S. Pedro e Márcia.

Com três álbuns no currículo, entre os quais “Revezo”, publicado no final de janeiro, Filipe Sambado marca o arranque de mais este ciclo de quatro concertos. Apresenta-se na noite de 30 de abril no auditório do Centro Cultural Municipal de Vila das Aves com a irreverencia que se lhe reconhece e disco novo onde a ideia de folclore não encontra resistência na canção pop.

No feriado de 1 de maio, o palco fica por conta do projeto Homem em Catarse, alter ego do guitarrista Afonso Dorido, também ele com álbum novo, publicado em janeiro deste ano, e cujo single de apresentação, “Yo La Tengo”, diz muito dos seus gostos e influências. Música assente no som da guitarra elétrica, em riffs ou melodias que exploram o eco ou a distorção, com laivos de piano e eletrónica à mistura.

Na terceira noite do Sonoridades, encontro com Pedro Pode; apresenta-se como S. Pedro e o seu mais recente álbum, “Mais Um”, fez jus à ideia contrária do título, ao distinguir-se como um dos melhores discos de (requintadas e orelhudas) canções publicado em 2019.

No final de tarde de domingo, 3 de maio, o Sonoridades despede-se com chave-de-ouro com o concerto a solo, e muito especial, de Márcia; uma das mais talentosas escritoras de canções da atual música portuguesa. “Vai e Vem” o seu mais recente álbum (publicado em 2018) é, a todos os títulos, sintomático da luminosidade singular dos seus temas e foi considerado pela critica como um dos discos mais importantes da década.

Organização: Município de Santo Tirso
Direção artística e produção: 1bigo – artistas e eventos

Bilhete: 4€
Passe Geral 12€
Serão aplicados os descontos em vigor, de acordo com os regulamentos municipais.

Bilhetes disponíveis na loja de Turismo de Santo Tirso e Centro Cultural Municipal de Vila das Aves
+ Informação e reservas: 252 870 020 | cultura@cm-stirso.PT

PRAMA EM LISBOA E PORTO










"Entre o Verde e o Laranja" é o mais recente título da discografia de Prana, um EP editado em Novembro do ano passado nas plataformas digitais (link), com selo Edições Valentim de Carvalho.

No próximo mês de Março o EP é editado em vinil e, para celebrar esta feliz ocasião, estão já em agenda dois concertos: 7 de Março no Porto (CCOP) e 11 de Março em Lisboa (B.Leza). O vinil de "Entre o Verde e o Laranja" estará à venda nas duas datas.

Para os Prana a música é uma experiência de colaboração e amizade, são agora revelados os artistas convidados para as duas datas.

José Cid irá partilhar o palco do Porto (CCOP). A amizade entre o lendário músico português e os Prana materalizou-se já numa sessão da série Convida (link), em que a banda parte à descoberta de novas roupagens para as suas músicas.

Para o concerto de Lisboa (B.Leza), os Prana convidaram Cristina Branco, Kumpania Algazarra e Frankie Chavez. Três importantes nomes da produção nacional, que confirmam o ecletismo e capacidade dos Prana atravessarem gerações e estilos musicais.

Ao vivo, os Prana amplificam o seu universo estético que tem o pop/rock como epicentro mas ouvidos abertos a toda a música que interessa, "e mais além".

AGENDA
Porto: 7 de Março | evento oficial | bilheteira
Lisboa: 11 de Março | evento oficial | bilheteira

DUETOS CROSSOVER JUNTA YOLANDA SOARES E E BRUNO CORREIA





















"Duetos Crossover" é um projecto que faz a ponte entre dois universos musicais diferentes unindo o canto lírico à música pop rock e vice versa. Yolanda Soares, soprano, representa o lado mais lírico, clássico e encontra-se com a voz de Bruno Correia, cantor especial, com voz mais ligeira e pop rock mas cujas características ultrapassam a usual abordagem vocal do género, mostrando que não existem limites nem preconceitos no que toca a estilos musicas. Tudo pode ser harmonioso quando o objectivo é a liberdade artística na criação de novas visões e interpretações. Tudo vive em perfeita harmonia neste espectáculo, incluindo as projecções de vídeo mapping, uma das novidades que irão complementar as actuações. É um concerto que conta histórias, que faz reflectir e passa mensagens, principalmente de inclusão, de sublimação da diferença e do respeito pelo contrário. É um coexistir em harmonia . Duetos Crossover pretende ir além do pré-estabelecido e rompe com o purismo.

