entrevista Luís Varatojo (Luta Livre)
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
sexta-feira, 31 de março de 2023
PROGRAMA DE 31/03/23
entrevista Luís Varatojo (Luta Livre)
AGENDA BAIRRO DA MÚSICA
CONCERTOS DE ABRIL
01 ABR> Joana Alegre, Cine-Teatro Paraíso, Tomar
01 ABR> Teresa Salgueiro @ Cineteatro Messias, Mealhada
01 ABR> The Happy Mess @ Centro Cultural, Alcains
13 ABR> Jorge Palma @ Evento Privado
15 ABR> The Happy Mess @ Bang Venue, Torres Vedras
19 ABR> Jorge Palma @ a anunciar
20 ABR> Márcia (com participação especial de Tiago Bettencourt) | Soam as Guitarras @ Auditório Eunice Munoz, Oeiras
21 ABR> The Happy Mess @ Jardins do Palácio Baldaya, Lisboa
22 ABR> The Happy Mess @ Favo das Artes, Mondim de Basto
24 ABR> Márcia @ a anunciar
24 ABR> Zeca Medeiros @ a anunciar
25 ABR> Jorge Palma @ a anunciar
29 ABR> Jorge Palma @ Auditório Municipal, Lousada
O QUARTO DISCO DOS VIRCATOR
O tempo, esse estranho elemento das nossas vidas, indispensável, escasso e demasiado valioso. Um bem que nos foge por entre os dedos e que nos afronta com a sua presença.
O tempo não pára, não morre, não quebra e é através dele que conseguimos crescer enquanto pessoas.
Não sabemos se é possível viajar no tempo nem se isso nos ia ajudar ou ser mais uma arma letal, mas existe um paradoxo que se foca na possibilidade de influenciar o tempo passado enquanto viajamos no tempo. Aqui focamos o facto de, ainda que pudéssemos viajar no tempo, a história não mudar pois estas mudanças já estão contidas auto-consistentemente na linha do tempo passado. Um viajante do tempo que tenta alterar o passado neste modelo, intencionalmente ou não, só está a cumprir o seu papel na criação da história e não o modifica. A isto se chama Paradoxo Bootstrap e é este o foco do mais recente disco de Vircator.
Após um percurso de 7 anos, Bootstrap Paradox representa o início de uma nova era para a banda, que atinge um novo patamar sonoro adicionando mais elementos à sua composição.
Com uma produção aprimorada, mais polido e complexo mantendo todos os bons sabores que definem a banda na sonoridade mais pesada, este quarto disco é uma viagem intensa e densa com guitarras poderosas de riffs imponentes com uma força igual aquela que o tempo consegue exercer sobre as nossas vidas.
Com uma sonoridade mais arrojada e agressiva, Bootstrap Paradox tem como tema, para além do tempo, as civilizações antigas, fundindo o mundo contemporâneo com civilizações anciãs imaginando um cruzamento de acontecimentos no espaço temporal. O álbum conta com 6 músicas, todas elas intituladas por uma civilização antecedentes à era moderna. Estas 6 músicas são, no fundo, 6 viagens que começam com uma introdução de nome B.C. e terminam com a conclusão A.C. tendo como objetivo transpor o ouvinte para os locais e as suas vivências mais obscuras.
Bootstrap Paradox é lançado hoje com o selo da Raging Planet e apresentado no Village Underground, em Lisboa com os Desert’Smoke.
Evento
O apelo e a energia do rock experimental juntou Pedro (guitarra), Zé (guitarra), Marcelo (baixo) e Rúben (bateria) e daí nasceu uma nova força cósmica - Vircator.
A sonoridade da banda de Viana do Castelo é uma viagem poderosa, forte e emocionalmente densa que leva o ouvinte ao interior da consciência humana. Pelo caminho vai-se sentindo um equilíbrio vindo de toques aveludados construídos por composições mais calmas, mas, simultaneamente, arrebatadoras.
O primeiro álbum de Vircator, At the Voids Edge, lançado em 2016, serviu de rampa de lançamento para sua primeira aventura em tour europeia, tendo o seu disco seguinte Sar-I-Sang (Set 2017), sido um grande passo na sua sonoridade, tendo alcançado novos fãs em todo o planeta e tendo levado a banda a tocar em festivais europeus. Já em Arcano, terceiro disco da banda, continuam a experimentar instrumentais intensos e com várias dimensões, sempre em busca de novas sonoridades, emoções e texturas, tentando, ao mesmo tempo, explorar a polaridade do silêncio e do barulho, a complexidade e a simplicidade, o belo e o feio.
LUÍS VARATOJO CONTINUA A PRATICAR LUTA LIVRE
A LUTA LIVRE, o projecto do músico e produtor Luís Varatojo, lança-se para o ringue de combate com o segundo álbum, “DEFESA PESSOAL”, já disponível em todas as plataformas digitais.
“A Luta Continua
Como o mundo continua a rodar no sentido contrário dos interesses do povo, a Luta Livre lança um novo disco. São 10 canções de protesto para acordar uma sociedade sonolenta, bebendo da tradição de Zeca, Zé Mário Branco, mas também o folk, o ska, o hiphop… A filosofia mantém-se. Uma espécie de arte popular direta, sem subterfúgios que a desviem da sua essência: dar voz a causas comuns, passar uma mensagem de luta de forma inequívoca, entendendo-se todas as sílabas cantadas.
A música e as letras, bem como a componente visual dos clips em animação, correm todas no sentido dessa clareza. Nas letras, juntam-se novas causas sem abandonar necessariamente as expressas do disco anterior. Na música, há uma aproximação mais evidente à tradição popular, na senda de José Afonso e Fausto. E, enquanto o primeiro volume, escrito em plena pandemia, foi obra de um homem só, engajado e preocupado com o mundo; neste segundo disco há uma dimensão coletiva mais evidente, sobretudo nos arranjos, que sugerem caminhos diversificados dentro de uma inalterável base conceptual.
Tudo para avisar a malta.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas ainda é preciso dizer umas boas verdades.”
Manuel Halpern
O primeiro concerto de apresentação de “Defesa Pessoal” é no dia 24 de Abril na Avenida dos Aliados, no Porto, às 22h00. Em breve serão anunciadas mais datas da digressão nacional da Luta Livre.
"Panela de pressão” foi o primeiro tema revelado que aborda, sem paninhos quentes, a dura realidade em que vivemos, e conta com um videoclipe de animação da autoria de Cristina Viana.
“A crise aumenta e o povo não aguenta”, a palavra de ordem que ecoa no refrão, é, ao mesmo tempo, uma constatação e um grito de revolta.
LUCY VAL LANÇA PRIMEIRO EP
Depois de 2 anos a procurar o som que melhor o representa, em Março de 2023, escrito, produzido, tocado, gravado e interpretado por Lucy Val, nasce o EP “Serpentino”, onde pela primeira vez, mostra as suas influências de Música Latina, Electrónica, RnB e as casa com memórias de Serpa, a terra onde foi criado.
