quarta-feira, 7 de junho de 2023

PROGRAMA DE 07/06/23

1 – Urze de Lume – Canção a Larouco
2 – Criatura – A festa do gaiteiro
3 – Nuno Carpinteiro – Insónia (c/ O Gajo)
4 – O Gajo – Treva das trevas (c/ Saturnia)
5 – José Valente 6 Violas – Eu vim de longe, eu vou p’ra longe
6 – Duplex Longa – Forças ocultas
7 - Blast Effect – Fvck the establishment
8 – Coden – Snowtown

9 – Paulo Bragança – Minha mãe
10 – Cantigas de Maio – Tenho barcos, tenho remos
11 - Seres – Bailando e dançando com a puta da vida
12 – Colectivo Gira Sol Azul – Tangerinas
13 – Dulce Pontes – Laranjinha
14 – Luta Livre – Fruta da época

ECO FESTIVAL AZORES BURNING SUMMER

O Eco Festival Azores Burning Summer acontece desde 2015 na praia dos Moinhos - Porto Formoso, um lugar especial, marcado por uma beleza natural distinta e por um legado de bons momentos vividos por várias gerações.

O Festival não pretende ser um evento musical de massas, mas sim um evento de acesso equilibrado, com reduzido impacto ambiental, que valoriza a qualidade da experiência por parte do público e a sua relação com a natureza envolvente.

A conjugação de um programa artístico e cultural de dimensão internacional com um posicionamento ecofriendly preenche os padrões da procura atual, indo ao encontro de um emergente turismo consciente, onde os lugares não massificados e o empenho na defesa ambiental são sinónimo de qualidade e sustentabilidade.

Música, cinema, debates, ecodesign, veículos elétricos, land art, saúde e ações comunitárias são os ingredientes que fazem deste eco festival a combinação perfeita entre a Natureza e o seu público.

Durante 4 dias, cerca de 60 artistas regionais, nacionais e internacionais sobem aos três palcos do festival. Juntos contribuem para a definição da identidade musical do evento que transpira world music, soul, jazz, dub, funk e outros estilos da música negra. A direção musical resulta da parceria entre Filipe Tavares, fundador e diretor do Festival, e Adrian Sherwood, anfitrião do evento.

Na praia dos Moinhos decorre a programação MOINHOS REVIVAL que pretende resgatar o espírito de uma época onde a liberdade, a amizade e o culto pela boa música viveram lado a lado naquele areal. A programação, de acesso gratuito, estende-se por quatro dias no PALCO NOS com cinema ao ar livre, Dj sets e concertos que terminam em jam sessions que ligam os músicos convidados aos músicos locais. Na última madrugada do festival, o público é convidado a descer até à praia para presenciar a instalação de fogo “Burning Love” e contemplar o nascer do sol.

No parque dos Moinhos atuam as principais atrações do cartaz. O relvado em declive forma um anfiteatro natural perfeito, resultado da recuperação ambiental que tem sido promovida pela organização do festival ao longo dos anos. No intervalo entre os concertos no Palco Principal, o público dirige-se para a tenda montada no cimo do relvado para assistir aos DJ sets no Palco Tropical. A música e a diversão são constantes.

Em 2023, a organização do festival irá implementar o mesmo modelo de acessibilidades das edições anteriores, com a disponibilização de parques de estacionamento periféricos e serviço de shuttle reforçado com mais viaturas e horário alargado, que farão a ligação à praia e ao parque dos Moinhos.

Para mais informações sobre a programação consulte azoresburningsummer.com

Para além do programa musical, o Azores Burning Summer aposta também na vertente ecológica, cultural e social.

Com o objetivo de despertar a consciência ecológica coletiva, a organização implementa diversas medidas e práticas que levam à mudança de comportamentos, que por sua vez resultam na redução do desperdício e alteração dos hábitos de consumo. Iniciativas como o ECO MARKET (feira de ecodesign e produtos naturais), a EXPO VEÍCULOS ELÉTRICOS (exposição de diversos modelos de veículos eléctricos e híbridos) e as ECO TALKS (debates com temáticas sócio-ambientais) marcam esta vertente de sensibilização ambiental do festival.

Abrir portas à reflexão é o desígnio da iniciativa CINEMA NA PRAIA, com duas noites de cinema ao ar livre na esplanada do Moinho Terrace Café na praia dos Moinhos. Este ano serão exibidos os filmes “Entre Ilhas” de Amaya Sumpsi sobre a navegação no arquipélago dos Açores e “Cesária Évora” de Ana Sofia Fonseca sobre a diva cabo-verdiana.

Em 2023, o festival prossegue com os Programas Comunitários VIVE e HABITAT em parceria com a Junta de Freguesia e a paróquia do Porto Formoso.

PROGRAMA COMUNITÁRIO DE SAÚDE - VIVE

Com o objetivo de reforçar a responsabilidade social, estreitar os laços com a comunidade local e incentivar à consciencialização do indivíduo a ser um agente ativo e responsável pela sua saúde, o festival Azores Burning Summer aposta, mais uma vez, no programa de saúde comunitária - VIVE. Esta segunda edição decorrerá de 7 a 13 de agosto, dirigida a toda a população residente da ilha de São Miguel e, de forma especial, à população do Porto Formoso. Toda a programação é de acesso gratuito e foi cuidadosamente selecionada, segundo 3 eixos de ação:



- Promoção da Literacia em Saúde, através da dinamização de workshops na área da nutrição, medicinas complementares e psicologia integral

- Promoção da Atividade Física e Combate à obesidade, através das mudanças do comportamento alimentar e dinamização de atividades promotoras de exercício físico, como aulas de treino funcional

- Promoção da Saúde Mental & Desenvolvimento pessoal, através de atividades experienciais e de autoconhecimento (como o Laboratório Teatral - chamado "Trincar a Terra"), bem como do desenvolvimento das terapias corpo-mente, nomeadamente sessões de yoga, pilates e de meditação em movimento

Para mais informações sobre o Programa Comunitário de Saúde: azoresburningsummer.com/vive

PROGRAMA COMUNITÁRIO HABITAT

O programa HABITAT visa fortalecer o sentimento de pertença e o gosto pelo lugar onde se vive, através da valorização e preservação da história, das vivências e tradições, do património cultural e natural.