O lírico e o pop cantam fado, O rock canta lírico, o lírico canta pop . Ambos emprestam a voz a uma diversidade de repertório unindo-o num novo percurso . Numa ponte que permite conhecer o outro lado do mundo . Onde a arte não tem barreiras.

Duetos Crossover

É muito mais que música , muito mais que voz, muito mais que imagem . Duetos Crossover é a união da diferença. A transposição do limite. É o respeito pelo contrário , é um caminhar lado a lado . É harmonia. É uma "dança" que se encontra em movimentos improvisados. Como o mar que ondula numa perfeita sintonia . Sinfonia. Simetria . Tudo aqui é respeito pelo outro , pela arte, pelo amor à liberdade.
A diferença aqui é a força
A diferença é união

 6 de Março - Casino da Póvoa

Dia 21 de Março no Casino Estoril 

LÚISA SOBRAL EM DIGRESSÃO













Cantora vai atuar na Austrália, Japão, França, Alemanha, Itália, Espanha e termina digressão em Lisboa no Teatro da Trindade INATEL.

É já no próximo mês que Luísa Sobral parte de malas e bagagens rumo à Austrália, onde se vai estrear. A cantora vai ainda atuar pela primeira vez no Japão e em França, além de ter planeado regressos à Alemanha, Espanha e Itália. A digressão termina a 12 de maio com o seu regresso a Lisboa, ao Teatro da Trindade INATEL.

Além das várias datas em palcos internacionais de renome, Luísa Sobral vai ainda ministrar masterclasses de Composição e Criatividade no Conservatorium Open Academy, em Sidney, e no Collarts School of Entertainment em Melbourne.

Consulte as datas da digressão de Luísa Sobral:
07 MAR: ADELAIDE (AUSTRÁLIA) WOMADelaide
09 MAR: ADELAIDE (AUSTRÁLIA) WOMADelaide
11 MAR: MELBOURNE (AUSTRÁLIA) 75 Reid St.
14 MAR: SIDNEY (AUSTRÁLIA) The Sydney Portugal Community Club
16 MAR: TÓQUIO (JAPÃO) Haremame Club
21 MAR: FEYZIN (FRANÇA) L´Épicerie Moderne
27 MAR: AMBERG (ALEMANHA) Rathaus
16 ABR: GAMBETTOLA (ITÁLIA) Festival Crossroads
18 ABR: SENIGALLIA (ITÁLIA) Teatro La Fenice
07 MAI: MURCIA (ESPANHA): Teatro Circo Murcia
12 MAI: LISBOA: Teatro da Trindade INATEL

Luísa Sobral vai percorrer o mundo a apresentar o seu mais recente álbum, “Rosa”, editado no final de 2018 e que foi calorosamente recebido pelo público e pela crítica.

Produzido pelo prestigiado músico e produtor catalão Raul Refree (que assinou trabalhos de Sílvia Pèrez Cruz, Rosalía e Rocío Márquez, entre outros) “Rosa” é um disco especial e delicado, assente num registo intimista onde Luísa arrisca novos territórios na composição e arranjos. Como prova, uma nova e original formação que tem encantado plateias: à voz de Luísa, juntam-se em palco, a guitarra de Manuel Rocha e um trio de sopros composto Gil Gonçalves na tuba, Angelo Caleira na trompa e Sérgio Charrinho no fliscorne.

Fora desta digressão, Luísa Sobral vai participar em março, abril e maio no 'Desconcerto', um espetáculo em que a cantora partilha o palco com António Zambujo, César Mourão e Miguel Araújo. Serão 8 datas distribuídas pelo Coliseu do Porto (2 e 3 de março e 26 e 27 de maio) e Coliseu de Lisboa (3 a 6 abril).

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

PROGRAMA DE 26/02/20

1 - Junno - Middle
2 - Junno - Peble
entrevista Marta Falcão (Junno)
3 - Grutera - Fica entre nós
4 - Ray - City cowboys
5 - The Legendary Tigerman - Sometimes i miss you
6 - Iguana Garcia - Os duros não dançam
entrevista João Garcia (Iguana Garcia)
7 - Iguana Garcia - Horas vagas
8 - Jorge da Rocha - Terra quente

MAUDITO COM NOVIDADES





















Oriundo do Porto, Maudito – ou Weis até 31 de Dezembro de 2019 – começou a brincar com palavras por volta de 2009.

