quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

ZARATAN APRESENTA




















Llama Virgem + N. Rebelo / P. Curado / J. Madeira

Concertos | Concerts
12 de Janeiro às 19h00 | January 12 at 7:00 pm
Entrada 3€ [quota mensal de sócio] | Entry 3€ [monthly member fee]

Partindo da apropriação dos exercícios da meta-crítica e das frases chave em Helvética plantadas nas paredes brancas à entrada dos lugares expositivos, Llama Virgem desdobra num conjunto de melodias e letras a figura metonímica da pós-verdade, pós-colonial, pós-género e uma fila imensa de pópós na hora de ponta da Avenida da República.

 Na Zaratan apresentam o último álbum “Desconseguiste?” (2018). Alicerçado em imagens fugazes, muitas delas pequenas miragens sobrepostas e organizadas sob a forma de tômbola, “Desconseguiste?” questiona o lugar dos conceitos instituídos passando pelo pós-colonialismo e pela gentrificação re-conectada à luz dos episódios seriais partilhados em andaimes ou nas mantas de mijo que tingem as pequenas pedras que compõem a calçada lisboeta. /// Starting from the appropriation of meta-critical exercises and the key phrases in Helvetica planted on the white walls at the entrance of the exhibition places, Llama Virgem unfolds in a set of melodies and lyrics the metonymic figure of post-truth, post-colonial, post-gender and an immense line of cars at the rush hour in Avenida da República.

 At Zaratan they present the last album "Desconseguiste?" (2018). Based on fleeting images, "Desconseguiste?" questions the place of institutionalized concepts such as postcolonialism and gentrification, reconnecting them to serial episodes shared on scaffolds or in the blankets of pee that dye the small stones that compose the pavement of Lisbon.

O trio composto por Nuno Rebelo / Paulo Curado / João Madeira (guitarra/flauta/contrabaixo) nos traz músicas de corpos diversos, que exploram as suas fronteiras físico-espaciais, algumas melodias cantáveis pelo meio, um ou outro batuque de alerta.
No final de contas, muitas calculadas mentalmente restando apenas o número, o percurso situar-se-á antes do seu próprio começo, com os fins propostos atingidos, bolsos cheios de imagens, orquestras de dedos e sinuosidades por onde escorrem ideias no estado líquido. Para abrir o novo ano este trio vem antecipar tudo o que virá depois, como um grito de rebeldia em relação ao "eu" e aos desencontros idiossincráticos de existir.

Sem comentários: