O festival, que tem sido um palco de homenagem e desenvolvimento do Teatro-Música, inspirado pela obra da compositora Constança Capdeville, encerra com uma performance inovadora.
O espetáculo de encerramento da 4ª edição do Festival CriaSons “Árvore Metálica e Outras Histórias”, agendado para 24 de Fevereiro pelas 19h00 na Biblioteca de Marvila, em Lisboa, conta com a curadoria dos compositores Paulo Brandão e Carlos Alberto Augusto.
A entrada é livre, convidando o público a testemunhar uma abordagem revolucionária aos instrumentos de metal. Esta experiência promete transcender a tradicional concepção de concerto, oferecendo uma viagem onírica e surrealista que promete alterar a percepção musical dos espectadores.
A performance é uma promessa de desafio aos limites da música contemporânea, uma desconstrução e reinvenção que se afasta de qualquer paralelo conhecido.
Concebido e organizado pela Musicamera Produções, o Festival CriaSons reuniu até hoje, grandes nomes da criação musical nacional – António Vitorino de Almeida, Alejandro Erlich Oliva, Alexandre Delgado, Amílcar Vasques Dias, Mário Laginha, Eurico Carrapatoso, Cândido Lima, Pedro Caldeira Cabral, Carlos Azevedo, António Pinho Vargas, Fernando Lapa, entre outros, - com grandes intérpretes colectivos - Opus Ensemble, Quarteto Lopes Graça, Quarteto Artzen, Kinetix Duo, Duo Contracello, Ensemble Musicamerata, e individuais, levando a criação musical contemporânea portuguesa a palcos por todo o país e estrangeiro.
FICHA ARTÍSTICA:
Carlos Alberto Augusto
“Acinesia/Akinesis” - 8 minutos para viola, eletrónica e voz | Intérprete – Jorge Alves |
“A Observação do Tempo/ Observing Time” - 12 minutos para tarola, eletrónica e voz | Intérprete – Andrés Perez |
Constança Capdeville
“Ámen por uma Ausência” - 7 minutos para contrabaixo | Intérprete – Pedro Wallenstein |
Tylman Susato | arr. John Iveson
Susato Suite
Paul Dukas
Fanfare pour précéder la Péri
Paulo Brandão
“Árvore Metálica” - 10 minutos para Sexteto de Metais, mesa e “spare parts”
Astor Piazzolla
Libertango
Intérpretes
Rodrigo Ferreira Gomes, Adriano Franco, João Serrano (trompetes)
Sebastião Reis, Ana Rosa Carvalho (trompas)
Pedro Rolo, Duarte Neiva, Afonso Ribeiro (trombones)
Filipe Carvalho (tuba)
Andrés Pérez (percussão)
Direção – João Paulo Fernandes
Criação Musical / Cénica – Paulo Brandão, Carlos Alberto Augusto
Sobre o Festival Criasons
O CRIASONS – produzido por MUSICAMERA PRODUÇÕES – é um festival dedicado às tendências da música de câmara portuguesa contemporânea. Em 2022/23 consagra a sua 4ª edição ao Teatro-Música e ao desenvolvimento deste género musical em Portugal, intimamente ligado ao trabalho da compositora Constança Capdeville.
À semelhança das edições anteriores, o CRIASONS além de dar continuidade ao seu objectivo principal: a promoção e divulgação da música portuguesa contemporânea, procurará contribuir para a renovação de um género performativo que foi impactante para a cultura musical portuguesa a partir de finais da década de 70 do século XX.
No contexto europeu, compositores como Luciano Berio, Bruno Maderna, Mauricio Kagel, Sylvano Bussotti, Dieter Schnebel, György Ligeti, Luigi Nono e outros, estão associados à produção de teatro-música. Estas obras que foram compostas logo após o final da Segunda Guerra Mundial resultaram de experiências revolucionárias a nível da linguagem musical. O teatro-música, desde então, passou por múltiplas e significativas transformações e ajudou a repensar experimentalmente as tradições teatrais, os géneros artísticos, as convenções da performance e a relação do compositor com a sociedade.