 Em 2014 lançou a primeira mixtape “Preso a Ideias Soltas” e logo a seguir, em 2015 o seu icónico single “Spread Weis Not Aids” muito bem recebido pelo público. Nos anos seguintes lançou diferentes singles soltos e ainda uma compilação de sons perdidos chamada “Palavras Atropeladas”. Já em 2016 juntou-se ao seu produtor e também rapper – Virus – e juntos lançaram o EP “Agora ou Nunca”.

Depois deste projecto Weis lançou vários singles soltos como “Isso Era Tudo Escusado”, “Leva-me Para Longe”, “Um Nome Confuso” e, no início de 2020, alterou o seu nome para Maudito e anunciou um EP com o produtor Beiro através do single “Dá-me Espaço” com a participação de João Não.
“Dá-me Espaço” é nome do primeiro single assinado por Maudito ou - ainda para alguns - Weis, e antecipa um EP colaborativo com o produtor Beiro, membro e fundador de The Crawlers, a ser lançado em 2020.

 O rapper juntou-se a João Não para pedir espaço no amor ou, metaforicamente, numa pista de dança.
 

O GAJO AO VIVO

Enquanto se aguardam novidades sobre o que aí vem em 2020, O GAJO divulga aqui alguns videos do concerto de apresentação da colecção "As 4 Estações do GAJO".

Este primeiro video do tema "Bailão e Pedro Cigano" conta com a participação especial de João Sousa na percussão.
 

JOSÉ JÚLIO TURQUESA INICIA TOUR




















Estes são os primeiros concertos com "Orgônio" na bagagem.

E mais serão anunciados em breve!

O tema de avanço "Super-herói" foi mostrado em 2019 e pode ser ouvido aqui.

Aqui pode-se assistir à sua recente sessão ao vivo nos Pinehouse Concerts.

“FICA ENTRE NÓS” É O PRIMEIRO SINGLE DO NOVO DISCO DE GRUTERA

SINGLE “FICA ENTRE NÓS”

O primeiro single “Fica entre nós” é sobre cumplicidade, sentimento que pode ser entre duas pessoas como entre pessoas e as suas tradições.

É isso que o vídeo pretende mostrar, que por vezes é necessário existir algum localismo para que exista a conservação dos costumes e a preservação dos espaços e das gentes locais. Gentes que, muitas vezes, se vêm expulsas das suas raízes pela força do turismo e dos interesses económicos, que tanto podem ter de bom como de mau, se não existir um equilíbrio.

DISCO ACONTECEU

Aconteceu é o 4º disco de originais de Gruteta a ser editado dia 8 de Maio pela Planalto Records com design de Ana Gil e foi composto ao longo de 5 anos depois de ter sido editado Sur Lie. Foi um disco feito durante um longo hiato longe dos concertos, fazendo com que toda a atenção do músico tenha caído sobre a composição.

As primeiras composições para o disco aconteceram numa espécie de residência que Grutera fez em Braga com Tiago e Diogo Simão no final de 2017 onde, inicialmente, a ideia era ter mais instrumentos, mas acabaram por sentir que as músicas pediam para deixar todos os temas mais livres de interpretação.

Grutera procurou explorar um som mais denso, mais cheio e corpulento, recorrendo por isso pela primeira vez a uma guitarra semiacústica eletrificada e à utilização de pedais de loops e efeitos.

Foi captado e masterizado por Tiago e Diogo Simão, dois amigos que gravaram os anteriores 3 discos. Desta vez o disco foi gravado em casa dos pais de Grutera, numa pequena adega, o que ajudou bastante não só na sonoridade como também na inspiração, tendo sempre o conforto de uma casa onde, apesar de já não viver, sabe sempre bem regressar.

O disco arranca com alguns temas mais próximos do que era Grutera nos discos anteriores, com um som mais limpo e melodias mais similares aos anteriores trabalhos e vai gradualmente ganhando mais eletricidade e corpo até ao final do álbum, num crescendo de experiências entre loops e efeitos.

Os temas “falam” essencialmente sobre memórias e fases da vida que foram “acontecendo” ao longo destes 5 anos, nas quais Grutera se afastou um pouco dos palcos e da indústria da música para se dedicar apenas a compor e a outros projetos. É por isso um disco de catarse em que cada canção diz respeito a uma recordação ou um sentimento, canalizado para uma guitarra.

