Os cinco amigos que fazem música sob o nome de Quase Nicolau – Francisco, Gonçalo, Melo, Nuno e Zé – foram-se juntando na passagem do liceu para a universidade, vindos de recantos tão distintos como a formação clássica ou em jazz e o folk, rock e blues aprendidos por casa. Uniu-os, como ainda hoje os une, a vontade de compor e cantar canções em português.
Após um ano e meio de ensaios e primeiros concertos, a banda estreou-se com Alvorada (2021) que os levou ao palco do Festival Emergente em 2021 e a chegada do tema “Pouco, Tanto” levou-os ao pódio dos FNAC Novos Talentos 2022. Depois de passagens por palcos como a Casa do Capitão, o Centro Cultural da Malaposta e a BOTA Anjos, o ciclo da Alvorada terminou em grande, com concertos no Festival FNAC Live 2023 e no Festival Paredes de Coura 2023.
Estava então em curso o trabalho no primeiro álbum de longa duração da banda. As onze novas canções, desde o princípio pensadas como partes de um todo, foram compostas de 2019 a 2022 e em parte testadas durante os concertos da Alvorada. Para lhes dar uma de igual modo nova e justa voz, porém, a banda sentia precisar de outros ouvidos. Foi assim que se juntou ao projecto, na qualidade de produtor, João Correia (Tape Junk, Lena d’Água, Jorge Palma, Bruno Pernadas), sob cuja orientação as canções foram pré-produzidas na Primavera de 2023 e produzidas do Verão de 2023 à Primavera de 2024.
Ao longo de mais de um ano de vida, do princípio ao fim de todas as estações, procurou-se o som próprio de cada canção, sem plano nem planta para os arranjos, pretendendo aprofundar a palavra cantada e fazer do disco um pequeno mundo. Aos arranjos corais e à mistura de instrumentos acústicos e eléctricos da Alvorada juntou-se, pouco a pouco, uma componente electrónica até então inédita na discografia da banda. Entre os samples e manipulações não deixa também de haver lugar para uma crescente variedade de instrumentos, do metalofone e melódica a diversos teclados, sintetizadores, percussões e ruídos naturais quotidianos, não esquecendo participações dos músicos convidados Vasco Robert no piano e João Capinha no saxofone tenor, saxofone alto e flauta transversal. Sobre os instrumentos estão as cinco vozes dos Quase Nicolau, todos os tons do baixo ao tenor, servindo as canções mais urgentes e directas, mais dançantes, mas também mais íntimas e poéticas que a banda até agora apresentou.
Com PRIMEIRO AMOR, os Quase Nicolau inauguram 2025. Terceira faixa do disco e primeira de três baladas que o integram, é um momento de despedida triste mas terna, em que ressoam, talvez acima de tudo, duas palavras perto do fim, “nunca rancor”, fundadas sobre o sentimento e a certeza de que, quando o amor é profundo e verdadeiro, de algum modo perdura, não podendo resultar no seu próprio contrário. Em PRIMEIRO AMOR evidenciam-se também algumas das experiências musicais feitas pelos Quase Nicolau no seu novo disco, das afinações invulgares aos compassos diferentes ou incertos, do uso do metalofone simples e modificado à voz humana transformada em sample rítmico e melódico. A tudo presidiu o desejo de não sobrecarregar a canção, de ter coragem de cantar desadornado, de ser tão vulnerável quanto possível. Se O QUE FOR trouxera os coros, PRIMEIRO AMOR traz a voz só, registo ao qual os Quase Nicolau regressarão.
O single, a que se seguirão outros dois até ao lançamento do disco na Primavera, surge acompanhado de um teledisco de dança coreografada e interpretada por Catarina Gonçalves e Lucas Ribeiro, bailarinos da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, e fotografado pelo director de fotografia Martim Varela (Prisma), o qual já havia colaborado com a banda em O QUE FOR.
www.instagram.com/quasenicolau
www.youtube.com/quasenicolau
www.facebook.com/quasenicolau
https://open.spotify.com/artist/4foW7QAYqDtBRWlTKM6Ego?si=iGLgtzRHQhqRYyZt8VaVEQ https://quasenicolau.bandcamp.com
https://linktr.ee/quasenicolau
Após um ano e meio de ensaios e primeiros concertos, a banda estreou-se com Alvorada (2021) que os levou ao palco do Festival Emergente em 2021 e a chegada do tema “Pouco, Tanto” levou-os ao pódio dos FNAC Novos Talentos 2022. Depois de passagens por palcos como a Casa do Capitão, o Centro Cultural da Malaposta e a BOTA Anjos, o ciclo da Alvorada terminou em grande, com concertos no Festival FNAC Live 2023 e no Festival Paredes de Coura 2023.
Estava então em curso o trabalho no primeiro álbum de longa duração da banda. As onze novas canções, desde o princípio pensadas como partes de um todo, foram compostas de 2019 a 2022 e em parte testadas durante os concertos da Alvorada. Para lhes dar uma de igual modo nova e justa voz, porém, a banda sentia precisar de outros ouvidos. Foi assim que se juntou ao projecto, na qualidade de produtor, João Correia (Tape Junk, Lena d’Água, Jorge Palma, Bruno Pernadas), sob cuja orientação as canções foram pré-produzidas na Primavera de 2023 e produzidas do Verão de 2023 à Primavera de 2024.
Ao longo de mais de um ano de vida, do princípio ao fim de todas as estações, procurou-se o som próprio de cada canção, sem plano nem planta para os arranjos, pretendendo aprofundar a palavra cantada e fazer do disco um pequeno mundo. Aos arranjos corais e à mistura de instrumentos acústicos e eléctricos da Alvorada juntou-se, pouco a pouco, uma componente electrónica até então inédita na discografia da banda. Entre os samples e manipulações não deixa também de haver lugar para uma crescente variedade de instrumentos, do metalofone e melódica a diversos teclados, sintetizadores, percussões e ruídos naturais quotidianos, não esquecendo participações dos músicos convidados Vasco Robert no piano e João Capinha no saxofone tenor, saxofone alto e flauta transversal. Sobre os instrumentos estão as cinco vozes dos Quase Nicolau, todos os tons do baixo ao tenor, servindo as canções mais urgentes e directas, mais dançantes, mas também mais íntimas e poéticas que a banda até agora apresentou.
Com PRIMEIRO AMOR, os Quase Nicolau inauguram 2025. Terceira faixa do disco e primeira de três baladas que o integram, é um momento de despedida triste mas terna, em que ressoam, talvez acima de tudo, duas palavras perto do fim, “nunca rancor”, fundadas sobre o sentimento e a certeza de que, quando o amor é profundo e verdadeiro, de algum modo perdura, não podendo resultar no seu próprio contrário. Em PRIMEIRO AMOR evidenciam-se também algumas das experiências musicais feitas pelos Quase Nicolau no seu novo disco, das afinações invulgares aos compassos diferentes ou incertos, do uso do metalofone simples e modificado à voz humana transformada em sample rítmico e melódico. A tudo presidiu o desejo de não sobrecarregar a canção, de ter coragem de cantar desadornado, de ser tão vulnerável quanto possível. Se O QUE FOR trouxera os coros, PRIMEIRO AMOR traz a voz só, registo ao qual os Quase Nicolau regressarão.
O single, a que se seguirão outros dois até ao lançamento do disco na Primavera, surge acompanhado de um teledisco de dança coreografada e interpretada por Catarina Gonçalves e Lucas Ribeiro, bailarinos da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, e fotografado pelo director de fotografia Martim Varela (Prisma), o qual já havia colaborado com a banda em O QUE FOR.
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