quarta-feira, 31 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 31/08/22

1 - Vitor Joaquim - A casa
2 - Armando Teixeira - Campo de Santa Clara
3 - Joana Gama - Índigo (c/ Angélica Salvi)
4 - Storm Factory - Meltemi
5 - Joseph K - Father
6 - First Breath After Coma - Mercado da batata
7 - Sétima Legião - Saudades
8 - Daniel Pereira Cristo - No país de Alice

9 - Manuel Ferreira - Estrela da tarde
10 - Filho da Mãe - A um osso
11 - Miramar - Recolher (c/ Mário Laginha)
12 - Hélder Bruno - White witch of the seas (c/ O Gajo)
13 - Nuno Carpinteiro - Insónia (c/ O Gajo)

KUMPANIA ALGAZARRA EM SETE FESTIVAIS EM SETEMBRO

 












Depois de, em Agosto, terem passado pelo Festival Guca, na Sérvia, e de terem marcado presença pela sétima edição consecutiva nas Festas de São Lourenço, nas Azenhas do Mar, os Kumpania Algazarra arrancam Setembro com presença marcada em sete festivais.

O primeiro será a Noite Branca, em Braga, a 2 de Setembro, onde os Kumpania estarão a tocar nas ruas em formato Banda Móvel/Acústico. No dia 4 de Setembro rumam ao Alentejo e terão a honra de encerrar o Festival Castro Mineiro, em Castro Verde. Na semana seguinte, a banda de Sintra marca presença na Feira da Luz, em Carnide, no dia 9 de Setembro, no dia seguinte no Festival da Juventude, em Alcácer do Sal, e no dia 11 de Setembro rumam a Aveiro, onde estarão a tocar na Last Summer Party na Praia da Barra.

Uma semana depois os Kumpania Algazarra rumam ao Entroncamento para tocar no Festival Vapor, tendo atuações agendadas em todos os dias do festival, sendo esta a segunda vez que a banda faz parte do alinhamento deste evento. O mês de concertos termina no dia 29 em Valença/Tui no Festival Mumi, onde os Kumpania Algazarra marcarão presença em formato acústico.

OUTONALIDADES ESPALHA MÚSICA A PARTIR DE 11 DE SETEMBRO














A 26ª edição do OuTonalidades - circuito português de música ao vivo começa a fazer-se ouvir a partir de 11 de setembro, com uma Bolsa de 76 grupos pré-selecionados prontos a tocar até à primavera. O calendário de concertos, em constante atualização, está disponível em dorfeu.pt/outonalidades.

Estarreja, Albergaria-a-Velha, Viseu e Santa Maria da Feira já confirmaram os primeiros concertos desta edição. Da lista de grupos nacionais pré-selecionados, constam nomes como Joana Alegre, disco.voador, himalion, Daniel Pereira Cristo, dois,pois, emmy Curl, O Marta, entre muitos outros, de inúmeros géneros musicais.

Dos grupos estrangeiros pré-selecionados, há um leque de nomes espanhóis, brasileiros, italianos, checos, eslovacos, cubanos e franceses, fruto de Intercâmbios e Alianças internacionais estabelecidas. Por cada grupo estrangeiro acolhido em Portugal, haverá um grupo português a pisar palcos além fronteiras.

Os Espaços de música ao vivo que queiram acolher o circuito podem aceder ao formulário de adesão, bem como à Bolsa de Grupos, no site oficial, em dorfeu.pt/outonalidades.

JOEL FAUSTO & ILLUSION ORCHESTRA COM NOVO DISCO














'Deus é Cego!' é o título do novo álbum de Joel Fausto & Illusion Orchestra que mergulha numa sonoridade soturna dentro do Jazz mais lento e negro, que já nos tem vindo a apresentar ao longo dos anos. Desta vez, surpreende com a novidade de ser o primeiro disco em português. Com fortes influências de bandas como Bohren & Der Club Of Gore ou The Kilimanjaro Darkjazz Ensemble, assenta numa negritude acompanhada por harmonias de saxofones e coros fantasmagóricos com uma versão surpreendente de 'Acordai', composição imaculada de Fernando Lopes-Graça. Segue já disponível o primeiro single com o nome 'Negrume'.

'Deus é Cego!' será editado digitalmente pela Slowdriver Records dia 16 de Outubro e, em Vinil, em meados de Novembro/Dezembro de 2022.

NO MEO KALORAMA






















Em 2019 Fred Ferreira, baterista e produtor, aventurou-se num primeiro disco em nome próprio e prometia-nos: “O amor encontra-te no fim”. É claro que há muitos amores, mas o de Fred pela música é já companheiro de há muitos anos. Quase umbilical, na verdade. Mas enquanto músico, cada disco que lhe passa pelas mãos torna-se um caso cada vez mais sério. Em 2021, Fred edita o seu segundo disco de originais - "Series Vol.1 - Madlib".

Fred marca agora passagem pelo festival MEO KALORAMA no dia 1 de Setembro.

PALCO FUTURA - 18h00

Aqui está um nome praticamente obrigatório nos cartazes de um festival. Aqueles que não distinguem de olhos fechados os riffs do The Legendary Tigerman, então não sabem o que estão a perder. O músico português, também conhecido pela sua imagem irreverente, começou a sua carreira musical no final dos anos 80, quando se juntou à banda “psychobilly” Tédio Boys. Mas foi em 2002 que Paulo Furtado começou a sua carreira a solo, apresentando-se como The Legendary Tigerman, mostrando a todos o significado de “one man show” ao navegar entre o canto, guitarra, harmónica e bateria. No “late summer” português, em setembro, vai subir ao palco do MEO KALORAMA.

PALCO MEO - 19h00

NO SALÃO BRAZIL













WARM-UP FESTIVAL APURA | DIABO A SETE
02 de Setembro, 22h00

O Festival Apura convida, em parceria com o Salão Brazil, Diabo a Sete para um concerto na histórica caixa negra da baixa de Coimbra. As portas abrem às 21h15 e o concerto começa pelas 22h00.

Diabo a Sete é uma banda folk-rock portuguesa que cruza ritmos, melodias e instrumentos associados à matriz tradicional, com letras e sonoridades contemporâneas. Criativos e com um imaginário particular, os seus espetáculos são conhecidos pelo seu dinamismo, onde se pode sentir a energia da festa popular. Sediados em Coimbra desde 2003, contam com três discos editados e participações em importantes festivais associados à world music, que lhes permitiram recolher óptimas críticas tanto a nível nacional como internacional, confirmando-os como uma referência incontornável na reinvenção da música portuguesa de raiz.

Celso Bento . flautas, gaita-de-fole, percussões, voz
Eduardo Murta . baixo eléctrico
Luísa Correia . guitarra
Miguel Cardina . bateria
Pedro Damasceno . cavaquinho, bandolim, concertina, voz
Ricardo Grácio . flautas, gaita-de-fole, viola braguesa
Sara Vidal . voz, harpa celta, adufe, pandeireta galega

Os bilhetes encontram-se disponíveis na BOL.PT, assim como na bilheteira do Salão Brazil no dia do evento. O concerto terá ainda uma promoção disponível para grupos ou famílias. Para mais informações, não hesitem em entrar em contacto com o Festival Apura ou o Salão Brazil.

Abertura Portas: 21h15
Bilhetes (Bol.pt): 7,00€

NOVO SINGLE DE SÓNIA OLIVEIRA














“Somos Dois” é o single que marca o regresso às edições da cantora e compositora portuguesa Sónia Oliveira. Com autoria da própria, "Somos Dois" é um tema divertido, pautado por uma certa ironia e com uma sonoridade muito bem-disposta.

Gravado nos estúdios Ponto Zurca, "Somos Dois" conta a história de quem assume os seus defeitos e sabe que a personalidade pode ser forte e opinativa; mas, em contrapartida, é uma pessoa cheia de motivação para levar os seus projectos avante, inclusive projectos a dois. Só que, às vezes, parece que é a única a querer fazer as coisas acontecer…

CONTA-ME UMA CANÇÃO












Tendo como pano de fundo o legado de mais de 25 anos de parceria com alguns dos mais talentosos e influentes “escritores de canções” nacionais, a produtora de espectáculos e management de artistas Vachier & Associados, Lda. concebeu um projecto em torno daquilo que é o bem mais valioso da música popular – a Canção. A possibilidade de, através dos suportes produzidos, contribuirmos para a nossa memória colectiva dá uma dimensão a "Conta-me uma Canção" que se espera convergente com a importância que muitas destas criações ganharam nas nossas vidas.

Para a Série 1 de “Conta-me uma Canção”, a V&A convidou David Fonseca + Jorge Palma; Best Youth + LINCE; Joana Espadinha + Mafalda Veiga; Joana Alegre + Sérgio Godinho e Benjamim + Samuel Úria. A par das histórias das canções escolhidas, das versões cruzadas, e de uma conversa necessariamente íntima entre dois criadores, cada parelha de cantautores produziu ainda uma versão/ releitura de uma canção, que não da sua autoria, ​resultando daí reinterpretações de Bee Gees, Jorge Palma, Chico Buarque, Bob Dylan ou dos irmãos Torrão.

A exposição deste "Conta-me uma Canção" na contemporaneidade obriga não só à adequação às novas linguagens de comunicação, mas também a uma atenção especial à riqueza que a música nacional tem desenvolvido nas últimas décadas. Daí que os nomes escolhidos para este arranque traduzam não só criadores de gerações distintas, mas também de origens e géneros diferentes. Desse confronto, e claro, das canções, espera-se a riqueza deste "Conta-me uma Canção".

