sexta-feira, 11 de outubro de 2024

TIAGO SOUSA AO VIVO

 



















12 de Outubro
Damas, Lisboa
(Rua voz do Operário, 60)
23h, 5€ à porta

Próximos Concertos:

19 Oct
Festival Moon – Festival Internacional de Vídeo Poesia
Auditório do Templo da Poesia, Oeiras
Parque dos Poetas, R. José de Azambuja Proença
21.30
Cineconcerto com piano eléctrico + órgão eléctrico + taped loops

26 Oct
Sons no Património
Igreja Matriz de Espinho
Órgão de Tubos + Piano + Órgão Eléctrico + Taped Loops
+ Info

31 Oct
Casa do Comum
Rua da Rosa, Lisboa
21.30
+ info em breve
Piano + Órgão Eléctrico + Taped Loops

03 Nov
DONAU, Porto
Rua Joaquim António Aguiar 80
18h
Órgão Eléctrico + Taped Loops

09 Nov
Moledo, Lourinhã
+ info em breve
piano eléctrico + órgão eléctrico + taped loops

CARMINHO EDITA NOVO TRABALHO GRAVADO POER STEVE ALBINI





















A fadista Carminho edita hoje um novo trabalho, gravado pelo produtor norte-americano Steve Albini (1962-2024) no seu estúdio em Chicago, que inclui três temas inéditos e uma versão de “Os Argonautas” de e com o brasileiro Caetano Veloso.

“Carminho at Electrical Audio”, que fica hoje disponível nas plataformas de ‘streaming’ e terá edição em vinil em novembro, foi gravado em outubro do ano passado porque Carminho queria “perceber como é que um produtor destes, uma lenda da captação de estúdio, ouviria e captaria o fado e o combo” de cinco músicos que a acompanha, contou a artista em declarações à Lusa.

Quando está em digressão, Carminho vai criando fados que aproveita para ensaiar com o quinteto que a acompanha - André Dias (guitarra portuguesa), Flávio Cardoso (viola de fado), Pedro Geraldes (‘Lap Steel Guitar’ e guitarra elétrica), Tiago Maia (baixo acústico) e João Gomes (‘mellotron’) -, por isso, quando chegou ao estúdio de Steve Albini já levava alguns temas preparados.

No entanto, “não tinha muitas pretensões a ter resultados, porque um dia de estúdio pode não dar em nada”.

“Eu não ia com muitas expectativas, mas queria fazer essa experiência. Conhecê-lo [a Steve Albini], conhecer o estúdio, conhecer o processo dele”, partilhou.

Steve Albini, além de músico, foi responsável pela gravação de inúmeros discos que marcaram várias gerações das últimas décadas, tendo produzido álbuns dos Nirvana, Pixies, The Breeders ou PJ Harvey, entre centenas de outros. Embora fosse habitualmente identificado como produtor, preferia ser chamado engenheiro de som.

De acordo com Carminho, aquela foi a primeira vez que Steve Albini captou temas de fado e o som da guitarra portuguesa.
E o “talento desta lenda em estúdio” trouxe às canções “aquilo que o fado já tinha”.

“Eu não fui descobrir o Ovo de Colombo, fomos captar nas melhores condições e com um dos maiores técnicos do mundo, um dos maiores produtores do mundo de captação e de estúdio, o fado tradicional e os fados que andávamos a tocar na estrada”, referiu.

Ao ouvir-se “Carminho at Electrical Audio” “quase que dá para ouvir as interações musicais entre os músicos, esse pulsar de uma certa adrenalina, de uma certa vertigem daquele momento, porque cada fado foi gravado [em fita] em um, dois, três ‘takes’”.

A decisão de editar aquelas quatro músicas em disco não foi imediata, porque Carminho “ainda estava de boca aberta” com o resultado.

“Quatro músicas num dia foi muito mais do aquilo que eram as minhas expectativas, então de repente comecei a fantasiar com uma continuidade, essas canções terem outras que fossem parte de um álbum”, partilhou.

Com a morte de Steve Albini em maio deste ano, aos 61 anos, essa ideia acabou por ficar para trás.

“Passado o choque e algum tempo apercebemo-nos de que isso não iria acontecer mais. Foi aí que se ponderou se faria sentido juntarem-se a faixas de um próximo disco, mas não fazia porque o som era muito único, muito particular, ou se faria sentido deixarem de existir, não se fazer nada com elas. Também fazia, mas decidi lançar [as quatro]”, contou.

O EP inclui uma versão de “Argonautas”, com Caetano Veloso, e três inéditos: “Deixei a minha casa”, “Gota de Água” e “Não olhes os meus olhos”.

Caetano Veloso não esteve presente na sessão de gravação no estúdio de Steve Albini, a ideia seria juntar a sua voz mais tarde numa outra sessão, mas tal já não foi possível.

“Ele gravou no Brasil e mais tarde foi passado para a gravação, pelo braço direito do Steve. De alguma maneira Caetano também esteve naquele estúdio”, disse Carminho.

Dos três inéditos “dois [‘Deixei a minha casa’ e ‘Não olhes os meus olhos’] são fados tradicionais originais, letra e música”. Já “Gota de água” foi uma “pequena frase” que a fadista encontrou de António Gedeão num livro e que decidiu “desenvolver em música”. “A estrutura é menos convencional, mas tem aquela energia do universo mais nostálgico do fado”, referiu sobre o outro tema inédito incluído em “Carminho at Electrical Audio”.

Carminho “nasceu no meio das guitarras e das vozes do fado, filha da conceituada fadista Teresa Siqueira, estreou-se a cantar em público aos 12 anos, no Coliseu”, lê-se no ‘site’ oficial da artista.

Editou o primeiro álbum em 2009, intitulado “Fado”, ao qual se seguiram “Alma” (2012), "Canto" (2014), “Carminho canta Tom Jobim” (2016) e “Maria” (2018).

Em março do ano passado chegou “Portuguesa”, álbum composto por 14 temas, entre os quais “O quarto”, entretanto incluído na banda sonora do filme “Pobres Criaturas”, de Yorgos Lanthimos, que esteve nomeada aos Óscares deste ano.