Numa colaboração entre o Okeanos - Instituto de Investigação em Ciências do Mar, no âmbito do projeto MONIPOL, financiado pela Direção Regional das Pescas, e o Observatório do Mar dos Açores através do projeto “Conhecer para decidir”, financiado pela Direção Regional da Ciência e Tecnologia, o Azores Burning Summer traz à freguesia do Porto Formoso o projecto “Detetives marinhos – conhece o peixe que comes”, com atividades e jogos para os mais novos. Esta iniciativa irá decorrer entre 23 e 25 de Agosto.

“Apesar de rodeadas pelo Oceano Atlântico, as crianças ainda têm alguma dificuldade em conhecer e distinguir os peixes que por aqui navegam. Quais serão as diferenças entre o Imperador e o Alfonsim? Será que os peixes comem todos o mesmo? Será que os encontramos todos à mesma profundidade? Para descobrir, aventura-te e transforma-te num detetive marinho!”

Para mais informações sobre o Programa Comunitário HABITAT: azoresburningsummer.com/habitat

DESTAQUES

O Eco Festival Azores Burning Summer foi vencedor nacional no “Iberian Festival Awards” na categoria “melhor contributo para a sustentabilidade" e vencedor regional nos Prémios “Espírito Verde” do Governo dos Açores na categoria “Economia circular, verde e azul” - O Azores Burning Summer tornou-se no primeiro e único evento dos Açores a obter a certificação “Evento Mais Sustentável” atribuída pela SGS Portugal.

Em 2023 o festival voltou a ser distinguido internacionalmente no “Iberian Festival Awards” em seis categorias: melhor festival de média dimensão, melhor programa cultural, melhor recepção e hospitalidade, melhor recinto de espetáculos, melhor contributo para a sustentabilidade e melhor contributo para a igualdade.

Segundo a CISION, o Azores Burning Summer é o evento musical do concelho da Ribeira Grande com maior projeção mediática, tendo registado o valor recorde de 19,3 milhões de impressões (audiência acumulada) e um valor equivalente em publicidade (AVE) estimado em 532 mil euros. Este é um sinal claro de retorno ao investimento que tem sido promovido pela Autarquia da Ribeira Grande, Governo dos Açores e restantes patrocinadores.

Com o objectivo de contribuir para a economia local, a organização garante que, em todas as edições, 80% do investimento realizado no festival destina-se a entidades, empresas e profissionais da Região Autónoma dos Açores.

PROGRAMA

23 de Agosto (quarta-feira, acesso gratuito)

Praia dos Moinhos

20:00 DJ Set - Las Mákinas
22:00 Cinema na Praia - "Entre Ilhas" de Amaya Sumpsi
00:00 Fim

24 de Agosto (quinta-feira, acesso gratuito)

Praia dos Moinhos

20:00 DJ Set - Zelecta
22:00 Cinema na Praia - "Cesária Évora" de Ana Sofia Fonseca
00:00 Fim

26 de Agosto (sexta-feira)

Praia dos Moinhos

16:00 DJ Set - Piu Piu
18:00 Moinhos Revival by Duo Atlântico & Isa B
20:00 Fim

Parque dos Moinhos

20:00 DJ Set - Esses Céus
21:30 Club Makumba
22:30 DJ Set - Isilda Sanches
23:30 Selma Uamusse
00:45 DJ Set - Mesquita & Laura
01:45 Arp Frique
03:00 DJ Set - Milhafre
04:00 Fim

27 de Agosto (sábado)

Praia dos Moinhos

16:00 DJ Set - Nex
18:00 Moinhos Revival by Manel The Island Man & Friends
20:00 Fim

Parque dos Moinhos

20:00 DJ Set - Galopim + Quaresma / Antena 1
21:30 Filipe Karlsson
22:30 DJ Set - Novo Major
23:30 The Legendary Tigerman
00:45 DJ Set - Residente - Adrian Sherwood
01:45 Mirror People
03:00 DJ Set - Pedro Tenreiro
04:00 Fim

Praia dos Moinhos

04:00 “Burning Love” Instalação de fogo na praia dos Moinhos
06:00 Fim

BILHETES (online)

De 15 a 30 de Junho - Passe Geral 25€ / Bilhetes diários 15€

BILHETES (online / pontos de venda)

De 1 de Julho a 24 de Agosto - Passe Geral 30€ / Bilhetes diários 20€

BILHETEIRA (recinto do festival)

26 e 27 de Agosto - Bilhetes diários 25€

Venda online: azoresburningsummer.com / seetickets.com

Pontos de Venda:

Ribeira Grande: D’Quina ( Mercado Municipal)

Porto Formoso: Moinho Terrace Café

Ponta Delgada: Livraria Solmar

www.azoresburningsummer.com
facebook.com/azoresburningsummer
 
instagram.com/azoresburningsummer
youtube
goo.gl/Jxp3SU artacazores.com

ALCATUNE COM NOVO SINGLE





















"Go Ahead Mr. Deckard" é o primeiro single do nosso novo álbum ''The Dust, Over The Years" - Uma jornada distópica inspirada em Philip K. Dick.

