fotografia: Joel Marques
A banda Perpétua, oriunda da Gafanha da Nazaré, apresenta “Quarto Azul”, o segundo single do aguardado álbum “Celeste”, previsto para 2025. Esta nova faixa reflete a maturidade renovada do grupo, num registo que promete definir a identidade sonora do segundo trabalho de originais da banda.
“Quarto Azul” oferece uma fusão única entre a melancolia e a energia dançante, evocando um casamento nostálgico entre a Pop dos anos 80 e a música Disco. A nível lírico, a canção explora a tentativa — talvez frustrada — de encontrar momentos de desaceleração num mundo acelerado e caótico.
O videoclipe do single, gravado no 23 Milhas, mais precisamente na Casa da Cultura de Ílhavo, no dia 31 de maio de 2024, reforça o vínculo especial entre a banda e os seus fãs. Num formato participativo e inovador, foram os próprios fãs que assumiram o papel de operadores de câmara, cedendo imagens para a montagem final do clipe. O resultado celebra não apenas a música, mas também o espírito de comunidade que caracteriza Perpétua.
“Quarto Azul” já está disponível em todas as plataformas digitais.
quem são os perpétua
O Diogo, o Rúben e o Xavier conhecem-se numa escola de música na Gafanha da Nazaré, Ílhavo, onde se inicia o percurso musical de cada um, bem como uma amizade que viria a ser a semente de onde germinaria a Perpétua. O Diogo conhece a Beatriz no ensino secundário, última pétala desta flor.
Lançam o seu primeiro single, “Condição”, em setembro de 2020, estreando-se logo em novembro do mesmo ano ao vivo, na abertura de um concerto de André Henriques. Em março de 2021, lançam o seu álbum de estreia Esperar Pra Ver e com ele o single “Perdi a Cor” que os deu a conhecer às lides nacionais. A propósito de uma parceria com a Câmara Municipal de Ílhavo, reinventam cinco canções do vencedor do Festival da Canção de 1981, Carlos Paião, também ele músico da terra, com o EP Muito Mais. Subiram ao palco do Festival da Canção em 2024, com o tema "Bem Longe Daqui", tendo chegado à final do Festival. 2024 é, também, o ano em que revelam o seu segundo álbum de originais.
Acima de tudo, Perpétua procura pintar novas paisagens musicais, cantando a tristeza alegremente, de forma leve e demorada, como se cuida de um jardim.
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