A fadista aparece no filme, que se estreou em setembro do ano passado no Festival Internacional de Cinema de Veneza, em Itália, a interpretar à guitarra portuguesa “O quarto”, numa cena com a atriz Emma Stone, num cenário de uma Lisboa imaginária, de tempo indefinido, mas onde não faltam azulejos, ruelas antigas e muitos pastéis de nata.

JRS (SS) // TDI
Lusa/fim

A "SINA" DE PEDRO MELO
















"Sina"
é o novo single de Pedro Melo que pretende homenagear todos aqueles que parecem ter o azar como companhia constante, onde cada passo parece um desafio e uma afronta ao destino. No entanto, é precisamente nesses momentos, quando a sorte parece atravessar a rua e afastar-se, que o artista pretende mostrar que é aí que a verdadeira coragem se revela.

Inspirado por uma pessoa especial na sua vida, Pedro Melo capta na letra a essência de alguém que, com determinação, enfrenta as adversidades diárias. Até o simples gesto de se levantar da cama torna-se um ato de bravura, necessário para transformar a própria sina.

É uma homenagem a todos aqueles que, apesar de todos os obstáculos do quotidiano continuam a enfrentar o mundo com um toque de esperança e leveza.

Oiça aqui.

LÁZARO LANÇA SINGLE





















Chega hoje às plataformas digitais “São Roque: faca amolada", o single de avanço do álbum de Lázaro (Pedro Geraldes) e João Varinhos. “Colinas” será editado a 18 de Outubro.

Neste álbum, cuja cortina é levantada pelo single que hoje nos chega, Lázaro faz da dor fantasma o braço que toca a guitarra (é o som que preenche o vazio), faz da banda-sonora canção, tocando com fúria e fome de futuro e faz, da colaboração com o baterista João Vairinhos, um incrível disco (tão imediato, quanto etéreo) que poderia ser um novo capítulo das “Cidades Invisíveis” de Calvino ou a cenografia de um hipotético filme de David Lynch sobre Lisboa.

“São Roque: faca amolada" já pode ser ouvida em todas as plataformas digitais.

Lázaro é Pedro Geraldes.
Nascido em Lisboa em oitenta e um, cresceu na linha de Sintra entre a escola, o skate e as bandas de garagem. Na cena punk construiu o seu grupo de amigos e, inspirado pelos discos do primo mais velho, fez da guitarra a sua primeira namorada. Mais tarde, estudou jazz, fez um mestrado em design de som e foi se profissionalizando na música.
Fez parte da banda Linda Martini durante quase duas décadas, colaborou enquanto músico e produtor com vários artistas, de Aline Frazão a Capicua, com quem fundou o projeto de música para a infância Mão Verde. Nos últimos anos, aproximou-se do universo do fado, ao fazer parte da banda que acompanha a fadista Carminho, em digressões pelo mundo e em estúdio.
A solo, já enquanto Lázaro, foi lançando um punhado de músicas do seu arquivo de experimentações durante os intensos anos de pandemia, num prenúncio do que agora se concretiza em COLINAS, o seu primeiro disco em colaboração com o baterista João Vairinhos.

Joao Vairinhos
Iniciou o seu percurso como baterista aos catorze anos e teve a sua primeira banda aos dezoito. Cresceu como músico no circuito punk/hardcore e tocou centenas de concertos com os seus projectos principais de Norte a Sul do país e em solo internacional: sete tours internacionais em três continentes diferentes (América do Norte, América do Sul e Europa).
Actualmente, para além de produzir música em nome próprio, fundou NECRØ e regressou aos LÖBO. Colabora ainda de forma mais pontual noutros projectos como Ricardo Remédio, The Youths com Bruno Cardoso (XINOBI), ou The Citadel com João Brito (Devil in Me, Sam Alone & The Gravediggers).

NENA E JOANA ALMEIRANTE EDITAM PRIMEIRO SINGLE DE 2 PARES DE BOTAS “DIZ-SE AÍ..





















“Esta é a canção que nos une a esta estética que tanto gostamos e que queríamos explorar, a country music. Surgiu assim este tema que será a primeira história de muitas que ainda virão!”

Joana Almeirante

“Conta a história de duas pessoas que se encontram num restaurante e criam uma conexão ao longo da noite. A narrativa é rica em detalhes, capturando a essência da vida quotidiana, algo típico da música Country”

Nena

“Diz-se aí...” é o primeiro single de originais do projeto que celebra a música country, 2 Pares de Botas, que junta Joana Almeirante e Nena. O novo tema conta com produção de João André, letra e música de Nena e já está disponível em todas as plataformas digitais.

2 Pares de Botas teve estreia ao vivo em 2023, na sala, lotada, Hot Five Jazz & Blues Club no Porto. Este verão atuaram no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, na abertura do grande concerto que juntou Os Quatro e Meia e Miguel Araújo, e conquistaram por completo o imenso público presente, e mais recentemente numa apresentação especial no Gracinha em Lisboa. 2 Pares de Botas segue depois para uma digressão nacional que passará pela Figueira da Foz, Póvoa de Varzim, Braga, Tábua, Águeda, Ovar, Vila Nova de Paiva, Estoril, Portalegre e outras datas a anunciar brevemente.

Dizem que não há estilo como o country no que diz respeito a contar histórias e Nena e Joana Almeirante, duas das mais promissoras artistas da nova geração da música portuguesa, têm muitas para contar. Têm vindo a fazê-lo através dos seus originais, mas recentemente descobriram que partilham a paixão pela música country e por toda a estética que a rodeia - desde os acordes até às botas - e que têm muitas referências em comum. Desta sintonia e da amizade que lhe sucedeu, surgiu a vontade de se juntarem em palco e darem a conhecer ao público o que as une.

Este novo projeto traz não só o espírito da música country americana, mas também adaptações de canções originais das duas cantoras, reinventadas com esta sonoridade. O novo single transporta o ouvinte através de uma história cativante e envolvente, que Nena e Joana narram, e leva o ouvinte numa viagem emocional e familiar que qualquer um se consegue relacionar.