A concepção de teatro-música de Constança Capdeville, na linhagem de alguns dos compositores supramencionados, adquire um rumo muito pessoal. Capdeville cunhou o termo teatro-música em alternativa à expressão teatro musical, mais conotado com o cabaré, com a produção da Broadway, a performance art e eventuais associações ao happening ou a certas propostas de improvisação livre. O teatro-música na perspectiva de Capdeville visa romper com as formas canónicas (como a ópera e o concerto). Não existe apenas uma partitura convencional e/ou um libreto, existem guiões e várias partituras, assim como uma multiplicidade de narrativas, referências, técnicas e meios utilizados.
Segundo a compositora, era essencial repensar o conceito de palco, colocando novos desafios tanto à criação, como à interpretação. As obras de teatro-música de Constança Capdeville combinam diversas expressões artísticas como a música, o teatro e a dança, isto constitui um “contraponto heterogéneo” entre elementos de naturezas distintas (música, cenários, movimento, texto, eletroacústica, imagem, adereços, figurinos, luz), resultando numa criação original e própria.
A partir da década de 90 do século XX, muitas das obras de teatro-música caíram no esquecimento, possivelmente por terem sido pensadas como atos únicos e não para serem repetidas. A sua escrita nem sempre era fixa (tal como a partitura convencional) e a comunicação com os performers gerava uma multiplicidade de documentos (e.g., cada interveniente tinha um guião), e a obra no seu todo reunia o conjunto deste trabalho colaborativo.
A dispersão dos diferentes documentos, assim como as dificuldades de localizá-los, reuni-los, organizá-los e compreendê-los, levou a que muitas dessas obras fossem apresentadas uma única vez. O interesse do Festival CRIASONS nestas obras tem como intuito dar-lhes uma maior visibilidade e uma nova vida através da sua recriação em palco.
Nos tempos atuais, de grande instabilidade cultural, económica, social (e pandémica), a renovada atenção dada a aspetos não-sonoros, teatrais e performativos, aliada às preocupações da preservação do património cultural, levou a um ressurgimento do interesse por este género performativo e pela sua história. Hoje o teatro-música divide o palco e concorre com uma ampla variedade de géneros (como por exemplo as instalações); a sua presença é importante seja em termos históricos e de consciencialização para as gerações sucessivas, mas também pelo impacto e atualidade da sua proposta, que lança desafios ao público contemporâneo.
Constança Capdeville é a grande representante do teatro-música em Portugal, sendo por isso o ponto de partida para a escolha do repertório que será apresentado nesta 4ª edição do festival. Será proporcionado um diálogo intergeracional, perpetuada a memória e o legado de inúmeros artistas envolvidos com o teatro-música do passado, do presente e do futuro e sublinhado o contributo fundamental que deram às artes performativas em Portugal.
A 4ª edição do Festival CRIASONS além da difusão do teatro-música, visará dar um novo fôlego criativo ao contexto musical da criação musical portuguesa e o justo reconhecimento à vida e à obra da compositora Constança Capdeville.
O festival contará com a participação de seis compositores residentes, sendo um deles a própria Constança, reconhecendo nesta forma de homenagem a sua “imortalidade” - ou intemporalidade. Um segundo elemento será selecionado em concurso. Chamados a compor o painel foram ainda os “históricos” António de Sousa Dias e Paulo Brandão e os mais jovens nestas lides João Pedro Oliveira e Joana Sá.
Serão apresentados seis programas em Lisboa e estes terão um carácter itinerante, estando posteriormente em digressão pelo país (e estrangeiro). Os programas deverão conter música dos Residentes / programadores e de outros compositores da sua afinidade (Mauricio Kagel, Miguel Azguime, Cândido Lima, entre outros).
Ainda no âmbito do festival, proceder-se-á à seleção de um compositor que integrará o painel dos residentes; este terá como desafio compor uma obra no contexto do teatro-música, ficando assim estabelecida a ponte entre o passado, o presente e o futuro.
O júri a cargo desta selecção será constituído por todos os compositores residentes e ainda por Carlos Alberto Augusto (consultor técnico e artístico) e Filipa Magalhães (musicóloga, consultora académica). Os criadores a concurso deverão apresentar uma maquete completa de um espectáculo que inclua, pelo menos, uma obra original.