O EP Serpentino é um trabalho com seis faixas, feito de fogo e sangue, de choro e baile, por quem se sente em casa e ainda assim abala pelo caminho que se sente impulsionado a seguir. Com a electrónica a embater de frente com a tradição, com a alma do Alentejo a enamorar-se do mais moderno R&B, com tonalidades latinas e apelo universal. Tudo junto. Tudo nunca antes feito. Tudo novo.
O novo EP de Lucy Val, "Serpentino", já pode ser ouvido, a partir de hoje, em todas as plataformas de streaming.
NOVO DISCO DE CAVE STORY
"Wide Wall, Tree Tall" bem poderia ser a caracterização da envergadura da parede sonora que unifica os ramos post punk e art rock que sustentam a música dos Cave Story. E no fundo é, já que é o título dado ao conjunto das novas canções que compõem o disco, o terceiro, que a banda das Caldas da Rainha edita hoje, dia 31 de Março de 2023.
Depois de darem a conhecer o single e vídeo de avanço Sing Something For Us Now, hoje, a acompanhar o lançamento do álbum, os Cave Story mostram o novo vídeo para o tema Ice Sandwich. Mais uma realização de Zé Maldito que bebe inspiração na peça com o mesmo nome, do artista britânico Peter Hutchinson.
Ao longo dos 11 temas que o compõem, são muitos os playgrounds sonoros explorados por Gonçalo Formiga, José Sousa, Bia Diniz e Ricardo Mendes que, em 30 minutos, reafirmam assim o seu amplo expectro de referências. Baladas introspectivas, sintetizadores quentes e peganhentos, batidas mais ou menos assertivas que não deixam de nos puxar, em momentos, para o mosh pit, guitarras que nos levam em viagens instrumentais constantes. E as letras, o fio condutor que celebra todo o manancial elegantemente artsy de uma banda que, ao terceiro disco, tem ainda tudo para crescer.
Para marcar o lançamento de "Wide Wall, Tree Tall" estão já marcadas datas de apresentação: 14 de Abril no Porto, Festival Termómetro, 15 de Abril em Guimarães, no Westway Lab, e em Aveiro, no GrETUA e a 18 de Maio, em Lisboa, no B.leza Clube.
Depois de "West" (2016), "Punk Academics" (2018) e dos EPs "Spider Tracks" (2015) e "The Town" (2021), o novo "Wide Wall, Tree Tall" surge como um tratado de afirmação da identidade estética e geográfica dos Cave Story, assim como uma celebração dos modos de fazer, da paixão e curiosidade da banda.
É editado hoje, 31 de Março de 2023, e já está disponível nas plataformas digitais.
TIAGO BANDEIRA REVELA SINGLE DE ANTECIPAÇÃO DO DISCO DE ESTREIA
Tiago Bandeira revela hoje "cinzas”, o single de avanço do seu disco de estreia. Esta é a primeira faixa a ser conhecida do trabalho de originais com que se inicia nas edições e já pode ser escutada em todas as plataformas de streaming, fazendo-se acompanhar de um videoclipe no YouTube oficial do artista.
“cinzas” nasceu durante um writing camp com Twins, Rita Onofre, iolanda, Joao Borsh, Martim Seabra e Velhote do Carmo, e é assumidamente uma “música de superação”. Tiago Bandeira explica sobre esta primeira faixa do disco que “sempre vi o estúdio como uma forma de 'terapia' e nestas sessões não foi diferente”. Em conjunto com este talentoso grupo, o artista conseguiu dar forma a um tema pessoal, que apesar de íntimo, é tão comum. “Uma relação passada que para mim tinha a forma de ‘casa’ e que no final apenas sobraram ‘cinzas’". Uma letra profunda, sentida e honesta, que no fundo reflete que “a nossas base, força, confiança e felicidade, tem de estar em nós e não pode viver apenas de uma pessoa ou relação. Há pouco tempo li um texto que dizia ‘quando fazes da outra pessoa a tua casa também lhe dás o poder de te deixar sem 'abrigo'. 'cinzas' fala sobre isso mesmo”, explica o artista.
Já no vídeo, realizado por Manuel Casanova, Tiago Bandeira procurou retratar as duas diferentes fases que passou e que acredita com as quais certamente muita gente se identificará. A primeira fase, das dúvidas, do medo, surge sob a forma de casa, já a fase da tomada de consciência, a liberdade, é representada pela praia. Estes são os dois ambientes onde o artista mostra toda a sua dor, ao mesmo tempo que enaltece a sua força.
O álbum de estreia está a ser preparado com todo o cuidado, mas já se pode adiantar que fala sobre as mazelas do fim de uma relação. Dos altos e dos muito baixos. É assumidamente autobiográfico e despudoradamente pop. Uma montanha russa emocional, retalhada por baladas à guitarra, marcas indie-folk, e requintes de eletrónica, nunca deixando para trás a maternidade gospel.
Inegável é o facto de a música estar presente no ADN de Tiago Bandeira, no entanto, certo é que já encontrou o seu lugar. Após um período de construção necessário para se afirmar definitivamente como artista musical, há um disco para vencer medos, o próprio e o da comparação familiar. “Se o público não te acarinhar, não é viável. Sempre quis ser autónomo”, reforça.
TIMILHA APRESEMTA
O aclamado festival de música Ti Milha tem o prazer de anunciar a programação completa das bandas que irão compor a edição de 2023, que ocorrerá nos dias 21, 22 e 23 de julho. O evento, que se estabeleceu como um dos principais festivais de música na região centro, retornará ao mesmo local das edições anteriores e promete três dias repletos de música, cultura e diversão.
O Ti Milha 2023 contará com dois palcos, e uma variedade de bandas e artistas, incluindo:
Bateu Matou, José Pinhal Post-Mortem Experience, Acácia Maior, Basilda, iolanda, Claiana, Sons do Bracejo, Diogo e Mariana, Catarina Branco, The Ema Thomas, Lonely Low Rosa, Dj Phil e Thelma & Louis.
Os bilhetes já estão à venda na plataforma 3cket e, até o dia 30 de abril, estão disponíveis com preços promocionais:
Geral: 10€
Geral + Caneca: 13€
Geral + Caneca + T-Shirt: 30€
Além das apresentações ao vivo, os visitantes do festival poderão desfrutar de uma variedade de atividades, incluindo workshops, exposições de arte e áreas de relaxamento para aproveitar ao máximo a experiência do Ti Milha.
Sobre o Ti Milha:
O Festival Ti Milha destaca-se pela sua atmosfera intimista e diversidade musical e cultural, abrangendo vários géneros e estilos da cena musical portuguesa. Com dois palcos distintos, o evento promove artistas consagrados e talentos emergentes. Além disso, o Ti Milha é ambientalmente consciente, oferece atividades paralelas, apresenta várias artes, como pintura, escultura, teatro, fotografia, entre outras, e apoia a cena cultural local, proporcionando uma experiência enriquecedora para os amantes da música e cultura portuguesa.
