O concerto de apresentação está marcado para dia 5 de abril às 22:00 na Livraria Gato Vadio, Porto.
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
domingo, 31 de março de 2024
FREDERICO GONÇALVES COM SINGLE DE APRESENTAÇÃO DO NOVO ÁLBUM
O concerto de apresentação está marcado para dia 5 de abril às 22:00 na Livraria Gato Vadio, Porto.
PROGRAMA DE 30/03/24
1 - Miguel Calhaz - Espalhem a notícia
2 - JP Simões - Mariazinha
3 - Isabel Rato - Que amor não me engana (c/ Cuca Roseta e Marta Pereira da Costa)
4 - Carminho - Praias desertas
5 - Ricardo Ribeiro - Meu amor não vale a pena
6 - António Zambujo e Yamandu Costa - Estrela da tarde
7 - Belle Chase Hotel - La toilette des étoiles
8 - John Mercy And Pedro Renato - Those cruel words (c/ Ruby Ann)
9 - So Dead - I wanna meet your mother
10 - Dead Club - What u gonna do?
11 - Micro Audio Waves - Liquid luck
12 - Necro - Narcissist
13 - The Legendary Tigerman - Ghost rider
14 - She Pleasure Herself - Photographer
sábado, 30 de março de 2024
Festival Santos da Casa - 1ª Semana
Sexta, 29 de março 2024 às 22H00
Pinga Amor
Nuno Ávila
Entrada gratuita
Começa a ser tradição abrir o festival com uma festa recheada da melhor música portuguesa para aguçar o apetite para as datas seguintes.
sexta-feira, 29 de março de 2024
PROGRAMA DE 29/03/24
2 - Sal - Pedaço de sal
NOVO SINGLE DE JOANA ALMEIDA
Créditos Carlos Amaral
A chegada da primavera traz-nos mais um lançamento da jovem e talentosa Joana Almeida. Na última sexta-feira do mês, revela-se um “Amor escondido” numa canção, que nasceu de uma parceria inesperada com o músico brasileiro Matheus Alcântara.
Depois de “Se me ouvires cantar”, editado em dezembro de 2023, a promissora artista serrana dá-nos agora a conhecer o segundo single, com uma abordagem musical completamente diferente, típico de alguém que ama o que faz e continua à procura do caminho certo, sem se preocupar com a rotulagem dos géneros musicais – porque afinal, música é música.
O amor que Joana e Matheus manifestam por esta arte é tudo menos escondido, e foi precisamente esse amor comum que os cruzou. Ambos passaram pelo programa da RTP “The Voice” (Matheus em 2021 na versão adultos e Joana em 2023 no formato kids) e as redes sociais acabaram por servir de ponto de encontro. Foi então que surgiu a ideia de procurarem, numa canção, juntar as vozes e descobrir as harmonias perfeitas para contar uma história, não necessariamente deles próprios, mas de alguém que vive à procura desse bem tão precioso que atravessa gerações e que se manifesta de inúmeras formas.
Esta música, cuja letra e os arranjos vocais foram trabalhados em parceria pelos dois artistas, retrata o sonho de encontrar o Amor verdadeiro. O amor por vezes está ao nosso lado à espera e nem sempre é compreendido! É como tudo! Gira em torno do tempo! Tempo esse que nos ensina a lidar, a nos dar e dar ao outro. Qual será a hora certa de amar? Onde estará o meu amor? Sendo o amor essa infinita descoberta, porque não dizer que está escondido? Vamos encontrá-lo numa nova pessoa? Ou reencontrá-lo na mesma? O " Amor está Escondido " nesta história, mas reencontrado, recuperado, transformado. Continuamente escondido para não perdermos a vontade de o procurar.
Tal como no primeiro single, Joana quis novamente mostrar ao mundo a beleza da sua região e o amor que sente por ela e que, não só não o quer escondido, como inclusive o quer bem presente. Optou assim por voltar a filmar o videoclip nas paisagens da Serra da Estrela, de novo com mestria e a competência do produtor e realizador Fábio Lopes, que contou com Carlos Amaral na fotografia de cena.
A composição e produção musical de “Amor escondido” ficou a cargo de Luciano Vasconcelos.
Joana Almeida, a “estrela da serra”:
Desde os sete anos que Joana Almeida, natural de Gouveia (Serra da Estrela) faz o que ama – cantar. A música está presente em quase todas as 24 horas de cada um dos seus dias.
Em 2019, conquistou o primeiro lugar na Gala dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz, que lhe conferiu o passaporte para representar Portugal no Festival Eurovisão Júnior desse mesmo ano, na Polónia, com o tema “Vem comigo”.
Dois anos mais tarde, venceu o concurso da TVI “All Together Now Kids” e, em 2022, foi finalista no programa “Uma Canção Para Ti”, também da TVI.
Mostrou-se em 2023 no palco do The Voice Kids, da RTP, com a mentoria de Áurea, escolhida por Joana após ter virado as quatro cadeiras na prova cega.
Entre várias atuações em diversos espetáculos, quer em concertos quer em teatro musical, pisou já alguns dos mais relevantes palcos do nosso país, revelando agora ao mercado musical português o segundo single e com a perspetiva de um futuro brilhante nesta arte que todos os dias lhe alimenta a alma.
Matheus Alcântara, o talento brasileiro que escolheu Portugal:
Oriundo do Estado brasileiro do Espírito Santo, Matheus Alcântara traz consigo como característica musical as variadas facetas da música popular brasileira.
Iniciou seu caminho na música tocando percussão ainda criança, influenciado pelo gosto musical da família e amigos que lhe conduziram a rodas de samba e convívios que deram origem aos seus primeiros contatos com a música. Descobriu depois os caminhos da guitarra e da voz, onde se deparou com outro universo musical que lhe acrescentou muito e inclusive lhe deu competências para iniciar o seu processo como compositor.
Ao chegar a Portugal, em 2014, continuou a dedicar-se à sua carreira, paralelamente a outros trabalhos e, em 2016, entrou para a Escola de Jazz do Braço de Prata. Em simultâneo com os seus estudos em música, Matheus foi, durante quatro anos, percussionista e back vocal da Banda Portuguesa de Afro-indie "Yagmar, tendo subido a vários palcos como Super Bock em Stock, o Fnac Live, a Festa do Avante ou o Caldas Late Night.
Em 2021, participou no programa The Voice Portugal e conquistou o seu espaço no concurso, chegando até às semifinais, tendo como mentor o Cantor e compositor Diogo Piçarra.
Com uma voz que nos leva aos diversos cantos do Brasil, Matheus Alcântara é festa, é emoção, é nostalgia, é novidade, é cantar o Brasil.
VEM AÍ HOMENAGEM EM DISCO AOS RAINDOGS
Os Sistema Axiomático são:
Ana Coelho - Voz
Carlos Queirós - Baixo
Francisco Ramalho - Teclas
Rui Pisco - Guitarra
“Cães Danados - Raindogs Cover Songs”, é uma compilação de tributo aos Raindogs e que irá sair no formato CD, com lançamento para o final do mês de maio, com selo da ANTI-DEMOS-CRACIA e da CAMOUFLAGE RECORDS e que inclui:
. Armando Teixeira (feat. Decline & Fall) (PT)
. Flipping Candy (PT)
. JH Lab (PT)
. Kokori (PT)
. Lux Yuri (PT)
. mARCIANO (PT)
. Phil Shoenfelt & Southern Cross (GB)
. Retronova 021 (PT)
. Tado Juku Shima (PT)
. The Flybys (feat. Rolan Popp) (DE)
. The Last Frontman (PT)
. Volker Regner (DE)
posto de escuta:
quinta-feira, 28 de março de 2024
PROGRAMA DE 28/03/24
2 - Nuno Melo & Edu Mundo - O que achares melhor
NOVO SINGLE DE MIGUAL FERASO CABRAL
Depois de “Deambul” (2023), álbum instrumental com guitarras e electrónicas em tom de banda sonora, e registos anteriores em linhas bastante experimentais, Cabral aponta agora para um álbum que navega numa espécie de pop avant-garde.