SOFIA CECÍLIO E DANNI JÁ NAS PLATAFORMAS DIGITAIS





















“Quando o Sol Se Põe”
é o sexto original da artista Sofia Cecílio, que se junta a Dannii para esta colaboração. A canção é uma mensagem de resiliência e esperança, lembrando que, mesmo quando tudo parece desmoronar, ainda há força e beleza a serem encontradas. Reflete sobre a perda, o medo e a incerteza, sugerindo que, mesmo diante da escuridão, ainda há espaço para a mudança.

“Foi das canções mais rápidas que fizemos. Após começarmos a tocar uns acordes, de forma improvisada surgiu a letra. Em duas horas tínhamos a demo completamente fechada.”

Francisco Ganchinho, responsável pela gravação e composição das guitarras, traz ao tema um cariz acústico e envolvente. Produzida por Dannii e Alexandre Carvalho e misturada e masterizada nos Slowbreak Music estúdios.

OBEJETO QUASE EDITAM EP

 



















Após o lançamento do single "Licença Para Morrer", os Objeto Quase, banda emergente do indie rock português, apresentam o seu primeiro EP, intitulado “Falsa Partida”. Este novo trabalho marca uma fase importante na trajetória do grupo, que surgiu em 2022 e se consolidou ao longo do último ano.

Previsto inicialmente para uma data anterior, “Falsa Partida” viu o seu lançamento adiado por diversos imprevistos e obstáculos, incluindo os desafios naturais enfrentados por uma banda que edita pela primeira vez um trabalho de estúdio. Apesar do adiamento, o quinteto — composto por João, Miguel, Duarte, Rodrigo e Gonçalo — acredita que este tempo extra beneficiou o processo criativo, permitindo refinar ideias e alcançar um resultado final que reflete a sua visão artística.

O nome “Falsa Partida” surge, assim, como uma alusão aos percalços que a banda enfrentou no caminho até ao lançamento, refletindo as vezes em que, no seu percurso, se precipitaram, tentando acelerar o processo. É também um espelho do início da banda, que se formou ainda em tempo de pandemia, com uma formação diferente, até encontrar a sua atual configuração.

O EP abre com "Licença Para Morrer", já conhecida do público e representativa dos temas mais introspetivos da banda. Seguem-se quatro faixas que exploram diferentes emoções e momentos, mantendo uma identidade sonora que oscila entre a introspeção e a energia explosiva. "Chuva" traz uma abordagem sentimental e lírica, enquanto "O Gajo do Costume" explora o isolamento causado pela melancolia. "O Fim da Paciência", uma das músicas mais conhecidas pelo seu público ao vivo, destaca-se pelo tom irreverente, e "Quasimodo", a faixa que encerra o EP, apresenta-se como um momento intimista e despojado.

“Falsa Partida” já está disponível em todas as plataformas digitais, e a banda promete surpreender tanto os seus seguidores como novos ouvintes com este conjunto de temas que combina melancolia, humor e a autenticidade do rock.

SINGLE NOVO DE JAY MEZO



Depois de nos dar a conhecer “Dor de Cabeça”, “Areias do Deserto” e “Serão da Noite”, temas que alcançaram alguma notoriedade nas rádios e no digital, Jay Mezo regressa com “Tudo O Que Lá Vai Um Dia Volta”.

Numa fusão de géneros e estilos musicais, mantendo-se sempre fiel às suas raízes e essência artística, o que Jay Mezo já nos tem vindo a habituar, este novo single fala-nos sobre o término de uma relação mas na perspetiva em que existe uma reflexão sobre o crescimento individual e a possibilidade – ou não – de uma reconexão futura.

O artista traz-nos um single fresh onde funde elementos do hip-hop com influências brasileiras, que vem abrir portas a um novo capítulo e um novo projeto que surgirá em 2025.

“Tudo O Que Lá Vai Um Dia Volta” parece-nos uma lenga-lenga, um ditado popular ou até um troca-línguas, mas é o certo de que tudo o que damos, um dia poder retornar. Este single foi produzido por Jay Mezo mas depressa passou para as mãos de B-mywingz (Margarida Adão) que lhe aplicou a sua produção sofisticada ao pormenor, e foi masterizado por Mic Ferreira.

“Musicalmente, sinto que mais uma vez consegui inovar-me sem deixar a minha essência para trás. Tentei trazer uma pequena parte da minha raiz brasileira, mas sem entregar tudo que ainda tenho para dar desse meu lado. Estou entusiasmado por partilhar esta música e espero que a mensagem de auto reflexão possa fazer o seu efeito, porque o que é verdadeiro encontra sempre o seu caminho de volta.” afirma Jay Mezo.

O novo single do artista já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e conta com o selo da Warner Music Portugal.

SOBRE JAY MEZO

Jay Mezo, nascido em 5 de fevereiro de 1998, conhecido por Jay Mezo, é um jovem músico, compositor e produtor independente, com uma vasta versatilidade musical. Concluiu o curso de produção e criação musical na ETIC em 2023 onde alargou o seu conhecimento na área da produção e da indústria da música. Atualmente, o artista divide o seu tempo entre a produção e composição no seu estúdio. A sua música é influenciada por variados géneros musicais desde o Pop, Hip-Hop, passando pelo Pop-Rock, até ao MPB e Funk brasileiro, sendo as suas letras sempre inspiradas na sua vida tanto no Brasil, a sua terra natal, como em Portugal, para onde emigrou com os seus pais ainda em criança.

HOMEM EM CATARSE APRSENTA NOVO DISCO

















© Sónia Fernandes

Concertos de Apresentação
16.10 - Teatro Municipal, Bragança
18.10 - Festival Bilhó, Chaves
19.10 - Musicbox, Lisboa
08.11 - Maus Hábitos, Porto

A catarse é uma necessidade pura, sem travão… visceral. Fazer diferente, experimentar, aglutinar sem deixar de ser o que se é, também pode ser catarse. De dentro para fora, sem barreiras, natural.