Para obter mais informações sobre o Ti Milha 2023, podem aceder o site oficial do festival - Ti Milha, sigam-nos nas redes sociais e vejam os próximos comunicados.
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Site: https://timilha.pt/
Bilhetes:
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OS LUSTRO ESTÃO DE REGRESSO
Os Lustro estão de regresso!
“Linguagem Corporal” é o single de avanço do novo trabalho de estúdio - “Esquecimento Global”, a editar em junho.
Gravado e produzido no Malware Sound Studios por David Jerónimo e masterizado por Joel Wanasek nos Estados Unidos, “Linguagem Corporal” é Rock musculado, mas com muita sensualidade”. – diz a banda.
Anteriormente, os Lustro editaram “O Diabo Também Chora” (Farol Música – 2022), “Peso Morto” Fábrica do Rock – 2018) e “Nu Ar” (Fábrica do Rock – 2017).
O vídeo “Linguagem Corporal” teve a realização de Pedro Martinho.
SILK NOBRE DIZ À MÃE QUE ESTÁ TUDO BEM
Silk Nobre usa uma expressão muito curiosa quando fala sobre si e sobre a sua mais funda identidade: “sou da geração que quase nasceu em África”. Esse “quase” é um sinal, um eco da nossa própria história – a do país que ainda tenta encontrar formas de se reconciliar com um passado difícil, complexo, doloroso, mas também carregado de alegrias. E será que existe uma maneira melhor de sarar feridas passadas que ainda doem no presente do que enquanto se dança? Silk acredita que não e, por isso mesmo, pede-nos: “Diz à mãe que está tudo bem”. É esse o título do seu álbum de estreia.
Mas há uma história anterior: homem dos palcos em diferentes instâncias – no teatro é Fernando quando está nos bastidores ou o que a personagem ditar quando pisa a boca de cena -, Fernando “Silk” Nobre tem uma longa linhagem funk: dos Funky Messengers aos Mister Lizard e daí aos Cais do Sodré Funk Connection, agremiação cultural que fez dançar muita gente, da Rua Cor de Rosa às ruas de todas as outras cores por esse país fora e mais além. Silk também era personagem, meio James Brown, meio acrobata, meio homem, meio mito. Mas agora, em “Diz à Mãe Que está Tudo Bem” é outra coisa, mais funda. Ele explica.
“Musicalmente criamos a nossa própria identidade na viagem, no processo, no estudo dos clássicos das principais influências que inspiram os grooves que nos fazem dançar. Afro soul funk que vai de Bee Gees a Bonga, de Fela kuti a Zeca Afonso, e por aí fora. Afasto-me da zona de conforto para poder crescer no encontro com o outro”. Curiosamente, esse “outro” que Silk Nobre menciona é ele mesmo. Já não é personagem, é vida real.
“O disco trata de uma história universal de amor e reconciliação familiar!”, garante-nos. É um trabalho que fala verdades e por isso mesmo é unificador, pacificador sem deixar de apontar o dedo ao que considera estar errado e ser injusto. É íntimo e político ao mesmo tempo. Faz pensar e dançar. E não necessariamente por essa ordem.
Com Ivo Costa e Pity (Rui Pedro Pity), todos da geração que “quase” nasceu em África, como refere (sendo que Fernando, nasceu mesmo em Maputo, em 1971), Silk Nobre criou um disco que tem funk e semba, soul e afrobeat, rhythm n’ blues e zouk e música de intervenção, tudo junto porque não dá para dividir. E sobre esses balanços, o disco, sublinha ainda Silk, “fala de coisas desaparecidas e dos desafios do exercício da democracia”.
Precedido pelo explosivo e afirmativo “I am back (back to Africa”, este álbum está carregado de histórias. Permitiu a Silk encontrar o Armando Tito que tocou com a Cesária Évora quase ou mais de 20 anos; e o Miroca Paris que a acompanhou ao longo dos últimos tempos; e partilhar uma música com Sara Tavares, “com quem cultivamos amizade e cumplicidade que faz deste disco uma pérola muito nossa, mais uma para o nosso colar musical”, confessa. E há muito mais pessoas envolvidas nesta salada de sons como por exemplo Gui Salgueiro que se ocupa das teclas; ou uma secção de metais em que se encontram Jéssica Pina, Ruben Luz e Tomás Marques. Tudo gente boa que permite que a voz de Silk chore e ria, que dance e sonhe, que agite e tranquilize em igual medida.
“Este disco tenta fazer tudo isso”, esclarece Silk, “e recolhe e pesquisa o melhor das nossas vidas para erguer um conceito à medida da minha voz e do que tenho para entregar, enquanto autor, numa linguagem tradicional com um twist eletrónico. Por razões económicas e estéticas. É para viajar pela diáspora numa Tour Lusófona. Palavras novas no nosso léxico. Por isso brincamos com os dialectos, as expressões idiomáticas, as metáforas, e tratamos o criolo de rua como se fosse Shakespeare”. Disco rico, portanto. No que propõe musicalmente e no que oferece poeticamente.
E nesta descodificação de “Diz à mãe que está tudo bem”, Silk conclui: “Eu gosto dos derrotados, porque eu também sou um deles, um dos tais que quase não teve sorte, quase conseguiu, sei lá o quê...” E quem fala assim, só pode cantar ainda melhor. E se a curiosidade crescer? vai poder vê-lo em palco no festival MEO Kalorama.
SAUDADES DA MINHA ALDEIA NOVO SINGLE DE RUBEN PORTINHA E ANA LAINS
Como avanço do seu novo trabalho, Ruben Portinha lança um primeiro tema em homenagem ao seu pai, José Campos Portinha, poeta popular, em dueto com a cantora Ana Lains.
"Saudades da minha aldeia" faz parte de uma coleção de 14 canções que compõem o próximo registo do músico, todas compostas por Ruben e com poemas de seu pai, cada uma interpretada por um conhecido artista do panorama nacional.
"Esta música foi o começo de tudo, o rastilho que originou a ideia de fazer um álbum inteiro. Na verdade, para além do poema, também foi o meu pai quem criou a base melódica, eu limitei-me a aprimorá-la." Explica o autor.
O poema resume o êxodo rural e a nostalgia que se tem ao estar longe da terra que nos viu nascer, tão típico na geração do poeta José Portinha e é uma das temáticas mais recorrentes na sua obra. Uma canção genuína e despretensiosa.
Para canta-la, Ruben pensou imediatamente em Ana Lains: "Convidar a Ana foi algo intuitivo, porque a voz dela surgiu logo no meu inconsciente quando comecei a construir a canção. É uma artista incrível, alguém que admiro muito e cujo trabalho merece todo o reconhecimento."
Por sua vez, Ana Lains aceitou imediatamente o convite: "Poderia ter aceitado exclusivamente pelo carinho e respeito que tenho pelo Ruben enquanto colega que vive diariamente as mesmas lutas que eu. Mas quando me falou do projeto e das suas intenções ao homenagear o seu pai de uma forma tão terna e cheia de amor, eu senti uma empatia imediata."
