E eis que vê a luz do dia o primeiro registo do novo projecto de Victor Tropedo e Pedro Xau dos extintos The Parkinsons. Nos The Blood Safari, grupo com morada em Inglaterra, o duo português é acompanhado por Charli Fink nas vozes (que desempenhava o mesmo papel nos Penthouse) e Glen Chapman na bateria (passou pelos Police And Thieves e Black Time).
Neste EP, em vinil, editado pela Rastilho Records, encontramos três temas, em que verificamos que a arte criadora de Tropedo, está a regressar aos seus tempos de meninice. Passo a explicar. Neste disco a inspiração mais forte não vem de uns The Parkinsons, mais punk, mas sim de uns Tédio Boys mais rock’n’roll. É Victor Tropedo a viajar na máquina do tempo, até à altura em que dava os primeiros passos na música.
Aliás, são referências assumidas deste projecto bandas como os Cramps ou os Gun Club e estilos como o rockabilly dos anos 50, a country music ou o garage. Todo este amontoado de cores e sons deu vida aos Tédio Boys. E agora são as vitaminas que fazem crescer os The Blood Safary.
Aqui estamos perante três temas, que se nos apresentam à vista, bem sujos, trazendo dentro de si todo o espírito de 77. Estamos perante um disco em que a o lema Do It Yourself nos é mostrado em todo o seu esplendor.
Este é um registo que vive à volta das guitarras, onde se destaca uma forte bateria em “Zombie Slave”. A voz mostra-se versátil, provando poder moldar com a mesma mestria temas rápidos e canções mais arrastadas. O baixo discreto faz o que lhe pedem e muito bem.
Estamos assim perante três temas bem musculados, que mostram que ainda faz sentido criar músicas directas e sem grandes artefactos. Aqui o som é arrumado à cara do ouvinte com tal violência, que é impossível ficar-se indiferente. Atitude 100% punk.
Apressem-se a comprar uma das 500 cópias deste EP, ou arriscam-se a deixar passar ao lado uma banda que ainda vai dar muito que falar. Depois não digam que eu não avisei.
Neste EP, em vinil, editado pela Rastilho Records, encontramos três temas, em que verificamos que a arte criadora de Tropedo, está a regressar aos seus tempos de meninice. Passo a explicar. Neste disco a inspiração mais forte não vem de uns The Parkinsons, mais punk, mas sim de uns Tédio Boys mais rock’n’roll. É Victor Tropedo a viajar na máquina do tempo, até à altura em que dava os primeiros passos na música.
Aliás, são referências assumidas deste projecto bandas como os Cramps ou os Gun Club e estilos como o rockabilly dos anos 50, a country music ou o garage. Todo este amontoado de cores e sons deu vida aos Tédio Boys. E agora são as vitaminas que fazem crescer os The Blood Safary.
Aqui estamos perante três temas, que se nos apresentam à vista, bem sujos, trazendo dentro de si todo o espírito de 77. Estamos perante um disco em que a o lema Do It Yourself nos é mostrado em todo o seu esplendor.
Este é um registo que vive à volta das guitarras, onde se destaca uma forte bateria em “Zombie Slave”. A voz mostra-se versátil, provando poder moldar com a mesma mestria temas rápidos e canções mais arrastadas. O baixo discreto faz o que lhe pedem e muito bem.
Estamos assim perante três temas bem musculados, que mostram que ainda faz sentido criar músicas directas e sem grandes artefactos. Aqui o som é arrumado à cara do ouvinte com tal violência, que é impossível ficar-se indiferente. Atitude 100% punk.
Apressem-se a comprar uma das 500 cópias deste EP, ou arriscam-se a deixar passar ao lado uma banda que ainda vai dar muito que falar. Depois não digam que eu não avisei.
Nuno Ávila
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