Primeiro single antes dos concertos no Misty Fest
29 Nov - Village Underground | 1 Dez - Casa da Música
Manuel Fúria está em 2024 como sempre esteve na música: inquieto e apaixonado, disposto ao risco e à novidade, intransigente no que toca à sua arte que vem, como sempre veio, já agora, de um sítio fundo dentro de si. O homem que ajudou a música portuguesa a experimentar novos rumos com a editora Amor Fúria, que liderou os Golpes e salvou Os Náufragos reinventou-se em 2022 com o pessoalíssimo e introspectivamente dançante “Os Perdedores”, um dos registos mais transparentes, desarmantes e honestos que a pop portuguesa gerou em muito tempo.
Manuel Fúria refere estar agora comprometido em dizer o que realmente considera ser importante e em usar a música de dança como uma fonte de soluções para dar brilho a essas ideias e palavras que sente como urgentes.
“Agora estou a fazer música de maneira diferente”, explica. “A mudança aconteceu n’Os Perdedores e não há volta a dar”. Ou seja, como sempre aconteceu, Manuel Fúria continua a ser um artista do “ou tudo ou tudo”. O “nada” nunca interessou. E continua a não interessar.
O Misty Fest será o espaço de apresentação da nova música de Manuel Fúria, em palco é acompanhado por João Eleutério. Máquinas, ritmos, melodias e palavras que tanto fazem dançar como pensar – eis o que aí vem, portanto. A 29 de Novembro, no Village Underground, em Lisboa, e a 1 de Dezembro na Casa da Música, no Porto.
Sai hoje, dia 8 de novembro, pela Flor Caveira, o single – O Último que Apague a Luz:
"Johnny Marr, no início do jogo, passa para Barbosa, Barbosa passa para Fúria, Fúria passa Barbosa, Fúria roda sobre si próprio, aproxima-se da grande área, vê Barbosa desmarcado, passa-lhe a bola e golo. Um apuro mais solar - musicalmente. A letra é negra mas é enigmática também - abre carreiros. Mistura o grande e o supermercado. A preocupação metafísica-social-civilizacional e o bilhete da Mulher. A música vai ganhando embalo dançarino mortal."
Manuel Fúria refere estar agora comprometido em dizer o que realmente considera ser importante e em usar a música de dança como uma fonte de soluções para dar brilho a essas ideias e palavras que sente como urgentes.
“Agora estou a fazer música de maneira diferente”, explica. “A mudança aconteceu n’Os Perdedores e não há volta a dar”. Ou seja, como sempre aconteceu, Manuel Fúria continua a ser um artista do “ou tudo ou tudo”. O “nada” nunca interessou. E continua a não interessar.
O Misty Fest será o espaço de apresentação da nova música de Manuel Fúria, em palco é acompanhado por João Eleutério. Máquinas, ritmos, melodias e palavras que tanto fazem dançar como pensar – eis o que aí vem, portanto. A 29 de Novembro, no Village Underground, em Lisboa, e a 1 de Dezembro na Casa da Música, no Porto.
Sai hoje, dia 8 de novembro, pela Flor Caveira, o single – O Último que Apague a Luz:
"Johnny Marr, no início do jogo, passa para Barbosa, Barbosa passa para Fúria, Fúria passa Barbosa, Fúria roda sobre si próprio, aproxima-se da grande área, vê Barbosa desmarcado, passa-lhe a bola e golo. Um apuro mais solar - musicalmente. A letra é negra mas é enigmática também - abre carreiros. Mistura o grande e o supermercado. A preocupação metafísica-social-civilizacional e o bilhete da Mulher. A música vai ganhando embalo dançarino mortal."
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