segunda-feira, 13 de março de 2017

FERNANDO ROLIM E AS MEMÓRIAS DE COIMBRA




















COIMBRA, UM TEMPO QUE NÃO PASSA…
(MEMÓRIAS DE COIMBRA)
À VENDA DIA 24 DE MARÇO

Fernando Rolim, um dos nomes maiores da Canção de Coimbra, edita “Coimbra, um tempo que não passa…”. O cantor desfila memórias da tradição coimbrã num disco que nos transporta no tempo e que o aproxima das novas gerações.

No dia 22 de junho de 2013, a Universidade, a Alta e a Sofia foram integradas na lista de Património Mundial da UNESCO, levando a Canção de Coimbra às bocas do mundo enquanto símbolo da identidade da cidade e da sua tradição académica.

"Coimbra, um tempo que não passa..." é um retrato das memórias da Lusa Atenas, um registo singular de um tempo que sobrevive ao passado e ao futuro, um álbum de histórias e guitarradas que nos transportam às velhas ruas da cidade e aos Paços da Universidade e nos colocam entre os mais estimados nomes e figuras da tradição coimbrã feita Canção - todos seria impossível porque ela é rica e povoada.

Fernando José Monteiro Rolim, voz de eleição e representante ilustre da chamada ‘2ª época de oiro da Canção de Coimbra’, reúne neste disco alguns dos autores, intérpretes ou compositores que perpetuam a ‘experiência’ de Coimbra: Sanches da Gama, António Nobre, António Portugal, Edmundo Bettencourt, Francisco Menano ou António Brojo. A par de repertório da discografia inicial que revisita (e renova), como ‘Ondas do Mar’, traz-nos alguns elementos surpresa: a voz típica da Tricana em viva desgarrada e uma versão inédita do ‘Fado Hilário’, com o texto integral original, testemunhado em primeira mão por Anthero da Veiga, guitarrista acompanhante de Augusto Hilário, e revelado pelo próprio a Fernando Rolim.

Com textos de Alberto Martins, António Arnaut e Manuel Alegre e participação dos grupos TATUC (Tuna dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra), Quarentuna, Pardalitos do Mondego, Grupo Etnográfico da Região de Coimbra e Grupo de Guitarras e Cantares de Coimbra, o mais recente trabalho de Fernando Rolim apela às novas gerações a continuação deste património que é a Canção de Coimbra:

Não deixem caí-la no esquecimento, componham-na, cantem-na à vossa maneira, adaptando-a às características da sociedade académica em que estiverem inseridos, mas cantem-na sempre!
Fernando Rolim

A canção e o fado de Coimbra, poema e destino, são um traço musical de identidade dos estudantes e da universidade de Coimbra. Uma voz e uma guitarra que perduram e se renovam nas distintas encruzilhadas do amor, do sonho e da partida.
Alberto Martins

Este novo disco do Fernando Rolim é um regresso a esse tempo primordial, purificado pela distância, em que o Hilário retoma a sua voz incólume e a tricana é reabilitada como igual do estudante, numa desgarrada digna da verdadeira poética coimbrã.
António Arnaut

Falar de Fernando Rolim é evocar uma época incomparável em que o fado e a guitarra de Coimbra atingiram a sua expressão mais alta. Mesmo quando se procuravam outros caminhos, Fernando Rolim permaneceu sempre fiel a si mesmo e à toada tradicional do fado de Coimbra a que trouxe algo de inconfundível: a arte de bem cantar, com sabedoria, sem nunca falhar uma nota e sem nunca transigir com o facilitismo.
Manuel Alegre

O disco será apresentado nos dias:

25 de Março em Coimbra
Pavilhão Centro de Portugal
17h30

8 de Abril em Setúbal
Salão Nobre dos Paços do Concelho

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