Novembro é fado. Não é um fado qualquer. Não é o fado tradicional. Tem no entanto, a mesma alma do fado. Tem nostalgia. É melancólico. Pinta-se de negro…
A guitarra portuguesa percorre a maioria dos temas desta demo. Cruza-se com ritmos tradicionais como em "A Jornada dos Passos Cegos" ou "Plenitude". Tem sons de fado de Lisboa, como em "Tantos Fados Deu-me a Vida. Mistura-se com paisagens americanas quando se cruza com a guitarra eléctrica como em "Algema"
Miguel Mendonça o único homem por detrás deste projecto, tem a mesma forma de colocar a voz de Variações. Por isso tantas vezes a música de António Variações nos vem à cabeça ao ouvir Novembro.
Ao criar os seus temas António Variações pretendia fazer o cruzamento perfeito entre o tradicional português e a vanguarda de Nova Iorque. Em Novembro, encontramos igualmente este espirito. Uma mistura singular entre o que é nosso e o que nos chega de lá. A dose serve-se na medida exacta.
Nos finais dos anos 80, Anamar no maxi "Amar Por Amar" foi, depois de Variações quem melhor soube cruzar estilos. Uma alma de fadista, embrulhada em ritmos do futuro. Novembro bebe também aqui um pouco daquilo que é.
Novembro oferece-nos sons que retractam o ser português. Estamos perante um conjunto de peças intemporais.
Novembro ganha pela originalidade. Não se limita a ser fado. Transforma o fado. Faz aquilo que a A Naifa faz, mas de outra maneira. Aborda o fado na mesma perspectiva que Jorge Cruz o faz no tema "Fado de Uma Rua Qualquer". O Jorge e o Miguel pertencem à nova vaga de songwriters nacionais. Têm uma visão muito própria da música e uma forma muito peculiar de a tratar.
Por ser o projecto mais diferente de todos, Novembro é aquele me mais consegue cativar. É impossível resistir a tanto encanto.
Diz Miguel Mendonça: "tantos fados deu-me a vida". Digo eu: "tantos fados nos deu o Miguel". Fados cinzentos como o são a maioria dos dias de Novembro.
A guitarra portuguesa percorre a maioria dos temas desta demo. Cruza-se com ritmos tradicionais como em "A Jornada dos Passos Cegos" ou "Plenitude". Tem sons de fado de Lisboa, como em "Tantos Fados Deu-me a Vida. Mistura-se com paisagens americanas quando se cruza com a guitarra eléctrica como em "Algema"
Miguel Mendonça o único homem por detrás deste projecto, tem a mesma forma de colocar a voz de Variações. Por isso tantas vezes a música de António Variações nos vem à cabeça ao ouvir Novembro.
Ao criar os seus temas António Variações pretendia fazer o cruzamento perfeito entre o tradicional português e a vanguarda de Nova Iorque. Em Novembro, encontramos igualmente este espirito. Uma mistura singular entre o que é nosso e o que nos chega de lá. A dose serve-se na medida exacta.
Nos finais dos anos 80, Anamar no maxi "Amar Por Amar" foi, depois de Variações quem melhor soube cruzar estilos. Uma alma de fadista, embrulhada em ritmos do futuro. Novembro bebe também aqui um pouco daquilo que é.
Novembro oferece-nos sons que retractam o ser português. Estamos perante um conjunto de peças intemporais.
Novembro ganha pela originalidade. Não se limita a ser fado. Transforma o fado. Faz aquilo que a A Naifa faz, mas de outra maneira. Aborda o fado na mesma perspectiva que Jorge Cruz o faz no tema "Fado de Uma Rua Qualquer". O Jorge e o Miguel pertencem à nova vaga de songwriters nacionais. Têm uma visão muito própria da música e uma forma muito peculiar de a tratar.
Por ser o projecto mais diferente de todos, Novembro é aquele me mais consegue cativar. É impossível resistir a tanto encanto.
Diz Miguel Mendonça: "tantos fados deu-me a vida". Digo eu: "tantos fados nos deu o Miguel". Fados cinzentos como o são a maioria dos dias de Novembro.
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