Produzido pelo músico José Manuel David e coproduzido pelo próprio Ruben Portinha, que para além de lhe dar voz, ficou ainda encarregue de tocar cajón, baixo e guitarra acústica. Carlos Lopes no acordeão e Fernando Silva na guitarra portuguesa, complementam os arranjos com a qualidade e a mestria que os caraterizam.
O vídeo do tema foi realizado por Rita Féria e para além da performance mostra a exacta aldeia de que nos fala o tema: Santo Estêvão (ou Forca como é conhecida pelos habitantes locais). Onde de resto podemos ver, em cada rua por que passamos, uma quadra alusiva à mesma, da autoria de José Portinha, pai de Ruben.
"Saudades da minha aldeia" é um tema de raiz bem portuguesa que vai com certeza encantar.
Ruben Portinha é autor, produtor, músico e intérprete. Começou a escrever canções em 2004 e iniciou o percurso enquanto músico profissional em 2007. É um cantor, guitarrista, baixista e percussionista autodidata.
Depois de uma primeira maque em 2008, composta por 10 temas, o primeiro álbum de originais, "Realidade" foi lançado em 2017. Em 2020 surgiu o segundo álbum, “Tinha de Arriscar”, um Disco Antena 1.
Pelo meio, nos primeiros 10 anos de percurso musical, fez parte dos trios luaCústica e Cherry Jam, tendo ainda integrado, enquanto percussionista, a banda do cantor Carlos Silveira. Com estes projetos pisou, entre outros, os palcos da Fábrica do Braço de Prata, dos casinos da Grande Lisboa, das lojas FNAC e do Speakeasy.
No palco ou em estúdio, colaborou com grandes nomes da música nacional, casos de Jorge Palma, Fernando Tordo, José Cid ou Luís Represas, e teve oportunidade de atuar em palcos tão emblemáticos como o Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, as Festas do Mar em Cascais, o Teatro São Luiz em Lisboa ou a Casa da Música no Porto.
Depois de vários triunfos enquanto autor e/ou intérprete no Festival da Academia Recreio Artístico (a coletividade mais antiga de Lisboa), Ruben Portinha conquistou, em 2021, o Prémio José Afonso para melhor canção original no Festival Cantar Abril, organizado pela Câmara Municipal de Almada, com o tema “Obra rara”.
Os originais, com letras sempre em português, navegam entre várias sonoridades, com destaque para a pop, o rock e o funk, aqui e ali com umas pitadas de soul, blues, jazz, bossa- nova e mais uns quantos estilos. Define-se como um cantautor atento que vai buscar inspiração às influências musicais e ao mundo que o rodeia.
NO SALÃO BRAZIL
Depois de um primeiro trimestre recheado de muita música e vários concertos esgotados, o Salão Brazil apresenta a sua programação para os meses de Abril, Maio e Junho.
Serão 26 concertos a acontecer durante o trimestre no Salão Brazil, sendo que os destaques principais vão para Lucrecia Dalt (2/04), Dave Douglas & Joey Baron (17/04), Letrux (21/04), Ricardo Toscano Trio (28/04), Tó Trips (4/05), Ana Lua Caiano (12/05), Rui Reininho (1/06) e Alcorn / Lencastre / Faustino (30/06).
É também neste trimestre que a Associação JACC - Jazz ao Centro Clube comemora 20 anos.
O saxofonista Ricardo Toscano notabilizou-se muito novo pela forma fascinante de tocar. Parecia demasiado jovem para tanta destreza e segurança e rapidamente integrou na cena jazzística nacional, passando a ser requisitado nos mais diferentes contextos (dentro e fora do jazz, como por exemplo com Camané). Romeu Tristão no contrabaixo e João Lopes Pereira na bateria ajudam a produzir esta perspetiva inédita sobre o saxofonista (e compositor), mas também sobre si mesmos.
Concerto inserido no 20º Aniversário da Associação Jazz ao Centro Clube.
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Chegados a 2023, Tó Trips lança pela Revolve o seu terceiro álbum, fruto de três anos de labuta. Intitulado 'Popular Jaguar', toma inspiração no animal, que se movimenta na sombra, para daí erigir pequenas histórias instrumentais vividas pelo seu autor, naquele que é o seu trabalho mais autobiográfico e o primeiro a ser lançado após os Dead Combo. Disco de mistérios, silêncios e lugares, existem nele referências geográficas, alusões à transcendência e situações bem concretas do quotidiano num mosaico vivido e pleno de lirismo, numa tessitura de acordes dolentes e notas que cortam com tudo aquilo que possa soar superficial. No fundo, Trips ao seu mais despojado, e curiosamente mais aberto. Sempre ele.
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Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica e “sons do dia-a-dia”. Criando melodias que remetem para a tradição – fazendo uso de coros, harmonias e cânones – numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, a sua música traz a herança tradicional portuguesa para o mundo moderno, eletrónico e tecnológico. Em 2023, Ana Lua Caiano apresenta o seu novo EP ao vivo numa digressão pelos principais clubes nacionais. Depois de "Cheguei tarde a ontem", EP de estreia aclamado pelo público e pela crítica, ter figurado nas listas de "Melhores lançamentos de 2022", Ana Lua Caiano sobe ao palco com novos temas e versões especialmente criadas para o seu "one woman show".
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Em 2022, Rui Reininho voltou a apresentar o disco a solo "20.000 Éguas Submarinas" ao vivo, um álbum que figurou em muitas das listas de melhores discos nacionais do ano de 2021.
Rui Reininho tem tanto de próprio como de não comum, seja entre os vivos, como entre as lembranças dos mortos que nos marcaram. Depois do famigerado “Companhia das Índias” (2008), o músico assume um percurso mais experimental com “20.000 Éguas Submarinas”. Produzido por Paulo Borges, juntos congeminaram uma viagem que durante dois anos os levou pelos confins dos mares já dantes navegados, a passo, trote, galope, mariposa e voo, como escape de corais profundos, mas não tão fundos quanto o exercício de libertação já revelado.
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A CURA DE IOLANDA
A cura começou em 2022. Digamos antes, o início dela. Há quase um ano, iolanda deu-nos a conhecer o seu single de estreia “Cura” que dá também o nome a este EP. Este single de estreia, que conta com mais de 34 mil visualizações no seu belíssimo e envolvente videoclipe, roda nas rádios portuguesas desde o seu lançamento. Depois desta luz a que se entregou, onde encontra a crença que a move - essa de que o amor na sua forma mais pura pode quebrar qualquer barreira - surge “Lugar Certo”. O segundo single da artista acompanha a narrativa que se iniciou em “Cura”, num “pedido de ajuda para conseguir voltar ao lugar onde sempre quis estar” como a própria refere.