A música combina elementos de pós-rock instrumental, shoegaze pesado e synthwave, criando uma paisagem sonora envolvente e atmosférica, transportando os ouvintes para um cenário industrial e distópico onde os contrastes entre humanidade e artificialidade se misturam.

Bandcamp - https://alcatune.bandcamp.com/track/go-ahead-mr-deckard-single-2

EM ALENQUER

WOODROCK COM MAIS CONFIRMAÇÕES

 


















Os Portugueses Gator The Alligator, Cobrafuma , It Was The Elf, Puto e os Espanhóis Maragda completam o cartaz da 9ª edição do Woodrock que decorre nos dias 20, 21 e 22 de Julho na Praia de Quiaios, Figueira da Foz.

O alinhamento diário é o seguinte:

Quinta Feira, 20/07: Grima, Maquina, Desert’Smoke e Puto

Sexta Feira, 21/07: The Vintage Caravan, Gator the Alligator, Maragda, CobraFuma , Stones of Babylon.

Sábado, 22/07: Blues Pills, The Black Wizards, Sunflowers,Gesso, It was the Elf.

O passe geral tem agora o valor de 50 euros, valor que se manterá inalterável até aos dias do festival e concede campismo gratuito no parque de campismo de Quiaios.

Os bilhetes diários também estão disponíveis em pré-venda, com os seguintes valores:

Quinta-Feira, 20 de Julho: 17 euros

Sexta-Feira, 21 de Julho: 25 euros

Sábado-22 de Julho: 29 euros

Todos os bilhetes estão disponíveis em pré-venda na plataforma online da BOL e nos locais habituais.

Podem também ser adquiridos na bilheteira do recinto, nos dias do evento.

ZIGURFEST 2023

 










O Zigurfest decorrerá entre os dias 27 e 29 de Julho, em Lamego.

O festival irá circular pelos locais: Teatro Ribeiro Conceição, Rua da Olaria, Museu de Lamego, Parque Biológico e Casa do Artista (no Bairro do Castelo).

Na sua 12ª edição, o Zigurfest quer voltar repensar a forma de colocar-se ao serviço de quem o fez sobreviver ao longo destes anos: o público e os artistas; dessa forma, antecipa-se no calendário e reconfigura-se como um pequeno laboratório de criação, pensamento, debate e práticas artísticas.

Durante 3 dias, o Zigurfest quer explorar aquilo que conhecem melhor: os territórios, as pessoas e as tradições que o rodeiam.
É vontade da organização do Festival, estar em diálogo constante com as mais pertinentes criações artísticas feitas em Portugal, colocando o ZigurFest ao serviço da comunidade, aproximando ainda mais artistas e público e esbatendo a fronteira entre criador e criação, novidade e tradição.

António Matos Silva, director musical do Zigurfest, refere que "esta mudança - a primeira deste tipo em 12 anos de actividade ininterrupta - acontece perante uma situação particularmente desafiante para o panorama artístico nacional, em que muitas estruturas, como a nossa, estão a enfrentar cortes significativos na sua dotação financeira. Mas porque estamos aí há mais de uma década e queremos ficar pelo menos mais uma, reforçámos as parcerias de sempre e preparámos uma edição que assinala uma nova fase do festival."

Como vem acontecendo desde a primeira edição, o ZigurFest tem o apoio do Município de Lamego e do Museu de Lamego e a entrada é gratuita, em todas as actividades.

DESTAQUES

O ecletismo musical de sempre aliado à multidisciplinaridade

Puçanga e Ana Silva são as artistas residentes deste ano e vão trabalhar com a população local para esbater e reorganizar fronteiras entre tradição e modernidade.

Amuleto Apotropaico, Máquina, Hetta e Gesso trazem electricidade pronta para ser descarregada em diferentes voltagens e velocidades.

Os modulares de Rita Silva preveem o abrir de todo um novo cosmos no centro da cidade, enquanto que a precisão lírica de Azia promete deixar-nos com a cabeça a andar à roda; já de Silvestre dizemos apenas que esperamos uma festa à medida da música que tem editado: colorida e memorável.

Para além da Música
As tardes do ZigurFest foram cuidadosamente desenhadas para que artistas e público existam em simbiose.

Bruno Senra, cozinheiro convidado do ZigurFest, irá dar um workshop de culinária regional tendo a sustentabilidade e o combate ao desperdício como mote.

Inês Castanheira vai trazer os seus objectos sonoros e synths DYI para uma tarde de exploração sonora com todos os participantes.

Num novo e entusiasmante capítulo rumo à inclusão, Bernardo Álvares irá estar a trabalhar com os utentes da associação de apoio às pessoas com deficiência Portas P’ra Vida.

João Taveira vai deixar a claro as ligações entre arquitectura e ruído numa palestra aberta ao público.

Numa ramificação ambiental e ecológica do festival, vamos fazer um passeio no Parque Biológico de Lamego guiados pelo beatmaker Cálculo, que juntamente com o público irá depois produzir um tema numa sessão única.

Puçanga | 27 de Julho 22h00 | Penude

Fundadora do “Vozes Itinerantes” e criadora admirável que nos últimos quatro anos tem arrebatado corações com as suas intervenções musicais. “Fazer da trip coração” e “Impish” - os dois discos até agora editados - encontram-se nas intersecções da electrónica mais arisca com o veludo do trip-hop, mas arriscamos dizer que é a voz tantalizante que nos faz regressar uma e outra vez às suas criações. E é, de resto, o poder da voz que a traz a Lamego para uma residência de portas abertas para a comunidade, onde irá trabalhar na recolha de elementos musicais e etnográficos regionais para criar música nova e pensada para o festival. 