Feliz coincidência a estreia de “Conta-me uma Canção” ocorrer no dia de aniversário do “escritor de canções” Sérgio Godinho, artista representado pela V&A há década e meia, participante no episódio 4 desta série e mestre na arte das canções – Parabéns, Sérgio!

Gerações e percursos distintos fizeram Jorge Palma e David Fonseca chegarem à música e à escrita de canções. Em comum, serem ouvintes compulsivos da obra dos grandes mestres, a ponto de terem escolhido uma canção de Bob Dylan para cantarem juntos. Ainda a destacar, a revelação do que os inspira e estimula na procura do melhor encaixe entre música e letra – em Jorge Palma, o nome da personagem de “Mi Fá” levou-o numa viagem pela escala musical; já, para David, é impossível afastar-se da imagética que a música e/ou a letra lhe estimulam. Para este, até a escolha de “Frágil” como canção a versionar levou-o a percorrer caminhos musicais determinado pelas imagens que a canção desde sempre lhe sugeriu. Já para Jorge, a escolha pelo classicismo de “canção pop” de “Someone That Cannot Love” é natural. À parte disso, serenata e pastel de nata prometidos…

 
 
Companheiros  no projecto musical “There Must Be A Place”, a presença em estúdio de LINCE e Best Youth para a gravação deste “Conta-me Uma Canção” reavivou muitas das cumplicidades que aquele projecto ocorrido há cerca de 10 anos havia revelado. O bom conhecimento mútuo das criações desta “gente do norte” facilitou a interacção, ainda que fossem evidentes as diferenças no modo de composição entre o projecto individual de Sofia Ribeiro e o compromisso, necessariamente colectivo e por vezes beligerante, dos Best Youth. A partilha de repertório leva-nos a versões de “Red Diamond”, original da banda de Catarina Salinas e Ed Rocha Gonçalves, aqui interpretado ao piano por LINCE; ou a um despimento de “Float”, um dos temas que figuram no primeiro álbum de LINCE, numa versão de voz e guitarra. A pop “perfeita” encontram-na em “How Deep Is Your Love” para uma interpretação a três do hino dos irmãos Gibb.

 
 
Descobrirmos que a primeira canção interpretada por Joana Espadinha, em palco, era da Mafalda Veiga foi algo que não esteve presente na definição desta parelha. Mas, feliz coincidência, foi um bom trigger para que a conversa à frente da câmara fluísse para a revelação de que habitualmente criam de forma inversa – se para Mafalda a palavra vem sempre primeiro, já para Joana a música e a sua melodia influenciam fortemente as palavras escolhidas. Ainda, a existência (ou não) de uma escrita feminina, ou a maternidade, a estimularem visões dalguma forma comuns. Com obras de extensão distinta, Mafalda Veiga encontrou numa das canções mais recentes de Joana Espadinha a sua escolha, interpretando à guitarra “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”. Já Joana surpreendeu ao escolher “Não Me Dês Razão”, tema da década passada, fugindo assim à nostalgia da sua estreia em palco. As origens comuns no Alentejo levaram-nas a escolher uma “moda” original dos irmãos Torrão, trazendo a “Conta-me Uma Canção” a dimensão da música de raiz tradicional. Com Joana e Mafalda, o guitarrista João Firmino.



Nunca se haviam cruzado, mas o lastro existia – desde logo, Joana Alegre tem em Sérgio Godinho uma referência inconfundível na arte da “escrita de canções”; já Sérgio viu em “Joana do Mar”, a sua favorita para a edição de 2021 do Festival da Canção. Com percursos necessariamente diferentes, uma grande convergência na dimensão poética das canções ainda que, como fizeram questão de lembrar, não vejam nas letras das canções “poesia” óbvia. Curiosa a escolha de Joana Alegre em termos do repertório de Sérgio Godinho já que considera “A Noite Passada” não só uma enorme "canção”, como vê na letra que a serve um magnifico poema. Para Sérgio, a escolha recaiu em “Voz Guia”, tema do primeiro álbum de Joana. A obra de Chico Buarque determinou a escolha da canção a interpretarem em conjunto – “Geni e o zepelim”. ​Este encontro transgeracional contou com a colaboração de Nuno Rafael e André Santos.



Fait-divers mas ainda assim uma surpresa, saber que Luís Nunes aka Benjamim poderá ter sido vítima de bullying artístico por parte de Samuel Úria e companheiros da Flor Caveira, isto quando se apresentava como Walter Benjamim e a sua composição era maioritariamente em inglês. Este aspecto e o conhecimento que têm do trabalho um do outro influenciaram todo o ambiente deste “Conta-me Uma Canção”. A inveja positiva que nutrem pelo repertório alheio determinou a escolha das canções que versionaram – para Samuel, só a incapacidade o levou a não escolher “Vias de Extinção”, tema que Benjamim fez questão de interpretar, tendo optado por uma versão provocadora de “Domingo”. Para Benjamim, "a canção” do último álbum de Samuel era “A Contenção”, e este encontro a oportunidade para uma versão instigante. A obra “não moralista” de Jorge Palma estimulou a escolha de “Jeremias, o fora da lei” para encerrar a partilha de canções e conversa. Ou melhor, para lhe colocar uma pausa, já que o encontro em palco está prometido.

ANTI-DEMOS-CRACIA APRESENTA NOITES DE NEVOEIRO



10 de Setembro: Orquestra Popular de Paio Pires + D#K
24 de Setembro: Ameeba + Presidente Drógado e a sua Banda Suporte

Bar Cine-Teatro GC Corroios - Palco Hollywood
Rua Ginásio Clube de Corroios 19, 2855-106 Corroios

terça-feira, 30 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 30/08/22

1 - Indignu - Urge decifrar no céu
2 - Living Tales - Reign
3 - Seventh Storm - Haunted sea 
4 - This Penguin Can Fly - Capadócia (com Claiana)
5 - Sétima Legião - Além Tejo
6 - Daniel Pereira Cristo - No país de Alice
7 - Kriol - Tempo djá muda
8 - Dino D'Santiago - Voei de mim
9 - Pongo - Doudou
10 - Ricardo Martins - Soçobro
11 - Serge Fritz - Brava

NA ZDB EM SETEMBRO






















Sábado 3, 19H
'Frágil' de Pedro Henrique ⟡ Caroline Lethô ⟡ PeterGabriel ⟡ Peterr ⟡ Putas Bêbadas (PT)

Quarta 7, 22H
Marisa Anderson ⟡ Chica (US/PT)

Quinta 8, 22H
Huerco S. (live) ⟡ George Silver (US/PT)

Sábado 10, 22H
Steven Warwick ⟡ Mercury Haze (UK/PT)

Quarta 14, 22H
The Selva ⟡ Quatroconnection (PT)

Quarta 21, 22H
Ducks Ltd. ⟡ Hause Plants (US/PT)

Segunda 26, 22H
LEYA ⟡ Seán Being (US/PT)

Quinta 29, 22H
Pedro Melo Alves & Ignaz Schick (PT/DE)
— Ciclo ‘Conundrum’
 

BANG AVENUE APRESENTAM O DISCO DE ESTREIA "ALBUM" NO PLANO B, PORTO






















Depois do lançamento de “ALBUM", os Bang Avenue preparam-se para apresentar este disco de estreia pela primeira vez ao vivo no Porto. Este concerto de apresentação acontece no próximo dia 9 de setembro no Plano B.

Esta é a primeira data ao vivo do disco de estreia de Bang Avenue na cidade invicta e por isso um espetáculo único que ficará para sempre no imaginário da dupla. O concerto começa às 22H30 e os bilhetes podem ser reservados através do seguinte link:
https://shotgun.live/pt-pt/events/bang-avenue.

Lançamento de "ALBUM":

Os Bang Avenue nasceram do encontro de Guilherme Marta e Leonardo Patrício, dois jovens músicos e compositores que se conheceram enquanto estudavam na cidade de Aveiro. Apesar de oriundos de backgrounds musicais distintos, o rock e a eletrónica, cedo descobriram um interesse comum pela criação de novas identidades sónicas capazes de desafiar o status quo.

Depois de várias jams e experimentações, acabaram por construir uma sonoridade própria e que nasce de uma mescla entre a música eletrónica e o rock’n’roll, nunca se desgarrando das sonoridades psicadélicas características dos sons sintetizados e trabalhados num contraponto de sound design. O resultado é uma abordagem mais negra e crua, fértil em conjugar sons profundos e melancólicos com a atitude punk que desde cedo quiseram que caracterizasse a dupla e a sua identidade sonora.

Após o lançamento do primeiro EP “Not an Album”, em 2019, a dupla Viseense regressa com nova música, antecipando “ALBUM”, o primeiro disco de originais onde assumem um olhar sob o homólogo e dicotómico numa narrativa original e esteticamente diferenciada. Os fragmentos deste conto, num intuito lírico e musical, seguem um enredo de esperança, que culmina numa contínua perdição, ao mesmo tempo que a dualidade das letras torna cada peça um manifesto individual, onde cada música tem vida por si só.

“Lose To Fear" é a escolha da dupla para segundo single e vídeo do álbum de estreia. Para os músicos, “este é um tema que aborda a batalha impossível contra a inércia, quando somos deparados sobre uma escolha onde a resposta inevitável é aquela que nós não queremos”. Seguindo o enredo de “Forever Together”, o primeiro single do álbum, “Lose To Fear” constrói-se numa dualidade entre a aceitação do medo e a procura da esperança. Nas palavras dos seus autores, “apesar da essência shakespeariana que integra a narrativa, a música não apela à tragédia, mas sim a aceitar a nossa condição e a enfrentar os nossos medos, numa mensagem de superação”.

