O disco começa com “What Makes a House a House”. A guitarra de João Taborda. A voz de António Olaio. O mesmo humor de sempre. A mesma musica simples, que sempre nos encantou nos dois álbuns anteriores.
E quando julgamos que a receita de sempre é a que vai voltar a ser cozinha para colocar na mesa, somos driblados pelo duo, com uma finta melhor que muitas do Cristiano Ronaldo.
Por isso enganem-se aqueles que esperam encontrar aqui um disco de formulas iguais às dos anteriores. O duo reinventou-se. Soube de maneira inteligente fazer a mudança.
Bom, sei que por esta altura muitos estão já a perguntar: mas então o que está diferente?! Passo a explicar… Se por um lado temos neste disco temas que seguem a linha de canções anteriores, temos na sua maioria músicas que se rendem à electrónica, colocando um teclado em evidência. Mas atenção que isto não é musica de dança!
Aliás, será bom dizer, que apesar de tão radical mudança, a musica de António Olaio e João Taborda, não perde as suas características. Continua a ser simples. Continua carregadas de humor e de letras non sense. E esta electrónica convive lado a lado com a guitarra acústica de João Taborda, servindo-lhe muitas vezes de tapete para aconchegar as notas que saltam para o ar.
O que mais nos fascina neste disco são de facto as melodias despidas, quase infantis (no bom sentido) e claro a voz de Olaio e a sua escrita. As peças do puzzle encaixam na perfeição e dão como resultado final um quadro de cores vivas.
Tenho cá para mim, que se à terceira os músicos voltassem a fazer um disco quase fotocopia dos anteriores, estariam por ventura a condenar o seu percurso. Mas como estamos perante pessoas inteligentes, e de percursos assinaláveis, temos que fazer a vénia e dizer que esta mudança foi de facto uma jogada bem treinada, que vem dar novo fôlego ao duo, fazendo a sua música renascer e transportando-a numa nave espacial para planetas ainda por descobrir.
Estamos assim perante um disco fresco, que se recomenda vivamente. Entrem nele sem medo, porque apesar de tudo António Olaio & João Taborda continuam a ser os mesmos de sempre. E continuam a criar grandes discos!
E quando julgamos que a receita de sempre é a que vai voltar a ser cozinha para colocar na mesa, somos driblados pelo duo, com uma finta melhor que muitas do Cristiano Ronaldo.
Por isso enganem-se aqueles que esperam encontrar aqui um disco de formulas iguais às dos anteriores. O duo reinventou-se. Soube de maneira inteligente fazer a mudança.
Bom, sei que por esta altura muitos estão já a perguntar: mas então o que está diferente?! Passo a explicar… Se por um lado temos neste disco temas que seguem a linha de canções anteriores, temos na sua maioria músicas que se rendem à electrónica, colocando um teclado em evidência. Mas atenção que isto não é musica de dança!
Aliás, será bom dizer, que apesar de tão radical mudança, a musica de António Olaio e João Taborda, não perde as suas características. Continua a ser simples. Continua carregadas de humor e de letras non sense. E esta electrónica convive lado a lado com a guitarra acústica de João Taborda, servindo-lhe muitas vezes de tapete para aconchegar as notas que saltam para o ar.
O que mais nos fascina neste disco são de facto as melodias despidas, quase infantis (no bom sentido) e claro a voz de Olaio e a sua escrita. As peças do puzzle encaixam na perfeição e dão como resultado final um quadro de cores vivas.
Tenho cá para mim, que se à terceira os músicos voltassem a fazer um disco quase fotocopia dos anteriores, estariam por ventura a condenar o seu percurso. Mas como estamos perante pessoas inteligentes, e de percursos assinaláveis, temos que fazer a vénia e dizer que esta mudança foi de facto uma jogada bem treinada, que vem dar novo fôlego ao duo, fazendo a sua música renascer e transportando-a numa nave espacial para planetas ainda por descobrir.
Estamos assim perante um disco fresco, que se recomenda vivamente. Entrem nele sem medo, porque apesar de tudo António Olaio & João Taborda continuam a ser os mesmos de sempre. E continuam a criar grandes discos!
Nuno Ávila
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