Jazzy Moon é uma vocalista com raízes no pop acústico e R&B, combinando uma voz suave com uma escrita madura. Com apenas 22 anos, ela transforma as suas emoções em melodias cruas e honestas, convidando os ouvintes para o seu mundo de vulnerabilidade e crescimento pessoal.
Para Jazzy, compor canções não é apenas uma expressão artística, mas uma necessidade pessoal. 'Podes escrever qualquer coisa, e não tens de provar a ninguém a tua verdade – basta escrevê-la, e será tua para sempre', partilha.
Esta filosofia define a sua música, permitindo-lhe expressar verdades que, de outra forma, guardaria para si. Filha de pais músicos e artistas, a jornada de Jazzy na música começou muito cedo. Começou a escrever canções aos 8 anos e a fazer música com o seu pai, Pedro Valdjiu, da conhecida banda portuguesa Blasted Mechanism, que a introduziu ao mundo da música e da performance.
Desde cedo, foi atraída por melodias minimalistas e ligeiramente surrealistas, impregnadas de uma melancolia distinta – um estilo que mais tarde a definiria como artista. Em 2020, começou a escrever e produzir canções em colaboração com o compositor Ricc Wolf e o produtor Diogo Guerra, criando o seu EP de estreia, If You Were Listening, a partir do seu estúdio em casa.
“Words Left Unspoken” oferece uma visão ainda mais íntima da mente da artista. Escrito em conjunto com Ricc Wolf, Diogo Guerra e os produtores Stego e Mogno, o álbum capta uma jornada profundamente pessoal.
O processo de criação começou há quatro anos, numa altura em que Jazzy lutava para reencontrar a sua voz após um desgosto amoroso. 'Tinha tanto dentro de mim, tantas coisas para dizer, mas não conseguia encontrar as palavras para expressar aquilo que estava a sentir. Foi através da música – deste álbum – que as reencontrei', revela.
Apesar de ter crescido rodeada de músicos, quando se tratava de escrever e cantar as suas próprias canções, Jazzy mantinha a sua música privada. 'Escondia-me sempre no quarto e cantava muito baixinho, quase como se estivesse a sussurrar, para que ninguém me ouvisse. E acho que isso influenciou muito a forma como escrevo e canto.' ainda acrescenta. 'Não era que eu não sentisse que tivesse coisas para dizer, eu tinha tantas coisas para dizer, mas nunca achei que fossem ser ouvidas quando se tratava dos meus próprios sentimentos e emoções. Nunca me soube expressar bem por palavras então escrevia em vez de as dizer em voz alta.
‘Por isso, para mim, escrever este álbum foi realmente importante, porque agora estou pronta para ser ouvida e para deitar cá para fora todas as palavras que ficaram por dizer.'
Cada faixa do álbum tem um significado específico, representando momentos importantes no seu percurso. 'Para mim, a música eterniza qualquer momento e sentimento', explica.
Tal como no seu trabalho anterior, as canções trazem uma sensação de segredos sussurrados, mas desta vez com uma crueza que sugere que ela já não está a reter nada.
Os fãs podem esperar que o álbum de Jazzy Moon seja o seu trabalho mais pessoal e poderoso até agora – uma coleção de canções que, embora sussurradas na sua entrega, carregam o peso da verdade por trás delas.
“Why Do I Bother” é o tema de destaque de “Words Left Unspoken”.
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