sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

THE GIFT, MIGUEL ARAÚJO e VITOR HOGO PONTES NO CENTRO DE ARTRES DE OVAR NO INÍCIO DE 2024















O Centro de Arte de Ovar vai iniciar 2024 com concertos da tradição de “cantar os reis”, e até março propõe ainda espetáculos pela banda The Gift, pelo cantor Miguel Araújo e pelo coreógrafo Victor Hugo Pontes.

Gerida pelo Município de Ovar, essa sala do distrito de Aveiro começa assim por apostar no que o vereador da Cultura define como “a identidade local”, já que o formato vareiro de “cantar os reis” está classificado desde 2020 como Património Cultural Imaterial de Portugal por envolver um registo específico de “janeiras” – sempre com uma saudação à audiência, uma mensagem evocativa do nascimento e dos ensinamentos de Cristo, e um agradecimento final à hospitalidade da plateia.

“O ‘Cantar os Reis’ é um dos três mais importantes e identitários eventos do município" e está integrado "numa programação cultural de referência, abrangente e acessível a todos os públicos”, declara Alexandre Rosas à Lusa.

Os concertos de Cantar os Reis estão assim previstos para 6 e 7 de janeiro, sendo o primeiro dia protagonizado por troupes adultas e o segundo por grupos infantis, num total de 25 coletivos.

O Centro de Arte recebe depois, no dia 13, o espetáculo de teatro “Sabão Potassa – Estórias d’Alma Lavada”, que, a partir de uma recolha de histórias locais para crónicas radiofónicas, reúne cerca de 80 elementos da comunidade vareira numa peça que recorda “o tempo em que os pisos de madeira eram lavados com sabão”.

Fevereiro faz-se depois com o espetáculo “Bantu”, em que Victor Hugo Pontes reúne bailarinos portugueses e moçambicanos. Evocando um conjunto de línguas faladas na África subsariana, “Bantu” é descrito pelos seus criadores como “mais do que uma ocorrência linguística: pode ser uma linguagem própria que sobreviveu às línguas europeias impostas; um mecanismo identitário; um signo vedado ao colonizador; uma forma de comunicação, plena de códigos culturais, históricos, religiosos e políticos; a materialização efémera de um longo encontro”.

Os The Gift, por sua vez, atuam a 1 de março, para apresentar “Coral”, o seu mais recente álbum. O grupo define esse disco como um trabalho de contrastes, entre os quais o proporcionado pelo “veludo da parte humana”, interpretada a solo ou em coro, e o “áspero da eletrónica, crua, rude, cruel”.

Ainda em março, no dia 8, o Centro de Arte de Ovar recebe outro espetáculo de dança, “Verbal Images”, que, partindo da partilha informal de experiências associadas a imagens incitadoras de afeto, “sejam elas reais ou imaginárias”, vai recorrer a um “dispositivo cénico manipulável para explorar as ações de observação, comunicação e interpretação como meios de evasão”.

Segue-se, a 15, o concerto de Bruno Pernadas sob o mote “How Can We be Joyful in a World Full of Knowledge? / Como podemos estar alegres num mundo cheio de conhecimento?”. A pergunta dá título ao disco que celebra 10 anos em 2024, e vai ser reintroduzida em palco pelo músico e compositor, que foi convidado para criar o hino oficial das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril, num arranjo para orquestra sinfónica.

A programação do Centro de Arte de Ovar para o primeiro trimestre do novo ano termina a 22 de março com “Casca de Noz”, que é o nome da terceira temporada da digressão que o cantor e compositor Miguel Araújo iniciou em 2019 e com a qual regressa a um formato mais intimista, apresentando-se em palco a solo, apenas com alguns instrumentos.

NOITE DOS REIS DA BAZUUCA

 











Como já manda a tradição, a Noite dos Reis da Bazuuca está de regresso para marcar o arranque do novo ano com uma verdadeira celebração da música bracarense. Bed Legs, Quadra e Mutu são alguns dos 16 nomes que compõem o cartaz, que toma conta do Lustre, em Braga, nos dias 5 e 6 de janeiro.

Desengane-se quem acha que a celebração dos Reis é apenas um acontecimento dos nossos vizinhos espanhóis, a Bazuuca está a criar uma nova tradição com muita música à mistura. A promoção da dinâmica cultural da cidade de Braga sempre foi o principal foco da agência e promotora cultural, contribuindo para o desenvolvimento, reconhecimento e projeção da comunidade artística da cidade.

Foi a partir desta vontade que João Pereira, o fundador da Bazuuca, criou as Noites dos Reis da Bazuuca, um festival de dois dias que celebra o talento bracarense. Nas suas palavras tem sido “um trabalho fundamental para a visibilidade e promoção de artistas locais, e não só, proporcionando-lhes oportunidades e capacitando para prosperar e partilhar o seu talento com um público mais amplo”. João Pereira acrescenta ainda que “desde a primeira edição - na qual não tínhamos noção do impacto que o evento poderia ter nas pessoas presentes - que as expectativas estão sempre
elevadas.”

Nos dias 5 e 6 de janeiro, a 4ª edição conta com 16 artistas, que prometem festa rija nas duas salas do Lustre. “Selecionamos bandas que já participaram em edições anteriores, mas que trazem algo de novo para apresentar, assim como novos nomes com grande potencial de progressão, que consideramos serem fundamentais incluir no evento. Além dos artistas, agregamos também coletivos artísticos que desempenham um papel significativo no circuito de clubbing da cidade”, acrescenta João Pereira.

Na sexta-feira, dia 5 de janeiro, é Miguel Pedro que faz as honras do arranque pelas 23h00, no Palco Salão Mozart. Dificilmente podemos falar de música portuguesa sem mencionar as contribuições de Miguel Pedro, principalmente por meio dos incontornáveis Mão Morta, mas não fica por aí. No mundo da música eletrónica, tanto a solo, como em duo com Inês Malheiro e Fura Olhos, ou mesmo na criação para teatro e dança, o artista viaja por espectros tão amplos da música que é difícil saber o quão experimental o seu concerto será. Ainda no mesmo palco, Frank Lucas leva-nos até ao hemisfério do trap e, por fim, os Navegantes da Rua, numa dupla instrumental repleta de imprevisibilidade.

