sexta-feira, 10 de maio de 2024

TIAGO BANDEIRA REVELA ATO I DO ÁLBUM DE ESTREIA “OPIA”

 



















Tiago Bandeira edita hoje duas novas canções, ambas parte do álbum de estreia OPIA que se prepara para lançar ainda este ano. O ATO I, que dá inicio ao álbum, composto por “espera” e “deixa queimar”, é hoje conhecido em todas as plataformas de streaming. A primeira faixa conta com um visualizer e a segunda com um videoclipe oficial. Ambos já disponíveis no YouTube do artista.

Foi em 2023 que Tiago Bandeira deu o pontapé de saída deste primeiro longa-duração com a edição do single de avanço “Cinzas”. Agora, o cantor e compositor inicia o processo completo de lançamento dividido em quatro atos. O novo trabalho de originais é apresentado num formato visual, no qual todas as faixas se farão acompanhar em cada ato por um videoclipe oficial e as restantes canções suportadas por visualizers, numa perspectiva sequencial e com o objetivo de transportar quem os vê para o espaço temporal dos momentos que o artista viveu, em cada um deles.

Como explica Tiago “o ATO I (espera e deixa queimar) é o que dá início ao álbum mas também foi o último a ser composto. Quando iniciei processo de criação do disco, numa linha do tempo, estava no ato II. Era o momento mais próximo do fim da relação que me inspirou na criação. Nessa fase eu não conseguia escrever sobre assuntos felizes pois tudo o que se passava na minha cabeça era medo, dúvidas, e tudo o que o fim duma relação trás no momento. Com o passar do tempo e com o distanciar dessa história comecei a lembrar-me como era a minha maneira de pensar antes dessa desilusão amorosa. Com a minha vontade de ter músicas mais animadas e de dar algum contexto à história que se inicia no ato II, decidi voltar um pouco ao tempo e escrever sobre essa fase de inocência com um olhar de quem se sentia preparado para viver um primeiro amor. O ATO I fala muito disso. De um período em que me permiti viver, sem medos ou amarras, mas também de uma forma inconsciente e sem muita noção da seriedade que é entregar-me a alguém”.

OPIA fala sobre as mazelas do fim de uma relação. Dos altos e dos muito baixos. É assumidamente autobiográfico e despudoradamente pop. Uma montanha russa emocional, retalhada por baladas à guitarra, marcas indie-folk, e requintes de eletrónica, nunca deixando para trás a maternidade gospel.

Inegável é o facto de a música estar presente no ADN de Tiago Bandeira, no entanto, certo é que já encontrou o seu lugar. Após um período de construção necessário para se afirmar definitivamente como artista musical, há um disco para vencer medos, o próprio e o da comparação familiar. “Se o público não te acarinhar, não é viável. Sempre quis ser autónomo”, reforça.

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