Três anos depois do surpreendente "sete fontes", inteiramente composto ao piano, surge o novo e ecléctico disco de Afonso Dorido aka Homem em Catarse, "catarse natural". Um manifesto interior que agrega um caldeirão sonoro de folk, shoegaze, pós-fado ou até world music. Do instrumental às canções de intervenção, das paisagens sonoras às mensagens mais ou menos implícitas, das viagens planantes a refrões concisos e objectivos. Para além de multi-instrumentista, Homem em Catarse afirma-se, mais do que nunca, como escritor de canções.

A emoção e a expressividade continuam a ser o canal da criação, mas agora aliadas à mensagem escrita das canções que se passeiam pelas suas inquietudes. Da crise habitacional ao egocentrismo social, das histórias de pequenos grandes pormenores à ideia da esperança de que, como humanos, podemos viver num mundo melhor. Aos bairros da paz, aos abraços, à partilha e à portugalidade que nos define e que nos diz quem somos, mas sempre de braços abertos ao mundo.

Ao quarto disco, Homem em Catarse cimenta os passos já dados e celebra a sua versatilidade com diversidade. São sete os músicos convidados que asseguram novos ares à sua emocionalidade. Nuno Prata (Ornatos Violeta, Cara de Espelho), Luca Argel, Sara Yasmine (Sopa de Pedra, Retimbrar), Miguel Ramos (colaborador de Jorge Palma e Manel Cruz), Nuno Rancho, Ruca Lacerda (Pluto, Mão Morta) e Ivo Correia (indignu) testemunham que tudo isto é catarse, tudo isto é natural.

"catarse natural" está disponível, desde hoje, em todas as plataformas digitais e em formato CD e, muito em breve, também em vinil.

Sobre Homem em Catarse

Alter-ego do multi-instrumentista Afonso Dorido, Homem em Catarse surge na profícua e especial “cena de Barcelos” há sensivelmente uma década. Actualmente radicado em Braga, o fundador do colectivo post-rock indignu percorre, desde 2013, as estradas e caminhos deste país para dar a conhecer as suas canções emotivas.

Em 2015, com “Guarda-Rios”, um promissor EP de estreia, capta as primeiras atenções. Dois anos mais tarde, e após inúmeras viagens por aldeias, vilas e cidades do interior de Portugal, reúne quilómetros e inspiração para a criação de “Viagem Interior”, disco conceptual que retrata uma interessante visão social e demográfica do país, acompanhado de textos do escritor português José Luís Peixoto.

Em 2020, semanas antes da pandemia, surge “sem palavras | cem palavras”, disco integralmente instrumental que nasce a partir de um poema de cem palavras escrito por si. De seguida e sem perder o fôlego, Afonso Dorido parte para um novo desafio: a composição de um disco inteiramente ao piano. Inesperadamente, o álbum “sete fontes” é alvo de bastante atenção e acaba por ser considerado um dos discos do ano de 2021.

Já em 2023, uma nova semente é lançada com "O tempo vem atrás de nós", o primeiro single de "catarse natural". O interventivo "Hipoteca" surge em Fevereiro de 2024, nos cinquenta anos do "25 de Abril", e é apontado pela FNAC como uma das novas 10 canções que são uma arma. Com a reação positiva a estes dois temas, as apresentações ao vivo sucedem-se por todo o país, tanto em auditórios como em festivais de Verão, e são seguidas pela edição de "Gueto da Paz”, o último single de pré-apresentação do novo disco "catarse natural".

Ao longo do seu trajecto, Afonso Dorido é convidado a escrever para outros músicos e tem oportunidade de trabalhar, por exemplo, com artistas como Ana Deus, Manel Cruz, Rodrigo Leão e Old Jerusalem. Marca também presença em vários palcos nacionais e internacionais como o Vodafone Paredes de Coura, o NOS Alive ou o Dunk!Festival.

SANA COM NOVO SINGLE

 



















A dupla multi-instrumentista do norte, conhecida pelos temas “black velvet”, “my love can’t”, “hello, love” e “someone else”, apresenta-se agora com o primeiro tema em português num prolongamento da sonoridade que a distingue.

‘não te sei dizer que não’ é o primeiro single do EP ‘Rua de Rassagem’ que tem lançamento marcado para breve. “Esta é uma música que procura explorar os sentimentos que já todos sentimos de não pertencer àquele lugar/amor e não o conseguir largar, nem deixar ir, mesmo sabendo que já não nos cabe, que já não pertencemos lá” afirma a dupla sobre o novo tema.

Não só neste novo single mas também no EP que chegará, SANA pretenderam juntar ao já característico indie pop alternativo, sons mais experimentais, numa tentativa de elevar ainda mais a intensidade e a emoção das suas canções.

SANA significa SOM, e SANAR significa SARAR, CURAR e é nesse mote que a sonoridade do duo pretende assentar.

A banda é composta por Diana Mendes e Rita Lima, ambas multi-instrumentistas, e todas as canções são resultado da sua união e da criação das letras em conjunto, bem como as melodias que nos transmitem a alma intensa que já nos têm habituado.

Sendo este o primeiro single de SANA, em português, a banda pretende mostrar que para além das canções em inglês também é possível termos indie em português nesta sonoridade de cura e aconchego, que mexe com as emoções de quem escuta. ‘não te sei dizer que não’ conta com produção de Foque, e masterização de Birou.

‘não te sei dizer que não’ conta com um visual único que ficou a cargo de Free Your Soul e já pode ser visto no canal das artistas.

NOVO DISCO DE MAZGANI CHEGA HOJE ÀS LOJAS

 


















Chega hoje às lojas e às plataformas digitais o novo álbum de Mazgani, “Cidade de Cinema”. O sexto álbum do artista e o primeiro composto e cantado integralmente em português será apresentado ao vivo no Teatro Maria Matos, em Lisboa, no dia 22 de Outubro e na Casa da Música, no Porto, no dia 24 do mesmo mês. Os bilhetes encontram-se à venda.