No palco Bazuuca, é a vez do colectivo Mayu, criado em 2019, poder mostrar um pouco da sua visão audaciosa de explorar fronteiras no universo das instalações e performances artísticas, com a apresentação do tão aguardado novo álbum "CIRCUM MUNDUM". Segue-se o fundador das bandas Smix Smox Smux e Máquina del Amor, Palas, que apresentará o seu novo video-álbum “Tons de Pele”, que conta com a participação de Sérgio Freitas, Gilliano Boucinha e João Costeira. É através de riffs, batidas e berros que Capela Mortuária nos serve do puro e duro Thrash Metal, rápido e furioso como deve ser, com letras inteiramente em português, vociferadas de indicador apontado, punho cerrado e sem papas na língua. Chegámos assim ao fim do primeiro dia da Noite dos Reis da Bazuuca, com o takeover da Wav. In, com os

DJs Mazda Fields e Terzi, na Sala dos Espelhos, a partir das 2h00.

No sábado, dia 6 de janeiro, Mafalda BS abre as portas do Palco Salão Mozart, uma jovem compositora, produtora e cantautora, que se faz acompanhar do piano. Seguem-se os Maison Vërt, um grupo de música eletrónica/hip-hop composto por Frank Lucas (voz) e por B Quest (beats), numa performance que junta as suas influências urbanas, a liberdade da música eletrónica, com ambientes espaciais envolventes, e ainda algumas surpresas que têm vindo a preparar para o lançamento do seu álbum de estreia. Por fim, é a vez de St. James Park, nome artístico de Tiago Sampaio, músico, compositor e produtor de música eletrónica. Além da criação e composição musical para cinema, teatro e dança, já colaborou com artistas como TOKiMONSTA e Holly (dois nomeados para GRAMMY), Conan Osíris e Cláudia Guerreiro (Linda Martini).

De volta ao Palco Bazuuca, o segundo dia arranca com Mutu. A banda flutua por diferentes influências, que vão desde a música eletrónica à música tradicional. Composto por Diogo Martins, na voz, Pedro Fernandes, nos sintetizadores e guitarra, Nuno Gonçalves, nos teclados, e João Costeira, na bateria, apresentam o seu mais recente álbum “Morte do Artista”. De seguida, é numa convergência de estilos quentes e exóticos que podemos encontrar os QUADRA. A banda formada por Sérgio Alves (baixo), Gonçalo Carneiro (guitarra), Hugo Couto (bateria), Sílvio Ren (guitarra) e Lucas Palmeira (sintetizadores), apresenta “Selva”, o seu mais recente trabalho. Por fim, Bed Legs, onde a música embebida, entornada e enrolada em melodias que despertam a maior das emoções, brota vivências por todos os lados. Fernando Fernandes (voz), Tiago Calçada (guitarra), Hélder Azevedo (baixo), David Costa (Bateria) e Leandro Araújo (teclas) trazem ao palco um intenso cheiro a rock ‘n’ roll, deveras vivido e desejado, que viaja de braço dado com essências sonoras de outras épocas, tudo majestosamente pincelado e abençoado pela orla do rhythm and blues.

A encerrar a 4ª edição da Noite dos Reis da Bazuuca há ainda tempo para um takeover da DarkSessions com os DJs MGR96 e Aäg, um coletivo que tem vindo a dar cartas no mundo da eletrónica, onde a sonoridade mais obscura das batidas do techno se mistura e deixa a saudade para a próxima edição.

A Noite dos Reis da Bazuuca, que na verdade são duas, conta com o apoio do Município de Braga e os passes gerais já se encontram disponíveis a 12€, havendo também bilhetes diários a 8€. As entradas podem ser adquiridas online, na Seetickets, e na bilheteira do Lustre durante os dias do evento.

A ESTREIA DE LÚIS CATORZE COM DUPLO LP

 











© Francisco Zenha Preto; Carolina Torres

Luís Catorze, não descurando a extravagância com que assina, debuta-se com um longa duração duplo: Altura Certa/Recomeço (20/22).

O ponto de partida é, aparentemente, um dos de sempre: as contradições, questões e dúvidas que emergem da idade, tempos e vivências de um jovem, neste caso da urbana Lisboa.

No entanto, já bem patente nos singles de adiantamento - Altura Certa e Cuidado Comigo - os evidentes contrastes e empréstimos entre os lados que compõem o disco duplo servem precisamente de veículo narrativo.

Altura Certa (20) é ligeiro e quente, arranjado com cordas e sopros acústicos por Luís Catorze, Bernardo Ramos e Rodrigo Domingos, sugerindo-se à vulnerabilidade. Recomeço (22) mergulha-se no lado que o antecede. A produção digital das canções, com auxílios de Bejaflor e de Rodrigo Castaño, surgem da samplagem de Altura Certa (20), explorando de forma pesada e fria os mesmos temas (e até letras) - as dores de crescimento; a relação com o prazer, gratificação e validação; relação com a tecnologia - como que de um despertar de um sonho de um disco para o outro, para um realidade contemporânea, digital e distópica.

Mas não é só na forma que Altura Certa/Recomeço (20/22) faz jus à extravagância de Luís Catorze: “a extravagância é um assunto sensível, penso que o surrealismo hoje em dia não costuma ser tão assumido e a verdade é que a vulnerabilidade na escrita deste disco contrasta com essa extravagância presente na música”.

O Luís vai nu.

MUNDO SEGUNDO EM BRAGA

 



















É já no próximo dia 15 de Dezembro, com o fim das aulas a bater à porta, que o homem do leme do colectivo Dealema, Mundo Segundo, regressa a Braga em nome individual.