Em vez de uma identidade específica e coesa, este e os próximos temas a lançar, nesta série e futuro álbum, são construídos no seu estúdio caseiro sem um polimento perfeccionista, recorrendo a vários instrumentos que estejam à mão e que façam (ou não) sentido e a letras escritas em português onde por vezes se respira um certo humor irónico, ora subtil, ora simplesmente bizarro.
WEBSITE
Apple Music
Bandcamp
YouTube
AGENDA BAIRRO DA MÚSICA
30 MAR> Pedro Moutinho @ Cineteatro Municipal João Mota, Sesimbra
05 ABR> Leonor Baldaque @ Auditório Camões, Lisboa
12 ABR> The Happy Mess @ Cineteatro, Amarante
12 ABR> Virgem Suta @ Soam as Guitarras | Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Oeiras
24 ABR> Jorge Palma @ Parque da Cidade, Barreiro
24 ABR> Márcia @ Clube Rec. Desp. Arrudense, Arruda dos Vinhos
25 ABR> Jorge Palma @ a anunciar
27 ABR> Jorge Palma @ Teatro-Cine, Pombal
27 ABR> Márcia @ Pico Zen, Ilha do Pico
18 MAI> The Happy Mess @ a anunciar
25 MAI> Jorge Palma @ a anunciar
27 MAI> Hugo Negrelli @ a anunciar
30 MAI> Blind Zero @ Casa da Música, Porto
31 MAI> Jorge Palma @ Alentejo Encantado, Cuba
NENA LANÇA VERSÃO DO TEMA"TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO" COM TIAGO NOGUEIRA
Nena acaba de lançar uma nova versão do tema “Teorias da Conspiração”, que levou ao Festival da Canção, onde conquistou um lugar na final. A cantora e compositora desafiou Tiago Nogueira, um dos vocalistas de Os Quatro e Meia, para este dueto, que foi tocado e filmado ao vivo no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz e chega agora em exclusivo ao YouTube.
Depois de ter casa cheia na sua estreia no Coliseu dos Recreios, a cantautora prepara-se para subir ao palco da Super Bock Arena no Porto no próximo dia 18 de maio. Nena continua a conquistar o público graças ao timbre único que a distingue e à autenticidade artística com que se apresenta.
A artista revelou recentemente o seu novo single “É o que é”, segundo do seu próximo trabalho de originais, sucessor do conhecido e aclamado “Os Croquetes Acabam”. Tal como os sucessos anteriores que conquistaram as rádios nacionais, entre eles “Portas do Sol”, “Passo a Passo” e “Do meu ao teu correio”, o novo tema, estabelece na sua letra histórias do quotidiano que se relacionam de imediato com quem as ouve.
Nena lançou o seu primeiro álbum “Ao Fundo da Rua” em novembro de 2022 e estrou-se no Coliseu dos Recreios e 2023, consolidando-se como uma das mais promissoras artistas da nova geração da música portuguesa.
13 abr – A Anunciar
11 mai – Fafe – Teatro Cinema
18 mai - Porto - Super Bock Arena | NOVA DATA
24 mai – Vidigueira – Alentejo Encantado
12 jun - A Anunciar
15 jun - A Anunciar
16 jun - A Anunciar
22 jun - A Anunciar | com Joana Almeirante
7 jul – A Anunciar
27 jul - A Anunciar
5 out – Coimbra – Auditório Conservatório de Música | part. concerto Joana Almeirante
9 out – Lisboa – Teatro Maria Matos | part. concerto Joana Almeirante
12 out - A Anunciar
23 nov - Figueira da Foz - Casino | com Joana Almeirante
29 nov - Póvoa de Varzim - Casino | com Joana Almeirante
30 nov - Braga - Espaço Vita | com Joana Almeirante
6 dez - Tábua - Centro Cultural | com Joana Almeirante
7 dez - Águeda - Centro de Artes | com Joana Almeirante
13 dez - Ovar - Centro de Arte | com Joana Almeirante
14 dez - Vila Nova de Paiva - Auditório Carlos Paredes | com Joana Almeirante
27 dez - Estoril - Casino | com Joana Almeirante
10 jan 25 - A Anunciar
18 jan 25 - Portalegre - CAE | com Joana Almeirante
P.S. LUCAS NO MUSICBOX
Foto © Vera Marmelo @ Tremor
É já a dia 6 de abril a primeira data de apresentação ao vivo de Villains & Chieftains, o novo disco de P.S.Lucas. O concerto terá lugar no Musicbox em Lisboa e conta com uma primeira parte de April Marmara. Os bilhetes custam 10 euros e estão à venda na DICE. A noite arranca às 21:30.
Para esta apresentação ao vivo P.S.Lucas apresenta-se em formato banda, com João Hasselberg no baixo elétrico, João Sousa na bateria e Pedro Branco na guitarra elétrica.
Depois de In Between, trabalho que lançou em 2021, quando o mundo era um sítio muito distante, este Villains & Chieftains é mais uma tranquila revolução, daquelas que só faz estremecer os corações de quem as escuta atentamente. É pop com ecos de folk, ou soul movida pela mais leve insinuação de jazz, ou simplesmente música que transforma quem a escuta apenas porque carrega juras daquelas que só cabem nas canções. Ao longo de oito temas P.S.Lucas nunca permite que o seu pulso se acelere, ainda que a densidade emocional seja elevada, uma espécie de geleia espessa que nos prende e que é feita de ideias e alguns falsetes, de cadências trémulas como a luz de uma vela ao vento.
Neste álbum, P.S.Lucas, que canta e escreve e toca guitarras e até alguns sintetizadores, volta a rodear-se de amigos, novos e velhos: Pedro Branco toca guitarra, João Hasselberg toca baixo, João Sousa senta-se à bateria e Augusto Machado ao Fender Rhodes. Há também um coro de harmonias transparentes, como convém para as canções que começam como livros e terminam como filmes: Anastácia Carvalho, Manuela Oliveira e Selma Uamusse carregam a brisa nas suas vozes. O álbum foi produzido por Mariana Ricardo (Minta & The Brook Trout, They’re Heading West) e pelo próprio Lucas, gravado pelo incansável Eduardo Vinhas e masterizado pelo veteraníssimo Mário Barreiros.
Para lá de Medeiros/Lucas, bem para lá d’O Experimentar, P.S.Lucas traça um percurso artístico cada vez mais singular com o novo Villains & Chieftains, criando uma obra feita de canções que são mistérios que não vamos conseguir desvendar, mas não faz mal. Nem tudo no mundo tem que se resolver. Só, talvez, as canções que começam como livros e acabam como filmes e no meio têm tudo o resto.
JOANA ALMEIRANTE LANÇA NOVO SINGLE "ERRO"
Joana Almeirante acaba de lançar o novo tema “Erro”, single de avanço do seu próximo álbum, já disponível em todas as plataformas de streaming e com videoclipe oficial em exclusivo no YouTube.
“Quando escrevi esta canção idealizei-a com esta onda pop rock que tanto gosto e que é o que mais me caracteriza e, portanto, quis evidenciar essa minha faceta. Sinto sinceramente que a canção fala por si só e espero que gostem dela tanto quanto eu.” partilha Joana Ameirante, que compôs e escreveu o tema e que conta com produção de João Só.
O segundo álbum de originais de Joana Almeirante vai ser apresentado ao vivo pela primeira vez em Coimbra no Auditório do Conservatório de Música a 05 de Outubro, em Lisboa no Teatro Maria Matos a 09 de Outubro e no Porto, Coliseu Porto Ageas a 17 de Outubro. A cantautora vai ainda contar com convidados de luxo para estes espetáculos, com Elisa e Nena a subirem ao palco em Coimbra; Luísa Sobral e Nena em Lisboa; e Bárbara Tinoco, Miguel Araújo, Rita Rocha e Samuel Úria no Porto.