“ALBUM”, o primeiro disco de originais da dupla, foi editado em maio deste ano e conta com 8 temas originais dos Bang Avenue

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 29/08/22

1 - The Black Archer - Loop infernal
2 - Matadivice - Deflagração
3 - Herr G meets Fuel2fight - Lisboa só (c/ José Henrique Almeida + Mário Resende)
4 - Floating Ashes - Hex
5 - Uncanny Chamber - All lights fading (c/ Nuno Varudo)
6 - OZ - Silhouettes and shadows
7 - Daniel Pereira Cristo - No país de Alice
8 - Sétima Legião - Noutro lugar

9 - Peter Suede - Stuck in my house
10 - Victor Torpedo - Meet me in the woods
11 - Melquiedes - Chasing dahaka
12 - Democrash - (I could be on) television
13 - Ray. - This is love
14 - Fugly - Mom
15 - Worship Of The Senses - Kitsch

SALVADOR SOBRAL LANÇA EP SAL














Depois do álbum “bpm” em 2021 e do single “Vertigem” em Abril passado, Salvador Sobral está de regresso com o EP “SAL”, um trabalho que nos traz o talento de Salvador, que interpreta ao piano todos os temas do disco, na sua forma mais nua e despojada. O EP, que conhecerá a luz do dia no próximo dia 2 de Setembro, conta com 4 novas canções e reveste-se de um ambiente intimista e familiar, trazendo ao público o tema “Estrada Dividida” - com assinatura de Luísa Sobral – e respirando no universo fotográfico de Jenna Thiam.

Salvador Sobral convida – na primeira pessoa – o público a embarcar com ele nesta viagem introspectiva e pessoal. Sobre “SAL”, o músico conta-nos como sentiu este trabalho como um regresso a casa:

“Este EP surge de uma urgência de abraçar a música na sua forma mais crua. Os meus últimos dois trabalhos de estúdio, o álbum “bpm” e “Vertigem”, o tema que fiz com o Agir, são registos revestidos de muitas camadas, com muito trabalho de produção. Depois destas duas experiências senti uma necessidade quase visceral de descer à realidade, voltar a casa. E foi precisamente em casa que gravámos estas 4 canções.

Este disco sou eu no meu espaço, a cantar e tocar piano como faço todos os dias. Os defeitos técnicos do instrumento, as minhas fragilidades enquanto instrumentista, a minha voz que aqui se encontra a descoberto e, por isso, mais exposta à falha, constituem a essência desta espécie de mini-documentário musical do meu quotidiano doméstico.

A integração do imprevisto e das circunstâncias, são também elementos que expõem a música à verdade: o cão que ladra lá fora, o som do eléctrico a passar na rua. Três destas quatro canções são temas que costumo tocar ao vivo nos meus concertos, mas que até agora ainda não tinham sido editadas. Uma versão de “Isso e Aquilo” (Iso Fischer / Guilherme Rondon De Barros); “Tristeza dos Dois”, uma música do Bernardo Sassetti, com letra da Luísa Sobral e “Estrada Dividida”, com letra e música também da Luísa. A elas junta-se “Canção para Aïda”, um original, com letra minha e música do Leo, que dedico à minha filha que aí vem. Todo este disco, inteiramente composto por baladas, foi pensado para que um dia ela o pudesse ouvir.

Enquanto que nos meus concertos ao vivo gosto de transmitir e despertar todo o tipo de emoções humanas, aqui interessavam-me somente transmitir sensações de paz e serenidade. Todas as fotografias que ilustram este projecto foram tiradas pela Jenna numa câmara analógica. Por todos os motivos que mencionei acima, para este projecto que remete para o espaço privado e íntimo, não poderiam ser de outra pessoa. Não há vídeos ou imagens em movimento, porque não queria condicionar a percepção das pessoas. Gostava que embarcassem nesta viagem de cabeça livre e coração aberto. E que se sentissem em casa.” – Salvador Sobral

SAL, o novo EP digital de SALVADOR SOBRAL é editado a 2 de Setembro.

Para mais informações, por favor, visite:
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NOVO SINGLE DOS THIS PENGUIN CAN FLY


 












Capadócia é o novo tema retirado do disco “For All Our Hopes. For All Our Dreams.” de This Penguin Can Fly e conta com a participação do artista cabo-verdiano, Claiana.

Capadócia fala-nos de festa, do sentimento que nunca podemos esquecer, que nos atinge como um raio quando temos partilha, comunhão e bondade. Os três pilares que juntou o power trio a colaborar com Claiana, numa profunda antítese sonora do que apresentaram até agora.

Capadócia é um sítio feliz, onde balões voam, no meio de sonhos, ideais, desejos, amores, cor e e esperanças. O ritmo africano, é só um pretexto para uma mescla que vai além daquela que se ouve: somos todos convidados a correr as sinestesias e os lugares onde a nossa mente e a nossa memória nos transportam para os nossos momentos mais felizes. É o despertar da felicidade que nunca poderá ser esquecida por cada um de nós.

A guitarra limpa com floreados africanos ganha combustível, como se de um balão se tratasse, para subir e fazer-se ouvir com uma melodia quase sinfónica, no final, sempre acompanhada pelo baixo gingado e uma bateria que nos faz mexer. Afinal, a fórmula é sempre simples e é lá que vemos que, afinal, o valor das coisas é maior do que a simples soma das partes.

FAUSTO COM DATA EXTRA NA AULA MAGNA

 












Fausto Bordalo Dias vai dar um segundo concerto em Lisboa, a 20 de novembro, depois da elevada procura de bilhetes ter esgotado rapidamente a capacidade da Aula Magna para o dia anterior. Os espetáculos assinalam quatro décadas da edição daquele que é unanimemente apontado como um dos melhores registos da música popular portuguesa, “Por Este Rio Acima”, trabalho lançado em 1982, no selo Triângulo, da editora Sassetti. Um espetáculo da promotora Ao Sul do Mundo.

Como todas as coisas raras, uma subida de Fausto Bordalo Dias ao palco é coisa deveras preciosa. Muito mais quando o pretexto para essa fuga momentânea ao resguardo do olhar público se faz para celebrar “Por Este Rio Acima”. Sobre esse seminal álbum que Fausto gravou com músicos como Pedro Caldeira Cabral, Júlio Pereira ou Rui Júnior, entre vários outros, escreveu Viriato Teles no livro Cento e Onze Discos Portugueses – A Música Na Rádio Pública: “Por Este Rio Acima é um disco importante não tanto por ter sido uma obra "iniciática" em 1982 como por continuar a sê-lo três décadas e meia depois - e imagino que assim será ainda por muito mais tempo, já que o tempo não deixa marcas nestas canções de amor e identidade que recriam e renovam a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto usada por Fausto como ponto de partida para este disco. O "estado de graça" atingido pelos que ouvi(ve)ram este disco no ano de 1982 é irrepetível para quem lá esteve, mas continua ao alcance de qualquer novo audiente. Com uma vantagem do ouvinte de hoje sobre o de há 34 anos: tudo o que Fausto fez depois já existe, pelo que o ponto de partida se pode agora confundir com o ponto de chegada. Para nosso (muito bom) proveito”.

De facto, se há coisa que este disco deixou claro é que a sua descendência é farta num presente que soube em bom tempo reclamar Fausto como um dos seus: de B Fachada ou dos Diabo na Cruz a Filipe Sambado e tantos outros nomes grandes da nossa modernidade, muitos são os que não disfarçam nas suas obras os ecos das canções desse histórico álbum. Outro nome que justamente deve ser mencionado é o dos Lavoisier de Patrícia Relvas e Roberto Afonso, grupo que subirá ao palco da Aula Magna nesta viagem ao futuro que se imaginava para a música portuguesa em 1982.

Nas páginas da revista Blitz, há alguns anos, o fadista Pedro Moutinho também sublinhava a importância deste disco que descobriu através da rádio: “Lembro-me que fiquei fascinado com ‘O Barco Vai de Saída’. Se calhar hoje teria mais dificuldade em descobrir um disco assim”, admitia então o fadista. “Primeiro foi aquela música e depois fui desvendando o resto e descobrindo toda aquela informação. Sei que mais tarde me fez ir à procura das crónicas do Fernão Mendes Pinto”. Um disco que nos escancarou as portas de uma história que nem sempre se revelou nos compêndios, que nos fez a todos sonhar com viagens de um mundo que nos tempos retratados ainda tinha tantos segredos por desvendar.