Ao vivo, no Lustre, apresenta-nos o seu mais novíssimo álbum “Ilustre desconhecido” que viu a luz do dia no passado mês de Setembro.
Nesta data especial, juntam-se a ele umas quantas outras caras da editora 2º Piso: Birro, Qvxno e Gabi que prometem aquecer a noite com barras frescas e afiadas, e os DJs de serviço Guze e Suprhyme a actuarem como maestros desta sessão de rimas e batidas.

As portas abrem ao público às 23h00 mas a festa faz-se noite dentro, com direito a sessão de autógrafos por parte do rapper e produtor.

Bilhetes à venda na Skills, Barbearia Local, Bilheteira Online e na bilheteira do Lustre no dia do concerto a partir das 23h00.

BILHETES

QUADRA FECHAM O ANO COM NOVO SINGLE

 
















Os QUADRA voltam a surpreender com o lançamento do seu mais recente single, "Sozinho", que serve como a introdução perfeita para o próximo álbum, que será lançado em 2024.

Em "Sozinho", o sexteto pop alternativo, QUADRA, mergulha em territórios musicais anteriormente inexplorados, incorporando influências pop, reinterpretadas com o distintivo ângulo de dança eletrónica que caracteriza a sonoridade única da banda. O resultado é uma experiência sonora inspiradora e enérgica, centrada no tema do empoderamento pessoal e bem-estar individual. O vocalista Miguel Santos, conhecido pela sua sensibilidade pop, empresta sua voz para dar vida à ironia e emoção da canção.

O tão aguardado novo álbum dos QUADRA está marcado para ser lançado em 2024, prometendo percorrer o país de norte a sul, seguindo os passos do sucesso anterior, "Selva", que levou a banda a grandes palcos e festivais, incluindo o Primavera Sound Porto, Theatro Circo, em Braga, e MusicBox, em Lisboa.

"Sozinho" já se encontra disponível para audição no spotify. Os ouvintes podem esperar uma experiência única que antecipa a emocionante trajetória que os QUADRA estão prestes a percorrer com o seu próximo álbum.

QUADRA ao vivo

06 de janeiro – Noite dos Reis da Bazuuca, Lustre, Braga

JOSÈ CAMILO & OS CUMPLICES EM TURISMO













Depois do lançamento do tema “Sangue Beirão, Faca no Coração”, José Camilo & Seus Cúmplices acabam de disponibilizar “Turismo”, segundo single de antecipação ao seu futuro disco agendado para 2024 e com selo da editora Brava Marítima.

Entre a lírica cuidada e a dicção apurada de alguns dos mais nobres cantautores e a batida rápida acompanhada pela guitarra distorcida dos punk-rockers, o artista natural de Queluz tem marcado a sua posição na música portuguesa desde a edição do seu disco de estreia, “24 Horas no Subúrbio”, em 2013 - um disco que surge com o conceito sobre como foi crescer numa cidade da Linha de Sintra, à sombra da capital, da grande cidade - onde desfilaram canções melancólicas, mas ao mesmo tempo fortemente enraizadas no rock, com guitarras intensas e uma sonoridade inspirada pelos anos 90 (mas longe de estar ancorado nesta década).

Em 2016, com o seu segundo álbum, intitulado “Obra Camiliana”, a melancolia transformou-se em raiva e o subúrbio no imenso Portugal, com José Camilo a brindar-nos com canções de guitarras sujas e baterias de velocidade estonteante. Seguiu-se no repertório do músico, o EP “Sem Rei nem Rock”, em 2018, num tempo onde o artista se mostrou menos como rocker e mais como escritor de canções, apresentando-se mais desnudo e onde a bateria pujante dos discos anteriores, deu lugar à guitarra acústica, ganhando assim o cognome de “Punkautor”. No ano seguinte, José Camilo volta a rodear-se dos Seus Cúmplices - banda que o acompanha ao vivo - para regressar a um rock energético com o disco “Subterrâneo”, mostrando ainda em 2021 a sua versatilidade no mundo musical, com a edição de “Os Poetas não devem ser chatos, mas os leitores não podem ser estúpidos” - um disco em que as guitarras deram lugar aos teclados, as letras de canções a poemas sem rima nem refrão e a voz cantada foi substituída pelo spoken word.

Para este novo disco, José Camilo convida os Seus Cúmplices para integrarem também o processo criativo e de gravação, ficando responsáveis pelos arranjos das canções que o músico compõe, sendo, ao contrário dos seus antecessores, um disco gravado em conjunto, com os arranjos a serem criados na hora pelos músicos e terá o nome apropriado de “José Camilo & Seus Cúmplices”.

“Turismo” é o segundo single retirado deste próximo álbum, sendo a faixa em que José Camilo & Seus Cúmplices mostram ao que vêm - se o primeiro single soava a um turbilhão no mar, “Turismo”, soa a rock alternativo clássico em formato canção pop e cheia de ganchos que nos agarram logo à primeira audição. “Há aqui ecos de rock português antigo de lírica cuidada e riffs bem esgalhados, com arranjos cheios de detalhe, com enfoque para os sons de teclado e para os coros femininos” - sublinha a editora Brava Marítima sobre o novo trabalho de José Camilo, acrescentando que “todos os dias são perfeitos e estamos todos fartos de fazer turismo à beira de um abismo”.

“Turismo” e o videoclipe que acompanha a faixa, estão disponíveis, digitalmente, a partir deste dia, 8 de dezembro.

SAI HOJE O DISCO DE MIGUEL PEDRO

 



















Design de João Novais

Fica hoje disponível em todas as plataformas, e em CD Digipak, o novo disco de Miguel Pedro.

Dificilmente se fala de música em Portugal nos últimos 40 anos sem falar das contribuições de Miguel Pedro, principalmente por meio dos incontornáveis Mão Morta. Essa, contudo, não será uma ideia suficientemente ampla para descrever o seu portento criativo, nem a forma como atualmente se traduz em música eletrónica, tanto em tentos a solo, como com o duo com Inês Malheiro, Fura Olhos, ou mesmo na criação para outras expressões, como para teatro e dança. O espectro por onde se move Miguel Pedro é demasiado amplo para domar expectativas.

Ouvir "Sonofobia"

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

ROCK STASTIOM ADIA ABERTURA


 





"A inauguração da Rock Station foi hoje cancelada pela organização e adiada para dia 6 de Janeiro de 2024 com o espetáculo "José Cid on the Rock!".

A decisão foi tomada devido a José Cid estar impedido de atuar, amanhã, devido a uma faringite, tendo sido aconselhado a repouso por alguns dias, estando já a recuperar em casa.

A Rock Station, deseja desde já as rápidas melhoras ao artista e lamenta o transtorno que esta decisão possa causar aos seus convidados e ao público que iria estar presente.

A Rock Station faz questão de manter o compromisso com o artista e que seja ele, o primeiro a inaugurar o espaço com um grande espetáculo rock no dia 6 de Janeiro de 2024.

A organização informa que quem já comprou bilhete poderá utilizar o mesmo ingresso no dia 6 de janeiro. Quem não possa estar presente na nova data, a organização aceita a devolução do valor dos bilhetes nos locais de compra."

Rock Station 7/12/2023

SEASON IMPULSO 2023










A Season Impulso 2023 chega ao fim já esta semana, no próximo dia 9 de dezembro, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha com uma noite forte em propostas musicais com artistas como Cave Story (banda das Caldas da Rainha), Moullinex ▵ GPU Panic e Soluna.

Para os Cave Story, acabar o ano de concertos no Impulso é um regresso a casa. Depois de em 2023 lançarem o seu mais recente disco "Wide Wall, Tree Tall", voltam à cidade que os viu nascer para o seu último espetáculo neste ano. Ao longo de "West" (2016) e "Punk Academics" (2018), modelaram um vocabulário extenso de toadas minimalistas repletas de sagacidade e deleite, revigorando a linguagem do rock e da pop num exercício compreensivo marcado pelos métodos de trabalho deliberadamente autónomos de gravação, produção e experimentação. Em "The Town", editado no final de 2021, o grupo partiu para uma exploração da estrutura da canção em tom intimista e intensamente texturado. Gonçalo Formiga (Voz, Guitarra), Ricardo Mendes (Bateria) e Zé Maldito (Samplers, Guitarra) convocam Bia Diniz (April Marmara) para assumir a fileira do Baixo nesta nova formação.

O que começou com “Luz”, uma música que abriu a porta e o caminho para Moullinex Δ GPU Panic continuarem a crescer, tanto individualmente como em conjunto, transformou-se desde então numa parceria que este ano atingirá novos novos picos criativos. O △ que une os dois nomes é uma referência à estrutura com que se apresentam, frente a frente, ao vivo.
GPU Panic já é uma presença central em grande parte da recente produção de Moullinex, nomeadamente como vocalista principal no mais recente e aclamado álbum de estúdio, "Requiem for Empathy". As contribuições de GPU Panic manifestam-se sempre em canções que nos fazem dançar, sonhar acordado, remetendo-nos em simultâneo para o nosso interior.

Soluna é uma artista afrolatina baseada em Lisboa cujo som potente é uma fusão única de géneros urbanos, synth pop e afrobeats. Cantora, compositora e produtora, a artista angolana-argentina oriunda de Barcelona, dá vida à mistura da sua identidade através da música. A atuação no Impulso conta com a participação em palco do produtor angolano Dotorato Pro, artista que ajudou a definir o som da diáspora africana, principalmente angolana, desenvolvida nos subúrbios de Lisboa nos últimos anos.

Esta é a última data da Season Impulso 2023, renovado formato do Festival Impulso. Desde fevereiro de 2023 que passaram mais de 30 artistas pelo Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha. Uma celebração do melhor da música emergente em Portugal e no mundo.

O Impulso 2023 é organizado pela Pulsonar Associação numa co-organização com o Município das Caldas da Rainha e em parceria com a ESAD.CR (Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, do Politécnico de Leiria), os bilhetes já estão disponíveis online através da rede BOL.

O Impulso volta em 2024 com muitas mais novidades e programação musical. Em breve será tudo anunciado.

SEASON IMPULSO 2023

09 DEZEMBRO
Cave Story
Moullinex ▵ GPU Panic
Soluna
https://bit.ly/46i4xU5

Bilhetes:
10€ a 15€
Os bilhetes estão à venda em toda a rede BOL (Lojas Fnac, Worten, Ctt, Corte Inglês...).

_Informação sobre o recinto:
CCC - Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha
R. Dr. Leonel Sotto Mayor 23D, 2500-227 Caldas da Rainha

A VIAGEM DO EXPRESSO TRANSATLÂNTICO















@ Inês Silva

2023 foi o ano do Expresso Transatlântico.

Com quase trinta espectáculos em Portugal e além fronteiras, o projecto de Gaspar Varela, Sebastião Varela e Rafael Matos levou a sua viagem a grandes festivais como o MUMI (Galiza, Espanha), Colors Of Ostrava (República Checa), FMM Sines, Paredes de Coura, Festival Islâmico e Festa do Avante, entre vários outros ao longo do ano.

O final de setembro trouxe "Ressaca Bailada", o primeiro longa-duração da banda, muito bem recebido pela crítica nacional e pelos fãs, com dois concertos de apresentação totalmente esgotados em Lisboa (no B.Leza) e no Porto (no Plano B).

Em 2024, o Expresso Transatlântico continua a sua digressão, trazendo na bagagem a "euforia e libertação" que, sendo o mote de "Ressaca Bailada", tão bem caracterizam os seus espectáculos.

A banda tem já presença confirmada no festival Eurosonic Noorderslag, nos Países Baixos, dia 19 de janeiro, e no Primavera Sound, no Porto, dia 8 de junho, com mais concertos nacionais e internacionais a serem anunciados brevemente.

Ouvir "Ressaca Bailada"

MAIS UMA EDIÇÃO DA ANTI-DEMOS CRACIA

 



















SEM GLÓRIA - RIO ALMA

ANTI-DEMOS-CRACIA
ADC116DEZ2023
Formato: digital + booklet
Data lançamento: 07.12.2023

SEM GLÓRIA, projecto nacional, de Castelo Branco, situado na área do Pop/Rock, que reúne neste “Rio Alma”, 15 temas originais, cantados em português, que foram sendo amadurecidos ao longo dos anos e que neste final de 2023 a ANTI-DEMOS-CRACIA trouxe à luz do dia.

Banda liderada por Jaime Pimentel na voz (que passou pelos Última Estação, Kandinski, More República Masónica e Jaime's Band) e que com Ema Nunes na guitarra, Miguel Nunes na bateria e João Pedro no baixo, formam o quarteto base que percorre este Rio Alma de um lado ao outro, de cima a baixo, sempre com um grito de raiva, um instinto selvagem, mas com uma ligação às origens, às raízes, à essência daquilo que fomos e somos e que não podemos deixar que esqueçam.

Este álbum conta com várias colaborações, entre elas, a de Raquel Maria (actualmente já um nome firmado na área do Fado) que dá voz ao tema “Memórias do teu corpo” e de João Miguel Carita que participa em vários temas e também faz a mistura, produção e masterização do álbum.

Como diz o Jaime, no booklet que acompanha a edição:

“Demorei 30 anos até realizar este sonho. Por isso nunca desistam! Nunca se rendam!”

Posto de escuta:
https://anti-demos-cracia.bandcamp.com/album/rio-alma

PANAMA PAPERS APRESENTA RADIALISMO


 









É num diálogo colectivo que no multiverso se gera uma forma híbrida de dançar. Entre informações interferidas e gestos bruscos ao microfone, cabines cansadas de tantas músicas por ouvir e outras coisas mais estranhas ainda sem explicação, criam-se alternativas radicais às fórmulas desenhadas pelo tempo.

A música é um elemento aglutinador, junta pessoas. Nesta "coisa"; quase-festa ou encontro, temos o prazer de convergir frequências, em torno de uma festa que se torna assim um lugar comum.

- DIABA PRATEADA nasce do encontro entre Puçanga e George Silver num turbilhão de ideias, sempre inesperadas. Desta vez sobem ao palco num formato electro-acústico para afastar outros diabos das frequências.

- JARDA é o novo projecto a duo do mestre de pista Miguel Torga com Vera Pereira. Entre as habituais batidas da dança e o experimentalismo que as máquinas proporcionam.

- DJ FUK NEWZ é o mais recente projecto de Helder Menor, também conhecido como Opus Pistorum onde mistura a rave music com a ironia de um qualquer noticiário em repeat num café ou tasco. Aqui apresenta-se com uma panóplia de músicas ainda desconhecidas para o público, em confluência com os clássicos da música de dança.

- TROPAS DA RAVE é uma forma de estar na pista. Qualquer pessoa é tropa, a pista faz-se de amizades. Qualquer pessoa pode ser DJ, e o mundo pode ser assim um lugar melhor.

Nos outros lugares haverão interações radiofónicas, com a EM MISSÃO, ensaios plásticos com o ESTAGIÁRIO e uma experimentação visual e sonora de HORNY DOLPHIN com o duo ORO Y SILVER.

Das 22h às 06h, juntem-se em:
https://shotgun.live/pt-pt/events/radialismo-adao

MEN EATER REGRESSAM PASSADOS 12 ANOS


 










Por vezes, sem qualquer razão aparente, fazemos pausas ao longo da nossa vida em projetos, objetivos e até em passos que damos. Por vezes, também, a vida revela-nos mais tarde que essas pausas foram necessárias para que nos possamos consolidar de alguma forma podendo, ou não, retomar o caminho que deixámos lá atrás.

Por entre uma conversa casual de amigos, Mike e Bibi comentam que HELLSTONE celebraria 15 anos de vida e que esse tempo poderia ser um bom motivo para aproveitar a energia do disco e a deles para reunirem a malta e regressarem a estúdio. Foi com este mote que falaram com Carlos Azeitona e Pedro Cobrado com quem começaram a desenhar este novo disco. Durante as gravações, André Hencleeday (Candura e Wells Valley) ia passando pelo estúdio e por lá foi ficando até fazer parte deste disco e, claro, da banda.

Men Eater cria, assim, um dos discos mais orgânicos da banda. Com sonoridades distintas, ambiências envolventes, densas, intrigantes, humanas e humanizadas. Com participações (Frankie Chavez na lap steel guitar, Sara Badalo e André Henriques na voz), com um poema e voz em português, este disco é a verdadeira personificação da maturidade e versatilidade de uma banda que não parou de crescer. A atmosfera pesada que sempre os acompanhou mantém-se, tal como a sua assinatura, mas o que podem encontrar neste homónimo é um conjunto de músicas tão densas e fortes que poderão deixar o ouvinte sem fôlego, quando escutado de rojo.

Riffs rendilhados e gritantes, baixo quente e pesado, teclas harmoniosas e atmosferas encorpadas dão voz a este disco que já deu a conhecer “Multitude”, “Mortice” e “Worshipers”.

Men Eater, quarto disco da banda, é uma densa e intensa viagem com 10 paisagens, que deve ser escutado com o volume alto o suficiente para fazermos parte dela de imediato. Gravado nos BlackSheep Studios e Santo Studio, por Bruno Xisto e Mike Ghost, misturado por Bruno Xisto e masterizado por Guilherme Gonçalves, foi produzido por Men Eater e Bruno Xisto. O álbum vai sair em versão digital no próximo dia 8 de Dezembro com o selo da Raging Planet e será apresentado no dia 25 de Janeiro de 2024 no Lux Frágil, onde poderá ser adquirido já em versão física.