A cantora e compositora prepara-se em simultâneo para a digressão “Dois Pares de Botas” que anunciou em conjunto com uma das mais promissoras cantoras da sua geração, Nena. Foram já anunciados dez concertos deste projeto marcado por um repertório de música Country, não só com temas clássicos de Shania Twain, Taylor Swift ou Dolly Parton, mas também com alguns dos maiores sucessos de ambas.
AGENDA 2024
13 abr – A Anunciar
18 mai – Porto – Super Bock Arena | part. concerto Nena
22 jun – Cascais – Hipódromo Manuel Possolo | com Nena
18 jul – A Anunciar
05 out – Coimbra – Auditório do Conservatório de Música
09 out – Lisboa – Teatro Maria Matos
17 out – Porto – Coliseu
23 nov - Figueira da Foz - Casino | com Nena
29 nov - Póvoa de Varzim - Casino | com Nena
30 nov - Braga - Espaço Vita | com Nena
6 dez - Tábua - Centro Cultural | com Nena
7 dez - Águeda - Centro de Artes | com Nena
13 dez - Ovar - Centro de Arte | com Nena
14 dez - Vila Nova de Paiva - Auditório Carlos Paredes | com Nena
27 dez - Estoril - Casino | com Nena
18 jan 25 - Portalegre - CAE com Nena
JULIUS GABRIEL NAS PLATAFORMAS DIGITAIS
Fica hoje disponível em todas as plataformas digitais Tales From The Subterranean, o novo LP de Julius Gabriel. A edição será ainda libertada em vinil numa colaboração entre a Lovers & Lollypops e a editora alemã Ana Ott. O músico iniciará uma tour europeia de apresentação do disco já em março, estando prevista o regresso a Portugal para ronda de concertos em maio.
A motivação causada pela pressa de ver algo a mexer em 2020 convidou a encontrar muitos discursos sobre a criatividade durante a pandemia, a forçar um entendimento a quente, porque estávamos a viver a coisa a quente e a querer sair dali. A arte imediata e as suas resoluções pareciam um caminho. Percebemos agora que nos precipitamos - e muito - a encontrar respostas, soluções, a justificar existências, a procurar razões, a cometer o erro de acharmos que o melhor (o que vem a quente do momento) já tinha acontecido. Agora, conforme a distância se alarga, percebe-se que o melhor desses dias está a chegar (e continuará a chegar). Soberbo exemplo: “Tales From The Subterranean”, quinto álbum a solo do saxofonista alemão Julius Gabriel.
É preciso tempo, é preciso dar espaço às ideias. E uma ideia como esta não tinha surgido se o músico não estivesse fechado em casa, numa em Hamburgo com uma acústica muito sensível que convidou os ouvidos a perceberem o potencial do som produzido pelos dedos enquanto fazia exercícios no saxofone. Eis a ideia, a percepção, depois vem a maturação, os três anos e tal entre esse “momento Eureka” e a materialização da ideia, absorvida dentro e fora do confinamento, pronta para se ouvir cá fora e não num processo elíptico de “música de pandemia”.
“Tales From the Subterranean” não é “música de pandemia” mas sem a pandemia não teria existido. O silêncio fez Julius ouvir o som, mas depois precisou de perceber como o poderia amplificar, criar e gravá-lo sem perder as características eletroacústicas da ideia. A ideia é tangível logo na abertura, “Time Riding”, os dedos criam um ritmo dilacerante, um sapateado frenético que convida a dançar. Por cima, começam a surgir outros ritmos, marcados pela respiração ou pelo som do instrumento, que se instalam democraticamente na ideia inicial. A imersão pelo som e ritmo é total, a vontade de dançar mitiga quando se percebe que não se consegue acompanhar o movimento até que, no final, há uma desaceleração gradual que arruma o tema numa ideia de ciclo completo.
Uma excelente introdução a “Tales From The Subterranean” pela forma como introduz o desafio. Como ouvintes, estaremos sempre no limite, a ser testados, desafiados com a próxima ideia: e ela pode surgir na próxima canção ou a meio de um tema. “Footworks” bate no corpo como uma sirene de alarme de uma cidade, provoca excitação, ansiedade, medo, tudo ao mesmo tempo, activando os sentidos mais primatas para nos movermos, fazermos qualquer coisa. Mesmo quando baixa o ritmo, há urgência, uma estranha euforia circular que explora a ideia crucial do tempo para estudar, trabalhar uma ideia.
E isso nunca se esgota. Caramba, há uma balada lá para o fim, “Westward Of Sundown”. E o disco termina nas paisagens spaghetti western de “Hailing From The Mountains”. Ao longo de doze temas, Julius evoca diferentes caminhos que esses ritmos podem seguir, assume emoções - ou inseguranças ou ansiedades - através da ordem e dos tempos em que sobrepõe camadas e faz com que o som penetre em nós com euforia, medo e satisfação. Ausente de contenção, assente na ideia de que a libertação destes sons são uma emancipação, para se olhar e seguir em frente com optimismo. De dentro para fora. Aqueles dias escuros serviram para produzir este tipo de luz. E só agora a começamos a ver.
REI MARTE DE REGRESSO
Após o tremendo sucesso de “Reino Maravilhoso”, o regresso de Rei Marte aos discos é feito em 2024 com “Tronco Nú”.
“Alto Minho” é o primeiro avanço desse disco, e marca uma partida de anteriores sonoridades. Com um mais evidente contexto de escritor de canções e com foco na palavra e nas suas representações mais cruas, esta é uma primeira representação dos novos temas que Rei Marte cunha com maior vulnerabilidade e numa perspectiva despida.
O single retrata a história de um regresso às origens que culmina num novo começo. Uma espécie de metáfora de que um passo atrás pode representar dois à frente, e uma música sobre como a mudança e as origens podem estar relacionadas e serem mais naturais do que achamos.
Com uma sonoridade no encontro entre um Pop caseiro e uma natural tradicionalidade portuguesa, encontramos nas palavras e voz de Simão Reis uma naturalidade nortenha e um espírito terra-a-terra desarmante. “Alto Minho” cresce na inclusão da já típica guitarra elétrica de Rei Marte, agora mais acompanhante e contemplativa.
A canção é totalmente composta, arranjada, gravada e editada num estúdio caseiro sem divisão própria, num processo de criação que acompanha a mensagem do artista e poeta em tronco nu, e que é também uma fiel representação da dificuldade de ser um criador independente em terras lusitanas.
Sobre Rei Marte
Rei Marte é indie rock português no seu estado mais puro.
Crescendo do projeto a solo de Simão Reis para um projeto de banda que se quer variado e com muitos intervenientes, em “Rei Marte” tudo vem do do interior, da enorme alma poética de Simão Reis.
Sediado em Lisboa, este Rei conta com um renovado espaço no seu enorme coração para fazer crescer o poeta desgarrado, as melodiosas e contemporâneas guitarras e uma eminente bateria.
Rei Marte intercala a lírica romântica com a contemplação instrumental própria dos anos 90 do indie rock português, e visitando um ecletismo invulgar que deambula do punk ao pop e ao tradicional. Uma sonoridade que soa sempre viajante, ao ponto de deixar o ouvinte perder-se inesperadamente até se voltar a sentir na sua casa sentimental.
Com 8(!) singles na Playlist Editorial do Spotify “Indie Lusitano”, inclusão na seleção Novos Talentos Fnac 2023, vários Air Plays em rádios como a Antena 3, SBSR e Radar Lisboa, e destaques em programas como o "Ponto Pêtê", "Discopátria" e "Portugália", Rei Marte está a ter um sucesso desarmante!