"Cidade de Cinema", do qual já conhecíamos “A Chama” e “Frente Leste”, pretende dar continuidade a um trabalho autoral iniciado há quase 20 anos e o objectivo primeiro será o de trilhar novos territórios estéticos, neste caso evidentes pela aventura na língua portuguesa, procurando, ao mesmo tempo, manter traços de identidade reconhecíveis e coerentes do seu público fiel.

Sobre este lançamento, Mazgani partilha «caros amigos, sai hoje o meu disco “Cidade de Cinema”. Espero que seja um lugar de liberdade e imaginação , e que sirva a quem quiser. Que tenha espaços em branco para cada um, de acordo com o seu sarilho e a sua necessidade, fazer desta cidade sua. Muito obrigado pela vossa hospitalidade».».

“Cidade de Cinema” é composto por 10 canções, escritas e compostas por Mazgani. Foi produzido por Mário Barreiros, Mazgani e Pedro Vidal, gravado e misturado por Mário Barreiros e Pedro Vidal no Estúdio O Templo e masterizado por Mário Barreiros no MB Estúdio. Conta com Mazgani na voz e guitarras, Mário Barreiros na bateria, guitarras, teclados, baixo e vozes, Pedro Vidal nas guitarras, baixo e vozes e Leonardo Pinto nos teclados. O artwork ficou a cargo de Cristina Mamede

“Cidade de Cinema” pode ser ouvido em todas as plataformas digitais e pode ser adquirido na Fnac e na Loja do Bairro.

CONCERTOS DE APRESENTAÇÃO

OVAR
17 de Outubro - Ovar Expande
Bilhetes disponíveis aqui

LISBOA
22 de Outubro - Teatro Maria Matos
21h
Bilhetes disponíveis aqui

PORTO
24 de Outubro - Casa da Música
21h30
Bilhetes disponíveis aqui

FELGUEIRAS
25 de Outubro - Casa das Artes
Bilhetes disponíveis aqui

GANSO LANÇAM NOVO DISCO "VICE VERSA"





















Ganso. Créditos: José Pereira.

Os Ganso lançam "Vice Versa", novo disco de originais com edição Cuca Monga e que conta com singles como "Papel de Jornal" e "Fetiche Fonético". A digressão de apresentação do novo disco já arrancou e prolonga-se até dezembro.


"Vice Versa" surgiu na vida dos Ganso há quase 4 anos. Desde cedo que os primeiros acordes do disco surgiram da vontade de fazer música mais mexida e rápida, para contrastar com o disco anterior "Não Tarda" (2019), que é de índole mais lenta e melancólica. Foi este o mote para as primeiras ideias a surgir no grupo para um novo disco.

Como é habitual no processo criativo dos Ganso, a música vem antes das letras e só quando a banda já tinha umas quantas quase-canções é que surgiram as primeiras palavras. À medida que surgiram as letras, o grupo rapidamente percebeu que havia um padrão narrativo que serviu de princípio para as restantes por criar: parecenças que afastam e diferenças que aproximam.

Sobre o processo de criação de "Vice Versa", gravado durante o verão em Paris, nos estúdios La Frette, João Sala, músico e vocalista da banda, refere: "Há um ano nasceu o Projecto Zizou (nome que demos ao sonho de ir gravar a França). Os objectivos eram três: gravar pela primeira vez num estúdio não caseiro e não rafeiro, sermos gravados por alguém com muita experiência, alheio à nossa música e ao nosso meio musical e, evidentemente, o lado romântico de atravessar os Pirinéus num carro cheio de instrumentos, rumo a uma semana de sonho e deixando para trás os saudosos cafés a 0,70€."

"Vice Versa", disco com selo Cuca Monga, conta com 11 canções entre elas os singles "Papel de Jornal" e o mais recente "Fetiche Fonético". A produção ficou a cargo de Domingos Coimbra (Capitão Fausto) e Anthony Cazade (Arctic Monkeys, Nick Cave).

Uma edição física deste álbum em vinil está planeada ser lançada em dezembro, para coincidir com a apresentação no B.Leza em Lisboa. A pré-venda encontra-se a partir de agora disponível aqui.

A banda vai estrear ao vivo o seu novo álbum um pouco por todo o país, passando em cidades como Aveiro, Braga, Guimarães, Porto, Faro, Lisboa entre muitas outras.

A digressão de apresentação de "Vice Versa" arrancou já no passado dia 20 de setembro e já passou pelo Estoril, Aveiro e Caldas da Rainha, em breve chega ao Texas Club em Leiria. No fim do ano a festa é feita nas duas maiores cidades do país; a 23 de novembro no M.Ou.Co no Porto e a 19 de dezembro no B.Leza, à beira rio, em Lisboa.

Quem são os Ganso?

Os Ganso são uma banda lisboeta formada em 2015.

O EP de estreia, Costela Ofendida, marcou uma geração da edição independente em Portugal. Foi produzido por Diogo Rodrigues e editado pela editora Cuca Monga, a par de artistas como Capitão Fausto, Modernos, B1SHPØ, Luís Severo.

No ano seguinte dão concertos por todo o país, chegam a abrir para Os Mutantes e terminam em digressão com o Conjunto Cuca Monga. 2017 é o ano em que lançam o primeiro longa-duração, Pá Pá Pá, adensando o estilo roqueiro do primeiro EP. Andam em digressão pelo país e tocam no Festival Paredes de Coura no verão de 2019.

Lançam o segundo disco, Não Tarda, no final desse mesmo ano, com uma sonoridade mais definida e melancólica. Em 2020 participam no álbum Cuca Vida, juntamente com os outros membros das bandas da Cuca Monga com quem tocam em todo o país nos verões seguintes. A banda regressa com os novos singles dançantes Gino (O Menino Bolha) e Sorte a Minha. Em 2022 tocam no Super Bock Super Rock e terminam o ano com um concerto esgotado no Capitólio, em Lisboa. Desde então que têm corrido o país em tour.

Em junho deste ano gravaram o seu terceiro álbum nos estúdios La Frette, em Paris.