Quarenta anos depois, na Aula Magna, sem saudosismos, sabendo antes encontrar no presente os argumentos para voltar a canções que ganharam a eternidade, Fausto, amigos de sempre e outros de agora, juntarão vozes e instrumentos para nos levarem por esse rio de canções e histórias acima, celebrando de pés firmes no agora uma música que já se sabe que tem lugar garantido no futuro. Os bilhetes já estão disponíveis na Ticketline e o valor varia entre os 25 e os 40€.

sábado, 27 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 27/08/22

1 - Omnichord 10 anos - Fortune
2 - Eigreen - Dreamland
3 - Non Talkers - Lovin'
4 - The Weatherman - Universal verve
5 - Sean Riley & The Slowriders - Love life
6 - Birds Are Indie - 23 minutes in brussels
7 - Lobo Mau - 3 segundos de nada
8 - Humanos - Adeus que me vou embora

9 - Cassete Pirata - Tudo faz parte
10 - Valter Lobo - Para t
11 - Tiroliro & Vladimir - Hoje é o dia
12 - Sebastião Antunes - Coração digital
13 - Rogério Charraz -A romaria
14 - Noves Fora Nada - Toca da cota
15 - You Can't Win Charlie Brown - Magnólia

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 26/08/22

1 - Indigo - Urge decifrar o céu
2 - Mão Morta - A dança das raparigas ( c/ Pedro Sousa)
3 - Um Corpo Estranho e Saturnia - Sete de bastões
4 - Unsafe Space Garden - Em defesa do sol
5 - Baleia Baleia Baleia - Egossistema
6 - Lobo Mau - 3 segundos de nada
7 - Humanos - Maria Albertina

8 - Márcia - Força de fera
9 - A Garota Não - Dilúvio
10 - Rita Dias - E conta-me como foi
11 - Rita Redshoes - O Amor não é razão
12 - Rainhas do AutoEmgano - Eu jurei
13 - Rita Vian - Trago
14 - Selma Uamusse - Papel Principal

LISBON POETRY ORCHESTRA COM NOVIDADES
















"Os Surrealistas", é o novo trabalho do coletivo de música e poesia Lisbon Poetry Orchestra. O lançamento está marcado para a Feira do Livro do Porto, no próximo domingo dia 28 de agosto 2022, pelas 20h00, nos Jardins do Palácio de Cristal. A partir de dia 29 de agosto "Os Surrealistas" estará disponível nas lojas. Dia 17 de setembro há apresentação no Castelo de São Jorge em Lisboa.

“Os Surrealistas”, uma edição com a chancela Cidade Nua, é dedicado a um grupo de artistas e poetas que, num Portugal cinzento, percebeu a urgência da liberdade. É a partir do legado deste movimento artístico que a LPO vai buscar a matéria para a construção de um disco que é também uma viagem pela obra de alguns dos seus mais ilustres representantes: Alexandre O’Neill, António José Forte, António Maria Lisboa, Carlos Eurico da Costa, Fernando Lemos, Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, Pedro Oom.

A Lisbon Poetry Orchestra é composta por Alexandre Cortez (baixo), André Gago (voz), Filipe Valentim (teclados), José Anjos (voz), Luís Bastos (sax e clarinete), Mário Santos (bateria), Miguel Borges (voz), Nuno Miguel Guedes (voz), Paula Cortes (voz) e Sérgio Costa (guitarra).

Lisbon Poetry Orchestra: Os Surrealistas

“ENTRE NÓS E A PALAVRA, O NOSSO DEVER FALAR”

A palavra é e será sempre o ponto de partida da Lisbon Poetry Orchestra (LPO), um colectivo multidisciplinar e de geometria variável, a começar no seu processo criativo e a terminar nos convidados que completam cada intervenção deste projecto. É assim desde 2015, altura em que cinco músicos se juntaram numa das célebres noites dos Poetas do Povo, ao Cais do Sodré. A partir dessa sessão improvisada ficou decidida uma declaração de intenções: levar a palavra poética de forma próxima com a colaboração da música, de uma forma una e adaptada a cada palavra.

Em 2017, depois de vários concertos onde a aceitação do público criou ainda maior incentivo, a LPO lançou o seu primeiro manifesto: o livro-disco Poetas Portugueses de Agora (ed. Abysmo), onde através de uma ambiciosa vontade juntou várias novíssimas vozes poéticas para em conjunto ser criado um objecto que em concerto levava ao máximo tudo o que foi sonhado.

E agora, depois de tantos concertos, de tantas salas, de tantas colaborações com músicos, poetas e orquestras, a Lisbon Poetry Orchestra chega a Os Surrealistas: um disco, um livro- objecto de arte e um espectáculo que resume tudo isso. Este património de liberdade através da palavra que o grupo surrealista português simboliza encaixa na perfeição em tudo o que a LPO acredita: provocação, deslumbre, subversão e respeito simultâneo. Foram convocados para esta nova viagem poetas como Cesariny, António José Forte, Alexandre O’Neill, Fernando Lemos e mais. O resultado final, aquele que se pode ter entre mãos, é outro objecto de arte perene, com disco, poemas, pinturas de João Alves e fotografias de Vitorino Coragem, desta vez editado pela chancela Cidade Nua, albergada pela associação cultural A Palavra. Mas houve mais cúmplices que alegremente saltaram a bordo: A Garota Não, Adolfo Luxúria Canibal e Tó Trips – unidos pela visão indispensável da produção de Fred Ferreira. E estará disponível já neste Agosto.

Tudo isto – e é tanto – se torna ainda mais verdade em cima de um palco. A poesia é entregada com alegria, força e crença, de forma informal e sedutora a quem a quiser ver e ouvir. É este o segredo da Lisbon Poetry Orchestra. E quem puder assistir perceberá que “entre nós e as palavras” há tudo o que nos une e pouco do que nos separa.

https://lisbonpoetryorchestra.com/

MARO EDITA HOJE NOVO ÁLBUM "CAN YOU SEE ME?"






















A cantora e compositora portuguesa Maro edita hoje um novo álbum, "Can you see me?", em edição própria e que conta com a participação do músico brasileiro Milton Nascimento.

De acordo com informações partilhadas pela artista nas suas páginas oficiais, "Can you see me?" foi sendo trabalhado e gravado ao longo dos últimos dois anos, com produção do músico John Blanda.

"Can you see me?", que tem distribuição pela Venice Music, conta com 14 canções, a maioria das quais compostas por Maro em parceria com John Blanda, como "We've been loving in silence" e "Am I not enough for now?".

Do álbum também faz parte a música "Juro que vi flores", escrita por Maro e interpretada em parceria com o músico brasileiro Milton Nascimento.

"Can you see me?" é editado três meses depois de Maro ter representado Portugal no festival Eurovisão da Canção, em maio em Turim (Itália), com o tema "Saudade, Saudade", escrito com John Blanda.

Para setembro, tem agendada uma digressão pelos Estados Unidos e Canadá.

Maro é o nome artístico de Mariana Secca, cantora e multi-instrumentista lisboeta, que fez o conservatório e estudou na escola de Berklee, em Boston, nos Estados Unidos.

Em 2018, editou o primeiro álbum, homónimo, dividido em três volumes e que condensa, de forma cronológica, tudo aquilo que Maro compôs desde os primeiros temas da infância até 2017, ano em que terminou os estudos nos Estados Unidos.

Tendo a Internet como principal aliado e âncora na divulgação, Maro disponibilizou no portal Youtube dezenas de vídeos com músicos que passaram por Berklee, com quem gravou o álbum de estreia, e também as gravações feitas nos últimos dois anos, de duetos à distância com artistas como Antonio Sanchez, Eric Clapton, Mayra Andrade, Maria Gadú, Luísa Sobral, Rui Veloso, Ivan Lins, Pablo Alborán, António Zambujo, Silvia Pérez Cruz e Dino D’Santiago.

Em 2018, em entrevista à agência Lusa quando lançou a terceira parte do álbum de estreia, afirmou que queria ter completa liberdade para se movimentar em diferentes géneros musicais, da música eletrónica ao r&b e à pop, e revelou que deve a Milton Nascimento a vontade de ser artista.

"Ele é das razões mais óbvias pelas quais estou a cantar", disse.

SS // TDI

Lusa/fim

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 25/08/22

1 - Scatterbrainiac - You make no sense
2- Albert Fish - Alone
3 - The Mirandas - A will ready to burst
4 - Pussy Lickers - beers with the devil
5 - Dapunksportif - Raw&vulnerable
6 - Miss Lava - The great divide
7 - Lobo Mau - 3 segundos de nada
8 - Humanos  - Muda de vida

9 - Tracy Vandal & John Mercy - Far from any road
10 - Birds Are Indie - Heaven knows i'm miserable now
11 - Minta & The Brook Trout - Here comes the baby
12 - Bruno Pernadas - Theme vision
13 - Ominichord 10 Anos - Fortune
14 - Sean Riley e The Legendary Tigerman- Good kids
15 - Bloom - Bad for business
16 - Barry White Gone Wrong - Heaven and hell
17 - Raquel Ralha & Pedro Renato - Peek-a-boo

BLIND ZERO EM VILAR DE MOUROS COM NOVOS TEMAS

 














Os Blind Zero estreiam temas do próximo álbum, “Courage and Doom” – a editar até ao final do ano –, no Festival EDP Vilar de Mouros, no próximo sábado, dia 27, às 20h30.

Com 28 anos de carreira, a banda de rock regressa às edições depois do bem sucedido “Often Trees” que teve como singles “You Have Won”, “Lost Another Mental Escape” e “War is Over”. Do alinhamento farão igualmente parte os temas emblemáticos como “Recognize”, “Slow time love” e “Shine on”, entre outros.

Com milhares de discos vendidos, oito álbuns editados e um DVD ao vivo para a MTV em Milão, os Blind Zero fazem parte da história da música em Portugal, mas ainda há muito mais para viver e o novo disco atesta a boa forma da banda. Ao vivo, o quinteto surpreende com um espectáculo químico e intemporal, revelador da enorme criatividade e vitalidade.

A primeira banda de rock cantado em inglês a atingir o galardão de ouro em Portugal; a receber o primeiro prémio da MTV para Best Portuguese Act; a vencer o concurso europeu SCYPE com o original “My House”; a percorrer as cidades do Porto, Coimbra e Lisboa em cima de um autocarro para celebrar os 13 anos de carreira; e a tocar suspensos a 10 metros do chão num concerto memorável e único, os Blind Zero contam com alguns feitos ao longo de quase três décadas.

Com um percurso ímpar, os Blind Zero demonstram em palco a sua verdadeira essência. E cada espectáculo é especial e irrepetível!

