“Se nos deixarmos diluir com a chuva
Ainda poderemos chegar ao mar durante a noite.”
Considerado por alguns como “o Príncipe da Melancolia” ou como “o mais contemporâneo dos fadistas”, Duarte apresenta (ou apresenta-se) “Só a Cantar”.
Depois de cantar o fim de uma relação, nos quatro actos de “Sem Dor nem Piedade”, Duarte canta agora histórias que venceram a solidão. Um disco que elogia o ser capaz de estar só, o ser capaz de partir sozinho.
Com produção de João Gil, “Só a Cantar” é composto por onze temas. A orientação artística é de Aldina Duarte que contribui com a sua autêntica e significativa vivência de trabalho na matéria dos fados, apontando quais as melhores melodias do fado tradicional que serviriam as letras de Duarte.
Em “Só a Cantar”, para além do tema original composto por José Mário Branco, são reinventados cinco fados tradicionais, quatro temas inéditos de Duarte e um tema do Cancioneiro Popular Alentejano.
O registo dos cinzentos, a atitude contracorrente e a não importância dada ao mainstream são factores que marcam o caminho do fadista/cantautor e que confirmam “Só a Cantar” enquanto objecto de um espaço próprio, na manifestação artística de Duarte.
"Porque fazer de novo é cuidar dos conteúdos, sem nos perdermos na ilusão dos efeitos."
No dia 23 de Fevereiro o fadista sobe ao palco do Auditório Acácio Barreiros no C.C. Olga Cadaval em Sintra - 22h00
Bilhetes à venda: https://ticketline.sapo.pt/evento/duarte-so-a-cantar-23325
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