quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

ATR APRESENTA




















Para começar este terapêutico ano os infames dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS (dSCi) juntam-se mais uma vez aos intrépidos Parpar (com os quais lançaram recentemente o “dSCi/Parpar split”, que se encontra disponível em formato digital para escuta e download gratuitos e em vinil por encomenda através das editoras envolvidas ou num concerto ou numa loja de discos perto de si) para tocar no Sabotage este sábado (12 de Janeiro)! (+ info em baixo e aqui)

A hiperactiva Associação Terapêutica do Ruído estará de regresso às suas actividades em Fevereiro e entretanto os dSCi vão voltar às estradas para um par de concertos na Bélgica com os míticos Focolitus no início desse mês! (+ info em breve)
12 de Janeiro | sábado | 22h30

dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS (pt)
Parpar (pt)

Sabotage
Rua de São Paulo, 16 - Lisboa
entrada: 6 euros

Formados em 2007 pelas mesmas mentes doentias que criaram a hiperactiva Associação Terapêutica do Ruído, entidade siamesa que se dedica à promoção de concertos DIY e à edição e distribuição de discos, os dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS são um colectivo de terapeutas do ruído sediado em Lisboa que tem um cadastro quase tão extenso e intenso como a sua música: dois EPs ("I" em 2008 e "II" em 2009), uma cassete (“SADITREVNiSAIEHCLOcIMEsSAUd“ em 2010), um LP (“4” em 2012), duas split-tapes (“dSCi/Cangarra” em 2013 e “Chains Split Tape Vol. 2” em 2016), um single (“Poda/Enco” em 2018), um split em vinil (“dSCi/Parpar split” em 2018), dois álbuns ao vivo com o seu projecto paralelo de improvisação electroacústica dOISsEMIcIRCUITOSiNVERTIDOS, participações em várias compilações, inúmeras digressões europeias e centenas de concertos nas mais variadas situações e lugares e com os mais diversos grupos e músicos, isto sem falar de todos os outros projectos a que estão ou estiveram directa e indirectamente ligados ao longo destes anos.

Parpar é um duo de música experimental que funde free jazz com noise rock. É uma dança entre saxofone barítono e bateria à volta de uma aldeia em destruição pelas chamas. É com uma bipolaridade sonora e iluminações esquizofrénicas que Par (saxofone barítono & loops) e Par (bateria & efeitos) arquitectam um ambiente livre de clichés, com máscaras que figuram o assalto a frases repetidas até à exaustão, por sua vez rasgadas pela improvisação absoluta, livre de cadeias ou correntes.

O duo, criado em Setembro de 2016 por Pedro Arelo (dos Da Monstra, Cardíaco e Gásmo) e João Sousa (dos a-nimal, Uivo Zebra, Cardíaco, Gásmo e muitos outros projectos do colectivo/editora A Besta), ocupa o chão de qualquer espaço que lhe seja cedido, trazendo consigo percussões oriundas de outros pontos do planeta, amplificadores que criam paredes densas de loops pré-concebidos ou criados no momento, sopros densos e pancadas secas, ecoadas, distorcidas até se renovarem no momento puro da construção de sentido, ou ausência dele.

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