A edição de Vice Versa está marcada para Outubro de 2024.
Os Ganso são Luís Ricciardi, João Sala, Miguel Barreira, Gonçalo Bicudo e Diogo “Horse” Rodrigues.

NOVO SINGLE DE FRANCISCA





















A cantora Francisca lança novo single em antecipação à edição do seu próximo disco. "Entrelinhas" é o primeiro single do seu terceiro álbum.

Com letra e música de Pedro da Silva Martins, "Entrelinhas" é uma canção que navega pelas águas profundas da saudade, mas sem entregar de imediato o que se esconde por trás dela. À primeira vista, fala de uma aparente indiferença, de um coração que parece não sentir, que finge não se abalar. Mas, como o título sugere, nas entrelinhas de cada verso, revela-se uma verdade mais suave: no fundo, a saudade está lá, guardada em silêncio. É um desabafo sobre a ausência, disfarçada de desapego, e o desejo oculto de reencontro que só se percebe quando ouvimos com o coração.

Foi produzido por Cláudio Duarte e João Só.

quem é francisca

Francisca é uma cantora pop portuguesa reconhecida pelo seu estilo que mistura elementos do popular e do pop-jazz. Com uma voz quente e melodias cativantes, tem estado presente no mundo da música ao longo de grande parte da sua vida. A sua expressão artística, de forma pessoal, reflete-se nas composições que contam a sua própria história.

O álbum de estreia marcou um ponto de viragem na sua carreira, com o apoio da Antena 1 e uma entrada direta no Top de Vendas de discos em Portugal. Entre as suas canções, "Dia de Bailarico" destacou-se ao ser escolhida para a banda sonora da telenovela "Terra Brava", da SIC.

Inspirada pelas grandes vozes da música nacional e internacional, Francisca combina ritmos energéticos e envolventes nas suas criações, trazendo frescura e autenticidade à música pop portuguesa.

INÊS APENAS LANÇA ÁLBUM DE ESTREIA “ÉTER”





















Fotografia: Ana Viotti | Artwork: bonança

Primeiro disco da artista inclui colaborações com IRMA, MALVA, Milhanas, LEFT., a participação especial do escritor João Tordo e será apresentado ao vivo em Lisboa (11 de dezembro), Aveiro (19 de dezembro) e Leiria (18 de janeiro).
 
INÊS APENAS lança o aguardado álbum de estreia "ÉTER". O disco apresenta uma sonoridade entre a pop eletrónica e o som orgânico do piano e inclui um total de 13 canções da autoria da cantora, compositora e pianista. As faixas oscilam entre a ilusão e fantasia e as alusões à realidade pura e crua, sem embelezamentos, e funcionam como uma crítica à sociedade e à fatalidade da vida.

“Este é um álbum sobre a dicotomia entre o real e o ilusório, entre verdadeiro-falso, bem-mal, morte-vida, numa procura sonora constante sobre a perceção da realidade”, revela INÊS APENAS. “O disco espelha as incongruências da vida e os obstáculos constantes que enfrentamos na nossa sociedade, numa dualidade de realidades, sejam elas verdade ou mentira, criadas na nossa mente, observadas ou sentidas com os nossos cinco sentidos. É um constante misto de sensações, muito ligadas ao mundo dos sonhos, iludindo o próprio ouvinte em muitas das faixas”, diz ainda a cantora.

“ÉTER” foi coproduzido por INÊS APENAS com Constantino, NED FLANGER, miguele, LEFT., Luar, DØR e YANAGUI e inclui colaborações com IRMA, no single ‘Se Ao Menos’, MALVA no tema ‘quase’, Milhanas, em ‘Lágrimas Velhas’, LEFT., em 'FAKE' e a participação especial do escritor João Tordo.

"O amor à música, à palavra e ao sentimento é a principal razão para colaborar com os artistas que participam no álbum. A IRMA e a sua voz angelical que dá colo, a MALVA que transcende o transcendente com o seu timbre e honestidade, o LEFT. com a sua criatividade lírica e mente brilhante e a Milhanas com a sua voz assombrosa que arrepia a alma - todos fizeram sentido neste disco" refere INÊS APENAS. A artista confessa ainda que "a participação do João Tordo é um autêntico sonho. Li muitos livros dele, é uma escrita muito familiar para mim e é, sem dúvida, o meu escritor preferido. O poema 'Requiem' consolidou toda a narrativa do álbum. Compus a melodia ao piano e foi o momento em que percebi que tinha terminado o disco. O João Tordo conseguiu traduzir em palavras mágicas, pela escrita e com a sua voz, sentimentos e sensações duríssimas sobre morte, luto e amor".

Do alinhamento de "ÉTER" fazem parte os singles 'Se Ao Menos' - o dueto com IRMA gravado no estúdio de Rui Veloso em Vale de Lobos, com videoclipe realizado por Dauto Galli - o tema título, 'ÉTER', gravado nos Great Dane Studios, com produção de Constantino e videoclipe realizado por Ana Viotti, com a participação do coreógrafo e bailarino Renato Garcia; e os mais recentes, 'Impulso', produzido por LEFT. e 'VEM CÁ', com produção de DØR.

O álbum de estreia de INÊS APENAS sucede aos EPs “um dia destes”, de 2022, e "Leve(mente)" e "acústico", ambos de 2023. Este ano tem sido marcado por concertos em salas por todo o país e em festivais como o FNAC LIVE e o NOS Alive, em Lisboa, o Festival N2, em Chaves, o Festival Rádio Faneca, em Ílhavo, e o Festival F, em Faro, aos quais se seguem as datas de apresentação do álbum de estreia, no Teatro Maria Matos, em Lisboa (11 de dezembro), no Teatro Aveirense, em Aveiro (19 de dezembro) e no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria (18 de janeiro).

Os concertos de apresentação do álbum "ÉTER" têm o apoio da Antena 3 e os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais.
 
11 DEZ - TEATRO MARIA MATOS, LISBOA
19 DEZ - TEATRO AVEIRENSE, AVEIRO
18 JAN - TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA, LEIRIA 

NOVO CD DE MANUEL JOÃO VIEIRA

 

Sem palavrões?!