Em 2024, Rei Marte prepara o regresso com a gravação do seu segundo álbum “Tronco Nú”. Totalmente gravado e produzido de forma independente, em estúdio construído em casa durante um período de 8 meses em que Simão Reis estendeu também a sua formação em produção musical e o seu reportório DYI fazendo por si próprio todas as componentes do disco.
NOVO SINGLE DE TWO-TIME WINNERSSINGLE SURGE EM ANTECIPAÇÃO AO SEU AGUARDADO PRIMEIRO LONGA-DURAÇÃO
Depois de editarem o EP de estreia “And The Award Goes To…” em 2022, os Two-Time Winners, duo composto por Samuel Silva e João Sêco, acabam de lançar o single “The Days of You and Me” em antecipação ao seu aguardado primeiro longa-duração.
“The Days of You and Me”, escrito em colaboração com a artista canadense Avery Raquel, que dá voz ao tema, reflete memórias tanto positivas como negativas deixadas por aquilo que foi outrora uma relação próxima entre duas pessoas. O instrumental é vívido e oferece-nos a sensação de que a vida não tem muitas paragens. Usando a secção de sopros como a sua unidade motriz, este single retira influências do soul/funk clássico sem descuidar uma abordagem moderna.
A acompanhar o lançamento, surge também o videoclipe, gravado em Valência, onde os três músicos se conheceram e decorreu uma das primeiras sessões que originou a música.
“The Days of You and Me” - Equipa
João Sêco, trombone; Sam Silva, saxofones e flauta; Avery Raquel, voz.
Marito Marques, bateria; Pedro Ferreira, baixo; Bruno Macedo, guitarra; Marco Santos, teclados; João Sousa, trompete; Diana Martinez, back vocals; Mário Barreiros, mistura e masterização.
Two-Time Winners - Biografia
Two-Time Winners são Samuel Silva (Vagos) e João Sêco (Arganil). Conhecem-se em 2015 como freelancers, quando os seus caminhos se cruzam em trabalho com várias bandas do movimento soul, funk e hip-hop português (Expensive Soul e Marta Ren).
O EP “And The Award Goes To…”, editado em 2022 é o primeiro trabalho da dupla e conta com a participação de um leque de músicos portugueses de excelência e 3 convidados internacionais: Gracie Ella, Tracey Kayy e Owen “O’Sound” Lee.
O EP recebeu crítica positiva por parte do público e imprensa tendo o single “State of Emergency” sido incluído na colectânea “Novos Talentos FNAC”. Este tema posicionou-se no TOP A3:30 da Antena 3 durante várias semanas, assim como o segundo single do EP “Bigger Man”.
Em março de 2024, os Two-Time Winners apresentam o seu novo single com colaboração da artista canadense Avery Raquel: “The Days of You and Me”.
NOVO SINGLE DE SAL
Os SAL editam hoje “Pedaço de Sal”, o segundo avanço do próximo álbum, que será lançado este ano. Esta canção sucede a “Regra Dos Dois Simples” e já pode ser ouvida em todas as plataformas digitais.
Afirmando as raízes da banda no rock com influências tradicionais, este single vem repleto de referências a locais e paisagens do nosso país, a povos dos quais descendemos, a sotaques, a instrumentos musicais usados na tradição portuguesa, ao que faz Portugal. Com Carlos Guerreiro dos Gaiteiros de Lisboa e de Cara de Espelho como convidado, “Pedaço de Sal” foi a canção que inspirou o nome da banda, em 2020.
Sobre este tema, os SAL partilham: «enquanto gravávamos as canções do primeiro disco, compúnhamos já canções para o eventual segundo e aí nasce “Pedaço de Sal”, canção que pedia um convidado. Essa pessoa já estava escolhida há imenso tempo, dada a cumplicidade, admiração e amizade - o Carlos Guerreiro.
Foi precisamente no processo de escrita da canção com o Carlos que ele, com a naturalidade e espontaneidade que o caracterizam, disse que SAL seria o nome para a nossa banda.
Assim se tornou, para sempre, no padrinho dos SAL. Carlos Guerreiro juntou a sua genialidade ao nosso “Pedaço de SAL”, canção pop rock alegre e enérgica que versa sobre um país que tem nas pessoas e nas suas memórias e vivências as suas imaginárias fronteiras, onde o chão pisado é de todos e de ninguém, até onde a memória alcança».
“Pedaço de Sal” tem música de Sérgio Pires e SAL e letra de Sérgio Pires. Conta com Sérgio Pires na voz e viola braguesa, João Gil no baixo e voz, João Pinheiro na bateria, percussões e voz, Daniel Mestre na guitarra eléctrica e Vicente Santos nos teclados. Carlos Guerreiro como artista convidado na voz, sanfona e percussão. Foi gravada nos Estúdios Namouche e misturada por Moritz Kerschbaumer. A masterização ficou a cargo de Diego Reis. O vídeo é da autoria de João Pinheiro com edição de Marco Oliveira.
“Pedaço de Sal” já está disponível em todas as plataformas digitais.
MIGUEL CARMONA EDITA TERCEIRO SINGLE DE ANTECIPAÇÃO DO DISCO DE ESTREIA “FORA DE HORAS”
“Fora de Horas” é o álbum de estreia de Miguel Carmona que chegará ao público dia 19 de abril e “Lembrança” é o novo single que o antecipa, o terceiro a ser revelado e sucessor de “Quase Igual A Ti” e "Sorriso Escondido". O tema já pode ser conhecido em todas as plataformas de streaming e conta com videoclipe do realizador Manuel Casanova no YouTube oficial do artista.
“Lembrança” é curiosamente a última das 12 faixas do primeiro registo de originais de Miguel Carmona e nela está bem presente a evolução dos últimos dois anos de trabalho intensivo. Apesar de todas as suas músicas nascerem acusticamente, tendo como ponto de partida a voz e a guitarra, o cantor e compositor fez questão de procurar trazer para o processo a dupla de produtores Ariel e Migz, que como o próprio refere foram “a peça fundamental para tornar realidade a visão que tinha para o álbum”.
Um disco que passa por amor, desgosto, honestidade, desespero, conforto e ângustia, sempre com um cunho muito pessoal. O novo single “Lembrança” é mais uma pista sobre a viagem musical que Miguel Carmona espera trazer aos ouvintes.
Os restantes nove temas serão editados já no próximo dia 19 de abril. Por agora fica o convite a conhecerem o novo single deste álbum feito fora de horas, quando o sonho da música parecia ser impossível de concretizar.
quarta-feira, 27 de março de 2024
TIAGO SOUSA AO VIVO
Largo Santa Bárbara 3D, 1150-287 Lisboa
O Piano Day celebra-se no 88º dia do ano, o mesmo número de teclas que tem o piano, instrumento a ser celebrado neste dia especial.
Criado pelo músico e compositor alemão Nils Frahm como homenagem a este instrumento tão essencial na música, o Piano Day celebra-se um pouco por todo o mundo num sem número de iniciativas. Lisboa não poderia ser excepção e, pelo segundo ano consecutivo, o público poderá novamente assistir a 4 showcases especiais.
Desta feita, os músicos convidados são April Marmara, Catherine Morisseau, Steven Gillon e Tiago Sousa.
Uma noite certamente inesquecível e irrepetível.
Entrada: 20 BOTAS
Reservas: https://forms.gle/9GwaEXoYWmLamSCL9
+ informações: reservas.toca@gmail.com
18 de Abril no Maus Hábitos
Solo de Órgão eléctrico + taped loops
R. de Passos Manuel 178 4º Piso, 4000-382 Porto
● porta: 21h30
● início: 22h00
Um dos rostos (ou dedos, vá) no minimalismo contemporâneo em Portugal, Tiago Sousa traz-nos o terceiro volume das Organic Music Tapes para elevar o palco do Maus Hábitos às variadas paisagens que cria em mãos.
