sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

ALEK REIN REGRESSA COM NOVO SINGLE “EVERYTHING'S CHANGING"















Na fotografia, Alek Rein. Fotografia Vera Marmelo. 

Esta sexta-feira, dia 16 de Fevereiro, Alek Rein edita “Everything's Changing”: 1.º single do novo álbum “Golden Montana” numa co-edição ZDB e Lay Down Recordings.

O compositor e músico luso-americano deixou grande expectativa em fãs e críticos de indie folk-rock psicadélico depois do sucesso do primeiro longa-duração “Mirror Lane”, considerado por muitos um dos melhores discos de 2016. Mas nada do que é bom deve ser apressado, e Alexandre Rendeiro sabe-o bem. O criador de Alek Rein, cujo universo rico em fantasia e simbolismo se estende muito além das canções, maturou o segundo álbum durante 8 anos e está agora pronto a apresentar “Golden Montana”, disco produzido e misturado por Filipe Sambado, a sair em abril de 2024.

O primeiro single é agora desvendado — “Everything’s Changing” afunda-nos numa cativante mistura de folk-rock psicadélica que lembra a vibe nostálgica dos anos 70. A faixa desenrola-se por uma melodia de guitarra hipnotizante, complementada com a batida da bateria quase reminiscente de um grito de guerra ou uma banda filarmónica folclórica. A letra evoca a contemplação da mortalidade, e debate-se com a essência do fluxo temporal. As guitarras e vozes soam tão granulares e ruidosas quanto a própria mente de Alek Rein. Quando começa a cantar “...Baby, I’ll change”, é quando a sua ideia da morte o incita a viver a vida de forma diferente.

Sobre Alek Rein:

«And I’m wondering who could be writing this song», pondera Syd Barrett em «Jugband Blues», a sua última composição enquanto membro dos Pink Floyd. Foi este o delírio genesíaco que arrancou de Alexandre Rendeiro a persona de Alek Rein: de onde vinha esta vontade de escapar através da música, ou melhor, para onde é que sua imaginação fugia quando se sentava a compor? Desde o EP de estreia Gemini (2010), passando pelo longa-duração Mirror Lane (2016), chegando ao actual Golden Montana (2024), o universo de Alek Rein tem sido lenta mas densamente povoado com personagens, criaturas e fantasias à boa moda do psych folk anglo-saxónico, espraiando-se através de influências como The Kinks, Tyrannosaurus Rex, Blue Cheer, The Velvet Underground, entre outros. Ao longo dos anos, além da proximidade com a lendária Galeria Zé dos Bois, tem contado com a amizade e estímulo criativo da produtora Filipe Sambado e colaborado, em estúdio e em concertos por todo o país, com músicos como Humberto Dias, Martim Seabra, Alexandre Fernandes, Luís Barros, Guilherme Canhão, Marco Franco, entre outros.

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