Já em 2023 surge o terceiro single de iolanda, “Juro Já Nem Paro” que nos traz outro lado daquilo que é a sonoridade da artista. Se antes encontramos uma fusão de vários estilos num upbeat sempre a contrastar com o peso das palavras, nesta canção encontramos a calma do encantador arranjo de cordas, descansamos no colo que nos entrega nas melodias, mas também se escuta o grito de superação e de emancipação - mesmo que a pessoa não chegue, seguiremos em frente, sozinhos, sem parar. Já nada nos prende.
“Lembro-me bem do dia em que escrevi a primeira canção que senti necessidade de mostrar às pessoas. Era dia 16 de abril de 2020 e eu tinha chegado de Londres há exatamente 2 meses. Sentia-me sozinha, e inquietada. Escrevi-a toda de uma vez, e fiz um post a cantar no Instagram, e num dia o vídeo chegou às 40.000 visualizações. A partir daí alguma coisa me fez continuar a escrever e a explorar aquela sonoridade melancólica mas forte, em português, ainda sem saber que estava a escrever o meu primeiro EP.” refere a artista.
iolanda é compositora profissional, graduada pela BIMM Institute, escola superior de música em Londres. E foi no seu regresso a Portugal que deu início àquilo que podemos chamar da sua “carreira artística” - mesmo que esta tenha nascido dentro dela com o sonho, e vivido até então em cada momento da sua vida como se de poemas descritivos falássemos.
“Este EP representa o meu processo de cura de uma relação que eu vivi, e que ainda trazia guardada, e cada faixa representa um momento de reflexão, em catarse, daquilo que eu fui acumulando em mim e que teria de libertar mais tarde ou mais cedo.”
A “Cura”, “Lugar Certo” e “Juro Já Nem Paro” juntam-se mais 3 canções e uma Intro arrebatadora. “Quem Tem Mossa”, a quinta faixa deste EP, traz-nos mais uma memória antiga, nas palavras da artista: “Foi o início da realização de que eu precisava de afogar a memória do outro de uma vez por todas, só não sabia como. E por isso escrevi e cantei p’ra procurar ajuda.”. Na faixa seguinte, “V de Volta”, encontramos a libertação que há muito se esperava nesta procura de paz. Nesta sexta faixa do Ep, encontramos o descanso e, a artista acrescenta: “não podemos esperar receber o mesmo que damos, e que se damos tem de ser porque precisamos de dar, e não porque queremos receber igual.”.
É com “Estas são as últimas canções que escrevo sobre ti” que completamos e concluímos este processo de Cura. Esta faixa, de apenas 1 minuto e 25 segundos fecha o ciclo. “Quase como se estivesse a escrever a última carta. A sonoridade meio inacabada da canção não acontece à toa.” elucida-nos iolanda, e conclui este ciclo pujante e de nos tirar o fôlego que “em toda a parte eu sou parte do todo, e é em mim que eu começo”.
“CURA” conta com produções de Luar, LEFT., NED FLANGER, miguele e iolanda, e todas as faixas foram mixadas e masterizadas por Charlie Beats.
O EP de estreia de iolanda será apresentado ao vivo, com banda e alguns convidados, no dia 7 de abril, no Tokyo Lisboa.
NOVO SINGLE DA ALA DOS NAMORADOS
Depois do grande sucesso dos concertos que marcaram o início das celebrações dos 30 anos de Ala dos Namorados, chega hoje às plataformas digitais o novo single do grupo, “Eu Só Sei Cantar Assim”.
Esta nova canção é o primeiro avanço do novo álbum, a editar este ano, e apresenta uma sonoridade fresca mas fiel aos grandes sucessos do grupo, com uma sonoridade que nos transporta do jazz ao pop que pede uma dança. Com a voz inconfundível de Nuno Guerreiro, à qual se junta a aconchegante de João Gil, este é um tema novo e actual, mas que nos faz sentir a intimidade destes 30 anos de companhia.
Sobre “Eu Só Sei Cantar Assim”, João Gil explica que «vivemos num tempo sem tempo a perder, um tempo de afirmação do que somos e do que queremos ser. Qualquer que seja a nossa atividade ou ocupação, vivemos uma só vez e para que a nossa passagem pela Terra seja plena de muitos momentos de felicidade em todos os sentidos, a afirmação da nossa identidade torna-se no nosso maior desafio. Ter uma vida e vivê-la sem rodeios e sem medos.»
Nuno Guerreiro acrescenta: «quando ouvi o tema pela primeira vez e li a letra, não queria acreditar. A canção falava de mim, e que honra! É uma grande afirmação! É muito da minha pessoa e uma grande canção! O João conhece-me bem!»
Quem esteve presente no ensaio aberto no Capitólio ou nos concertos na Póvoa do Varzim ou em Loulé, teve já a oportunidade de ouvir esta canção, que foi muito bem acolhida pelo público caloroso que encheu as salas.
Passando por algumas interrupções de actividade e mudança na formação, Ala dos Namorados regressam com João Gil e Nuno Guerreiro ao leme, na guitarra e na voz. A eles juntam-se Rúben Alves ao piano, Alexandre Frazão na bateria, Nelson Cascais no contrabaixo e Luís Cunha no trompete.
VIRGUL LANÇA HOJE O SEU NOVO SINGLE “ELIJAH”
Depois de grandes êxitos do álbum "Júbilo" - como "Dividir Amor", a versão acústica de "All We Need Is Love" e "Difícil Demais" - Virgul está agora de regresso com "Elijah", uma grande canção dedicada à filha mais nova que nos remete para os ritmos mais dançáveis como, aliás, Virgul sempre nos habituou.
Virgul assina este tema onde partilha a autoria da letra com os já habituais parceiros Ben Monteiro e Alex D'Alva. Na composição musical, Virgul contou com a cumplicidade de Toty Sa'Med, LBeatz e Stego que também assina a produção deste tema.
O videoclipe, que conta com as participações especiais das duas filhas do cantor - Carolina e Elijah - é uma ode ao amor entre pais e filhos e conta com a realização de Urivaldo Lopes e com a direcção de fotografia de Mike Feenix.
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MANTEAU COM NOVO SINGLE
Os Manteau lançam "Funny Hand", novo single que antecede a edição do segundo EP - "Farsa". O concerto de apresentação será a 10 de Maio no Musicbox em Lisboa.
"Funny Hand" é assim o primeiro single deste novo EP, o sucessor de "Timequake" editado em 2022. Neste novo trabalho permanece a calorosa nostalgia que cimentou os Manteau como um talento promissor em Portugal. Sobre a música, diz-nos José Salgado, vocalista e letrista da banda:
"A 'Funny Hand' foi composta e gravada entre outubro e novembro de 2022 em Santa Cruz, numa casa de família onde passamos muito tempo entre amigos e a tocar. Surgiu em 5 minutos, numa noite inspirada em que convidámos o nosso amigo João Fragoso para nos ‘orquestrar’ e desbloquear processos criativos. Acabou por agir como catalisador da energia que queríamos transmitir. A letra já existia, foi escrita num avião, onde sinto uma estranha vulnerabilidade oriunda de um medo de voar. A letra reflete isso mesmo: as cartas que nos são dadas para viver e que nos vão impedindo de voar."