Uma obra que complementa a trilogia iniciada em 2021 e que traz, enquanto novidade, a inclusão de uma peça para órgão e o regresso às digressões depois de um período de hiato.
MIGUEL CALHAZ APRESENTA DISCO "CONTRACANTOS" EM DIGRESSÃO NACIONAL
O músico Miguel Callhaz realiza em abril uma digressão nacional de apresentação do seu novo álbum, “ContraCantos”, “porque a luta é contínua”, como disse o compositor e contrabaixista à agência Lusa.
Em “ContraCantos”, editado no passado dia 02 de fevereiro, Miguel Calhaz celebra os 50 anos da Revolução dos Cravos, propondo uma releitura e reinterpretações de canções que marcaram Abril e a oposição à ditadura, de 'cantautores' como Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Fausto, José Mário Branco e Sérgio Godinho, recorrendo apenas à voz e ao contrabaixo.
No próximo 07 de abril, às 16:30, Calhaz atua no Cine-teatro Stephens/Casa da Cultura, na Marinha Grande, e, no dia 14, às 17:00, sobe ao palco do Centro Social e Cultural de Horta, no distrito de Aveiro, no âmbito do evento "Semear a Liberdade", abrindo caminho a outros concertos pelo país.
Estes dois espetáculos comemorativos da Revolução dos Cravos são organizados pela Associação José Afonso.
O álbum inclui um total de 16 canções da corrente que se usou chamar 'canção de protesto' ou 'de intervenção', entre as quais “Espalhem a Notícia”, “Maio Maduro Maio”, “Tu Gitana”, “Por Este Rio Acima” e “Eu Vi Este Povo Lutar (Confederação)”.
“São 16 canções gravadas como se de uma apresentação ao vivo se tratasse, como se estivesse a subir a um palco. E aqui desdobram-se estes 'cantos do contra'. É um protesto feito de amor e vice-versa”, disse à Lusa.
No dia 25 de Abril, às 18:00, “ContraCantos” é apresentado no Pavilhão Multiusos das Devesas Altas, em Oleiros, distrito de Castelo Branco.
No dia 30 de abril, às 21:30, Miguel Calhaz atua na Casa da Cultura da Sertã, município onde nasceu, também no distrito albicastrense e, igualmente celebrando a revolução abrilina.
Nestes espetáculos, tal como no disco, Miguel Calhaz acompanha-se apenas ao contrabaixo.
“Decidi fazer uma abordagem apenas a solo, homenageando os nossos mestres 'cantautores'”, disse.
No seu percurso, o músico foi experimentando até entender que tinha “uma independência multiparcial, para fazer várias coisas ao mesmo tempo, isto é, cantar, tocar e fazer ainda percussão e harmónicos, e outros recursos do contrabaixo”.
A celebração dos 50 anos da Revolução dos Cravos não foi alheia à escolha deste repertório, mas Miguel Calhaz realçou que estes cantautores “estiveram sempre presentes” desde a sua juventude, nas suas influências e na música que faz.
“Fui sempre muito marcado pela música do Sérgio Godinho, do José Mário Branco, do Zeca [Afonso] e do Adriano Correia de Oliveira, do Fausto. Na minha juventude, ouvi-os repetidamente, foram fontes de onde bebi muita água, tirei de lá muitas ideias, e pensei que era chegada a altura de lhes retribuir e tentar agradecer, com esta homenagem, tudo o que eles fizeram por este país”.
Sobre a escolha deste alinhamento, que inclui ainda canções como “Mariazinha”, “Erguem-se Muros em Volta” e “Epígrafe Para a Arte de Furtar”, Miguel Calhaz afirmou: “Tem muito a ver com a praticabilidade, em termos de eu conseguir pôr estas músicas nos dedos e na voz”.
Miguel Calhaz afirmou que com este trabalho pretende “honrar a coragem de quem tanto lutou para que o legado destes cantautores chegasse até nós” e “é dedicado a quem trabalha para que não se esqueça este repertório e esta mensagem”.
“No fundo é espalhar esta valiosa semente e tentar combater esta aridez sintética dos dias de hoje que ameaça invadir os campos do pensamento fértil”, rematou.
Miguel Calhaz editou os álbuns "Estas Palavras" (2012), "vozCONTRAbaixo" (2017) e "Contemporânea Tradição" (2023).
Em 2011 venceu o Prémio José Afonso para um tema original, no 3.º Festival Cantar Abril, o Prémio Adriano Correia de Oliveira, para a melhor recriação, em 2013 e, em 2015, o Prémio Ary dos Santos para a melhor letra.
Licenciado em Educação Musical e em Contrabaixo/Jazz, e mestre em Ensino da Música Jazz, Miguel Calhaz é professor do Curso Profissional de Jazz e da Orquestra Geração, no Conservatório de Música de Coimbra.
NL // MAG
Lusa/Fim
ZIGUR FEST ANÚNCIA NOVAS DATAS
Festival acontece entre os dias 24 a 27 de Julho em Lamego
Durante quatro dias, celebraremos a região sob o signo da liberdade, uma ideia especialmente relevante neste ano em que comemoramos os 50 anos da nossa democracia. Traremos algumas das melhores propostas que o país viu surgir no último ano, abrangendo música, performance, pesquisa e dança, sempre com a comunidade local no centro das atividades.
Abrimos as portas da cidade para explorar as inúmeras possibilidades que Lamego oferece, prometendo concertos, residências artísticas, performances, momentos de dança, reflexão, encontros com a natureza e algumas surpresas especiais. Como sempre, a entrada será gratuita.
O programa completo do ZigurFest será divulgado em breve no site oficial www.zigurfest.com e em todas as nossas plataformas habituais.
MAIS UM TEMA DE AMEEBA
posto de escuta: https://anti-demos-cracia.bandcamp.com/album/ad-mortem-festinamus
“Ad Mortem Festinamus” será o segundo álbum dos AMEEBA e que irá surgir no final de setembro, sendo que até lá vão sendo lançados, periodicamente, todas as músicas que irão integrar a edição em CD. Hoje, 27MAR, foi disponibilizado “Procrastination”.
Entretanto, já podem ser ouvidos os seguintes temas:
Procrastination - lançado a 27.03.2024
War is a Show (feat. Maria do Mar) - lançado a 11.03.2024
Hikikomori - lançado a 20.01.2024
Impostor Syndrome - lançado a 17.11.2023
Carving Stupid Symbols - lançado a 17.11.2023
Wake up - lançado a 15.08.2023
(Turn The) World Insane - lançado a 16.06.2023
AMEEBA são:
. Margarida Fiúza: voz
. Frederico Pais: guitarras, voz
. Carlos Paes: baixo, voz, samples
. Pedro Lourenço: bateria
. Frederico Trindade: guitarra
CLAV LIVE SESSIONS | TOUR 1ª TEMPORADA DE 2024
17 e 18 de Maio I Gobi Bear
20 e 21 de Junho I Gabriel Salgado
De 1 a 13 de Abril, temos os concertos de Nile Valley. Nile Valley surge da vontade de explorar sonoridades do registo Nu-Soul, Hip-Hop e do Jazz, no espectro da musica electrónica. Uma voz, um baixo, e a electrónica fundem-se num amplo espaço para explorar, assente em composições que não contam histórias, mas apenas ideias delas.
Dias 17 e 18 de Maio, Gobi Bear irá apresentar-nos o álbum 3 em concerto, sozinho, numa desconstrução das músicas em múltiplas camadas de guitarra e omnichord. Gobi Bear deixa as cordas soar como querem e faz canções. Ao vivo, camufla-se no ambiente ou provoca-o com barulho. Sozinho, desliga-se do mundo para o recriar.