NOVO SINGLE DE INDIGNU


 












Quatro anos depois da sua última edição, os indignu estão de regresso com novo longa-duração. O disco marca a primeira edição do coletivo pela incontornável dunk!records (em parceria com a norte-americana A Thousand Arms) e chegará às lojas e plataformas digitais em Novembro de 2022. A antecipar o LP, a banda disponibiliza hoje o primeiro single, Urge decifrar no céu; um tema onde se experimentam pelos limites do rock progressivo, inspirando e expirando ao ritmo de crescendos catárticos, melodias e distorções contrastantes numa viagem que foge aos lugares comuns do pós-rock.

O single é acompanhado de um vídeo de Afonso Barros, realizador, que explora a universalidade da música de indignu, num desafio inusitado, sensorial no qual uma série de pessoas é convidada a ouvir o tema no momento, sem qualquer ideia prévia do mesmo. O resultado é bem especial.

O novo disco, adeus, foi misturado por Ruca Lacerda (Mão Morta, Pluto) e masterizado pelo Birgir Jón Birgisson (Bjork, Sigur Rós, Spiritualized, Album Leaf, Alcest).

Nascido em Barcelos em 2004, o coletivo indignu sempre experimentou diversas mutações estéticas e musicais, mas é em 2013 com a composição do álbum Odyssea que se definem as diretrizes sonoras pelas quais ainda se orientam. Apesar de mais circunscritos ao núcleo central no processo criativo, ao longo dos anos não se escusaram a desenvolver colaborações dentro e fora do universo musical, como são exemplo os trabalhos com Valter Hugo Mãe, Manel Cruz, Ana Deus, com o cinematógrafo egípcio Omar Abou Doma ou com artista plástico Mário Vitória. Depois de fetus in fetu, Odyssea, Ophelia e Umbra chega, agora, adeus.

LUÍSA SOBRAL AO VIVO NO FAIAL E NA TERCEIRA

 




















Luísa Sobral apresenta-se em dose dupla nos Açores já no início de Setembro. A cantora e compositora atua no dia 2 na abertura do festival LAVA, no Faial, e no dia 3 no Teatro Angrense, na ilha Terceira.

Luísa Sobral prepara-se para viajar para os Açores para dois concertos inéditos: no dia 2 de Setembro fará honras de abertura do LAVA - Festival Internacional de Jazz do Pico, com um concerto no Teatro Faialense na Horta (Faial), e no dia seguinte, dia 3, subirá ao palco do Teatro Angrense em Angra do Heroísmo (Terceira). Nestes concertos Luísa será acompanhada pelo guitarrista Manuel Rocha.

Também em duo, mas no dia 17 de Setembro, está confirmado o concerto na quarta edição do Chefs on Fire, festival que reúne num só local comida, fogo e música, e que está marcado para as 16h00 no Espaço FIARTIL, no Estoril.

Com cinco álbuns aclamados e inúmeras composições assinadas para outros artistas, Luísa Sobral é hoje uma das mais importantes cantoras-compositoras da nova geração de músicos portugueses.

As gravações do seu sexto álbum de originais terminaram recentemente, prevendo-se que o lançamento aconteça já no final de Outubro. O disco foi produzido pelo multi-instrumentista brasileiro e vencedor do Grammy Latino Tó Brandileone e apresentará uma estética mais pop que os seus antecessores.

2 SETEMBRO
FAIAL
FESTIVAL LAVA JAZZ
TEATRO FAIALENSE
21h30

MAIS INFORMAÇÕES:
Bilheteira do Teatro Faialense
T: 292 391 121
E: reservas.teatrofaialense@urbhorta.pt


3 SETEMBRO
TERCEIRA
TEATRO ANGRENSE
21h30

MAIS INFORMAÇÕES:
Bilheteira do Teatro Angrense
T: 295 401 700
E: angra@cmah.pt 

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 24/08/02

1 - Troll's Toy - Máximo divisor comum
2 - Cabrita - Whatever blues (c/ Gui)
3 - Cachorro Sem Dono - Chika pika
4 - Fred - Keeper of my soul
5 - Ocenspiea - Tens fome, come um home
6 - Bruno de Almeida - Film noir
7 - Humanos - Gelado de verão
8 - Lobo Mau - 3 segundos de nada

9 - Cantigas de Maio - Tenho barcos, tenho remos
10 - José Afonso - Traz outro amigo também
11 - António Zambujo - Lote b
12 - Camané - Que flor se abre no peito
13 - Aldina Duarte - Estação das cerejas
14 - Dulce Pontes - Na língua das canções

NO RCA EM LISBOA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Este sábado o RCA toma de assalto o palco do Village Underground. Festa de 6 horas com a presença em simultâneo de quatro bandas:

RCA
HYBRID PARK
ABAIXO CU SISTEMA
SÉRGIO & ANIMAIS

+ DJ set com ROCKLINE TRIBE

Abertura de portas: 23h00
Início: 00h00
Fim: 06h0

MARTA REN AO VIVO


















O MuMMa – Museu da Memória de Matosinhos celebra, no próximo dia 26 de agosto, o seu 1º aniversário.

Marta Ren atua no varandim do 1º andar do MuMMa. A artista matosinhense é um dos grandes nomes da música portuguesa, com uma força e estilo inconfundíveis, ao nível das grandes vocalistas negras da soul e do funk, sendo aclamada em festivais e salas de espetáculos de toda a Europa.

Varandim do 1º Andar do MuMMa
22h00
Entrada livre

Próximos Concertos:

4 Setembro | Festa do Avante - Bilhetes
9 Setembro | Gin & Street Food Sessions - Entrada Livre

terça-feira, 23 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 23/08/22

1 - M.C.U (Música Combate Urbano) - Homem sem medo
2 - Manuel Linhares - Dança macabra
3 - Theo Pascal feat Carmen Souza - Planet smile
4 - Noves Fora Nada - À solta
5 - Doutor Assério - Rosa (bonita e perigosa)
6 - Ray - The night has fall
7 - Tracy Vandal & John Mercy - Still as the night
8 - Humanos - A culpa é da vontade
9 - Lobo Mau - 3 segundos de nada
10 - Bateu matou - Não pára
11 - Stereossauro - Mar de gente com Manel Cruz
12 - Alkateya - Metal rising (feat Tim "Ripper" Owens)
13 - Ramp - Flesh of god

TEE, O R&B NACIONAL GANHA UMA NOVA VOZ














TEE estreou, no passado mês junho, o seu primeiro single intitulado “I Don’t Give a F*ck”, que acompanhado de videoclipe, marcou, assim, o início de um percurso que promete ser prometedor. Num estilo muito próprio, que mistura sonoridades de Rhythm and Blues e Hip-Hop, com inspirações em artistas como Erykah Badu, Lauryn Hill, Mary J. Blidge, Alicia Keys e até2Pac demonstra, neste seu primeiro single, uma invulgar maturidade alicerçada num registo em que dominam os ritmos urbanos.

Com uma voz impactante, aliada à irreverência da cultura Hip-Hop e R&B, revela, neste seu primeiro single, uma extraordinária matriz radio friendly, repleta de texturas sonoras contemporâneas.

Tatiana Falcão, também conhecida por TEE, éuma jovem cantora de enorme qualidade, apaixonada por música, que tem na suavidade da sua voz, o seu principal instrumento agregador.

TEE canta sobre a sua vida, as suas rotinas, os seus desejos, anseios, angústias, alegrias e usa estes sentimentos para criartemas sentidos, à flor da pele, dignos das influências icónicas que sempre ouviu e que a inspiram.

E não éassim que deve ser?

Composto e produzido por CVIEIRA e com letra da própria TEE.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

PROGRAMA DE 22/08/22

1- Manuel Ferreira - Estrela da tarde
2 - Filho da Mãe - A um osso
3 - Miramar - Recolher (c/ Mário Laginha)
4 - Helder Bruno - White witch of the seas (c/ O Gajo)
5 - Nuno Carpinteiro - Insónia (c/ O Gajo)
6 - Club Makumba - Danças -
7 - Lobo Mau - 3 segundos de nada
8 - Humanos - Quero é viver

9 - Sensible Soccers - Cantiga da ponte
10 - Rodrigo Leão - A sala
11 - Emmy Curl - Rua de cedofeita
12- Joana Gama & Luís Fernandes - There's no knowing (pare 1)
13 - Joseph K - Father



LEO LANÇA PRIMEIRO SINGLE






















LEO é uma cantora e compositora nascida na Ilha da Madeira, Portugal, atualmente a viver em Londres. Com a influência de grandes artistas como Doja Cat; Jamiroquai; Beyoncé e Billie Eilish, ela traz uma mistura perfeita de Pop misturado com batidas funky. LEO desenvolveu o seu amor pela música desde jovem, e afirma que as suas primeiras palavras foram letras de uma música folclórica tradicional da sua terra natal. Desde então, matriculou-se em várias escolas de música que a levaram a Londres para finalizar a pós-graduação em performance. O seu último projeto KOMET RAIN, uma banda internacional, foi apresentado em várias grandes estações de rádio ao redor do mundo e destaque na BBC Introducing.

"Telephone" é sobre o processo de se apaixonar novamente por alguém pelo qual já tivemos um relacionamento, de maneira a pintar esse processo ao longo da música. "Telephone" é sobre o momento em que nos apercebemos que apaixonámo-nos novamente pelo nosso ex.

https://on.soundcloud.com/FBXQ

FAUSTO COMEMORA 40 ANOS DO DISCO "POR ESTE RIO ACIMA"


 














Fausto Bordalo Dias sobe ao palco da Aula Magna, a 19 de novembro, para assinalar quatro décadas da edição daquele que é unanimemente apontado como um dos melhores registos da música popular portuguesa, “Por Este Rio Acima”, trabalho lançado em 1982, no selo Triângulo, da editora Sassetti. Um espetáculo da promotora Ao Sul do Mundo.