Amuleto Apotropaico | 27 de Julho 23h00 | Penude

Encontro feliz entre dois membros do colectivo Bergado, Francisco Oliveira e António Feiteira. Com percurso comum trilhado nos admiráveis Terebentina, estrearam em 2022 este Amuleto Apotropaico, ser bicéfalo e feroz que faz do volume verdadeiro combustível para as suas actuações ao vivo. Encontram-se a preparar o seu primeiro álbum de estreia, mas se andarem à procura de referências para vos balizar, pensem no duo de Bill Orcutt e Chris Corsan ou nos encontros de Oren Ambarch com Keiji Haino. Fogo, liberdade e comunhão.

Azia | 28 de Julho 23h00 | Rua da Olaria

Uma das maiores pedradas no charco que chegou até nós nos últimos dois anos, Azia é cada vez mais uma certeza no panorama nacional (que até lhe têm valido comparações - justas - com Allen Halloween). Chega a Lamego com “Causa Torpe” ainda a vibrar na nossa imaginação colectiva, um ensaio sobre a mentira e a manipulação feito em regime auto-suficiente e onde Azia comanda com propriedade e nervo a lírica e a batida. Com formação em bateria jazz e passado em diversos géneros, carrega essas experiências passadas para a MPC, num caleidoscópio instrumental feito de ritmos cerrados, samples claustrofóbicos e paisagens narcóticas.

Hetta | 28 de Julho 00h00 | Rua da Olaria

Autêntica locomotiva com ponto de partida do Montijo, os Hetta são uma das maiores revelações a surgir das franjas do hardcore português nos últimos anos. São formados por gente com experiência em várias frentes (dos saudosos Violent Pup, aos Nagasaki Skateboarding ou Má Estrela) e talvez seja isso mesmo que faz dos Hetta uma máquina tão implacável quanto aliciante. Tocam tão alto como uma demolição e são tão cativantes como um acidente de carro no meio da estrada - não há mesmo forma de tirar os olhos deles. Preparem-se, a Olaria nunca mais vai ser a mesma.

Máquina | 28 de Julho 01h00 | Rua da Olaria

Autêntica locomotiva com ponto de partida do Montijo, os Hetta são uma das maiores revelações a surgir das franjas do hardcore português nos últimos anos. São formados por gente com experiência em várias frentes (dos saudosos Violent Pup, aos Nagasaki Skateboarding ou Má Estrela) e talvez seja isso mesmo que faz dos Hetta uma máquina tão implacável quanto aliciante. Tocam tão alto como uma demolição e são tão cativantes como um acidente de carro no meio da estrada - não há mesmo forma de tirar os olhos deles. Preparem-se, a Olaria nunca mais vai ser a mesma.

Rita Silva | 29 de Julho 23h00 | Museu de Lamego

Compositora e instrumentista portuguesa, com escola feita no Instituto de Sonologia na Holanda, e que faz da síntese modular alimento para as suas criações sonoras. Recorrendo à improvisação e técnicas generativas de programação, Silva indiciou no primeiro trabalho (Studies Vol. I) uma abordagem devedora de pioneiras como Suzanne Ciani, Laurie Spigel ou Delia Derbyshire, que ao segundo disco desponta plena de propósito e coração. ‘The Inflationary Epoch’ - o ponto de partida para este concerto no Museu de Lamego - assume um pendor mais grandioso e elevado, através de cascatas de arpégios num fluxo fractal que se vai mutando de forma hipnótica e algo alucinatória, num cosmos psicoacústico onde também pairam artistas como Caterina Barbieri ou Jessica Ekomane.

Gesso | 29 de Julho 00h00 | Museu de Lamego

Já passaram por Lamego duas vezes - em 2012 num suadouro épico com os Kilimanjaro, e em 2013 para um concerto surpresa na rua da Olaria -, mas curiosamente nunca tocaram no festival. Mas o amor às vezes dura para sempre e, dez anos (e um ano) depois, sem grandes sinais que o fizesse prever, os Gesso regressam e tinham mesmo que voltar a Lamego. Agora numa altura sem resquícios de todo aquele hype em torno da música psicadélica, fazem-no seguros da sua identidade e com mística renovada. O coração stoner continua a pulsar e a bradar, mas fá-lo agora a outras velocidades e aberto a novas possibilidades, como o cantar em português e o uso mais proeminente de sintetizadores. Em Julho, escrevem mais um bonito capítulo nesta amizade que já vai longa.

Silvestre | 29 de Julho 01h00 | Museu de Lamego

Palavras para quê? Há muito que se pode dizer sobre Silvestre - produtor, DJ, patrão da Padre Himalaya e um dos cabecilhas da Festa Piloto - mas os títulos dão-nos quase todas as pistas que precisamos. De “Silvestre is Boss” a “Fuego”, passando pelos mais recentes “Party” ou “Litrosa”, não restam muitas dúvidas de que estamos perante alguém que sabe bem o que quer: chegar fogo à pista de dança, sem limites, sem pudores, e carregado de um sentido de humor muito próprio. Depois de o levarmos até às Damas num longínquo 2019, estreia-se em Lamego num live raro e muito antecipado para nos mostrar como se constrói uma ponte perfeita entre os sons da urbe lisboeta e o balanço do UK onde residiu alguns anos.