Para acabar esta temporada, dias 20 e 21 de Junho, Gabriel Salgado, um dos mais estimulantes músicos da sua geração, inspirado por subgéneros como o post-rock e algumas derivações mais matemáticas, desta vez ao piano, dá continuidade à sua narrativa onírica. Viagem repleta de fragilidades, medos, esperança e admiração.
Alberto Fernandes, diretor artístico do CLAV, músico, produtor e realizador, destaca que nesta 1ª Temporada de 2024 das CLAV LIVE SESSIONS irão manter o objetivo da descentralização cultural pelos territórios de sua influência. Nesta visão arrojada, os objetivos mantêm-se na concretização de políticas Públicas de descentralização cultural e na ampliação do acesso à cultura a um público que, de outra forma, poderia não ter essa oportunidade enriquecedora, e continuar com a colaboração inspiradora entre diversos parceiros, como por exemplo o Projeto Há Cultura - V.N. de Famalicão e o IMPACT - Guimarães.
Os Municípios de Guimarães e V.N. de Famalicão contribuem financeiramente para tornar o projeto uma realidade, enquanto várias Juntas de Freguesias oferecem suporte logístico. Parceiros de meios de comunicação influentes desempenham papéis cruciais na divulgação e transmissão televisiva e radiofónica destes eventos.
Programação de Abril a Junho de 2024
1 ª temporada
55 ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Nile Valley
11 de Abril/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães
13 de Abril/ 21h30m/ Joanem Auditorium, Joane, V.N. de Famalicão
56 ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Gobi Bear
17 de Maio/ 21h30m/ Centro de Estudos Camilianos, Seide São Miguel, V.N. de Famalicão
18 de Maio/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães
57 ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Gabriel Salgado
20 de Junho/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães
21 de Junho/ 21h30m/ Salão Paroquial em Vermoim, V.N. de Famalicão
Site: http://www.caisa.pt
Facebook CLAV: https://www.facebook.com/CLAVCAISA/Facebook
CAISA: https://www.facebook.com/caisacrl
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCILaIbMYKFYs4T3jE1zGsBA
HADESSA LANÇA NOVO TEMA
No mês em que o país celebra, com um olhar atento, os 50 anos do 25 de abril, HADESSA apresenta “Queimar Tudo e Recomeçar”, refletindo sobre a dificuldade em descansar e apreciar os frutos do trabalho numa sociedade e indústria que nos pede contas a todas as horas e nos obriga a estar em direto, quase permanente, sob a ameaça de ser esquecido.
Este novo single é o derradeiro tema de “FORTUNA” e a primeira de duas novas canções adicionadas ao disco de estreia da artista, lançado em 2023, e que será editado em CD e Vinil, numa reduzida edição de autora, neste verão. “Queimar Tudo e Recomeçar” é também uma despedida da Era Fortuna, fazendo-se acompanhar de um videoclipe que referencia a própria artista e adota uma postura iconoclasta, levando quem vê e ouve a esquecer tudo o que pensava saber sobre a HADESSA.
A canção puxa ao movimento ritmado corporal, cruzando, numa pop eletrónica, elementos de música popular portuguesa da última década com influências de música cowboy e western. Produzida por Momma T, conta com a colaboração de Catarina Branco nos arranjos e gravação e foi misturada por Guilherme Simões.
“Queimar Tudo e Recomeçar” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.
SLOWDRIVER RECORDS APRESENTA O SOL QUE NOS CONSOME
Oriundo de Ferreira do Alentejo, João Maia Henriques agarrou na sua loopstation e poesia e criou o projeto obscuro O Sol Que Nos Consome. Após alguns anos da estreia, hoje lança o seu segundo álbum 'Opróbrio' através da editora portuense Slowdriver, destacando pela sua sonoridade visceral de sintetizadores pesados e industriais e um relato sobre a vida pesada nos campos alentejanos em gerações de outros tempos misturando as dores complexas de horizontes nublados da eterna felicidade perdida.
'Opróbrio' está disponível em todas as plataformas digitais e nos formatos físicos CD e Cassete.
Singles disponíveis:
Miasma
Chão
Vendas no:
Bandcamp
Site Oficial
ARRANCA AMANHÃ O ANO MALFEITO
Entre os dias 28 e 30 de março, em Fafe, o fim-de-semana de Páscoa veste-se com um traje um pouco menos eclesiástico. Três dias de concertos com uma proposta que continua a realçar a música independente e subversiva. O rock n' roll e o seu campo lexical.
É já amanhã que inicia mais uma edição do Ano Malfeito, festa que celebra o aniversário da promotora fafense Malfeito e que, todos os anos, tem vindo a abalar a cidade minhota. Com um cartaz dedicado à exploração de linguagens distintas e alternativas, o Ano Malfeito integra doze nomes em dois espaços da icónicos da cidade, Café Avenida e Café Verde Pinho.
O Café Avenida recebe a revolta de alto volume do trio brasileiro Deafkids, que apresenta em Fafe o último disco "Ritos de Colapso" depois de uma série de datas em Portugal. Do Porto chegam os Conferência Inferno com o mais recente "Pós-Esmeralda", trabalho que faz soar uivos noturnos de insurreição contra um desconforto que soa real. Também do Porto, Cobrafuma, formação com músicos de muito calo e que lançou em 2023 o disco de estreia, homónimo, causando um sincero sobressalto em todos os palcos que pisa.
Fugindo para o Minho, os barcelenses Gator, The Alligator arrancam em Fafe uma tour que revisita os três discos até então editados. A programação do Café Avenida completa-se com o noise dos bbb hairdryer, o eletro-punk d'O Triunfo dos Acéfalos, o punk de velha guarda dos fafenses Jesus Cristas; e com a seleção musical de Chequillas, Pearte e A Boy Named Sue a encerrar as três noites de Ano Malfeito.
A proposta prolonga-se ao Café Verde Pinho para dois concertos durante a tarde. Sexta-feira com a atmosfera sombria e hipnótica de System Sophie; Sábado, com os rendilhados vocais e exploratórios de Inês Malheiro.
QUEM É DANTAS?
“dantas” apresenta-se como um cantautor disruptivo e surpreendentemente singular com o seu disco de estreia intitulado “apenas demonstrações”. Este trabalho casa uma sonoridade descontraída e relaxada com reflexões cínicas sobre a condição humana e uma desconstrução pessoal meticulosamente desvendada. O álbum fica disponível em todas as plataformas de streaming dia 8 de abril de 2024, vindo ainda acompanhado por um single de apresentação durante o mês de março.
“mente torta” é pop psicadélico e meditativo. O single que antecede “apenas demonstrações“ promete ser um excelente reflexo do projeto que antevê, apresentando um contraste entre a beleza instrumental e a sujidade depreciativa da letra e entrega vocal. Toda a composição, gravação e mistura foram feitas pelo próprio “dantas”, a masterização ficou entregue à Helena Margarida. Para além do tema apresentado, no canal de YouTube da 2.ªHabitação têm um fabuloso teledisco realizado por José Pinto Freitas. “mente torta” está já disponível em todas as plataformas de streaming.
MARIA REIS LANÇA NOVO SINGLE "T-SHIRT" E ANUNCIA DATA DO SEU NOVO DISCO
"T-shirt" é o primeiro single de avanço do novo disco de Maria Reis, que se anuncia para dia 3 de Maio.
A pop iluminada da canção "T-shirt" é mais uma prova de que Maria Reis continua a explorar a palavra de uma forma muito sua, num acto poético tão brutalmente honesto e cru quanto pejado de alusões imagéticas.
Esta é uma das vozes mais fundamentais da canção feita por estes lados e regressa às edições, revelando esta primeira canção que é já fruto de uma colaboração com Tomé Silva - jovem músico e produtor que se tem vindo a revelar na música destes tempos recentes.