No que respeita à programação, o festival apresentará obras ou excertos de obras da compositora Constança Capdeville, assim como de outros compositores portugueses como Jorge Peixinho, Clotilde Rosa, Lopes e Silva, Miguel Azguime, entre outros, e de compositores estrangeiros como Mauricio Kagel, John Cage, Luciano Berio, Bruno Maderna, Louis Andriessen e outros. A interpretação destas obras ficará a cargo do Ensemble Musicamerata, de formação variável, e com a integração de novos elementos como bailarinos, atores, mimos, para responder às características e concepções de cada uma das obras.
A nível de calendarização, a programação do festival decorrerá ao longo do ano de 2022, incluindo a realização do Concurso. O CRIASONS terá início no final do ano de 2022 e continuará no ano de 2023, estando previstas entre 12 a 18 apresentações.
O Festival CRIASONS deverá integrar ainda uma componente pedagógica. Serão realizadas acções de formação como workshops ou colóquios, em colaboração com o Plano Nacional das Artes. Também estão previstas intervenções na área do cinema, possivelmente em colaboração com alguns dos Festivais que se realizam em Portugal.
Sobre a MUSICAMERA
MUSICAMERA PRODUÇÕES é a concretização de um projecto empresarial de agenciamento, produção e representação na área da Música, com a sua primeira apresentação em Março de 2009 por iniciativa conjunta de três músicos sobejamente conhecidos na cena musical portuguesa: o violinista Luís Pacheco Cunha, o contrabaixista Adriano Aguiar e o contrabaixista e compositor Alejandro Erlich Oliva.
Desde então, MUSICAMERA PRODUÇÕES tem sido pioneira na afirmação de um sustentável conceito de gestão da música pelos músicos, com toda a mais-valia de dedicação e competência intrínseca que tal propósito garante.
Ao longo de um percurso realizado ombro a ombro com excelentes artistas e agrupamentos – parceiros e cúmplices dos nossos concertos, festivais e outros eventos – fiéis aos objectivos de fruição intelectual, amizade e verdade artística que nos reuniram, vimos logrando uma abertura a outros universos musicais e âmbitos artísticos. MUSICAMERA PRODUÇÕES tem actualmente em carteira – a par da Música de Câmara, seu habitat primigénio – produções orquestrais – ORQUESTRA MUSICAMERA -, corais, de teatro musical e ópera de câmara. Promove a encomenda de obras a importantes compositores portugueses e internacionais garantindo a sua estreia em concerto, edição discográfica e em música impressa.
Fez algumas incursões nos mundos do Jazz, da Dança e do Teatro. Desenvolve atividades de formação, cursos, master-classes – que culminaram na sua parceria com o Festival ZEZEREARTS, dirigido pelo maestro Brian MacKay, actual sócio gerente da empresa.
No biénio de 2018-2019, MUSICAMERA PRODUÇÕES foi seleccionada para um Apoio Sustentado por parte da Direção-Geral das Artes, concretizando o projecto artístico Criar Sons – Viver a Música em Portugal, composto por projectos na área da edição, criação, programação e formação musicais. A atribuição deste Apoio foi renovada para o biénio de 2020-21, 2022 e agora para o quadriénio 2023-26, um desafio a que respondemos com o rigor, a exigência e a paixão de sempre.
É pois assim que vivemos, cada dia, o sonho de um Mundo de artistas, de comunidades criativas, reconhecendo em cada um de vós o potencial companheiro para os nossos projetos e aventuras, que continuaremos a viver com elevados critérios de profissionalismo e qualidade e com o dinamismo amador de quem tem a sorte e o privilégio de gostar despudoradamente daquilo que faz.
O CRIASONS – produzido por MUSICAMERA PRODUÇÕES – é um festival dedicado às tendências da música de câmara portuguesa contemporânea. Em 2022/23 consagra a sua 4ª edição ao Teatro-Música e ao desenvolvimento deste género musical em Portugal, intimamente ligado ao trabalho da compositora Constança Capdeville.
À semelhança das edições anteriores, o CRIASONS além de dar continuidade ao seu objectivo principal: a promoção e divulgação da música portuguesa contemporânea, procurará contribuir para a renovação de um género performativo que foi impactante para a cultura musical portuguesa a partir de finais da década de 70 do século XX.
No contexto europeu, compositores como Luciano Berio, Bruno Maderna, Mauricio Kagel, Sylvano Bussotti, Dieter Schnebel, György Ligeti, Luigi Nono e outros, estão associados à produção de teatro-música. Estas obras que foram compostas logo após o final da Segunda Guerra Mundial resultaram de experiências revolucionárias a nível da linguagem musical. O teatro-música, desde então, passou por múltiplas e significativas transformações e ajudou a repensar experimentalmente as tradições teatrais, os géneros artísticos, as convenções da performance e a relação do compositor com a sociedade.
A concepção de teatro-música de Constança Capdeville, na linhagem de alguns dos compositores supramencionados, adquire um rumo muito pessoal. Capdeville cunhou o termo teatro-música em alternativa à expressão teatro musical, mais conotado com o cabaré, com a produção da Broadway, a performance art e eventuais associações ao happening ou a certas propostas de improvisação livre. O teatro-música na perspectiva de Capdeville visa romper com as formas canónicas (como a ópera e o concerto). Não existe apenas uma partitura convencional e/ou um libreto, existem guiões e várias partituras, assim como uma multiplicidade de narrativas, referências, técnicas e meios utilizados.
Segundo a compositora, era essencial repensar o conceito de palco, colocando novos desafios tanto à criação, como à interpretação. As obras de teatro-música de Constança Capdeville combinam diversas expressões artísticas como a música, o teatro e a dança, isto constitui um “contraponto heterogéneo” entre elementos de naturezas distintas (música, cenários, movimento, texto, eletroacústica, imagem, adereços, figurinos, luz), resultando numa criação original e própria.
A partir da década de 90 do século XX, muitas das obras de teatro-música caíram no esquecimento, possivelmente por terem sido pensadas como atos únicos e não para serem repetidas. A sua escrita nem sempre era fixa (tal como a partitura convencional) e a comunicação com os performers gerava uma multiplicidade de documentos (e.g., cada interveniente tinha um guião), e a obra no seu todo reunia o conjunto deste trabalho colaborativo.
A dispersão dos diferentes documentos, assim como as dificuldades de localizá-los, reuni-los, organizá-los e compreendê-los, levou a que muitas dessas obras fossem apresentadas uma única vez. O interesse do Festival CRIASONS nestas obras tem como intuito dar-lhes uma maior visibilidade e uma nova vida através da sua recriação em palco.
Nos tempos atuais, de grande instabilidade cultural, económica, social (e pandémica), a renovada atenção dada a aspetos não-sonoros, teatrais e performativos, aliada às preocupações da preservação do património cultural, levou a um ressurgimento do interesse por este género performativo e pela sua história. Hoje o teatro-música divide o palco e concorre com uma ampla variedade de géneros (como por exemplo as instalações); a sua presença é importante seja em termos históricos e de consciencialização para as gerações sucessivas, mas também pelo impacto e atualidade da sua proposta, que lança desafios ao público contemporâneo.
Constança Capdeville é a grande representante do teatro-música em Portugal, sendo por isso o ponto de partida para a escolha do repertório que será apresentado nesta 4ª edição do festival. Será proporcionado um diálogo intergeracional, perpetuada a memória e o legado de inúmeros artistas envolvidos com o teatro-música do passado, do presente e do futuro e sublinhado o contributo fundamental que deram às artes performativas em Portugal.
A 4ª edição do Festival CRIASONS além da difusão do teatro-música, visará dar um novo fôlego criativo ao contexto musical da criação musical portuguesa e o justo reconhecimento à vida e à obra da compositora Constança Capdeville.
O festival contará com a participação de seis compositores residentes, sendo um deles a própria Constança, reconhecendo nesta forma de homenagem a sua “imortalidade” - ou intemporalidade. Um segundo elemento será selecionado em concurso. Chamados a compor o painel foram ainda os “históricos” António de Sousa Dias e Paulo Brandão e os mais jovens nestas lides João Pedro Oliveira e Joana Sá.
Serão apresentados seis programas em Lisboa e estes terão um carácter itinerante, estando posteriormente em digressão pelo país (e estrangeiro). Os programas deverão conter música dos Residentes / programadores e de outros compositores da sua afinidade (Mauricio Kagel, Miguel Azguime, Cândido Lima, entre outros).
