“Catatua”, o novo single de MURAIS, está disponível, nas plataformas digitais, a partir de hoje. A letra da música remonta para uma certa ironia sobre a forma como a sociedade se organiza para “cantar verdades”; para cada um cantar a sua verdade. A forma como cada pessoa cria a sua narrativa e deseja, de forma mais ou menos consciente, que xs outrxs a tomem como a verdadeira. E essa é, talvez, uma das grandes ingenuidades dos nossos dias - a de que existe uma verdade! A verdade está no coração de cada um e cabe a todxs aceitar que pode ser diferente da sua. Ouvir, tentar entender e empatizar.
O vídeo de "Catatua" (estreado ontem pela espanhola MondoSonoro) tem novamente a assinatura de Ana Viotti (depois de “Não sou Pablo, nada muda”). Xs protagonistxs são Patrícia Ribeiro, escritora (romancista e cronista) e Judas, cantor e bailarino que interpretou a música de Hélio Morais no Festival da Canção 2020.
O vídeo de "Catatua" (estreado ontem pela espanhola MondoSonoro) tem novamente a assinatura de Ana Viotti (depois de “Não sou Pablo, nada muda”). Xs protagonistxs são Patrícia Ribeiro, escritora (romancista e cronista) e Judas, cantor e bailarino que interpretou a música de Hélio Morais no Festival da Canção 2020.
"De manhã chegamos ao anoitecer, acendemos luzes para se perceber, alinhamo-nos, alinhou-se Penélope; MURAIS fez-se sereia, cantou e tentou convencer, viajou entre clichés que o foram sem chegarem a ser. MURAIS multiplica-se e da sua boca dura saem vários cantos combinados. Penélope esfrega-se na escuridão embalada e, já quase convencida, transforma-se, viúva de si própria naquilo que sempre foi e queria ser.”
Fred Rompante, direção de fotografia em “Catatua” e designer de luz.
Hélio Morais, músico que integra bandas de referência como os Linda Martini e Paus e que alarga a sua atividade à produção e agenciamento, levando sempre o seu trabalho muito a sério, permite “desconstruir-se”, neste disco em nome próprio, assumindo a identidade de MURAIS com a qual suscita dúvidas, questionando-se e saindo mesmo da sua zona de conforto.
Um novo instrumento, um novo lugar – o da escrita de canções – representam exatamente a oportunidade para se colocar nesse desafio de se mostrar de uma forma livre, despretensiosa, insegura e sincera. E é assim que, neste vídeo, o podemos ver sentado ao piano (qual cantor romântico!), a interpretar um sem número de clichés.
A verdade de MURAIS é que não se é apenas de uma forma; pode ser o artista sério e politizado, como pode ser o artista que usa humor para lidar com as suas próprias fragilidades. Mas acima de tudo é um músico fiel às suas causas e à sua família artística.
"Catatua" e "Não sou Pablo, nada muda" fazem parte do disco de estreia homónimo de MURAIS, produzido por Benke Ferraz (guitarrista e produtor da banda brasileira Boogarins) que vai ser editado, no final de Setembro, em Portugal, pela Sony Music e, no resto do Mundo, pela Primavera Labels, estrutura discográfica do Festival Primavera Sound
Um novo instrumento, um novo lugar – o da escrita de canções – representam exatamente a oportunidade para se colocar nesse desafio de se mostrar de uma forma livre, despretensiosa, insegura e sincera. E é assim que, neste vídeo, o podemos ver sentado ao piano (qual cantor romântico!), a interpretar um sem número de clichés.
A verdade de MURAIS é que não se é apenas de uma forma; pode ser o artista sério e politizado, como pode ser o artista que usa humor para lidar com as suas próprias fragilidades. Mas acima de tudo é um músico fiel às suas causas e à sua família artística.
"Catatua" e "Não sou Pablo, nada muda" fazem parte do disco de estreia homónimo de MURAIS, produzido por Benke Ferraz (guitarrista e produtor da banda brasileira Boogarins) que vai ser editado, no final de Setembro, em Portugal, pela Sony Music e, no resto do Mundo, pela Primavera Labels, estrutura discográfica do Festival Primavera Sound
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