Formada por membros dos For The Glory e Blacksunrise, Men Eater nasce em Lisboa no ano de 2005 pelas mãos de quatro amigos.

Após o lançamento do primeiro EP, ainda em 2005, e depois de alguns concertos, lançam o seu primeiro LP HELLSTON em 2007 pela Raging Planet. Este disco foi o mote para se tornarem numa das bandas mais activas e conhecidas do panorama underground português, tocando com bandas como Metallica, Mastodon, Torche, Pelican, Cult Of Luna, entre outras. Em 2009 lançaram o seu segundo álbum VENDAVAL, um disco mais direto, cru e pesado, cheio de riffs corajosos que os levou a fazer tours por todo o país e pela Europa, o que forçou algumas alterações na formação da banda. Já em 2011, é lançado GOLD, o terceiro disco que marcaria a banda em todos os sentidos.

Com uma sonoridade mais experimental, com riffs cativantes, surgiu uma mudança natural para sets mais longos e palcos maiores, sem nunca perder de vista o que eles representavam.

Em 2013 os Men Eater decidem fazer uma pausa, tendo feito apenas alguns concertos em 2014 e 2016 com a formação original e a tocar apenas o primeiro disco na íntegra. Apesar de cada um dos membros ter seguido a sua carreira dentro e fora da música, nunca perderam o contacto nem a relação que tinham criado desde o início da banda, havendo sempre algum saudosismo quando as recordações surgiam em conversa. É agora, 7 anos depois do último concerto e 12 depois do último disco que a banda decide voltar a estúdio e aos palcos. A formação conta com os membros originais Mike Ghost, Carlos BB, Carlos Azeitona e Pedro Cobrado, a quem se junta André Hencleeday.

HAUSE PLANTS CONFIRMADOS EM FESTIVAL NORTE AMERICANO

 



















(Foto por Manuel Casanova)

Os portugueses Hause Plants foram hoje confirmados na edição de 2024 do South By Southwest, festival que se realiza em Austin, Texas, juntando-se assim a um lineup que já conta com nomes como Dry Cleaning, Hinds, Sofia Kourtesis, Gavin James e Ralphie Choo.

Os lisboetas são, até ao momento, os únicos portugueses confirmados naquele que é o maior festival de showcases do mundo e que destaca o melhor da música emergente.

Depois de, em Janeiro de 2023, terem sido nomeados para os Music Moves Europe Awards, os prémios da Comissão Europeia que premeiam os melhores artistas emergentes desse ano a nível Europeu, os Hause Plants continuam assim um percurso com um forte investimento na internacionalização, que já os levou a dar concertos em cidades como Nova Iorque, Londres, Paris, Madrid, Budapeste ou Praga. Na bagagem, levam consigo três EPs — ‘Film For Color Photos’ (2021), ‘Sleeping With Weird People’ (2022) e ‘Field Trip To Coney Island’ (2023) — editados pela norte-americana Spirit Goth. Este concerto marcará ainda o regresso da banda lisboeta aos Estados Unidos, depois de terem passado boa parte de 2022 a residir em Nova Iorque.

Tendo tido a sua primeira edição em 1987, o South By Southwest é um festival anual de música, cinema e tecnologia que se realiza na cidade de Austin, no Texas.

Composto por várias centenas de concertos, conferências, workshops e apresentações, o SXSW é, assim, o maior festival de showcases dos Estados Unidos e uma paragem obrigatória para toda a indústria cultural e criativa. Ao longo das suas 36 edições, já passaram pelo festival nomes como Beck, Billie Eilish, Fontaines D.C., Wet Leg, Megan Thee Stallion, entre muitos outros.

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SINGLE NOVO DE PZ





















Foi um pu que não saiu por acaso... Nas palavras do próprio PZ:

Isto é daqueles textos para ler na diagonal.
São palavras sem nexo, vazias e desconexas. Palavras sem regresso, perdidas no tempo e no espaço. São simplesmente consumidas, lidas na esperança de chegarmos a algum lado… mas ficamos na mesma.

É entretenimento, é foleiro, é estúpido, é fixe, é boa, tá-se bem. Siga para a próxima, com foto é melhor, com vídeo não há palavras. Comemos imagens e devoramos os corpos, com vergonha alheia e vergonha na cara. Perdemos o fio à meada, mas prosseguimos na auto-estrada digital com painéis publicitários a estragarem a paisagem e a vestirem as personagens. E qual é o mal? Qual é o bem? Mais vale dar um pu. Tem mais impacto que a maioria das merdas que um gajo vê...

Mas melhor do que dar um simples pu, porque não dar um pu solidário para criar ainda mais impacto e ajudar quem mais precisa neste Natal? Vai daí PZ convidou o Nuno Markl, a Inês Castel-Branco, o Eduardo Madeira, a Carolina Torres, o António Raminhos e a Benedita Pereira para darem um pu para um frasco, frascos esses que serão leiloados nas suas páginas do Instagram e cujas receitas vão reverter inteiramente para a União Audiovisual, uma associação de cariz social e cultural de apoio aos profissionais da cultura, espetáculos e eventos. O resultado desta inusitada aventura em busca do pu solidário resultou num videoclip realizado por Alexandre Azinheira responsável por outros clássicos de PZ como os "Croquetes", a "Neura" ou "Sem Ponta Por Onde se Pegue". Agora, sai um "Pu" que serve de mote perfeito para “O Fim do Mundo em Cuecas”, o novo álbum de PZ com saída prevista para o início de 2024.

O "Pu" já se encontra disponível para download na nossa Meifushop, bem como nas plataformas de streaming digital como o Spotify, Apple Music e Tidal.

