DEDEKIND CUT e SEGA BODEGA encerram as confirmações internacionais da quinta edição do Mucho Flow. O festival vimaranense reforça ainda o contingente nacional com FILIPE SAMBADO, EL SEÑOR, 800 GONDOMAR, DADA GARBECK, MLYNARCZYK. Com regresso marcado para dia 7 de Outubro, no CAAAA, o Mucho Flow volta a apontar os caminhos da música de hoje, antecipando alguns dos nomes que estarão nos ouvidos de todos nos próximos meses.
Os novos nomes juntam-se aos já anunciados HORSE LORDS, GOD COLONY + FLOHIO, SCÚRU FITCAHDU, NADJA TEHRAN e CHINASKEE & OS CAMPONESES. Os bilhetes estão à venda na ticketea por dez euros.
Já há muito que seguimos as pisadas de Fred Warmsley, produtor norte-americano anteriormente conhecido como Lee Bannon e que agora edita sob a insígnia de Dedekind Cut. Elemento essencial do colectivo Pro Era, Warmsley tem construído nome em torno de uma prolífica obra que cruza os espectros do breakcore, ambient e noise. Em nome próprio editou mais de dez discos, tendo assinado pela Ninja Tune o brilhante Alternate/Endings, apontado pela crítica da especialidade como um dos melhores discos de música de dança/electrónica de 2014. A estreia nacional de Dedekind Cut faz-se pela mão de $uccessor, trabalho editado em Novembro do ano passado e listado pela Pitckfork como um dos mais interessantes discos experimentais de 2016, ao lado de nomes como Arca, Moor Mother ou Tim Hecker.
Mantendo o espectro nos registos mais dançantes, destaque ainda para Sega Bodega, produtor escocês, que tem vindo a conquistar as pistas de dança pela sua abordagem única ao UK dance. “Colorido, melódico e cinematográfico” (assim se descreve o próprio), garantiu com We Don't Know What Sexy Is honras de abertura para nomes como Lil B ou SBTRKT. Em Guimarães apresenta 34, o EP de estreia.
A fechar o lote de novos anúncios, o pop onírioco de Filipe Sambado, o punk-rock trepidante dos 800 Gondomar, o ié-ié minhoto dos El Señor, as cumplicidades da dupla Veer e os novíssimos Młynarczyk e Dada Garbeck.
O alinhamento para o Mucho Flow conta ainda com a estreia dos Horse Lords, colectivo de Baltimore que tem vindo a alimentar um complexo romance entre o rock, o jazz e o minimalismo clássico. Com Interventions, o terceiro disco de estúdio, voltam a desafiar o status quo, solidificando a sua posição na vanguarda da música experimental que quer ser mais do que um exercício estético. Nos espaços mais próximos ao hip-hop, dupla de nomes: a sueco-iraniana Nadia Tehran, voz urgente e revolucionária contra ideais políticos e culturais opressivos, e o trio God Colony + Flohio. Fechar com dois discos novos, o terceira longa-duração de Chinaskee & Os Camponeses e o EP de Scúru Fitchadu, projecto mais recente do produtor Sette Sujidade.
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