CONCERTOS

5 de Abril/ Festival Santos da Casa, Coimbra
4 de Junho/ Maus, Hábitos, Porto
5 de Junho/ Clav Sessions, Vermil
13 de Junho/ CAE Sever do Vouga
25 de Setembro/ Casa da Cultura, Setúbal

BIOGRAFIA

Nascido a 3 de julho de 1991, Guilherme Efe apresenta-se ao mundo todo nu, careca, sem dentes e cheio de sangue da barriga de sua mãe. Na altura ainda não sabia tocar guitarra, porque não tinha unhas, mas provavelmente já sabia que era isso que faria o resto da sua vida, ainda que paralelamente tivesse qualquer outra atividade, mais ou menos lícita, mais ou menos nobre, com que fizesse mais ou menos dinheiro.

Começa a tocar em bandas de metal, mas o headbang faz-lhe dores de pescoço. Descobre que tocar guitarra clássica, à sua maneira, pouco ortodoxa, é a coisa mais simples e fácil que já alguma vez aprendeu a fazer. Fazer música com ela também. Assim, escolhe esse caminho para alcançar a fama, riqueza e sucesso. Ou só fazer música que o emocione e que melhore alguns minutos da vida de alguém que a ouça.

Em 2012 grava o Palavras Gastas e entra para os Novos Talentos FNAC, um álbum que, hoje em dia, o envergonha. Em 2013 grava O Passado Volta Sempre no Mosteiro de Cós, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o primeiro. Em 2015 grava Sur Lie na Herdade do Esporão, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o segundo.

Em 2020 lança um novo disco, Aconteceu, um disco sobre o que aconteceu nos últimos 5 anos. Espera que este não o envergonhe.

NO SALÃO BRAZIL





















FESTIVAL APURA APRESENTA: JESUS THE SNAKE + LVI
Sex, 28 fev, 22h00

O Festival Apura regressa ao Salão Brazil para uma noite de concertos de duas bandas portuguesas emergentes.

LVI

«LVI nasce como um projeto pessoal de Luís Nunes.
ASAA consiste numa seleção de músicas que foram criadas entre a sua vida em Coimbra, Lisboa e o regresso a Castelo Branco, a sua terra natal e, por sua vez, onde foram efetuadas as gravações finais.
Já em Castelo Branco e depois de frequentar sessões de improvisação num bar, Luís conhece os membros que vão integrar o seu projeto. Vasco Faim na bateria, Alexandre Mendes no Baixo e João Toscano na Guitarra. Mais tarde, surge o João Leite em cena com a vertente eletrónica.
Resultando numa soma de diferentes texturas e influências.»

Facebook: https://www.facebook.com/lvi.music/
Soundcloud: https://soundcloud.com/lvimusic11
Instagram: https://www.instagram.com/lvi.music/
YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=U840zzcFRzw

Jesus The Snake

"Heavy Pshychers" é assim que os Jesus The Snake se definem. Das distantes paisagens do prog rock dos anos 70 aos intensos power riffs do stoner rock, o seu som combina estes dois campos numa harmonia que nos leva por uma viagem sem bilhete de volta. Desde o lançamento do seu EP de estreia "Black Acid Pink Rain" ,em Novembro de 2017, tocaram por Portugal fora com algumas idas a Espanha e França, onde se destacam os opening acts para bandas como Colour Haze, Mars Red Sky, Naxatras ou The Atomic Bitchwax.

Facebook: www.facebook.com/jesusthesnakeband
Bandcamp: jesusthesnake.bandcamp.com
Soundcloud: soundcloud.com/jesus-the-snake
Instagram: www.instagram.com/jesusthesnakeband
YouTube: www.youtube.com/channel/UCZz-PwPOfwB7S9oo-RdnL_A

Festival Apura

Facebook: https://www.facebook.com/FestivalApura/
Instagram: https://www.instagram.com/festivalapura/

Bilhetes: 6€

JEFFERY DAVIS QUINTETO

Sáb, 29 fev, 22h0

Jeffery Davis Quinteto foi concebido, primordialmente, devido à necessidade de Jeffery Davis se exprimir como compositor e com o intuito de demonstrar que o vibrafone pode ser utilizado de forma inovadora num contexto de ensemble e de composição. A sua utiização enquanto instrumento melódico mas, igualmente, como harmónico é aquilo que define, em grande parte, a sonoridade do projeto.