Em breve serão anunciadas as datas de concertos de lançamento deste tão aguardado novo trabalho de Maria Reis.
FeMa. ANUNCIA CONCERTO DE APRESENTAÇÃO DE "HOMNiA" NO MUSICBOX
Escrito em ambientes naturais e industriais, "HOMNiA" aspira a ser um momento de pausa e conexão, mas, principalmente, uma oportunidade de mudança: constituído por seis temas, cada um abordando diferentes tópicos, convidando à audição ativa e estimulando a mente imaginativa. FeMa. explora sonoridades que vão desde a eletrónica aliada à natureza até à música tradicional portuguesa, passando pela pop, hip-hop e a música de intervenção.
O concerto começa pelas 21h30, e a primeira parte do espetáculo está a cargo de Francis Salema. Os bilhetes já se encontram à venda na DICE.
terça-feira, 26 de março de 2024
PROGRAMA DE 26/03/24
2 – MaZela – Naveguei
3 - Mimi Froes – Lembra-me de respirar
4 – Carolina Leite – Guarda-me só mais hoje
5 – Renato Júnior – Superação (c/ Sofia Escobar)
6 - Joana Machado – Afrodite
7 – Belle Chase Hotel – Merry-go-wrong
8 – John Mercy and Pedro Renato - Those cruel words (c/ Ruby Ann)
9 - Damn Sessions - El impostor - chapter 4
10 - António Olaio & Victor Torpedo – Me and my monica
11 – Old Jerusalem – The road
12 – Paul Oak – October
13 – Tricycles - Old computer game
KHIARO COM NOVO TEMA
O cantor, compositor e produtor Khiaro prepara-se para um novo degrau da sua carreira com o lançamento do single “Palavras”, aproximadamente 6 meses antes de se estrear no Coliseu de
Lisboa.
“Palavras” juntar-se-á a anteriores sucessos de Khiaro como “10:56” e “Sinais” no segundo álbum do músico de Beja, a ser editado em setembro. O single é lançado nas plataformas de streaming em simultâneo com um registo vídeo captado durante a noite nas margens do Tejo que circundam o MAAT. Esta escolha de localização acrescenta uma dimensão visual única à música do Khiaro, capturando a atmosfera mágica e a beleza da cidade de Lisboa.
“Palavras” é uma prova da sensibilidade lírica e melódica de Khiaro, um criador de canções cativantes com letras que transmitem um imediato sentimento de identificação. É mais um prelúdio do álbum que germina atualmente em estúdio e de que serão partilhados momentos todos os meses até 20 de setembro, data do seu primeiro concerto no Coliseu.
PEDRO ABRUNOSA ANUNCIA DATAS DE VIAGENS 3.0
Devido à elevada procura, Pedro Abrunhosa anuncia que estará também a 7 de novembro na Super Bock Arena, no Porto. Este concerto de Viagens 3.0 junta-se ao marcado para o dia seguinte, mas também ao regresso do multipremiado escritor de canções à MEO Arena, em Lisboa, a 23 de novembro.
O grande homem de palco português tem estado em digressões ininterruptas nas últimas décadas. Os espectáculos no Porto e em Lisboa prometem culminar em grande as celebrações da edição de Viagens, precedidos de várias iniciativas que serão comunicadas ao longo do ano.
Com inúmeras datas por anunciar, o músico português tem presenças confirmadas em Santarém (6 de abril; CNEMA), Ílhavo (18 e 19 de abril; Casa da Cultura), Oeiras (25 de abril), Póvoa de Varzim (11 de maio; Casino da Póvoa), Torres Vedras (6 de julho; Feira de S. Pedro) e Porto Moniz (26 de julho; Semana do Mar).
A estas juntam-se o regresso a França e Suíça, presenças já habituais ao longo das suas inúmeras digressões além fronteiras. A 8 de maio, volta à mítica sala L’Olympia, em Paris, e a 15 de junho estará em Lausanne para atuar na Vaudoise Aréna.
Com um dos mais aclamados repertórios do cancioneiro nacional, Pedro Abrunhosa garantiu em janeiro que os espetáculos Viagens 3.0 não serão a “celebração do passado”, pelo contrário vão “mergulhar no futuro, transformando os sons do que já foi numa jornada ao que será”.
Os concertos especiais no Porto e em Lisboa mostraram desde logo grande adesão do público com a venda de bilhetes a superar todas as expectativas.
Os bilhetes estão à venda online e nos locais habituais.
PEDRO ABRUNHOSA | VIAGENS 3.0
7 e 8 NOV SUPER BOCK ARENA
Plateia VIP Par - 65,00€
Plateia VIP Impar - 65,00€
Plateia A - 55,00€
Plateia B - 50,00€
Plateia D - 50,00€
Plateia E - 50,00€
Balcão 0 - 40,00€
Balcão 1 - 35,00€
Balcão 1 (Visibilidade reduzida) - 30,00€
Balcão 2 - 30,00€
23 NOV ALTICE ARENA
Plateia VIP - 65,00€
Plateia A - 55,00€
Plateia B - 45,00€
Balcão 0 - 45,00€
Balcão 1 - 35,00€
Balcão 2 - 25,00€
Mobilidade Condicionada - 30,00€
PACKS
PACK VIAGENS | MERCHANDISE (não inclui bilhete; limitado a 500 packs por espetáculo) - 50€
- T-shirt exclusiva;
- Porta-chaves;
- Pin Viagens;
- Óculos;
- Saco;
- 1 bilhete personalizado (não dá entrada para os espetáculos).
PACK VIAGENS | BACKSTAGE (não inclui bilhete; limitado a 100 pessoas por espetáculo)- 150,00€
- Acesso ao backstage;
- Acesso a momentos dos ensaios/soundcheck;
- Fotografia individual c/ Pedro Abrunhosa;
- PACK VIAGENS | MERCHANDISE.
PACK VIAGENS | BOOM STUDIOS (DIA 4 de Nov) - Dois slots (15h30 / 17h30; limitado a 10 pessoas por espetáculo em cada slot) - 200,00€
- Visita aos Boom Studios c/ Pedro Abrunhosa;
- Fotografia individual c/ Pedro Abrunhosa;
- PACK VIAGENS | MERCHANDISE.
PACK VIAGENS 3.0 (DIA 4 de Nov) - Dois slots (15h30 / 17h30; limitado a 10 pessoas por espetáculo em cada slot) - 300,00€
BARRY WHITE GONE WRONG ESTÃO DE VOLTA
Mas já na próxima sexta, 29 de março, vaão estar na Stetson Lisbon, no Chiado, para um Show Case em formato trio.
Tocaram músicas antigas, novas, mas também algumas versões de canções que estão perto dos nossos corações !
É às 17h, e a entrada é livre!
https://linktr.ee/BarryWhiteGoneWrong
FESTIVAL DE MÚSICA E POESIA DE FOZ CÔA
De 23 a 27 de abril todos os caminhos da poesia e música vão dar a Vila Nova de Foz Côa. Nesta edição duplamente comemorativa, pelos 40 anos da fundação do festival mas também pelas cinco décadas desde a Revolução dos Cravos, o festival literário mais antigo do país conta com um dia extra de programação, num total de 38 iniciativas que vão desde sessões escolares a exposições, leituras a performances que combinam a música e o teatro, apresentações de livros e, a mais recente novidade, um Comboio Literário.
Partindo da Estação de S. Bento, no Porto, e com direção ao Pocinho, o Comboio Literário atravessa toda a paisagem do Douro, classificada pela UNESCO como Património Mundial, até chegar a Vila Nova de Foz Côa, dando assim o mote ao arranque desta edição que celebra 40 anos da fundação do do Festival de Poesia e Música de Foz Côa. Falamos de uma viagem com leituras de poesia, numa comitiva de um total de 22 alunos do Balleteatro do Porto, que estarão devidamente acompanhados pelo corpo docente mas também pelo ator Rui Spranger e pelo músico Blandino Soares numa performance que pretende evocar alguns dos maiores nomes da poesia portuguesa.