Ainda no âmbito do festival, proceder-se-á à seleção de um compositor que integrará o painel dos residentes; este terá como desafio compor uma obra no contexto do teatro-música, ficando assim estabelecida a ponte entre o passado, o presente e o futuro.
O júri a cargo desta selecção será constituído por todos os compositores residentes e ainda por Carlos Alberto Augusto (consultor técnico e artístico) e Filipa Magalhães (musicóloga, consultora académica). Os criadores a concurso deverão apresentar uma maquete completa de um espectáculo que inclua, pelo menos, uma obra original.
No que respeita à programação, o festival apresentará obras ou excertos de obras da compositora Constança Capdeville, assim como de outros compositores portugueses como Jorge Peixinho, Clotilde Rosa, Lopes e Silva, Miguel Azguime, entre outros, e de compositores estrangeiros como Mauricio Kagel, John Cage, Luciano Berio, Bruno Maderna, Louis Andriessen e outros. A interpretação destas obras ficará a cargo do Ensemble Musicamerata, de formação variável, e com a integração de novos elementos como bailarinos, atores, mimos, para responder às características e concepções de cada uma das obras.
A nível de calendarização, a programação do festival decorrerá ao longo do ano de 2022, incluindo a realização do Concurso. O CRIASONS terá início no final do ano de 2022 e continuará no ano de 2023, estando previstas entre 12 a 18 apresentações.
O Festival CRIASONS deverá integrar ainda uma componente pedagógica. Serão realizadas acções de formação como workshops ou colóquios, em colaboração com o Plano Nacional das Artes. Também estão previstas intervenções na área do cinema, possivelmente em colaboração com alguns dos Festivais que se realizam em Portugal.
Sobre a MUSICAMERA
MUSICAMERA PRODUÇÕES é a concretização de um projecto empresarial de agenciamento, produção e representação na área da Música, com a sua primeira apresentação em Março de 2009 por iniciativa conjunta de três músicos sobejamente conhecidos na cena musical portuguesa: o violinista Luís Pacheco Cunha, o contrabaixista Adriano Aguiar e o contrabaixista e compositor Alejandro Erlich Oliva.
Desde então, MUSICAMERA PRODUÇÕES tem sido pioneira na afirmação de um sustentável conceito de gestão da música pelos músicos, com toda a mais-valia de dedicação e competência intrínseca que tal propósito garante.
Ao longo de um percurso realizado ombro a ombro com excelentes artistas e agrupamentos – parceiros e cúmplices dos nossos concertos, festivais e outros eventos – fiéis aos objectivos de fruição intelectual, amizade e verdade artística que nos reuniram, vimos logrando uma abertura a outros universos musicais e âmbitos artísticos. MUSICAMERA PRODUÇÕES tem actualmente em carteira – a par da Música de Câmara, seu habitat primigénio – produções orquestrais – ORQUESTRA MUSICAMERA -, corais, de teatro musical e ópera de câmara. Promove a encomenda de obras a importantes compositores portugueses e internacionais garantindo a sua estreia em concerto, edição discográfica e em música impressa.
Fez algumas incursões nos mundos do Jazz, da Dança e do Teatro. Desenvolve atividades de formação, cursos, master-classes – que culminaram na sua parceria com o Festival ZEZEREARTS, dirigido pelo maestro Brian MacKay, actual sócio gerente da empresa.
No biénio de 2018-2019, MUSICAMERA PRODUÇÕES foi seleccionada para um Apoio Sustentado por parte da Direção-Geral das Artes, concretizando o projecto artístico Criar Sons – Viver a Música em Portugal, composto por projectos na área da edição, criação, programação e formação musicais. A atribuição deste Apoio foi renovada para o biénio de 2020-21, 2022 e agora para o quadriénio 2023-26, um desafio a que respondemos com o rigor, a exigência e a paixão de sempre.
É pois assim que vivemos, cada dia, o sonho de um Mundo de artistas, de comunidades criativas, reconhecendo em cada um de vós o potencial companheiro para os nossos projetos e aventuras, que continuaremos a viver com elevados critérios de profissionalismo e qualidade e com o dinamismo amador de quem tem a sorte e o privilégio de gostar despudoradamente daquilo que faz.
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