 Os temas escritos, por Jeffery Davis, para este ensemble denotam uma profunda influência da música de câmara erudita e do jazz; mesmo dentro do jazz há uma tentativa de usar um estilo harmónico mais moderno e sofisticado com uma base de groove muitas vezes inspirado no swing e em estilos mais tradicionais. A totalidade da música tocada pelo grupo apresenta-se com uma forte componente programática baseada na pintura e, principalmente, na literatura nomeadamente em Hermann Hesse e Ernest Hemingway (alguns dos temas chegam a ser verdadeiros resumos musicais das obras destes escritores, retiradas da imaginação do compositor).

Jeffery Davis – Vibrafone
Óscar M. da Graça – Piano
Marcos Cavaleiro – Bateria
Francisco Brito – Contrabaixo
João Mortágua – Saxofone

duração aprox.
60 min
faixa etária
M6

Bilhete: 7,00€ próprio dia// 5,00€ compra antecipada
 
LUCIFORA/VALINHO/REIS/VICENTE
Dom, 1 Mar, 17h00

Luís Vicente . trompete
Salvoandrea Lucifora . trombone
João Valinho . bateria e percussão
Marcelo dos Reis . guitarra eléctrica

Membro activo da cena de Amsterdão, o trombonista Salvoandrea Lucifora visita o nosso país para se apresentar à cena lusa, e nada como o fazer ao lado de alguns músicos nacionais, com os quais nutre especial afinidade. Ao lado de Luís Vicente (trompete), Marcelo dos Reis (guitarra) e João Valinho (bateria), a música promete atravessar alguma da tradição jazzística pós bop de contornos free, e alguma da improvisção mais livre europeia.

Bilhete:
5€(pré-venda)//7€ (próprio dia)  

CASSETE PIRATA SELECIONADOS PARA ATUAR NO MUMI





















VERÍN | ESPANHA
 12 - 14 MARÇO

Os Cassete Pirata foram selecionais para atuar ao vivo no programa de showcases do MUMI Verín'20. Este Festival e Feira Internacional de Música acontece pela primeira vez de 12 a 14 de março 2020.

O MUMI é o primeiro mercado profissional de música e cultura organizado pelos dois territórios ibéricos (Portugal e Espanha) com o objectivo de criar uma ponte de ida e volta real e estável para as músicas de ambos os países.

O encontro, que se desenvolverá em Verín nos días 12, 13 e 14 de março, reunirá artistas e bandas para showcases, promovendo e dando palco à música portuguesa e galega. Um dos nomes do contigente português são os Cassete Pirata.

Esta apresentação acontece depois da banda apresentar o novo single "Chora Mãe", retirado do seu LP de estreia "A Montra" editado em 2019.

"Chora Mãe" segue-se ao single "Ferro e Brasa", tema que acompanhou o lançamento do disco e que veio disseminar-se pelos tops de audição nacionais e elevar a fasquia do que tinha já sido prometido com o EP de estreia da banda, em 2017, do qual se destacam as canções "Pó no Pé", "Outra Vez" e "Sem Norte" que carimbaram de vez o pop/rock português.

Em 2020 os Cassete Pirata continuam depois na estrada sob o mote TOUR N2, com o apoio da Fundação GDA. Uma homenagem à estrada mais longa do país e da Europa (a Estrada Nacional 2), esta ligação entre Chaves e Faro surge, para a banda, como o símbolo das membranas a que a música pode chegar.

Tocando em cada ponto do país, quer em lugares à berma da nossa Nacional 2 ou à beira do mar imenso, Cassete Pirata tem já os seguintes concertos confirmados:

Castro Verde, 7 Arte Café [21 MAR]
Coimbra, Salão Brasil [28 MAR]
Torres Vedras, Bang Venue [16 MAIO]

MUSICAL COM MÚSICA DE PZ E RODRIGO VAIPRAIA









Could Be Worse: The Musical, um espectáculo do Teatro Cão Solteiro & André Godinho, é apresentado em Lisboa, no Teatro São Luiz, de 27 de Fevereiro a 8 de Março (de Quinta a Domingo).

