A jovem fadista Ana Moura, cuja versatilidade vocal tem sido alvo das melhores críticas, encontra-se na Holanda para a realização de uma tournée com a duração de um mês (de 11 de Fevereiro a 11 de Março).
Apenas com dois álbuns editados, “Guarda-me a Vida na Mão” (2003) e “Aconteceu” (2005), Ana Moura pode já orgulhar-se de ser considerada como uma voz de referência do Fado da actualidade.
O facto de já se ter apresentado em duas das maiores salas de prestígiodo mundo, Carnegie Hall (em Nova Iorque) e Concertgebouw (em Amesterdão), comprova bem a estrondosa aceitação da fadista além-fronteiras. E se o primeiro disco está editado em Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, Grécia e Itália, o segundo, editado na Holanda e na Bélgica, foi nomeado em 2005 para o Edison Award (o mais prestigiante Prémio holandês de Música), na categoria de “World International”.
Em espectáculo, Ana Moura, acompanhada por Guitarra Portuguesa, Viola de Fado e Viola Baixo, apresenta fados tradicionais, clássicos e alguns originais de grandes compositores portugueses, como Tiago Bettencourt (Toranja), João Pedro Pais, Miguel Guedes (Blind Zero) ou Tozé Brito e Jorge Fernando.
"Mas Ana Moura, para além da voz e da interpretação perfeitas, tem a qualidade raríssima e primitiva que tem Argentina Santos: a verdade natural, sem esforço ou premeditação. Não é do Povo – É o Povo. Não é deLisboa – É Lisboa. Não é Fadista – É o Fado." Miguel Esteves Cardoso, ino susto do fado e a beleza da verdade. A Preguiça – O Independente 16 deFevereiro 2001)
"The delicate, tragedy-haunted fado music of Portugal has been taken upby a new generation of singers. Among the most widely praised is Ana Moura, who brings a sultry, smoke-tinged voice to fado's dramatic arcs."– New York Times
"Ana Moura stands out among the new generation of fado singers as heirto the legendary Amalia Rodrigues. She transcends her youth with amature voice that speaks of the pain of separation, unrequited love, andjubilant reunion." – Carnegie Hall
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