Formados no final de 2020 em Lisboa, os Manteau chegam com uma identidade única de quatro membros que, cruzando contextos, línguas e influências, encontram uma harmonia conjunta. O resultado é uma infusão de jazz num rock sensível, que pelo caminho devaneia por outras sonoridades. Os Manteau são António Jordão (guitarra, vozes), João Carriço (bateria), João Girbal (baixo) e José Salgado (teclas, vozes).
NOVO LANÇAMENTO DA MONSTER JINX
Os anos passam e o calendário não engana. A primeira metade do ano é sempre sinal de mais um lançamento da Monster Jinx: chegamos à 9ª edição de ROXO, a compilação anual da crew mais roxa do panorama musical português. O artwork, sempre com um artista visual diferente, é desta vez da autoria de OKER.
Continuamos a explorar os recantos da beat culture, com um pé no hip hop, com o outro na electrónica, e com uma cauda movimentada e irrequieta, que se mantém curiosa por muito mais géneros e sub-culturas – o que não podia deixar de ser quando a turma é já tão extensa para só um monstro.
ROXO 09 começa soalheira, dançada e dançável, leve mas calorosa – assim ouvimos de uma assentada ‘Incenso Fosse Utopia’, ‘All Dreams’ ou ‘Around’. Em ‘Calling’ o passo acelera e a pouco e pouco o peso cai sobre o ‘Ombro’.
A melodia ganha mais espaço e texturas quando estamos em ‘Firenze’ ou mesmo no éter de ‘Over’. Do bounce de ‘CRCS’ saltamos para um ‘Halfclub’ que de meio pouco tem, e de bass tem por inteiro. O céu já escureceu e podemos aproveitar a noite com ‘Meet Your Maker’ e ‘ALLORA’.
Esta desculpa anual para a família se reunir é o contraponto ideal para situar em que direção se movimenta a música de cada membro.
Venham de um lançamento recente, como nos casos de DarkSunn, NO FUTURE ou Veelain (três membros que deixaram novos trabalhos no catálogo no ano de 2022); ou estejam a preparar já o próximo trabalho. Assim, estes artistas juntam-se ainda a Raez, Maria, Vasco Completo, MAF, Xando, E.A.R.L., OSEB e Ghost Wavvves.
Se o monstro continua a crescer, vamos registar o seu crescimento.
Celebrar-nos nunca fez mal, não é? Vamos fazê-lo em 11 temas da Monster Jinx. ROXO 09 sai dia 31 de março e é lançado em cassete e em todas as plataformas digitais.
MÓNICA TEOTÓNIO LANÇA SINGLE DE ESTREIA "TODOS OS DIAS" COM PRODUÇÃO DE JOÃO SÓ
Mónica Teotónio faz a sua estreia na música com o lançamento do primeiro single "Todos os Dias", com produção de João Só, já disponível em todas as plataformas digitais. Esta primeira canção, de um álbum que se perspetiva para 2024, vem também acompanhada de um videoclipe que se pode ver no canal de YouTube da artista.
Cantora e compositora de 26 anos, Mónica Teotónio, nascida numa família de artistas, decidiu no inicio do ano arriscar-se para um mundo novo como artista de música. Até hoje, cantar era uma paixão que guardava para ela e só para algumas pessoas. Felizmente a vida sempre lhe deu os alicerces, quer na família, quer nos amigos, para aceitar uma boa luta. No início deste ano foi ter com o artista, compositor e produtor João Só com a ideia de gravar uma canção mas, entretanto, uma coisa levou à outra e acabaram por escrever várias canções até perceberem que fazia sentido olhar para isto da música com outros olhos.
“Todos os dias” é a canção de estreia de Mónica Teotónio escrita a meias com João Só e fala da relação entre o dia e dia e o estado de espírito que muda também de dia para dia. É uma balada melódica que promete mostrar a voz única da cantora num registo clássico com uma produção atual e emotiva.
Em estúdio, Mónica não se limitou a descobrir o potencial das suas palavras – encontrou igualmente a vulnerabilidade e a fragilidade que tornam cada interpretação mais intensa, mais humana, mais contagiante. A mesma sede de conhecimento sobre os outros, pelas suas histórias e pelas suas diferenças, levam-na, agora, a conhecer-se a si própria: e esta tem sido a sua grande aventura. Da pop ao rock, de ritmos mais intensos a momentos mais tranquilos, as melodias a que Mónica Teotónio dá voz são tão livres quanto a sua autora – Mónica quer, apenas, cantar. Sem barreiras de géneros ou necessidade de definição.
Mónica vai lançar mais canções durante este ano e para o ano aguardamos ansiosamente o seu álbum de estreia.
MAIS UM SINGLE DE BEAK SCENATRIO
"Coastal Breeze", o single de avanço do EP de estreia dos Beak Scenatrio, acaba de ser lançado hoje em todas as plataformas digitais. A base da faixa é orientada pelo groove e construída a partir de um caldeirão de influências que variam entre o rock, soul, jazz e a world music, enquanto as linhas funky de guitarra elétrica adicionam um toque melódico ao dreamscape psicodélico que complementa o som único do trio Lisboeta.
O EP de estreia da banda, "Follow Your Nose", será editado no dia 7 de abril e estará disponível exclusivamente para download digital na página Bandcamp da banda e no site da Yoyobel Records antes de chegar a todas as plataformas digitais em Maio.
No verão de 2022, os três músicos experientes e versáteis juntaram-se com o objetivo de misturar o amor partilhado pelas boas vibrações da dubfunkadelia e o rock instrumental com a improvisação do jazz e blues num som único. O resultado é um EP de cinco faixas gravadas em dois dias nos Canoa Studios em Torres Vedras. Desafiando a categorização, o grupo oferece uma experiê
quinta-feira, 30 de março de 2023
PROGRAMA DE 30/03/23
2 - L-Blues - A preto e branco
PROGRAMA DE 29/03/23
2 – Capela das Almas – Mão direita do destino
3 - Fado Negro – Elegância transcendental
4 – Ecos Tardios – Estranha forma de vida
5 – General Inverno – Sal ar e os
6 – Falo Quente – Na terra dos relógios
7 - Sunflowers - A strange feeling of existential angst
8 – Love You Dead – Violent harmony
9 – Volcano Skin – Mãos de bronze
10 – JH Lab – Aquarius
11 – Noves Fora Nada – A toca da cota
12 – Luísa Sobral – Serei sempre uma mulher
13 - Márcia – Força de fera
14 – Mariana Dalot – Juntos
AGENDA LADOOPOSTO
Frankie Chavez // 1 de Abril
Lustre - Braga
MEMA. // 1 de Abril
Adriano 80 - Lisboa
Lua // 1 de Abril
Altice Fórum Braga
Classe Crua // 8 de Abril
Rebenta a Bolha - Sesimbra
Frankie Chavez // 13 de Abril
Soam as Guitarras - Oeiras
O Marta // 23 de Abril
174º Aniversário SHE - Évora
Frankie Chavez // 24 de Abril
Abril em Odemira
The Legendary Tigerman // 24 de Abril
Comemorações do 25 de Abril - Lamego
MEMA. // 27 de Abril
Teatro Aveirense
Frankie Chavez // 28 de Abril
Bafo de Baco - Loulé
NËES DAS MECÊS PARA O MUNDO
Orgulhosamente oriunde das Mercês na linha de Sintra, nëss singer-songwriter autodidata, performer, escancara sem medos todas as fragilidades, medos, anseios da sua identidade não-binária, queer e negra em canções carregadas de gente e vida. Reflexo bem pessoal das suas vivências, que das angústias da depressão e da dúvida procuram vislumbrar a esperança, os limites do perdão, arrepiar caminho.