Actividades comunitárias

Bruno Senra | 27 de Julho, 14h30 | Penude

Inês Castanheira | 28 de Julho | Casa do Artista
Inês Castanheira é uma artista transdisciplinar e investigadora. O seu trabalho é um diálogo contínuo entre arte e tecnologia, explorando e combinando imagem, som, electrónica, programação e interactividade. Desenvolve projetos em múltiplos domínios e ambientes colaborativos, na forma de vídeo, instalações, objectos electrónicos, performances audiovisuais, concertos e workshops. Nos últimos anos tem investigado e experimentado estratégias DIY, hardware hacking e a reciclagem criativa de aparatos electrónicos obsoletos ou descartados e é precisamente essa prática que traz para uma oficina criativa no ZigurFest.

Bernardo Álvares e Portas P’rá Vida | 28 de Julho | TRC

No caminho rumo a uma maior inclusividade no festival e na cidade, damos os primeiros passos numa parceria que queremos duradoura e perene. Ao longo de uma semana, o músico Bernardo Álvares (que já passou pelo ZigurFest enquanto membro de Zarabatana e da banda de Luís Severo) vai estar a trabalhar com os utentes da associação Portas P’rá Vida expandindo o método desenvolvido por Alan Courtis, com quem trabalha desde 2016 numa parceria entre as associações barreirenses Out.Ra e Nós – Associação de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente. Este método consiste na experimentação sonora, utilizando técnicas de improvisação livre para a expressão artística através de instrumentos musicais, processamento e amplificação sonora. A apresentação desta residência está marcada para o dia 28 de Julho, no TRC. Intrigante e aliciante, a esperar o inesperado.

João Taveira | 28 de Julho, 18h30 | Casa do Artista

Nascido em Lamego e tornado arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, com uma passagem pela Universidade Nacional Autónoma do México, Cidade do México. A sua formação profissional serve de ponto de partida para uma palestra-performance em torno da relação entre arquitectura e ruído - é que além da sua prática arquitectónica, desenvolve uma prática musical a solo e em colaboração próxima com diversos músicos e artistas, tendo actuado em vários espaços do Porto e de Lisboa. As suas composições sonoras transmitem sinergias densas, procurando uma experiência física e matérica do som e do espaço. São compostas por massas, texturas e drones cristalinos que, através da repetição, sobreposição, atração e fricção, criam formas próprias.

Cálculo | 29 de Julho, 14h30 | Parque Biológico e Casa do Artista

Hugo Martins é Cálculo, rapper e produtor natural de Barcelos que apesar de tratar o rap e o hip-hop por tu, tem aberto horizontes à dance music, funk, soul, entre outras. Este caldeirão de estilos e influências - a cozinhar em lume brando desde o início da década passada - levou-o a palcos tão distintos como o do MEO Sudoeste, Rock in Rio Lisboa, Sumol Summer Fest ou Milhões de Festa. Para além dos trabalhos em nome próprio, Cálculo é um produtor profícuo e é precisamente esta faceta que o traz ao festival. Ao longo de uma tarde, irá guiar o público numa visita guiada ao Parque Biológico de Lamego com vista à recolha sonora de vários elementos. Depois, já no resguardo da Casa do Artista, irá montar uma malha com a ajuda de todos os participantes.

ANA MARGARIDA LANÇA "IMPROVISO À CHUVA" DIA 16



 




Depois do lançamento dos primeiros temas de Fado, Ana Margarida lança-se agora num registo meditativo.

Um "improviso" com o músico do Porto, Nuno Silva, em que cada um, entregue à sua arte e à sua sensibilidade proporcionam ao ouvinte uma viagem sonora emocionante.

Ficará disponível já a partir do próximo dia 16 de Junho em todas as plataformas digitais. Podem conferir a partir das redes sociais da artista (@anamargaridaartist): https://linktr.ee/anamargaridaartist

CAPITAL DA BULGÁRIA EDITA HOJE NOVO SINGLE



Capital da Bulgária edita hoje “cansada de ti”, a terceira faixa do novo longa-duração que será editado ainda este ano. O single já pode ser conhecido em todas plataformas digitais, assim como na página oficial de YouTube da artista, com um videoclipe realizado pela própria, onde está bem vincada a estética com que se tem vindo a apresentar aos fãs.

Com uma capacidade única de abordar o que lhe vai na alma em potentes canções, ao mesmo tempo que comunica com o exterior num efeito espiral de humor e sentidos bem apurados, Capital da Bulgária já deu provas de todo o seu potencial na escrita, voz e até mesmo na produção.

A cantora, compositora e produtora de Sintra não gosta de rótulos à música que faz e não sabe dizer se tem inspirações diretas, no entanto, sabe sim que tudo o que consome a alimenta. Nomes como Yebba, Labrinth, Bill Withers, Bo Burnham, Finneas, H.e.r., Rex Orange County, Victoria Monét, Yuri N5, T-Rex e Salvador Sobral, fazem parte do seu dia a dia e claro são nomes com quem um dia sonha colaborar.

“casada de ti” sucede aos já conhecidos singles “escova-de-dentes” e “coração em jejum”. "Pequeno-Almoço" foi o EP com que em 2021 se estreou nas edições e do qual faz parte o single "Nuvem". Capital da Bulgária é o nome artístico de Sofia Reis e sem dúvida um nome a não esquecer.

AGENDA ALAIN VACHIER

 













JUNHO

09.06. Marenostrum - Rock da Baixa Mar - Tavira, 21h30
10.06. Duarte & Mara - O Tapete está na Rua - Praça do Municipio - Arraiolos, 22h00
10.06. Vitorino Salomé - Jardim 1º de Maio - Grândola, 22h30
11.06. Sebastião Antunes & Quadrilha - Ronda das Adegas - Antenor - Miranda do Douro
11.06. Diogo Piçarra - Jardim Municipal - Oeiras, 22h00
24.06. Joana Amendoeira - La Harina de Otro Costal - Huelva - Espanha

www.alainvachier.com

INDIGNU A JOGAR EM CASA















09 de junho, no theatro gil vicente

A banda indignu atua, na sexta-feira, em Barcelos, num espetáculo promovido pelo ciclo de concertos triciclo, no Theatro Gil Vicente. Inicialmente o concerto estava previsto para o Paço dos Condes de Barcelos, mas o local foi alterado devido à previsão de chuva.