Como todas as coisas raras, uma subida de Fausto Bordalo Dias ao palco é coisa deveras preciosa. Muito mais quando o pretexto para essa fuga momentânea ao resguardo do olhar público se faz para celebrar “Por Este Rio Acima”. Sobre esse seminal álbum que Fausto gravou com músicos como Pedro Caldeira Cabral, Júlio Pereira ou Rui Júnior, entre vários outros, escreveu Viriato Teles no livro Cento e Onze Discos Portugueses – A Música Na Rádio Pública: “Por Este Rio Acima é um disco importante não tanto por ter sido uma obra "iniciática" em 1982 como por continuar a sê-lo três décadas e meia depois - e imagino que assim será ainda por muito mais tempo, já que o tempo não deixa marcas nestas canções de amor e identidade que recriam e renovam a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto usada por Fausto como ponto de partida para este disco. O "estado de graça" atingido pelos que ouvi(ve)ram este disco no ano de 1982 é irrepetível para quem lá esteve, mas continua ao alcance de qualquer novo audiente. Com uma vantagem do ouvinte de hoje sobre o de há 34 anos: tudo o que Fausto fez depois já existe, pelo que o ponto de partida se pode agora confundir com o ponto de chegada. Para nosso (muito bom) proveito”.

De facto, se há coisa que este disco deixou claro é que a sua descendência é farta num presente que soube em bom tempo reclamar Fausto como um dos seus: de B Fachada ou dos Diabo na Cruz a Filipe Sambado e tantos outros nomes grandes da nossa modernidade, muitos são os que não disfarçam nas suas obras os ecos das canções desse histórico álbum. Outro nome que justamente deve ser mencionado é o dos Lavoisier de Patrícia Relvas e Roberto Afonso, grupo que subirá ao palco da Aula Magna nesta viagem ao futuro que se imaginava para a música portuguesa em 1982.

Nas páginas da revista Blitz, há alguns anos, o fadista Pedro Moutinho também sublinhava a importância deste disco que descobriu através da rádio: “Lembro-me que fiquei fascinado com ‘O Barco Vai de Saída’. Se calhar hoje teria mais dificuldade em descobrir um disco assim”, admitia então o fadista. “Primeiro foi aquela música e depois fui desvendando o resto e descobrindo toda aquela informação. Sei que mais tarde me fez ir à procura das crónicas do Fernão Mendes Pinto”. Um disco que nos escancarou as portas de uma história que nem sempre se revelou nos compêndios, que nos fez a todos sonhar com viagens de um mundo que nos tempos retratados ainda tinha tantos segredos por desvendar.

Quarenta anos depois, na Aula Magna, sem saudosismos, sabendo antes encontrar no presente os argumentos para voltar a canções que ganharam a eternidade, Fausto, amigos de sempre e outros de agora, juntarão vozes e instrumentos para nos levarem por esse rio de canções e histórias acima, celebrando de pés firmes no agora uma música que já se sabe que tem lugar garantido no futuro. Os bilhetes já estão disponíveis na Ticketline e o valor varia entre os 25 e os 40€.

MANUEL LINHARES APRESENTA NOVO DISCO

26 de Outubro/ 22h30m e 00h00m/ Hot Club, Lisboa
28 de Outubro/ 22h30m/ Casa da Música, Porto
29 de Outubro/ 21h30m/ Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima
6 de Novembro/ 20h30m/ Sala Clamores, Madrid

Em suspenso: o mundo, o tempo, a respiração.
Resistir como acto de criação.
Criar como acto de resistência.

Suspenso é a forma que a música toma nesse silêncio, a forma que a música toma nesse isolamento, escapando dos seus limites físicos, procurando um outro mundo, um outro tempo, uma outra respiração.

Depois de Traces of Cities (2013) e Boundaries (2019), o cantor Manuel Linhares lança este novo álbum Suspenso. Um trabalho apoiado pela DGARTES, lançado pelo carimbo Porta-Jazz e que conta com um extraordinário elenco de músicos nacionais e internacionais que trabalharam parcialmente à distância, procurando desafiar os limites físicos impostos por esta pandemia. Suspenso conta com a produção e participação do músico e multi-instrumentista brasileiro António Loureiro, que compôs e escreveu a letra de “Oxigénio”, que juntou à banda de Manuel Linhares - Paulo Barros no piano e José Carlos Barbosa no contrabaixo - a participação especial do Coreto Porta-Jazz, do saxofonista americano David Binney ou dos brasileiros Frederico Heliodoro, Rubinho Antunes e ainda Alexandre Andrés. Um elenco internacional que contou ainda com um arranjo do conceituado pianista argentino Guillermo Klein e com a letra “Dança Macabra” da rapper e letrista Capicua.

Com este seu terceiro álbum, Manuel Linhares reforça os seus argumentos dentro do panorama do jazz português, onde para além de se salientar como uma das poucas vozes masculinas da atualidade, apresenta também um trabalho inteiramente composto por repertório original e de enorme criatividade.

Suspenso está a ser distribuído no Japão, onde inclusivamente, esgotou a primeira edição. Em abril, a revista All About Jazz escolheu o tema “Dança Macabra” como Song of the day.

Manuel Linhares traz para esta tour a sua banda de sempre – Paulo Barros no piano, José Carlos Barbosa no contrabaixo e João Cunha na bateria. O saxofonista americano David Binney é o músico convidado que diferencia e eleva esta tour de Suspenso das apresentações anteriores. A este elenco de luxo, juntam-se ainda os portugueses Paulo Perfeito no trombone e Gonçalo Marques no trompete.

Manuel Linhares tem-se dedicado à performance, à composição, à improvisação e também ao ensino. Tem-se apresentado com o músico brasileiro Pedro Iaco em palcos pela Europa, Estados-Unidos ou Brasil e estudou com grandes referências da música e da improvisação dos quais se salientam Theo Bleckmann, Judy Niemack, Gretchen Parlato e ainda o incontornável Bobby Mcferrin e a extraordinária Meredith Monk. Manuel Linhares tem uma vasta experiência como facilitador de workshops e retiros musicais, dos quais destacamos o workshop O Círculo da Voz de Improvisação Vocal com sessões por todo o país. Salientamos ainda o seu papel de assistente no workshop da artista Meredith Monk em Dezembro de 2018 em Nova Iorque. Em 2019 cria em conjunto com a cantora Sofia Ribeiro e o beatboxer Rizumik um retiro de improvisação bianual em Portugal com o nome Vocal Being Retreat. E em Agosto de 2019 é convidado para ser professor auxiliar no workshop Circlesongs do cantor Bobby McFerrin em Nova Iorque.

Ficha artística

Manuel Linhares - voz e composição
David Binney - saxofone 
Paulo Barros - piano
José Carlos Barbosa - contrabaixo
João Cunha - bateria

Convidados especiais

Gonçalo Marques - trompete
Paulo Perfeito - trombone

VEM AÍ NOVO DISCO DE DOUTOR ASSÉRIO
















Os Doutor Assério acabam de lançar, esta segunda-feira, nas plataformas digitais o single "Rosa (Bonita e Perigosa). É o primeiro avanço do novo disco "Bacantes Inebriantes", que sai no dia 02 de setembro.

O punk romântico dos Doutor Assério está mais libertino do que nunca. Despiu-se definitivamente de pudores e de melancolia para abraçar a má vida (que afinal é tão boa).

O novo disco “Bacantes Inebriantes” desenrola narrativas ostensivamente obscenas, chocantes e caricaturais preparadas para ofender os bons costumes.

É uma ode a todas as mulheres do mundo em formato de pequenos contos depravados contados ao longo de dez canções mordazes que são um exercício de liberdade arrebatador.

Este disco bem que poderia ser um manifesto pela libertinagem, um apelo à fruição livre dos corpos e gritar bem alto: “Libertinos de todo o mundo, uni-vos!”. Mas não, é só rock’n’roll.

Este é o terceiro disco dos Doutor Assério, banda formada em 2016 no turbilhão musical de Barcelos por ex-membros de bandas como Loops, Fucklore e Azia, e que agora passou de trio a quarteto. A Leonel Miranda (baixo), Tó Meira (bateria) e Pedro Silva (guitarra e voz) junta-se Davide Gaião (guitarra).

O grupo editou, em 2017, o álbum de estreia “Homónimo” e, em 2020, voltou à carga com “Onde o sol não brilha”. Um trajeto repleto de canções que convidam ao deboche e à provocação e que, ao vivo, são o combustível para festas com muita boa disposição.

O novíssimo álbum “Bacantes Inebriantes” foi gravado por Filipe Adubeiro, responsável por discos de bandas como Gator, The Alligator e Stone Dead, entre outras.

O lançamento está marcado para 2 de setembro, no Plátano Koberto, em Roriz, Barcelos, numa noite que conta com a mítica banda neozelandesa The Cavemen.

FATELA SÓNICA NO FUNDÃO






















A Fatela Sónica é um evento sem paralelo na Beira Baixa e mesmo em Portugal. Um evento de música e arte mais alternativas de cariz fortemente urbano realizado na pequena aldeia rural de Fatela a 1 de Outubro e organizado pela associação cultural sem fins lucrativos Vozes do Côa. Nesta edição de 2022 a França é o país convidado. Em palco estarão 4 bandas francesas e seis portuguesas. Haverá 2 exposiçõesde arte, uma a decorrer na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade no Fundão e a outra no local do evento, o pavilhão do Anjo da Guarda na Fatela. O evento distingue-se em promover: a participação de mulheres quer na organização, palco e e público; atividades lúdicas destinadas às diversas faixas etárias; o dialogo entre a música de cariz tradicional e a contemporânea; a localidade Fatela e toda a região da Cova da Beira contrariando ideais habitualmente ligadas ao interior como o isolamento e marasmo
cultural.

O evento tem inicio às 15 horas e pelo palco da Fatela Sónica vão passar as bandas francesas Fracture (Paris), Kapo Blod (Bordeaux), The Dead Ritons (Pontarlier ) e 1984 (Metz); e as bandas portuguesas Fatelas (Fatela), (do)Fundo do Poço (Oliveira do Hospital), Crab Monsters (Castelo Branco e Sabugal), Jerónimo &; Instantâneos (Valverde e Albufeira), Falcata (Lisboa) e Pink Pussycats From Hell (Lisboa). O evento contará ainda com a atuação do grupo de bombos ‘Os Fatelas’ (Fatela).

No próprio dia e local do evento decorre uma exposição comemorativa dos 40 anos da mais antiga banda punk portuguesa em atividade, os Mata-Ratos; entre os dias 30 de Setembro e 15 de Outubro, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade no Fundão, estará patente uma exposição conjunta de artes gráficas do artista francês Alteau e da artista portuense Ana Louro.

No dia do evento decorrerão na Fatela diversas atividades destinadas aos mais novos como, por exemplo, projeção de filmes de desenhos animados, jogos recreativos e concurso de desenho. A Fatela  Sónica conta com serviço de bar com comida e bebida e a cerveja artesanal ‘Sónica’ feita exclusivamente para a ‘festivala’. Muitas outras surpresas poderão encontrar todos os que visitarem a Fatela Sónica 2022. Os bilhetes podem ser adquiridos no próprio dia no local, ou antecipadamente contactando o endereço de mail fatelasonica@gmail.com ou presencialmente no café Bombar na Fatela ou no Espanhol Bar em Carvalhal, Valverde. A entrada é gratuita para crianças até aos 7 anos e para quem tenha 70 anos ou idade superior.

A Fatela Sónica é organizada pela Associação Cultural sem fins lucrativos Vozes do Côa, constituída sobretudo por músicos e com sede no Sabugal, organizadora de eventos como o Rock In Raia e Hard Raia, e conta com o apoio do Município do Fundão e da Freguesia de Fatela.

domingo, 21 de agosto de 2022

(RE)VIVER A ALDEIA AO SABOR DA MÚSICA PORTUGUESA

















Foi com redobrado prazer que  fomos de novo viver a aldeia depois de dois anos de paragem forçada. Ao pisar Cem Soldos o coração começou a bater mais acelerado. A nossa aldeia estava pronta para  durante quatro dias receber os bons sons da música portuguesa.

E foram quatro dias em grande que nos encheram a alma. O difícil foi dizer adeus a Cem Soldos, porque este é um festival muito particular. Por aqui passam artistas com mais nome, lado a lado com outros que estão a marcar a nova vida da música portuguesa. Por aqui, ouve-se uma amálgama de estilos, o que torna os Bons Sons mais peculiares. Temos pop, temos rock, temos hip hop, temos tradicional, temos fado e muito mais. Temos a música portuguesa toda dentro de uma aldeia.

E depois, temos muito que fazer, porque o Bons Sons não é só musica. É pensado para toda a familía. Para quem acaba de nascer e para aqueles a quem a vida já deu muito.

Depois de dois anos fora de nós, o festival fez pequenos ajustes. Uns mais certeiros que outros. Mas nada que tire a beleza de quem por ali passa. Este ano, menos palcos, e mais aldeia, com concertos pelas ruas. De louvar. O palco da música Portuguesa a Gostar Dela Própria a transitar de lugar, e nos dois primeiros dias num beco muito apertado. A rever.

Mas certo, certo é que não há festival como este, que cative quem lá vai a repetir a experiência. E o povo embrulha-se pacificamente com os habitantes locais, que os recebem tão bem.

Por tudo isto a música portuguesa agradece, por ser assim tão bem tratada...

1ª Dia

Este ano, o dia de concertos voltou a começar sempre na igreja às 14h30, no palco Carlos Paredes. O pontapé de saída da 11ª edição foi dado por Manel Ferreira que, nos encantou com sua guitarra acústica, repleta de influências flamencas.

Já na rua, e debaixo de um sol abrasador, descemos até ao palco Giacometti, para escutar Niki Moss, um moço que conhecemos dos Savana, que nos brindou com o seu pop, num concerto morno.

No palco da Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, as Peixinhos da Horta, a primeira boa surpresa do festival. Duas meninas, a trabalharem as suas vozes, com muitos pedais de loops. Reinventam o tradicional, juntando aqui e ali, mais alguns instrumentos, caso das percussões, tocadas por Francisco Frutuoso. "Maresia", o primeiro single do duo é viciante. 

Já instalados no anfiteatro do festival, junto ao palco Zeca Afonso, assistimos à prestação de André Henriques, aqui sem os seus Linda Martini, a apresentar o seu primeiro disco a solo. Foi um concerto certeiro, que veio mostrar todo o talento do André para a escrita de canções que ficam a meio caminho entre o pop e o rock.

De volta ao Giacometti e sem esperar levamos um valente murro no estômago. Os Cancro brindam todos, com o primeiro grande concerto do festival. Foi bruto. Foi brutal. Tiago, o homem da voz, partiu tudo, claro está no bom sentido. E ninguém ficou indiferente ao rock do trio, onde a electrónica marca também forte presença.




















Viagem até à eira, ao palco António Variações, para ver Motherflutters. A jogarem em casa, o projecto que tem a sua inspiração no disco dos anos 70,  conseguiu agarrar o público, que não se fez rogado e bateu o pé, levantando poeira.

A seguir, um pouco mais ao lado, no Lopes Graça, os Acácia Maior levam-nos numa viagem até Cabo Verde, num concerto que nos aquece o coração e por onde vão passando algumas vozes convidadas, caso de Cachupa Psicadélica.

Ao cair da noite Omiri, ilumina a frontaria da igreja, com imagens filmadas, muitas delas com gente da terra, as quais vai entrelaçando com o tradicional que vai tocando. Um concerto que tem muito de singular, onde a tradição se reinventa, sem deixar de ser o que era.

Logo de seguida, no palco Lopes Graça, um furacão de nome Marta Ren. Esta menina não deixa nada por mãos alheias, e ladeada por um naipe de excelentes músicos, brinda todos os presentes com o seu funk e soul. Dona de uma voz gigante, Marta Ren deu um enorme concerto, que dificilmente vamos esquecer.




















A seguir uma caminhada até ao palco Zeca Afonso, que apenas com Rita Vian e o seu companheiro em cima das tábuas se encontra muito despido, andando a Rita um pouco perdida por ali. Com origens em Cem Soldos, Rita Vian, vem a casa mostrar as suas raízes eletrónicas, às quais dá um toque de fado, muitas vezes pela forma de cantar. Apesar de tudo, foi um concerto que conseguiu prender a atenção de muitos e passar aqui e ali muito rente à nossa pele.

No palco António Variações, os GROGnation vêm provar que o hip pop tem também lugar neste festival. E prova disso são as pessoas que nas primeiras filas sabiam a letras todas de cor. Foi uma prestação intensa, onde o coletivo se entregou até à última pinga de suor.

O primeiro dia fechou no palco João Aguardela com os José Pinhal Post-Morten Experience, a homenagearem o artista que dá nome ao projeto, que é hoje mais conhecido por culpa destes senhores. Música de baile, que comandou a dança dos corpos que abanavam e cantavam as canções.

2º Dia

O sábado, dia com lotação esgotada, abriu com Violeta Azevedo a inundar a igreja de Cem Soldos com a sua flauta mágica. Sons entre o ambiental e o experimental, a sossegar os corpos para mais um dia de concertos. Começo de dia sereno... e apaziguador...

Lá embaixo no palco Giacometti, Bia Maria tenta fintar o calor, com o seu som, que passeia entre a pop e o tradicional. Fim de concerto, com Bia Maria a viajar até ao palco A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, tocando a primeira música que gravou para esta plataforma, comandada por Tiago Pereira.

Chegados ao beco, somos confrontados com a música cigana de Emanuel & Toy Matos. E a festa foi bonita, com toda a gente a levantar-se e a dançar. Assim se provou que a cultura cigana tem espaço e merece ser mais descoberta.

Nas ruas de Cem Soldos ouvem-se os batuques dos Porbatuka, que não se limitam a descer a rua e a rufar, mas travam a espaços para pequenas performances. É emocionante ver que gente tão nova tem já tanto amor por esta arte.

Logo de seguida, à torreira do sol, no palco Giacometti, levamos com uma valente cuspidela de garage rock, trazida pelo trio Sunflowers. São sempre arrasadores, numa entrega mais uma vez total à causa do rock. Um grupo que nos dá sempre gozo ver, como se fosse a primeira vez
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Para acalmar um pouco, subimos até à eira para cumprimentar David Bruno e companheiros. Mais uma vez, um concerto, que doseia de forma brilhante, o hip hop, o kitsch e até o pimba, com letras super divertidas. António Bandeiras, David Bruno e Marco Duarte, agarram a plateia, que vibrou do princípio ao fim, mostrando-se conhecedor da obra de David Bruno.

No Lopes Graça, os Cassete Pirata, mostram que são cada vez maiores conseguindo por todo o recinto a trautear as suas canções. Este foi mais um dos grandes concertos deste festival a mostrar uma banda em ascensão, que nos tem brindado com algumas das melhores canções pop do cancioneiro nacional.