É indie nascido por entre o betão dos bairros periféricos e dos skate parks, dos smartphones a bombar kizomba e trap, dos regressos sonâmbulos a casa de comboio, das famílias que não escolhemos e daquelas que nos acolhem, da honestidade.
nëss apresentará um projecto mais maduro com sonoridades de punk e folk alternativo
onde vomita desabafos e grita por um novo amanhecer, agarrando nos impasses que criou
e que a vida fez assim os existir, desconstruindo-os até a raíz, chegar à semente e renascer
novamente.
Sai no dia 05 de Abril o segundo single do debut LP de artista multidisciplinar Ness Costa.
Para as pessoas mais atentas o nome ness vai soar bastante familiar, seja por ter encabeçado a editora Troublemaker Records, ser uma das vozes do coro de Maria Reis ou até mesmo por colaborações com Odete ou Farwarmth.
Ness apresenta-se agora em formato banda com 4 elementos, guitarra, baixo, bateria e violino.
Este novo single é um sneak peak do que ainda esta para chegar, neste 1o single ‘l o o p’, nëss evoca a necessidade e urgencia do grunge mantendo linhas melodicas mais sonhadoras com grande mestrìa.
São claras as referencias!
Composição e Letra – nëss
Guitarra – nëss
Baixo – Francisco Couto
Bateria – Ricardo Mendes
Violino – Nany Aguiar
Captura de Som – Kellzo no Estúdio Cafetra
Mix e Master – Leonardo Bindilatti
BATEU MATOU EM FRANÇA
"Era uma questão de tempo e da oportunidade certa.
Queríamos começar uma relação com a Europa central mas tinha de ser com os parceiros certos e para um público que nos percebesse. E foi por isso que este convite da plataforma Europavox para irmos tocar ao seu festival em França não podia ter sido melhor. Ainda por cima vamos fechar o palco no último dia de festival, o que quer dizer que vamos pegar fogo ao terreiro. 2023 começa a mostra-se um ano para subir de nível.”
Nascido há 15 anos o Europavox, reune artistas Europeus das mais diversas línguas e estilos em sete Festivais que acontecem por toda a Europa.
Este ano os Bateu Matou, que são a unica banda portuguesa desta edição, levam a França, o seu som electrónico, progressivo, mas muito apoiado nas raizes da música Portuguesa e Africana.
ALINE FRAZÃO COM NOVIDADES
A cantora e compositora angolana Aline Frazão celebra o 10º aniversário de “Movimento", o seu segundo álbum editado em 2013 pela PontoZurca, com um lançamento em vinil.
Disponível a partir de 31 de Março na Drogaria Central Loja de Discos em Almada, é a primeira vez que a cantora lança uma edição em vinil.
“Movimento” foi um dos seus álbuns mais aclamados pela crítica e pelo público e, para além dos temas da autoria de Aline Frazão, conta com uma parceria inédita com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira "Cassé" e com um poema de Alda Lara musicado por Aline.
A acompanhar a cantora estão Marco Pombinho (piano e Rhodes), Francesco Valente (baixo e contrabaixo) e Marcos Alves (bateria e percussão).
O álbum, gravado e misturado por Sérgio Milhano no Estúdio PontoZurca, conta ainda com a participação dos músicos cabo-verdianos Miroca Paris (percussão) e Vaiss Dias (cavaquinho e guitarra).
Nas palavras de Aline: “o "Movimento" transformou-me para sempre como compositora, como cantora, como produtora. Foi o primeiro álbum no qual assinei a produção musical, mas toda aquela intensa aventura de estúdio foi muito mais do que uma assinatura. Foi um laboratório sonoro que me permitiu afinar uma linguagem que misturava a música popular angolana com o jazz, flertando abertamente com o Brasil e com Cabo Verde. Ritmos como a rebita, o semba e o kilapanga foram ali reinterpretados de acordo com a visão de aquilo que eu considerava ser uma nova geração de músicos angolanos. Ao meu lado via Toty Sa'Med, Gari Sinedima, Selda, Irina Vasconcelos, Sandra Cordeiro, MCK e diante de nós, abrindo caminho, André Mingas, Filipe Mukenga, Paulo Flores entre tantos outros. Esse é o "Movimento". Essa é a promessa. O corpo em dança, o verso solto, as seis cordas do meu violão e "o tambor que vos guia no improviso" regressam agora em vinil numa edição que celebra a primeira década deste álbum, editado pela PontoZurca. Celebrar é preciso. Acreditar também.
Aline Frazão
MIA MOURA LANÇA SINGLE DE ESTREIA
Já com um percurso repleto de conquistas e salas rendidas à sua voz e às histórias que canta, Mia Moura construiu em pouco tempo uma reputação como um dos mais promissores talentos da nova geração do Fado. Hoje a promessa materializa-se, com o lançamento do seu aguardado single de estreia Ausente.
Escrito e produzido por João Couto (autor de sucessos como Os Meus Amigos e Canção Só), Ausente é o tema que marca a chegada ao panorama nacional de uma intérprete única, que junta de forma harmoniosa, a modernidade e a tradição.
Nas palavras de Mia Moura, "O Ausente permitiu-me cantar o amor, a perda e a esperança na primeira pessoa. É muito gratificante apresentar-me com uma canção tão intensa e pessoal, mas que ao mesmo tempo é ou foi a história de tanta gente, e isso é Fado."
Todos esses temas ganham vida e cor no teledisco que acompanha Ausente. O vídeo, realizado por Kyle Sousa, já se encontra disponível no canal de YouTube da artista.
Ausente é apenas o início daquele que promete ser um grande percurso e deixará a sua marca como uma das grandes estreias do ano. Deem as boas-vindas a Mia Moura.
TAXI DE VOLTA AOS PALCOS
Os Taxi estão de volta aos palcos, 40 anos depois do icónico “Cairo”, para uma celebração dos êxitos que têm marcado várias gerações. O concerto que dá o mote para este regresso acontece no Capitólio, em Lisboa, a 2 de junho.
Os Taxi nasceram no Porto em 1979. Absorvendo a influência musical pós-punk, new wave e ska, inicialmente compunham e interpretavam temas originais cantados em inglês. Isso mudou quando, em fevereiro de 1981, num concerto no Colégio Alemão no Porto, foram “descobertos” por dois elementos da editora Polygram. Foram imediatamente
convidados a gravar um álbum, com a condição de ser cantado em português.