O grupo fundado em 2004, em Barcelos, regressa à terra natal e ao triciclo para apresentar "adeus" (2022), sucessor de "umbra" (2018).

O mais recente trabalho da banda, resulta de uma fase em que conhecida banda de pós-rock atravessou mudanças na formação.

"adeus" nasceu de um processo criativo que se alongou por três anos, tendo a banda escolhido Arda Recorders, no Porto, para o fazer, trabalhando com Ruca Lacerda (Mão Morta, Pluto) na gravação e mistura. A masterização esteve a cargo do islandês Birgir Jón Birgisson que já trabalhou com nomes respeitados como Bjork, Sigur Rós ou Spiritualized.

Bilhetes disponíveis na bilheteira do Theatro Gil Vicente, BOL e locais habituais.

TELMO PIRES APRESENTA DISCO AO VIVO





















Telmo Pires apresenta o seu disco “Através do Fado” ao vivo no ciclo Há Fado no Cais, dia 23 de Junho no CCB às 21h00

Telmo Pires considera o álbum “Através do Fado” «um álbum puro» tendo como base musical a guitarra portuguesa, viola de fado e baixo. À exceção do tema “Uma flor de verde pinho” de Manuel Alegre e José Niza, com um novo arranjo de cordas de Davide Zaccaria, o álbum inclui também dois temas inéditos: “Só o meu canto” - uma melodia forte com a reflexão de que nada nos pertence e “No espelho”, cantado à capela no Fado Vianinha de Francisco Viana. “Através do Fado” conta ainda com o belíssimo poema “Sem peso ou medida” de Tiago Torres da Silva - no Fado Cravo de Alfredo Marceneiro e ainda “Não sou nascido do Fado” da autoria da cantora, fadista e amiga Ana Laíns - no Fado Lopes de Mário José Lopes. Com “Era uma vez” Telmo Pires criou um fado-canção melódico que convida a dançar, cuja letra fala ironicamente do que se vive atualmente na «cidade mais linda do mundo»

e sobretudo os temas do último disco “Através do Fado”, que Telmo Pires leva ao palco do CCB, num concerto muito especial.

TELMO PIRES . Voz
RUIPOÇO . Guitarra Portuguesa
MIGUELSILVA . Viola
YAMIALOELELA . Baixo

JORGE GOES AO VIVO


 

















Jorge Goes apresenta o álbum “Essências” em Elvas a 8 de Junho às 21h30 no Cine-Teatro Municipal.

Ao seu lado no palco do Cine-Teatro Municipal, José Cid, Mário Mata, José Fernandes Castro e um grupo de amigos de Cante Alentejano do Redondo, são os convidados muitos especiais nesta apresentação.

Os músicos que acompanham Jorge Goes são: Nuno Cirilo na guitarra portuguesa, Miguel Monteiro na viola de Fado, Filipe Larsen no baixo acústico, Pepin Muñoz na bateria e Amadeu Magalhães no cavaquinho/acordeão e sample de cordas.

Bilhetes à venda na:
Ticketline.pt / Bilheteira do Cine-Teatro(meia hora antes do concerto)

CARLÃO DÁ MAIS!





















Discurso, texto ou obra que critica pessoas, entidades, costumes, vícios, etc., em tom jocoso ou sarcástico." – esta é a definição de "sátira" pelo dicionário Priberam. Assenta perfeitamente na letra de "Mais!", o novo single de Carlão que, a partir de hoje, está disponível em todas as plataformas digitais.

Nesta nova música, com co-produção de Pedro Da Linha, Carlão personifica um certo tipo de artista egocêntrico e de ambição desmedida cujos objetivos se resumem numa meta impossível de alcançar: ter sempre mais. Mais fãs, mais fama, mais dinheiro e notoriedade, advindo daí uma insatisfação insaciável.

A crítica é feita de forma sarcástica, sem Carlão ser externo a essa mesma crítica, e a música é festiva no seu ritmo latino e contagiante. Acima de tudo, este tema acaba por transparecer muita alegria – podendo aplicar-se aqui a intemporal máxima tantas vezes usada na apreciação do mestre Gil Vicente: "Ridendo Castigat Mores".

“Mais!” é um dos temas que integra o novo EP "Formas do Verbo Amar" que será editado ainda em junho de 2023. Além de alguns temas inéditos, este EP inclui canções já bem conhecidas do público como “A Maior Traição” e “Via Láctea”, com colaborações da dupla de Dj's Beatbombers (DJ Ride e Stereossauro) e Tatanka.

Hoje, dia 7 de junho, Carlão celebra o lançamento do single “Mais!” num concerto integrado nas Festas de Oeiras. Durante o mês de junho apresenta-se, ainda, ao vivo em Estarreja (9 JUN) e nas Festas de Almada (24 JUN), seguindo a sua digressão de verão de Norte a Sul do país.