Nas palavras de Jorge Maximino, fundador e Diretor do Festival, o reforço da programação de sessões para a comunidade escolar “é reflexo de uma aposta no público jovem, claro, mais intenso este ano porque se trata de uma edição especial que vai assinalar a celebração de 40 anos da fundação do Festival em convergência com a comemoração do 25 de Abril, por um lado. Por outro, é também uma forma de tornar mais diversificado e atrativo o programa, na continuidade do que tem sido feito na última década, para consolidação desse público bastante heterogéneo, essencial para o futuro do Festival, sensibilizando e mobilizando de forma ativa estudantes, professores e toda a comunidade.”
Rosa Alice Branco, Fernando Pinto do Amaral, Pedro Mexia, Fernando de Castro Branco, João Rasteiro e vários poetas angolanos, como Zetho Gonçalves e David Capelenguela, dos maiores do seu país, integram a programação, entre as várias sessões de poesia e mesas de debate ao longo do festival. Entre conversas, apresentações de livros, leituras e sessões de autógrafos, destaque para o espetáculo “Pinguim Fora de Portas” que recria em palco o hábito das segundas de leitura no espaço Pinguim, no Porto, que há mais de 30 anos leva a poesia ao público.
No dia 25 de Abril estarão em destaque três poetas de língua portuguesa numa sessão de tributo conjunta, António Ramos Rosa, António Jacinto e Agostinho Neto, com o testemunho vivo de José Luandino Vieira, além de espetáculos musicais, num dia carregado de simbolismo.
Já no campo da música, os destaques vão para a conversa-concerto com a cantora e compositora Rita Redshoes no dia 24, os concertos de Chalo Correia, dia 25 e de Azar Azar & Maze (rapper do coletivo Dealema, pioneiros do Hip Hop nacional, que aqui se apresenta num formato de spoken word e jazz) no dia 26, e, a fechar o festival, uma conversa-concerto com a voz da soul nacional, Marta Ren. Todos os espetáculos têm início às 21h30 e têm entrada livre, limitada à lotação da sala. A programação fica completa com as performances dos estudantes do Balleteatro no poema de Daniel Filipe “A invenção do amor”; da AQUILO Teatro, que nos apresenta uma seleção de poesia autoral da Guarda; e do Diogo Divagações, actor e diseur de poesia que ocupará a Praça do Tablado, em Foz Côa, na manhã do 25 de Abril, com a declamação de poemas ligados à temática da Liberdade.
Durante todo o festival, e em simultâneo com a programação, que ocupa maioritariamente o Pequeno e Grande Auditórios do Centro Cultural de Foz Côa, decorre uma Ação de Formação para docentes e a habitual Feira do Livro de Poesia promovida assegurada pela Snob Livraria e Editora, onde é possível adquirir alguns exemplares da obra dos autores presentes e não só.
O Festival de Poesia e Música de Foz Côa é organizado pela SOMA - Associação de Arte e Cultura, em parceria com o Município de Vila Nova de Foz Côa, patrocinador principal do evento. Conta com a colaboração especial o Agrupamento de Escolas do Concelho de Vila Nova de Foz Côa, com o Balleteatro do Porto, a CP-Comboios de Portugal, a parceria científica com CLEPUL da Universidade de Lisboa e a Cátedra Mário Cesariny da Universidade das Ilhas Baleares.
GISELA CANTA ABRIL
24.04 Cineteatro de Amarante [bilhetes]
25.04 Teatro Tivoli BBVA [bilhetes]
No espectáculo inédito "Gisela Canta Abril", Gisela João junta-se ao guitarrista espanhol Carles Rodenas Martinez e a Luís “Twins” Pereira, uma ideia que surgiu entre Valência e Lisboa. Juntos, exaltam as músicas dos autores e compositores de Abril, celebrando os 50 anos da democracia portuguesa. Esta colaboração traz uma nova dimensão à celebração da música e da liberdade, cruzando as ricas tradições musicais entre Portugal e Espanha.
Com estreia marcada para os dias 24 e 25 de abril, no Cineteatro de Amarante e no festival Sons de Liberdade, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, respetivamente, "Gisela Canta Abril" percorrerá depois algumas das salas mais emblemáticas do país, cantando a liberdade através da música. O repertório incide nos temas que marcaram a revolução, transformados e revividos num palco onde tradição e contemporaneidade se encontram, afirmando este Portugal vivo, democrático, onde as miscelâneas culturais convivem em harmonia. O convite ao guitarrista Carles Rodenas Martinez acrescenta um olhar mais amplo ao período ditadura-revolução-democracia vivido tanto em Portugal como em Espanha.
"Gisela Canta Abril" celebra não apenas a revolução e a democracia pela música; é algo maior, onde luz, cor e imagens se encontram para envolver o público numa experiência completa, seguindo o caminho estético que a artista tem percorrido. Nestes 50 anos de Abril, também o Fado se transformou, e Gisela João destaca-se como uma das vozes mais distintas do fado contemporâneo, sendo reconhecida tanto pela sua intensidade quanto pela sua positividade. Ao interpretar temas ligados a Abril, a artista transmite um sentido de liberdade plena, celebrando a alegria de viver numa sociedade democrática e livre. Encarando o fado como uma expressão de resistência romântica, Gisela João consegue capturar a sua riqueza histórica e profundidade emocional, elevando-o para além da tristeza. Assim, torna-se numa genuína tradução da vida.
Ficha Técnica de "Gisela Canta Abril"
Voz: Gisela João
Guitarra: Carles Rodenas Martinez
Teclados: Luís "Twins" Pereira
BONS SONS 2024 APRESENTA CARTAZ
Em 2024, o BONS SONS realiza-se, após um ano de paragem, no centro da aldeia renovado, e atinge a maioridade. De 8 a 11 de agosto, comemoram-se 12 edições e 18 anos de festival e celebra-se a diversidade. Hoje, é aprsentado o cartaz e os bilhetes diários são colocados à venda.
É altura de viver a aldeia num largo renovado, mas também de celebrar a diversidade que caracteriza as gentes que compõem esta (e outras) comunidades. Uma comunidade mais capaz não é um lugar onde as pessoas são todas iguais, nem onde se pensa de uma só forma. Em Cem Soldos, valoriza-se a diferença e a oportunidade que o diferente traz. Em agosto, vivemos a diversidade, vivemos a aldeia, não deixando de lado a celebração dos 50 anos do 25 de Abril, que tão bem representa esta ideia, porque liberdade também é diversidade.
Mais de 40 atuações musicais (entre concertos e dj sets) e dois espetáculos de dança, distribuídos por nove palcos. Por ordem alfabética:
A Azenha, Ambria Ardena, Ana Lua Caiano, Adiafa, Cara de Espelho, Cláudia Pascoal, Club Makumba, Conferência Inferno, Coro da Cura, Coro das Mulheres da Fábrica, Diana Combo, Dougie Knight (dança), Edmundo Inácio, emmy Curl, Estilhaços, Expresso Transatlântico, Fala Povo Fala, Fanfarra Káustika, Femme Falafel, Ganso, Gisela João, Hause Plants, Hélio Morais, Hermanas Sisters, Luísa Amaro, Joana Guerra, Maria Callapez, Manuel Dordio, Mão na Anca, Máquina, Natália Mendonça (dança), Plasticine, Quis Saber Quem Sou, Rafael Toral, Rocky Marsiano, Sheri Vari, Silk Nobre, Solar Corona Elektrische Maschine, Surma (DJ set), Teresa Salgueiro, The Legendary Tigerman, The Twist Connection, Unsafe Space Garden, Vaiapraia, Valete, Velhote do Carmo, Zarco.