Editaram o seu primeiro disco em 1981, um registo homónimo que se tornaria no primeiro álbum de ouro do rock português. Em 1982 editaram “Cairo”, também disco de ouro, cuja capa em lata se tornou rapidamente num objeto de culto. A banda gravou, até à data, cinco álbuns de originais, com temas tão famosos como “Chiclete”, “TV WC”, “TAXI”, “Vida de Cão”, “Lei da Selva”, “Rosete”, “Cairo”, “Fio da Navalha” ou “Sozinho”, entre muitos outros que fazem parte do imaginário de milhares e milhares de portugueses e que certamente não vão faltar no dia 2 de junho.
Quem estará responsável pela atuação de abertura é o músico Gohu, o alter-ego do publicitário de renome mundial Hugo Veiga. Estreou-se em 2020 com o single impactante “Vai Ficar Fixe”, a que deu seguimento com os álbuns “Terra da Faina” (2020) e “Imbassaí” (2022). Recentemente regressou com o single “Nortada”, e estreia-se agora, em Portugal.
Os bilhetes para este concerto, que promete ser inesquecível, já estão à venda, em blueticket.meo.pt e locais habituais e custam 30€.
Os Taxi têm várias outras datas agendadas, que serão anunciadas em breve.
JESUS OR A GUN EM PALCO
Os Jesus or a Gun seguem a sua club tour em direcção à Figueira da Foz.
No próximo dia 8 de Abril sobem ao palco da DRAC - Direito de Resposta Associação Cultural em data conjunta com Mike Vhiles
Depois de Aveiro, Tondela, Viseu, Lisboa e Leiria, é a vez da Figueira da Foz receber a banda que tem agitado as hostes do rock em Portugal.
Os Jesus or a Gun são um quarteto oriundo das latitudes mais solarengas da Europa. Abordando o rock clássico de forma moderna e carregada de sentimento, não pretendem fazer-nos recuar à Era Dourada deste som, mas antes vincar, com intensidade, o agora.
Isto não é nostalgia. É Rock'n'Roll, hoje.
JÜRA REVELA CONVIDADOS ESPECIAIS PARA CONCERTO NO CAPITÓLIO
Jüra revela hoje os convidados que a seu lado irão subir ao palco do Capitólio, em Lisboa, já no próximo dia 29 de abril. David Fonseca, Iolanda, Icaro e Murta são os nomes que farão parte do alinhamento especial preparado para esta noite, que revisitará o EP de estreia, “Jüradamor”, assim como novos temas, entre eles, em colaboração com Icaro, “ameio” e ainda “milagre”, o mais recente single editado no passado dia 24 de março. Ainda antes da capital a artista fará a sua estreia na Invicta com um concerto agendado para dia 21 de abril, no Hard Club. Os bilhetes para ambas as datas encontram-se disponíveis nos pontos de venda oficiais e em www.jura.pt.
Considerada uma das maiores revelações da música emergente em Portugal, Jüra tem surpreendido os fãs com os recentes lançamentos que vieram reforçar toda a sua versatilidade. Os novos temas já conhecidos, “ameio” e “milagre”, fazem parte de uma trilogia que leva a artista para novos lugares, explorando sonoridades urbanas, das quais não é difícil perceber que vive e respira, mantendo sempre a canção de intimidade desarmante intacta,
Dia 21 e 29 de abril a artista apresenta-se ao vivo, com dois concertos únicos em nome próprio, onde se fará acompanhar pela sua banda formada por DØR (diretor musical, guitarrista e teclista), Miguel Garcia (guitarra) e Pedro Serralheiro (bateria).
Em Jüra há verdade a cantar o amor e a dor do amor e vai ser possível testemunhá-lo já no próximo mês de abril, ao vivo no Porto e em Lisboa.
ZÉ LÃ LANÇA SEGUNDO EP
Com um misto de realidade e fantasia, “Balelas” tem um fio condutor romântico e trágico, mas também repleto de esperança. Recorre a instrumentos acústicos para recriar um ambiente simples, mágico e orgânico.
As letras exploram temas como amor, amizade, perda e superação. Zé Lã criou personagens tão reais que facilmente nos podemos identificar.
Este EP volta a ser produzido por Zé Lã e Ricardo Martinho Gonçalves, e editado de forma independente. Balelas e Ovelha Negra estarão juntos em formato físico, como duplo EP, com lançamento agendado para julho de 2023.
Entre as músicas do EP, destacam-se “Zepelim”, que combina elementos de pop, rock e acústico. É uma música inspiradora que fala sobre a busca da luz ao fundo do túnel, a perseverança diante dos desafios e a superação de obstáculos. Com uma letra profunda e poderosa, a música incentiva o ouvinte a continuar a lutar e a acreditar em si mesmo, mesmo nos momentos mais difíceis.
E também o single “Estrela Cadente” que apela ao embale dos sentidos e desperta a criança interior existente em cada um de nós. Porque não voltarmos a ver tudo com outros olhos, fantasiar, acreditar, sem nunca deixarmos de sonhar? A mente alimenta-se do que lhe damos, a escolha é nossa. Viver o presente com todos os sentidos despertos e deixarmos o sonho comandar.
Zepelim, é uma música inspiradora sobre a busca da luz ao fundo do túnel, a perseverança diante dos desafios e a superação de obstáculos. - José Raimund
Zé lã é um poeta e músico nascido em Sesimbra, formou e fez parte de vários projetos musicais como Peephole, Million Dollar Lips, entre outros. Actualmente também faz parte da banda Espantalho. Correu muitos palcos nacionais, tocou nos maiores festivais, e dedicou-se nos últimos anos ao electro-rock, muito inspirado em David Bowie.
Cria e interpreta cada tema com uma entrega singular, uma metamorfose real e sentida. A música de Zé Lã quebra padrões ao ser ousada tanto na experimentação como na beleza sonhadora que existe na simplicidade dos instrumentos acústicos, criando assim uma sonoridade autêntica e vibrante.
quarta-feira, 29 de março de 2023
NOVO SINGLE DE YANG
Não me leves a mal’ é a nova faixa de YANG, que já se encontra disponível digitalmente. O tema conta com a colaboração de Nanu e fará parte do próximo trabalho do compositor, songwriter e produtor lisboeta, a editar brevemente. O igualmente produtor Nanu tem sido parte integrante dos anteriores projetos de YANG e elemento com quem o artista lançou anteriormente o EP ‘Modus Operandi’ (2020) e, mais recentemente, o primeiro longa-duração ‘Overtime’ (2021).
A música de YANG é assumidamente reflexo não só da diversidade musical que o acompanha e que o rodeia, como fruto das experiências vai adquirindo com as suas vivências.
A jornada de YANG pode apenas ter começado, mas com ‘Não me leves a mal’ o futuro já se vislumbra auspicioso.
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