Com música original de PZ e música original adicional de Rodrigo Vaiapraia (que também participa como intérprete), Rui Antunes e Violeta Azevedo, a banda sonora vai estar disponível esta semana na plataforma Bandcamp.

Could Be Worse: The Musical tem texto de José Maria Vieira Mendes, coreografia de Sónia Baptista e Gonçalo Egito e conta com a presença em palco de André Godinho, Cecília Henriques, Gonçalo Egito, João Duarte Costa, Mariana Magalhães, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Rodrigo Vaiapraia, e Tiago Jácome.

Neste espectáculo, o grupo faz semanalmente uma reunião de Artistas Anónimos para procurar ajuda daqueles que, tal como eles, decidiram fazer da arte uma profissão e que buscam, numa tentativa vã, deixar de ser quem são e encontrar a cura para o que nunca vai poder curar-se. Um musical que não é completamente feliz. “Podia ser pior”!

Os figurinos de Mariana Sá Nogueira partem de referências teatrais e cinematográficas distintas que se misturam com roupas usadas no dia-a-dia, misturando tempos, géneros e sentidos de época. O artista Vasco Araújo assina a coreografia, um espaço que nos remete para a sala de Huis Clos, a peça onde Jean-Paul Sartre apresenta uma versão existencialista do Inferno. À mistura muita música e um placard cheio de LEDs multicoloridos numa espectáculo que reflecte sobre o papel da arte e dos artistas num contexto de depressão pós-pop.

Com uma colaboração que se mantém desde 2007, Could Be Worse: The Musical é o mais recente trabalho e primeiro musical da parceria entre o Cão Solteiro e André Godinho, prosseguindo uma pesquisa de intersecção do cinema com o teatro, onde desta vez há uma abordagem a um dos géneros mais amados do cinema clássico norte-americano: o musical.

Como pergunta Susan Sontag em Film and Theatre, “existe alguma coisa genuinamente cinematográfica?” e, neste caso, existe alguma coisa genuinamente teatral? As peças anteriormente produzidas, no âmbito da parceria entre o Cão Solteiro e André Godinho, exploram diversos pressupostos do cinema e do teatro, desde a relação entre as imagens e a narrativa (3, 2007), passando pela exposição dos mecanismos de construção, desafiando o lugar do espectador (Play The Film, 2011), à reflexão sobre a continuidade de lugar, sequência e montagem (Were Gonna Be Alright, 2017), construído a partir dos efeitos especiais usados nos blockbusters.

Após o espectáculo da noite de 6 de Março, realiza-se uma conversa com os artistas moderada por Maria Sequeira Mendes, Nuno Fonseca e Pedro Faro.
 
São Luiz Teatro Municipal
Sala Luis Miguel Cintra
27 Fevereiro a 8 Março
Quinta 20:00
Sexta e Sábado 21:00
Domingo 17:30
Bilhetes: 12€ a 15€ (com descontos)
M/12
Duração: 1h40 (aprox.)
Site
 
criação Cão Solteiro & André Godinho
música original PZ
música original adicional Rodrigo Vaiapraia, Rui Antunes, Violeta Azevedo
texto José Maria Vieira Mendes
figurinos Mariana Sá Nogueira
cenografia Vasco Araújo
desenho de som João Moreira
coreografia Sónia Baptista, Gonçalo Egito
desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção
preparação vocal Rui Baeta
mistura e masterização Zé Nando Pimenta
assistente de figurinos Inês Ariana
adereços de figurinos Nuno Tomaz, João Caldas (tricot)
costura Mestra Teresa Louro, Mestra Rosário Balbi
construção de cenografia Heróis ao Rubro
produção e fotografia Joana Dilão
actores André Godinho, Cecília Henriques, Gonçalo Egito, João Duarte Costa, Mariana Magalhães, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Rodrigo Vaiapraia, Tiago Jácome
textos para programa e conversa com os espectadores Maria Sequeira Mendes, Nuno Fonseca, Pedro Faro

:PAPERCUTZ VÃO AO JAPÃO

PROGRAMA DE 25/02/20

1 - Mr.Gallini - The future
2 - White Haus - Bodies
3 - Paraguaii - Fat boys
4 - Phantom Vision - Alone
5 - Lisbon Noir - Follow you
6 - Wildnorthe - Sour
7 -The Legendary Tigerman - Brak my bone
8 - Ray - City cowboys