Sim, Manuel João Vieira, ex-candidato à presidência, artista de plástico, vocalista dos Ena Pá 2000, Irmãos Catita, etc… desvela o seu abominável coração de atum neste primeiro trabalho a solo, só com originais.

“O Tempo das Andorinhas – Cantigas de dor de corno” é um belo disco sentimental, onde a ocasional beatitude e a bem portuguesa “dor de corno” se armam de ironia e absurdo, onde o típico macho latino perde o pé entoando odes ao eterno feminino, fazendo assim MJV uma breve pausa das obscenidades recorrentes do seu repertório. As canções foram gravadas à primeira, por milagre, com músicos dos Corações de Atum e do Quarteto 4444, instrumentistas do kornos Quartet.

Estão presentes temas como o “esquentamento” global e a terceira guerra mundial, contextualizando as mal paradas paixões dos cornúpedes apaixonados, como é o caso da canção “Cão Cadela”, onde a tentativa de sedução da bela da janela, amante de um concorrente do Big Brother, é apoiada no convite a visitar o abrigo nuclear do pobre tipo que só a consegue vislumbrar da rua. Algumas cantigas recordam tempos distantes, como “A Flor do Batatal”, tempos em que as raparigas provincianas iam procurar trabalho, por vezes pouco virtuoso à cidade. Acerca da paranoia amorosa, “Obsessão” canta um poema épico onde os malefícios da Humanidade embalam uma dança macabra no redemoinho da mente. Em “Mulheres que vão”, o tempo que passa sobre as antigas visitas coloridas, em “O Tempo das Andorinhas” o momento da partida (passado no 25 de Abril de 1974). “Qualquer coisa aconteceu” fala de um tipo que não compreende que só fez porcaria na sua relação e insiste em não o ver. Provavelmente, “No céu azul” é o único tema onde reina a felicidade bucólica e incondicional, felicidade que também conhece, de uma forma criminosa, o serial Killer que é o personagem de “Sótão”. Todas as outras canções são ou de amores impossíveis ou quase.

Um álbum para toda a família com a classe e a qualidade que caracterizam os arranjos do grande maestro Herberto Don Karalham.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

PROGRAMA DE 10/10/24

1 - S. Pedro - Tradição
2 - The Twist Connection - Crime
3 - Necro - Ourexile
4 - Paraguaii - Waiting in the mountains
5 - Lola Lola  - Little witch
6 - Sara Correia e Gloria Groove - Chelas
7 - Diva - Tempestade e paixão
8 - FLOS Project - À volta (com Catarina Gomes)
9 - Líquen - Frases (entrellinhas) ft  Malva
10 - Lá no Xepangara - Lá no xepangara
11 - Karetus, Vitorino e Iolanda - Laurinda
12 - DØR + Jüra - Fundo
13 - Ivandro ft Ludmila - Perfume
14 - MERAI - Ser (mito de origem) 

CLAUTHEWITCH EDITAM SINGLE





















© João Nunes

"How to Behave" é o segundo single de Clauthewitch - onírico universo shoegaze e indie-folk de Cláudia Noite, erguido com NICØ e Diogo Lourenço -, com edição acompanhada por vídeo. "How to Behave" e "Nana" são dois dos capítulos que compõem e antecipam "Begonia" - LP de estreia de Clauthewitch, disponível nas plataformas a 25 de outubro.

DJ VIBE E SAM THE KID LANÇAM CORRERIA





















Tema já está disponível no canal de Youtube da TV Chelas e ficará disponível este fim-de-semana em todas as plataformas, na edição digital de "Frequências"

“Frequências”, o primeiro álbum em nome próprio de DJ Vibe, editado no passado mês de Maio em vinil, já está disponível na sua versão digital – mas as novidades não se ficam por aqui. O longa-duração chega, agora, com uma faixa-extra, “Correria”, o single que marca a inédita colaboração entre dois históricos da música portuguesa: de um lado, o DJ e produtor que tem enchido as pistas de dança de todo o mundo; do outro, uma das maiores referências do hip hop nacional, Sam The Kid.

Tão inesperado quanto o álbum propriamente dito, para a sua edição digital, DJ Vibe queria que “Frequências” revelasse algo único. Dando um passo atrás e olhando para o universo internacional, não há nada de revolucionário neste abraço porque o hip hop e o house já há muito se têm vindo a cruzar – mas, aqui em Portugal, seria uma estreia? DJ Vibe não se recorda de tal colaboração. Por isso, contactou Sam the Kid e lançou-lhe o desafio.

O original “Experiência Imersiva” sempre pediu uma voz “por causa do ritmo que tinha, até tinha usado um sample nesse sentido, mas depois de a faixa estar completa achei que precisava mesmo de ter ali um rapper”, confessa DJ Vibe. A escolha só podia ser uma – Sam The Kid, que Vibe descreve como “o guru do hip hop”. A admiração é mútua. “O DJ Vibe é mesmo uma das minhas referências de topo, uma espécie de ídolo para a nossa geração, uma figura mítica, que sempre acompanhei, desde criança. A minha cena, apesar de ser do mundo do hip hop, iniciou-se com a ‘dance music’ – foi onde ganhei uma paixão pela música e pela dança”, recorda Sam The Kid.

“Agora não posso, agora não dá”: a voz inconfundível de Sam The Kid dá, assim, o mote para “Correria”, o novo olhar conjunto que parte de “Experiência Imersiva”. “Ele apresentou-me o ‘beat’ e disse que achava que era um house old-school, tipo de Chicago, daqueles com rappers – mas, a mim, soou a hip hop moderno, a cena inglesa, onde os rappers se aventuram por outros ritmos. É engraçado como dois ouvidos conseguem ouvir coisas tão diferentes”, confessa Sam The Kid. “Vi logo ali um momento inicial onde poderia fazer algo: o que está no disco tem um lado mais progressivo, vão aparecendo outros elementos... Eu só quis as oito barras, que estão a fazer a melodia, para não distrair do rap".