"A tua atenção é droga de eleição
Eu dependo dela dá-me uma injecção
Diz que eu sou rei, diz que eu sou patrão
A minha auto-estima quer manutenção
Fala aos teus pais, redes sociais
As t-shirts do merch tão memo brutais
Não me abandones, preciso de mais
Preciso de mais porque nunca é demais"

Parte da letra de "Mais!" com autoria de Carlos Nobre Neves (Carlão)

terça-feira, 6 de junho de 2023

PROGRAMA DE 06/06/23

1 – Joana Alegre – Ondine
2 – Renato Júnior – Rosto invisível (c/ Ana Bacalhau)
3 – A Garota Não – Carta a Calíope
4 - Luísa Sobral – Serei sempre uma mulher
5 – Márcia – Força de Fera
6 – Mariana Dalot – Juntos
7 – Coden – Crack pack
8 – Blast Effect – Fvck the establishement

9 – Ruído Roído – Encontro absurdo com o medo
10 – Pólen – Tanto durmo como faço
11 – Cry Madame – Toy cars
12 – The Black Archer – Love kills the demon
13 – The Ending Nights – Reaching new ways

CINZA FÉNIX COM VÍDEOMUITO VISTO



Cinza Fénix é um projeto musical formado por Mário J. Dias, Miguel A. Dias e Lynart Shadow, com raízes na cidade do Porto. Na produção deste tema contam com a participação do Marco Nunes, experiente produtor e músico que já trabalhou em projetos de renome em Portugal (Blind Zero, GNR, Jorge Palma, Mafalda Veiga, Pedro Abrunhosa e os Comité Caviar, Sensi, Bezegol, Aúrea, entre outros).

O video já conta com mais de 50000 views no Youtube. Com efeito podem

Spotify link: https://open.spotify.com/album/42xUH8vX4S8S8sortOSV2A?si=

A LOVERS FAZ 18 E VAI HAVER FESTA











Tudo no lugar e nada em ordem, assim se pauta a vida da Lovers & Lollypops que assinala o seu décimo oitavo aniversário e que entra na maioridade com a mesma energia mas com outro savoir faire, próprio de quem leva quase duas décadas de existência em ambas as pernas.

São 18 anos a celebrar o inconvencional, entre mais de uma centena edições, muitos mais concertos em caves, jardins e salas, festivais icónicos no continente e ilhas e um oceano de gente que, connosco, exalta uma vida dedicada à celebração da música enquanto estado de espírito, enquanto modo de estar e viver, enquanto espaço de comunhão de diferentes linguagens e práticas artísticas.

O futuro é aquele lugar que ainda não existe, mas que é configurado num espaço mental colectivo no agora e é com esse objecto de uma reflexão prospectiva que se abraça a comemoração desta efeméride. Presciente que o mundo contém mais possibilidades do que as que nos deixa entrever a realidade sob a qual nos agitamos, a L&L, mais do que querer refletir de forma saudosista sobre o que foi, continua a germinar o amanhã através de ações contínuas de integração, experimentação e hibridização, onde as diferenças são celebradas e as fronteiras derretidas.

Contra a maré, há 18 anos, fizemo-nos ao mar para criar uma comunidade de práticas colaborativas, alicerçada em sonoridades múltiplas e, acima de tudo, numa base de ressonância empática entre artistas e público, palco e plateia, música ao vivo e gravações de estúdio para que, chegados a este momento, nos possamos dar ao privilégio de reunir uma série de artistas que nos ajudam a sentir o pulso destes tempos de estranheza global e empoderamento local.

Dia 23 de julho a Lovers & Lollypops vai entrar na maioridade num evento que junta a família. Entre as 11h00 e as 22h00, celebramos o inconvencional voltando a Barcelinhos e a uma cidade onde todos fomos felizes. Alinhadas para o dia estão atuações de Black Bombaim, Conferência Inferno, Ece Canlı x LRRNN x JRG, Inês Malheiro e Sereias. Pela mesa de mistura passam Patrícia Brito e Dj Fitz.

A festa arranca às 11h00 e termina às 22h00, pelo meio, a par da música, haverá ainda piquenique e petiscos, como mandam os costumes minhotos.

Os bilhetes custam 20 euros em pré-venda, com oferta de um par de meias. A partir de 1 de julho os bilhetes passarão a custar €25.

THE HAPPY MESS DE REGRESSO COM "SOL DA TOSCÂNIA"















The Happy Mess estão de regresso aos originais com “Sol da Toscânia”, o single de avanço do novo disco da banda que está em fase de produção. Com letra de Miguel Ribeiro, é uma canção do prazer pelo prazer: fala da preguiça, da indolência, da letargia do verão, dos amores despreocupados da juventude, da descoberta, da euforia.

Avanço do esperado sucessor de “Jardim da Parada”, “Sol da Toscânia” contou com a colaboração de João Correia, na bateria, com arranjo de cordas de Rui Ribeiro, e foi produzido pela banda.

Em português, The Happy Mess – Afonso Carvalho, Hugo Azevedo, João Pascoal, Maria Luísa, Miguel Ribeiro e Paulo Mouta Pereira – continuam em busca de novos territórios estéticos. “É a nossa força motriz! A cada disco sentimos esta vertigem de encontrar uma nova energia, novas sonoridades. Juntar as nossas referências, vivências e transformá-las em canções Mess”, referem.

Em 11 anos de carreira, The Happy Mess alcançaram os primeiros lugares dos tops nacionais e marcaram presença em bandas-sonoras (curtas-metragens, telenovelas e anúncios publicitários), contabilizando mais de 2 milhões de visualizações no YouTube com temas como "Morning Sun", "Backyard Girl", "Waltz for Lovers" e "Nadar de Costas".
Ao vivo, a banda tem percorrido o país e estrangeiro tendo participado em festivais como Eurosonic (Holanda), Festival NOS Alive, Vodafone Paredes de Coura, Super Bock Super Rock, MEO Marés Vivas, Sol da Caparica, Festival do Crato e entre muitos outros e em salas emblemáticas como Casa da Música, Hard Club ou Centro Cultural de Belém. 