9 - Jasmim - Erosão
10 - Sopa D’Urso - Momento
11 - Vila Martel - Ninguém
12 - Cassete Pirata - Chora mãe (c/ Samuel Úria)
13 - Pedro de Tróia - Embaraçado
14 - Churky - Pente fino
15 - José Camilo - Tenho amigos que são

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

DA CHICK AO VIVO

TIAGO SAMPAIO DOS GRANDFATHER'S HOUSE ESTREIA-SE A SOLO




St. James Park é o projeto a solo de Tiago Sampaio, fundador da banda GrandFather’s House. Este novo percurso nasce da necessidade de explorar novas sonoridades, agora no âmbito eletrónico, e novas relações com a música enquanto processo de criação e reflexão.

O disco de estreia, “Highlight” – composto, misturado e gravado na íntegra por Tiago Sampaio e masterizado por Rui Gaspar (Casota Collective, First Breath After Coma) – é lançado a 20 de março pela Cosmic Burger e conta com as participações de Noiserv, IVY e Lince.
 
CONCERTO DE APRESENTAÇÃO
28 MAR. | Maison826, Braga
Abertura de portas: 21h30
Primeira-parte: Mira Quebéc
ENTRADA LIVRE

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

PROGRAMA DE 24/02/20

1 – Rodrigo Leão – O método
2 – Pedro Janela – We remembre moments
3 – Camané & Mário Laginha – Se amanhã fosse domingo
4 – André Amaro – Amor de mel amor de fel
5 – Salvador Sobral - Mano a mano (reprise com António Zambujo)
6 - Ricardo Ribeiro – Depois e ti
7 – Ray – City cowboys
8 – The Legendary Tigerman – Naked blues

9 – Carminho – Pop fado
10 - Aldina Duarte – Veio a saudade
11 – Beatriz Nunes – Andorinhas
12 – Susana Travassos – Não doeu
13 – Catarina Munhá – Animal de domesticação
14 – Marta Hugon – Tudo pode acontecer
15 - Lena D’Água - Hipocampo
16 - Carbon - Não és tu

SICKONCE COM NOVO LANÇAMENTO




















Terceiro lançamento de uma SEQUÊNCIA de EPs de Sickonce (Gijoe)

Sickonce disponibilizou nas plataformas digitais o segundo episódio da SEQUÊNCIA de EPs a solo. A sonoridade explorada anda por ambientes Lo-fi.
O nome "Sequence" vem não só dar a entender que é um trabalho contínuo de lançamentos de instrumentais que vai produzindo, mas também pretende fazer um paralelo com o seu nome de produtor, jogando com a "fonética" da palavra de forma a explicar o significado do seu nome SICKONCE.

Cada EP vai incluir 5 instrumentais inéditos e cada um deles terá uma linguagem e estética próprias.

Neste trabalho assina todo o processo desde a produção, mistura, masterização, recebendo apenas ajuda da Camille Leon na Fotografia e Design, trabalho feito em conjunto.

Já disponível!

ANÍBAL ZOLA ASSINALA EDIÇÃO DE NOVO DISCO COM SINGLE “VIDA DE CÃO”

SINGLE “VIDA DE CÃO”

O novo disco Amortempo é um conjunto de canções cujas letras andam à volta de três temas: o Amor, a Morte e o Tempo. O primeiro single, “Valsa de três notas só”, é uma música cheia de espaço que, de certa maneira, nos faz parar. No segundo single, “Vida de cão”, sentimos o oposto. É uma música frenética tal como é a vida da maior parte de nós. A letra é fundamentalmente instintiva e pouco pensada, tentando misturar os sentidos da visão, olfato e audição de uma forma nervosa e desequilibrada, representando o comportamento selvagem de um cão. Além disso fala de tudo e não fala de nada. Há quem diga que é o “chico fininho” dos cães. Neste videoclipe, o cão de Aníbal Zola é protagonista numa viagem em alvoroço pela cidade e a filmagem, tal como a música, também é descomplexada.

É curioso como o trabalho de Aníbal Zola é normalmente caracterizado pelos opostos, pela contradição, quente e frio, ácido e doce, cheio e vazio, rápido e lento, vida e morte, amor e ódio...