Voz, música e letra: PZ
Mistura e Masterização: Zé Nando Pimenta
Realização Vídeo: Alexandre Azinheira
©Meifumado Fonogramas 2023

CONCERTO DE TRIBUTO AOS TÉDIO BOYS NO SALÃO BRAZIL





















O palco do Salão Brazil vai receber no dia 16 de Dezembro, às 21h30, o concerto de apresentação do cd Coverbilly Psychosis – A Tribute To Tédio Boys, dedicado à inspiradora banda conimbricense Tédio Boys. A abertura das portas será às 21h00.

A celebrar este lançamento, estarão em palco três das bandas que participam no alinhamento. Peter Suede, projecto nascido em Coimbra, que recentemente editou o disco de estreia “Snake Skin”, produzido por Victor Torpedo; Birds Are Indie, que depois de uma extensa digressão de apresentação do seu recente "Ones & Zeros", por Portugal e Espanha, regressam à sua cidade, com mais um single em vinil de dois temas inéditos; e Wipeout Beat, os eternos 'three amigos' que, com a sua panóplia de teclados vintage, fazem música para quem gosta de dançar e rockar. Os últimos registos dos três grupos foram editados pela Lux Records e, claro, nestes concertos estão garantidas as interpretações das suas versões dos Tédio Boys.

O disco idealizado por Rui Ferreira, o homem do leme da editora Lux Records e do programa “Cover de Bruxelas” da Rádio Universidade de Coimbra, incluirá versões de The Dirty Coal Train, The Act-Ups, António Olaio, Birds Are Indie, a Jigsaw, Raquel Ralha & Pedro Renato, Dr. Frankenstein, John Mercy, From Atomic, Peter Suede, Tracy Vandal, Wipeout Beat, Speeding Bullets, The Walks, Subway Riders, Mystery Souls e d3o. O álbum conta ainda com as participações de membros dos Tédio Boys: Victor Torpedo colabora com António Olaio e Tracy Vandal, Carlos Mendes (Kaló) participa na versão dos The Dirty Coal Train e Toni Fortuna, que assina também o grafismo do disco, apresenta uma versão com os seus d3o. O disco tem edição prevista em CD e formato digital no dia 15 de Dezembro.

Este concerto ocorre durante o mês de aniversário da agência, estúdio e produtora de Coimbra - a Blue House, onde muitos destes temas foram gravados.

O bilhete deste concerto tem o preço de 12 euros e a venda online está já disponível na BOL.

Mais informações no evento de Facebook.

Os Birds Are Indie nasceram em Coimbra, em 2010, entre Ricardo Jerónimo e Joana Corker, que se apaixonaram em 1998, e aos quais se juntou Henrique Toscano, um amigo de longa data. Banda independente, tem-se afirmado junto do público e da crítica, bem como tocado por todo o país e por Espanha, onde apresentam a sua forma singular de estar em palco.

É conhecida e vincada a geografia musical deste trio: o seu ninho foi construído em forma de bedroom pop, com a folk pelo meio, numa postura DIY minimalista, própria dos primeiros voos, tal como aconteceu com Belle and Sebastian, Yo La Tengo, Moldy Peaches ou Juan Wauters. Com o tempo, as asas da sua pop foram crescendo e aproximaram-se do rock que lhes foi ensinado por nomes como Lou Reed, Dean Wareham, Black Francis e Stephen Malkmus.

Depois de, em 2020, terem assinalado 10 anos de uma peculiar carreira, que inclui vários EPs e 5 discos, 2023 trouxe consigo o lançamento do 6º longa-duração "Ones & Zeros", editado uma vez mais pela Lux Records, em CD e vinil. Traçando uma nova fase no seu percurso, este é um álbum conceptual onde vivem personagens presas entre mundos, divididas nas suas vontades, simultaneamente eufóricas e desfeitas.

Peter Suede, nome artístico de Pedro Baptista, nasceu em Coimbra e a música foi desde cedo parte da sua vida. Começou por estudar música erudita e só depois, mais tarde, saltou para o rock'n'roll. Em 2020, no início da pandemia, começou a gravar as primeiras músicas, em casa. O processo foi evoluindo e em 2022 nasce “Snake Skin”. O sonho começou finalmente a ganhar forma e, em junho, estreia o primeiro álbum, produzido por Victor Torpedo e editado pela Lux Records.

Com Peter Suede, tocam ainda Francisco Santos, baixista, Carlos Martinho, baterista, e Miguel Martins, teclista.

O tema “Stuck In My House” foi integrado na compilação “Novos Talentos FNAC’22”, tendo também o direito de atuar no respetivo Festival, em junho de 2023.

Os Wipeout Beat são a banda de três figuras emblemáticas da cena musical conimbricense. Carlos Dias, Pedro “Calhau” Antunes e Miguel Padilha passaram ou estão em bandas como Bunnyranch, Subway Riders, Garbage Catz, Objectos Perdidos, que contribuíram para dar à cidade a sua diversidade sonora tão bem conhecida.

Uma panóplia de teclados, três vozes e uma guitarra, soam ao mais sujo do garage, mas também aos sons minimais dos Suicide ou de Philip Glass, tudo ao ritmo de uma uma velha caixa-de-ritmos Roland CR-8000, que faz com que seja impossível não bater o pé.

Ao vivo, as suas fortes personalidades expressam-se em palco, rodeadas pela crueza e pureza de diversos aparelhos analógicos que, tal como os three amigos, têm muitas histórias para contar.

OPUTOVITOR LANÇA PRIMEIRO SINGLE



‘Pontas Soltas’ é o primeiro single de Vitor Carraca Teixeira como oputovitor

Nos últimos 10 anos, Vitor Carraca Teixeira tem vindo a tornar-se um nome conhecido no panorama musical português como produtor e engenheiro de som. Foi responsável por várias músicas de artistas e bandas conhecidas do público em geral, seja na produção, como na mistura e masterização, tendo trabalhado com projectos como Rita Onofre, LEFT., iolanda, projecto AVALANCHE, Meses Sóbrio e Dream People, entre outros.