Já instalados junto ao palco Zeca Afonso, recebemos de braços abertos uma das maiores vozes do fado, Aldina Duarte. Foi arrepiante de bom, a prestação desta grande senhora, que nos brindou com a sua simplicidade. A voz de Aldina passou bem perto de nós e fez as emoções não terem medo de se exprimir. Um concerto que vamos recordar por muito tempo.














Para cima que se faz tarde, e Cabrita já espera por nós no Lopes Graça. João Cabrita é sem dúvida um dos grandes saxofonistas que temos por cá. Veio ao Bons Sons mostrar o seu primeiro disco em nome próprio, rodeado de mais alguns sopros e bateria, e acompanhado pelo seu filho nas teclas. Grande concerto, que mesmo não tendo uma voz, nem temas para cantar, conseguiu prender a atenção de todos.

No palco António Variações, tempo de reencontro com os Pluto e com algumas canções que nos deixam mais vontade de as ouvirmos novamente em casa. Pelo meio alguns temas que não figuram no disco. Foi bom ver que o som praticado por Manel Cruz e companheiros, tem ainda um lugar muito seu na música portuguesa. Por isso podem voltar, pois temos fome de vos ver assim.














No palco João Aguardela, a noite encerrou com a electrónica, mais pop dos Neon Soho, num concerto que não chamou muito a atenção dos presentes.

3º Dia

No terceiro dia ao entrarmos na igreja deparamos que quase junto ao altar cresceu uma árvore, que é também uma arpa e que tem campainhas nos ramos. Quem faz dela sair "música" é Fernando Mota. E assim se prova que o estranho e inesperado, pode causar em nós boas sensações. Um som que não é música, sem deixar de o ser, pois claro.

Ao chegarmos ao palco Giacometti, encontramos A Garota Não, que traz na bagagem o recente "2 de Abril", mas que a ele junta temas do primeiro disco. Foi um concerto super bonito, crivado de canções inteligentes e de um extremo bom gosto. Pop assim faz bem aos nossos dias. Mais um grande concerto em Cem Soldos.

Agora em frente ao Auditório de Cem Soldos, A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria brinda-nos com um concerto de João Francisco. O artista passeia por vários estilos, e munido da sua guitarra elétrica não consegue cativar o público, que não percebe qual o rumo que o artista quer seguir.  

Ao subir para o centro da vila, cruzamo-nos com o Grupo de Gaitas da Golegã, que inundam a aldeia com o seu tradicional, onde as gaitas de foles e as percussões se cruzam na perfeição.

Ao descerem até junto ao Palco Giacometti, O Grupo de Gaitas da Golegã quase se via impedido de passar, pois já eram muitos os que marcavam lugar para ver os Fado Bicha. O concerto dos Fado Bicha, é mais um que marca pela positiva o Bons Sons deste ano. Reinventam o fado, pegando até em alguns clássicos, lutando por causas que vão do racismo, à defesa dos direitos LGBT e às touradas. Foi uma prestação que começou no palco, logo o largou, inundado toda a multidão que assistia. Um concerto que foi também visualmente impactante.














Lá embaixo, no palco Zeca Afonso, os Siricaia, dão um bonito concerto, onde o rock e algum tradicional se casam da melhor maneira. Um som vibrante, com algumas letras muito bem humoradas.

Mais acima no Lopes Graça é a vez do reggae dos Terra Livre. Muitas vibes pelo ar, a fazerem o povo gingar a anca. Um belo coletivo de instrumentistas, ofereceu a todos um belíssimo concerto, que deixou vontade de os voltar a ouvir.

De regresso ao palco Zeca Afonso, temos dificuldade em chegar ao fundo. Muita gente à espera de ver Rui Reininho, mas sem saber o que as aguardava. Reininho trazia com ele o recente "2000 Éguas Submarinas", um registo mais experimental. E em palco tudo ganhou uma dimensão maior, ao ponto de o artista fazer uma piada com quem abandonava o recinto ao fim da primeira música. Foi um concerto para ouvidos experimentados, muito longe daquilo que vimos Rui Reininho fazer nos GNR e em nome próprio. Mas foi, temos de o dizer, um concerto enorme, servido por quatro músicos de excelência. E terminou com uma versão de Sete Naves, que mesmo para quem conhece o original só se chega lá por causa da letra.

Tempo agora para regressar ao Palco Lopes Graça, onde somos brindados com o folk rock de Sebastião Antunes & Quadrilha. Foi um concerto quente e cativante onde Sebastião Antunes misturou velhos clássicos, com temas do seu novo disco.

A fechar a noite na eira, Criatura e o Coro dos Anjos dão o melhor concerto deste festival, e provavelmente um dos melhores a que assistimos este ano. Pegam no tradicional, reinventando tudo de tal maneira, que quase deixa de o ser. Compostos por excelentes músicos, são esta noite acompanhados pelo Coro dos Anjos, o que dá outro colorido ao concerto. Na frente de palco Gil Dionísio, dá um show monumental, e quando a ele se junta o Edgar Valente a coisa ganha ainda maiores proporções. O homem da gaita, é uma outra mola desta engrenagem, e quando tem o seu momento, brilha mais que todas as luzes montadas no palco. Os Criatura são únicos. Gente de muito bom gosto, que transpira arte por todos os poros. 














4º Dia

O último dia abriu com Phole no palco Carlos Paredes. João Gigante presenteou todos com a sua arte de tocar concertina, mostrando até novas formas de encarar o instrumento. No último tema teve a companhia das Cantadeiras do Vale do Neiva, grupo que voltaríamos a ver mais tarde fora da igreja.

No palco Giacometti, Tyroliro, tenta agarrar o povo à sua frente, sem muito sucesso. Concerto com músicas tocadas quase sempre ao piano, e que só a metade teve a companhia de um baterista. A coisa aqueceu no último tema com a presença de uma bailarina que veio provar que não existe medo em ser diferente e assumir a sua opção sexual.

Descemos até ao Palco A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria, para ouvir o duo MaZela, onde duas guitarras comandam a voz de Maria Roque. Som calmo, por vezes etéreo, a embrulhar-se com o calor da tarde, e por isso a dificultar a absorção das canções. No ar ficaram algumas boas ideias, e a vontade de os ver num outro espaço.

Frente à igreja de Cem Soldos lugar para as Cantadeiras do Vale do Neiva, que trazem na sua voz o canto tradicional. Momento tocante, que levou o público a implorar por mais temas.

Maria Reis sobe ao palco Giacometti, munida de uma guitarra acústica. Momentos depois tem a companhia da irmã que toca pandeireta. As duas juntas dão corpo às Pega Monstro. Mas aqui o que interessa são as canções da Maria, que apesar de acústicas não escondem por vezes um lado mais rock. O concerto foi quase sempre no mesmo registo e por isso muito morno.

Mais para baixo no palco Zeca Afonso, o encontro com as belas canções de André Júlio Turquesa. Uma excelente banda serve a voz poderosa de André, que vai soltando palavras, que são poesia.  Canções quase pop, que se absorvem com tanta certeza, o que as torna grandes.  Foi um belo concerto, para o final de tarde de segunda.

Na eira é tempo para receber os 5ª Punkada, banda formada por utentes da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, aqui, e como tem acontecido recentemente, acompanhados, por Surma, Rui Gaspar e Victor Torpedo. Houve ainda lugar para um violino. A noite começou com o documentário que mostra alguns momentos da gravação do disco da banda. Serviu sobretudo para desbloquear as mentes mais conservadoras, a tal ponto que depois tiveram todo o público do seu lado a vibrar. É bonito ver o caminho que os 5ª Punkada estão a desbravar, ao conseguirem tocar em festivais desta envergadura.

Lá bem ao fundo, quase não conseguimos passar, tal é o mar de gente, vimos B Fachada, no Palco Zeca Afonso. Foi a maior enchente dos quatro dias neste palco, desta vez com as pessoas em pé. Apesar de sozinho em palco, B Fachada dá muito bem conta do recado. Super divertido, munido da sua guitarra elétrica, e da sua braguesa, desfila alguns dos seus maiores êxitos. E o público canta a plenos pulmões. Mais um dos grandes concertos desta edição dos Bons Sons.


 

 

 

 

 

 

 

 

 



No Palco Lopes Graça, Lena D'Água dá um enorme concerto, mostrando que ainda está aí para as curvas. Soube de maneira inteligente balancear a sua prestação, misturando os seus clássicos com temas mais recentes. A acompanhar a artista, alguns dos melhores músicos da nova geração da música portuguesa

 

Quase a fechar o Bons Sons o novo baile dos Bateu Matou, comandado por três baterias e duas vozes. Impossível não dançar, mesmo sendo o cansaço maior que nós. E assim se fez a festa, e se gastaram as últimas gotas de suor.

Para já, fica a eterna saudade da aldeia, que se reúne para oferecer esta festa. Foram quatro dias a provar que a música portuguesa está de boa saúde. Quatro dias de bons concertos. Uns melhores que outros, e onde tudo é possível acontecer. E é isto que faz do Bons Sons o melhor festival deste país. Onde entre as duas e meia da tarde e até perto das três da manhã se pode assistir a dezenas de concertos, sem haver atropelos e atuações coincidentes. E onde ainda há tempo para ver exposições, ouvir contos, concertos na garagem, passear de burro, disfrutar dos jogos do Hélder ou ir atá a feira comprar isto ou aquilo.

Resta dizer... até para o ano!! Longa se torna a espera...














Texto e Fotos Nuno Ávila