DISCO amortempo

amortempo é essencialmente um disco de canções em português com uma abordagem musical de busca de identidade produzido por um contrabaixista. Resulta do desejo de juntar o contrabaixo e a voz a um conjunto generoso de participações de outros músicos extremamente talentosos que têm vindo a cruzar-se com Aníbal Zola. Procura essencialmente fundir música portuguesa com música latino americana e dá, com frequência, espaço para a improvisação. As letras não são mais do que as próprias inquietações do artista que se espelharam em temas já muito explorados pela humanidade, e que, em Aníbal Zola, surgiram através de um processo bastante inocente.

amortempo tem o apoio da Fundação GDA no âmbito da Edição Fonográfica de Intérprete e será editado no dia 28 de Fevereiro.
CONCERTOS

29 Fevereiro/ Porto, CCOP – Apresentação do disco com presença de todos os participantes 13 Março/ Vermil, Centro e laboratório artístico Clav Live Sessions – Concerto a solo

14 Março/ Amarante, 3 Mini Festival de Artes – Concerto a solo

19 Março/ Lisboa, Clube Ferroviário – Concerto em trio

30 Maio/ Ciclo Fora de Portas na Adega Cooperativa, Arruda dos Vinhos

12 Junho/ Setúbal, Casa da Cultura – Concerto em trio

BIOGRAFIA ANÍBAL BEIRÃO (ZOLA)

Nasceu no Porto em 1983.

Deu os primeiros passos na música na escola primária sendo o piano o seu primeiro instrumento. No segundo ciclo teve aulas privadas de piano durante dois anos com a professora Maria Azeredo. Mais tarde ingressou na Valentim de Carvalho onde estudou guitarra clássica durante cerca de dois anos. Começou a tocar baixo eléctrico de forma autodidacta aos 16 anos tendo começado a ter aulas aos 18 com o professor Helder Mendonça e um ano mais tarde, na Escola de Jazz do Porto com o professor João André Piedade durante três anos. Neste período, estudou engenharia civil na FEUP e fez parte do projecto musical Pay Per View? com quem teve a oportunidade de tocar em vários palcos do nosso país como o Hard Club, Festa do Avante, Valentinos, Blá Blá, entre outros.

Em 2009, aos 25 anos, motivado pelo crescente interesse na improvisação e na composição baseada na escrita de canções, regressa à Escola de Jazz do Porto desta vez para estudar contrabaixo com o professor João André Piedade e Pedro Barreiros. Fez parte de um combo que participou na Festa do Jazz do S.Luiz em 2011, ano em que é admitido na ESMAE no curso de Jazz. Terminou a licenciatura em Contrabaixo/Jazz em Julho de 2014 na ESMAE onde teve a oportunidade de aprender e trabalhar com António Augusto Aguiar, José Carlos Barbosa, Florian Pertzborn, Nuno Ferreira, Michael Lauren, Mário Santos, Carlos Azevedo, Pedro Guedes, Abe Rabade, Telmo Marques, Jeffrey Davis, entre outros. Fez parte do combo da ESMAE que participou na Festa do Jazz do S.Luiz em 2014.

Actualmente faz parte dos projectos Palankalama, Les Saint Armand, Projecto Ferver, Carol Mello e é membro fundador do projecto Aníbal Zola. Desde 2014 que utiliza a voz como um instrumento de forma profissional, apresentando espectáculos a solo ou em banda interpretando temas seus e fazendo versões de bossa nova, música portuguesa entre outras.

Em Março de 2018 lançou o primeiro álbum em nome próprio intitulado Baiumbadaiumbé apresentando-o um pouco por todo o país e também em Espanha, fundamentalmente com espectáculos a solo de contrabaixo e voz com recurso a uma loopstation. Neste disco podem ouvir-se canções acompanhadas só pelo contrabaixo, canções gravadas em 2016 para um disco de Pato Sentido que nunca saiu e pequenos arranjos com vários instrumentos tocados pelo próprio, ou seja, pequenas demos que o tempo fez com que se transformassem em temas para disco porque, independentemente do que se fizesse, nunca seria possível atingir exactamente aquela sonoridade e isso pareceu-lhe importante mostrar. É portanto um disco com um som muito particular onde se podem sentir influências da música brasileira nordestina (há um baião e um maracatú), elementos plásticos que remetem à música de Tom Zé e ao tropicalismo brasileiro, algum rock e algum folk anglo saxónico. O tema “Dona Boa Morte” que faz também parte do novo disco foi premiado com um segundo lugar no Festival da Canção Vida em Ílhavo.

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