NOVIDADES DOS THE JOY OF NATURE





















Dois novos EPs de The Joy of Nature – “The Spectral Forest” e “Journey Through The Petals of The Cosmos” estão finalmente misturados e masterizados. Inicialmente a ideia era editar todas as faixas apenas num álbum intitulado “The Psychedelic World of The Joy of Nature”, mas apesar da música dos dois EPs ter sido composta e gravada durante o mesmo período de tempo (do final de 2021 até ao Verão de 2022, excepção feita a uma das faixas) não resultava bem num único disco.

“The Spectral Forest” é a sequela de “The Shepherd’s Tea”: um disco de folk psicadélico, com algumas influências indianas, principalmente devido ao uso da tanpura e tabla. The Joy of Nature está também a regressar à imagem gráfica que tinha inicialmente, pelo que se trata do encerramento de um ciclo. O alinhamento de “The Spectral Forest” é:

01. Alice, Is There a Way Out of This Dream?
02. Dragonflies and Unicorns
03. Fading Like The Dew
04. The Child Who Once Was You
05. Traversing The Petals of The Cosmos 
06. Lullaby

Se “The Spectral Journey” é mais orientado para canções, “Journey Through The Petals of The Cosmos” é mais uma viagem sonora para outros domínios, novamente com algumas influências indianas. Alguns poderão perceber o significado de “viagem sonora” neste contexto através dos títulos das faixas:

01. Mistress of Time
02. Tearing Off The Fabric of Reality
03. The Stream of Reality (to B. Ardo)
04. For Meetings With Ska Maria Pastora 
05. Suspended Time

Duas pessoas que foram muito importantes na história de The Joy of Nature faleceram este ano: B. Ardo e Mindaugas. Estes discos são em memória deles.

Não há ainda data prevista para a edição destes dois EPs, nem do formato em que serão editados uma vez que, até ao momento, ainda não houve contactos com editoras para a sua edição.

The Joy of Nature está presente no Instagram. Aqui ficam as ligações para todas as plataformas onde The Joy of Nature se encontra (Facebook, Instagram, YouTube and Bandcamp):

https://linktr.ee/thejoyofnature

Finalmente, uma nota fora do mundo de The Joy of Nature. Durante os confinamentos criei mais música do que em qualquer outro período da minha vida. Muitas canções não couberam em nenhum dos projectos que actualmente estão activos (The Joy of Nature and Flipping Candy), daí que tenha escolhido as melhores canções e criado um álbum – “Songs From Confinement” que poderá ser ouvido e descarregado gratuitamente no Bandcamp. Aqui está:

https://movingcoil.bandcamp.com/album/songs-from-confinement

Haverá outro volume volume – “Soundscapes From Confinement” a ser editado algures no futuro, possivelmente através de uma netlabel.

JORGE PALMA AO VIVO EM LISBOA













O músico e compositor continua em digressão com o novo disco, "VIDA". Depois do concerto de apresentação no Convento São Francisco em Coimbra, Jorge Palma anuncia agora duas datas em Lisboa, dias 19 e 20 de outubro, no Teatro Tivoli BBVA.

No Porto, o concerto está marcado para 11 de outubro, na Casa da Música.

Da digressão de "VIDA", que já passou por Coimbra, Torres Novas e Famalicão, fazem ainda parte as seguintes datas: 9 de junho, em Almada; 10 de junho, nas Festas de Oeiras; 16 na Casa da Criatividade de São João da Madeira; 22, em Anadia; 28, na Feira de S. João, em Évora; 1 julho nas Festas da Vila, Rio de Mouro; 14 julho, no Festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia; 12 de agosto no Espaço Miguel Torga, em Sabrosa; 2 de setembro, na Festa do Avante; 30 de setembro, no Centro das Artes e Espectáculos da Figueira da Foz; 11 de outubro, na Casa da Música, no Porto; 8 novembro, na Casa da Música Francisco Alves Gato, em Mafra; e 18, no Fórum Cultural de Ermesinde; entre outras a anunciar.

O novo disco “VIDA” está disponível em formato digital e edição especial – com uma caixa que além do disco tem um fac-símile do primeiro rascunho da música que dá nome ao disco, e ainda um booklet em formato livro, com fotografias únicas e documentais do processo de gravação e ensaios – disponível em exclusivo no site www.jorgepalma.pt. A edição standard estará disponível em meados de junho, nos locais habituais.

Doze anos depois de "Com Todo o Respeito" (2011), o músico e compositor regressa com “VIDA” onde mantém inalterado o seu carácter e valores, aquilo que resiste, subsiste e o alimenta. "Um álbum é uma coisa muito especial, é um marco que representa sempre um período da minha vida" afirma Jorge Palma, acrescentando que invariavelmente se inspira nas suas vivências para criar canções.

A par da banda que acompanha Jorge Palma ao vivo – João Correia, Nuno Lucas, Pedro Vidal e Vicente Palma – a gravação de “VIDA” foi partilhada com Carlos Barretto, Flak, José Salgueiro, Júlio Pereira, Manuela Azevedo, Mário Barreiros, Mário Delgado, Paulo Gravato, Rão Kyao, Rui Reininho, Tomás Marques, Tomás Pimentel e Francisco Palma. A produção ficou a cargo de Mário Barreiros.

O single de apresentação, “Vida”, conta com a participação de Júlio Pereira na guitarra acústica, e tem arranjos de orquestração para cordas e sopros de Filipe Melo. O videoclip foi realizado por André Tentugal.