“Tivemos um primeiro encontro onde falámos e eu mostrei-lhe o instrumental”, lembra DJ Vibe. “Não foi aquela pressão ‘vem aqui ao estúdio para ver o que é que sai’. Não, foi ‘vamos beber um café, falar um pouco’ e depois mostrou-me o ‘beat’, ali no café, com os phones”, acrescenta Sam The Kid. “Inicialmente, ele tinha pensado que eu ia pôr umas três ou quatro frases que ele depois manipulava, o que faz muito sentido dentro da área dele. Mas a minha cena não é a minha voz, não é eu dizer uma frase com a minha grande voz – é o que escrevo e a minha performance. Por isso, decidi fazer uma canção de rap, mesmo com verso e refrão. Lancei-lhe o compromisso perfeito: deixa-me fazer a minha cena, a minha visão daquilo que tenho desta música e, depois, daquilo que rappei, se quiseres usar só duas frases, usas só duas frases. Ele acabou por usar o rap todo”, que Sam gravou no estúdio Covil do Dragão.

Para DJ Vibe, o grande desafio lançado a Sam The Kid prendia-se com a velocidade do seu ‘beat’, que “não é a mesma da do hip hop que ele costuma fazer” – para Sam The Kid, era que história queria contar. “Do que é que vou falar? Às vezes, basta um tópico para se fazer uma luz – e, realmente, o que o ‘beat’ me estava a transmitir era mesmo a cena dos BPMs, a cena ser rápida, a cena de pensar que quando estamos numa rotina de adultos ocupados estamos sempre numa correria. O Sam the Kid comece a ir por esse ‘brainstorm’: rapidez, correria, o stress do dia a dia, estás aqui, estás ali. “Curiosamente, fiz a música no meu prisma mas tive o cuidado de pensar que esta letra também era do Vibe, também era a vida dele”.

“Correria” tornou-se, assim, o encontro sublime entre DJ Vibe e Sam The Kid. “O Vibe até ficou surpreendido porque convidou-me para fazer um som com ele e, de repente, eu fiquei com um sentimento de posse: posse do produtor, posse em relação ao videoclip. ‘Vamos fazer isto, vamos trabalhar os dois porque esta é a nossa música e eu estou tão dedicado e entusiasmado como se o single fosse meu’. Isto não é uma participação: esta é a nossa música”, assume Sam The Kid. “Está no disco dele mas é a nossa música”.

“Levo magia na bagagem”, dispara Sam The Kid em “Correria” – que não restem dúvidas: “Correria” é mesmo um momento mágico, um daqueles acontecimentos que só dois incontornáveis conseguem alcançar.

Já amanhã, haverá evento de apresentação na Musa de Marvila, pelas 18h.

O GAJO E RICARDO VIGNINI AO VIVO
















O GAJO e Ricardo Vignini levam "Terra Livre" a Castro Verde e Odemira nos dias 11 e 13 de Outubro respetivamente.

Em Castro Verde estaremos no café concerto 7ªArte a partir das 23h, e em Odemira nas Festas em honra de Santa Bárbara.

OUTRAS DATAS:
16 de Outubro - BOTA World Music Week - Lisboa
18 de Outubro - Grémio Clube Cezimbrense - Sesimbra
19 de Outubro - Ass. República 14 - Olhão

CATARINA BRANCO APRESENTA EP AO VIVO





















Concerto de apresentação na Casa Cheia marcado para 11 de outubro

A artista Catarina Branco irá apresentar ao vivo o seu mais recente EP, "Não me peças mais canções", amanhã, dia 11 de outubro, na Casa Cheia, em Lisboa, às 21h. Este espetáculo marca a primeira apresentação do EP na capital e promete um momento especial de celebração das raízes musicais da cantora e compositora.

O EP "Não me peças mais canções" surge como uma homenagem ao Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas da Rainha, onde os pais de Catarina tocam e trabalham. Com este trabalho, a artista faz uma ponte entre a música popular tradicional portuguesa e géneros contemporâneos como o electro synth-pop e o folk, criando uma sonoridade que alarga os extremos da sua música.

O projeto reflete a vontade de Catarina Branco em exaltar as suas raízes, ao mesmo tempo que explora novas abordagens musicais. O EP inclui os singles de antecipação "A Minha Saia Velhinha" e "Se Passares pelo Adro".

Foi através das canções do Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas da Rainha e dos seus ensaios que Catarina teve os primeiros contactos com as canções que agora apresenta ao público. Influenciada por esse ambiente, começou a aprender piano, instrumento que a acompanharia nos primeiros anos da sua carreira e que agora se destaca nas novas composições deste EP.

O concerto de amanhã na Casa Cheia será uma oportunidade para o público lisboeta ouvir ao vivo as canções de "Não me peças mais canções", num encontro entre as raízes tradicionais e a sonoridade contemporânea que caracteriza o trabalho de Catarina Branco.

Data: 11 de outubro de 2024
Local: Casa Cheia, Lisboa
Hora: 21h
Bilheteira: https://casacheia.admira.b6.pt/pos/tickettype/numberofseats

Catarina Branco - Biografia

Catarina Branco nasceu em 1996, nas Caldas da Rainha. Depois de uma passagem pelo mundo das artes plásticas, é na música que encontra o seu meio de expressão. Em 2019 lança o seu primeiro EP “‘Tá Sol” e em 2022 o longa duração “Vida Plena”. Em 2023 edita em colaboração com Guarda-Rios versões acústicas de dois temas do disco Vida Plena. Ao vivo, tem-se apresentado nos últimos anos sobretudo a solo, ao piano, e mais recentemente, com a viola amarantina que foi buscar às memórias da música feita pelos pais.

Edita agora um EP de versões de canções tradicionais, “Não me peças mais canções”, uma homenagem ao Grupo Coral e Musical de Música Popular do Hospital das Caldas da Rainha que os pais integram. Neste disco procura estender os limites dos géneros musicais alargando os extremos da eletro-synth pop, a folk e o tradicional.