No início de 2023 houve uma necessidade pessoal do artista de voltar a fazer música própria e de se mostrar para além das vozes de outros. Dessa necessidade nasce o primeiro single ‘Pontas Soltas’, música produzida, gravada e misturada pelo próprio, com masterização de Michael “Mic” Ferreira e conta com videoclipe no YouTube, realizado por Bruno Moreira e com produção da Filtro. A música ficará disponível em todas as plataformas digitais a partir de dia 8 de dezembro de 2023.

“‘Pontas Soltas’ é sobre os loops auto-destrutivos e sabotadores da minha cabeça. É uma conversa caótica comigo. No videoclipe, eu e o Bruno (Moreira) tivemos a ideia de eu comer o meu cérebro, para simbolizar esses mesmos pensamentos. Admito que não tenho comido esparguete desde que filmámos.” - oputovitor
‘Dá-me um pouco de tempo e de paciência’ é o nome do primeiro EP do produtor e engenheiro de som como oputovitor, onde o primeiro single ‘Pontas Soltas’ se insere e - se houver tempo e paciência - ficará disponível em 2024.

Instagram: https://www.instagram.com/oputovitor

PEDRO MOUTINHO AO VIVO EM LISBOA E PORTO





















Pedro Moutinho juntou o EP CASA ao EP ÁGUA e lançou CASA D'ÁGUA, o seu novo álbum, que estará disponível, no dia 11 de Dezembro, em exclusivo na Loja do Bairro e nos concertos de apresentação. A 10 de Dezembro apresenta-se no Novo Ático, no Porto, e a 13 de Dezembro no Museu do Fado, em Lisboa.

Músicos
Pedro Moutinho | Voz
André Dias | Guitarra Portuguesa
Pedro Soares | Viola
Daniel Pinto | Baixo Acústico

Bilhetes

Novo Ático, Coliseu do Porto | 10 de Dezembro, às 19h00

NASTYFACTOR EDITA SINGLE DE AVANÇO DO SEGUNDO ÁLBUM DE ORIGINAIS “DANÇA” É A PRIMEIRA FAIXA REVELADA E JÁ SE ENCONTR





















A espera dos fãs terminou. Nastyfactor está de regresso a estúdio com a promessa de editar um novo álbum já no início de 2024. “Dança” é a primeira faixa revelada e já pode ser conhecida hoje no YouTube oficial do rapper e produtor de Mem-Martins e a partir de amanhã em todas as plataformas de streaming.

“Dança” é o primeiro single do meu novo álbum e é um tema que fala sobre a força de vontade e a determinação em atingirmos os nossos objetivos mesmo quando as outras pessoas não conseguem ver para onde o nosso caminho aponta. É de certa forma poetizar o movimento que fazemos em busca do nosso lugar. É uma canção que explora uma faceta mais sensível e diferente de tudo aquilo que tinha feito anteriormente, aventurando-me muito mais melodicamente, inspirando-me fortemente na música urbana atual”, conta Nastyfactor.

O novo trabalho tem data de edição prevista para o primeiro trimestre do ano e chega três anos após o lançamento do álbum “A Vida dos Felizes”. A solo estreou-se em 2007 a gravar e a publicar as suas primeiras músicas, mas é em 2018 que oficializa a sua carreira a solo com o lançamento do disco de estreia “Adrenalina”.

Ao mesmo tempo Nastyfactor trilhava caminho ao lado do seus amigos Harold, Papillon, Prizko e Neck, com o super grupo GROGNation, nascido em 2011. Após vários trabalhos editados , entre os quais o EP Na Via dos GROGNation inteiramente produzido por si, palcos de norte a sul do país, e uma legião de fãs conquistada, o projeto decide terminar em 2022, deixando Nastyfactor exclusivamente focado na sua carreira a solo.

IOLANDA CONFIRMADA NO FESTIVAL SÓNAR LISBOA 2024



iolanda acaba de ser confirmada no cartaz do Festival Sónar Lisboa 2024. A artista vai apresentar o EP de estreia "Cura" ao vivo no dia 24 de março na edição portuguesa do festival espanhol.

A cantautora é apontada pela imprensa como uma das artistas nacionais mais promissoras no panorama atual nacional. As novidades não se ficam por aqui, e iolanda prepara-se ainda para lançar o álbum de estreia em 2024, para além da participação na próxima edição do Festival da Canção.

Foi com o EP de estreia "Cura", lançado em março de 2023, que se lhe abriram as portas das rádios nacionais; o Expresso/Blitz destacou o tema "Quem tem Mossa" com uma das melhores canções do primeiro semestre deste ano; subiu aos grandes palcos dos festivais nacionais NOS Alive, Paredes de Coura, Festival F; e fez mais de 15 datas de Norte a Sul do País. Agora prepara-se para apresentar o seu EP de estreia num dos mais importantes Festivais de Música em Portugal, o Sónar Lisboa.

Nela ouve-se andaluz, o fado sem o ser, numa portugalidade de fusões. Sente-se na sua música a união brilhante de Pop e R&B, sem esquecer as raízes de quem cresceu a ouvir música tradicional portuguesa, mas também ibérica. Há muito que é compositora somando já participações na escrita em canções de artistas como: Bárbara Tinoco, Bárbara Bandeira, entre muitos outros.

No entanto, é na sua voz quente e poderosa a interpretar as suas próprias criações que se encontra todo este talento inegável que pode ser testemunhado já dia 24 de março em Lisboa. Esta é a oportunidade perfeita para se comprovar a razão porque andam todos de olhos postos em iolanda, a incrível receção ao disco de estreia, e porque a apontam, provavelmente, como a próxima grande diva da música portuguesa, segundo a Rimas e Batidas.