Ouvir em:
Bandcamp
https://ligadosasmquinas.bandcamp.com/album/amor-dimensional
Spotify
https://open.spotify.com/intl-pt/album/0lwGQX9CQTczSgZcfipfrZ?si=e2L4QoHCTvCbL0dtuaYzeQ
Em parceria com a APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra e com o apoio da Omnichord, o Teatrão vai receber na Oficina Municipal do Teatro (OMT), em Coimbra, a apresentação nacional de “Amor Dimensional”. No dia 25 de Abril, às 21h30, o álbum de estreia dos Ligados às Máquinas sobe ao palco da Sala Grande da OMT. Este disco assinala mais de 10 anos de trabalho de um projeto com características únicas, que teve início na APCC e que ainda tem aí a sua base de operações.
Os nove originais que compõem o disco são o resultado de uma colaboração que começou no Nascentes 2023. Durante o festival, mais de 30 artistas nacionais cederam material sonoro à primeira orquestra de samples do mundo composta por pessoas em cadeiras de rodas. A partir daqui, a banda, sob a direção de Paulo Jacob, teceu ricas malhas sonoras, combinando amostras que cruzam hip-hop, rock, techno, fado, blues, world music, música erudita, música concreta, sons de publicidade ou de séries televisivas. O resultado é uma manta de retalhos que desafia quaisquer rótulos convencionais.
Os bilhetes têm um preço único de 15€ e estão à venda na OMT, postos Ticketline ou tinyurl.com/LigadosAsMaquinas
Podem ouvir o disco no Bandcamp, Spotify e nas restantes plataformas de streaming. No YouTube, está disponível o vídeo para o single “Acordar P’ra Vida”.
Em anexo, enviamos fotografias da autoria de Vera Marmelo e Tiago Cerveira (créditos nos títulos dos ficheiros) e um dossiê do projeto. Nesta pasta do Google Drive, encontram materiais adicionais.
Este concerto assinala mais uma etapa no caminho que o Teatrão tem procurado fazer, ao longo dos últimos anos, na criação de um espaço que dê prioridade à acessibilidade, nos seus múltiplos sentidos, e à descentralização da atividade cultural. Afinal, porque haveria este disco de ser apresentado em Lisboa ou no Porto quando os Ligados às Máquinas e o Teatrão coabitam, lado a lado, a Rua Pedro Nunes, em Coimbra?
Além disso, a escolha do Dia da Liberdade para esta apresentação do álbum de estreia dos Ligados às Máquinas não é inocente. Este é um projeto que, dadas as suas características únicas no mundo, nos coloca perante a afirmação de uma autonomia que procura desconstruir estigmas sobre a capacidade artística de cada intérprete, colocando em causa as convenções normativas estabelecidas sobre o que são corpos não-produtivos ou mentes incapazes. Nesse sentido, a produção artística dos Ligados às Máquinas enaltece aquilo que Abril tem de melhor – é a liberdade no seu mais puro sentido: emancipadora, que dá visibilidade e que coloca nas mãos de a cada um as ferramentas para que todos tenhamos o mesmo ponto de partida.
SOBRE O PROJETO
Os Ligados às Máquinas são, provavelmente, a primeira orquestra de samples composta por músicos em cadeiras de rodas do mundo. Nascidos há uma década no seio da APCC - Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, a sua música é uma construção sui generis: junta pedaços cuja conciliação pode parecer forçada ou mesmo impossível, para apresentar um todo unificado e harmonioso que, muito provavelmente, não soa a nada que já tenha escutado até hoje. Há mais de 10 anos que têm vindo a tecer e a mostrar ao vivo esta sua “manta de retalhos sonora”, que registaram num disco editado pela Omnichord no final de 2024, a que chamaram Amor Dimensional. Amor Dimensional foi o resultado de uma colaboração com origem no festival Nascentes 2023, onde mais de 30 artistas nacionais, cederam matéria sonora da sua autoria, posteriormente transformada pelos Ligados às Máquinas em nove temas originais, que desenham um dia na vida de cada um. Desde o primeiro dia que os Ligados às Máquinas se assumem como um inovador projeto musical de originais, construídos a partir da combinação de amostras sonoras, escolhidas e recolhidas pelos seus membros e cruzando hip-hop, rock, techno, fado, blues, world music, música erudita, música concreta e sons da publicidade ou de séries televisivas. Já se apresentaram ao vivo em vários pontos do país, através de espetáculos em nome próprio ou de participação em projetos colaborativos.
NOTAS BIOGRÁFICAS
Paulo Jacob é professor de música e musicoterapeuta na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, onde coordena o departamento de música. Na mesma instituição, é responsável pelos grupos 5a Punkada (grupo de rock constituído por pessoas com paralisia cerebral) e Ligados às Máquinas
(a primeira “orquestra” de amostras musicais do mundo com pessoas utilizadoras de cadeiras de rodas) e pela oficina de música inclusiva SoundLab, integrada nas atividades da Quinta Pedagógica da instituição. De 2007 a 2010 foi colaborador do Serviço Educativo da Casa da Música (Porto) onde co-desenvolveu projetos musicais inclusivos como: Intermezzo (OrHYPERLINK "https://ligadosasmquinas.bandcamp.com/album/amor- dimensional" Viagem (com Rolf Gehlhaar, Rui Penha e Luís Girão). Enquanto musicoterapeuta, tem colaborado com diversas instituições nas áreas da intervenção terapêutica, formação, e participado, na qualidade de orador, em conferências nacionais e internacionais. É assistente convidado na Escola Superior de Educação de Coimbra, onde leciona as unidades curriculares de Música em Reabilitação (curso de Estudos Musicais Aplicados) e Laboratório de Expressão Musical e Musicoterapia (curso de Gerontologia Social). Como músico, desenvolve atividade através dos projetos musicais Bodhi (com uma edição prevista para o próximo mês, através do selo Lux Records) e MAL. Compôs música para Teatro e Cinema.
Andreia Matos – Tem 48 anos e assume-se como fã de música clássica. É também membro do Projeto Estúdio, um dos grupos de teatro da APCC.
Dora Martins – Tem 55 anos e diz que o que lhe dá mais prazer na vida é tocar nos Ligados às Máquinas.
Os nove originais que compõem o disco são o resultado de uma colaboração que começou no Nascentes 2023. Durante o festival, mais de 30 artistas nacionais cederam material sonoro à primeira orquestra de samples do mundo composta por pessoas em cadeiras de rodas. A partir daqui, a banda, sob a direção de Paulo Jacob, teceu ricas malhas sonoras, combinando amostras que cruzam hip-hop, rock, techno, fado, blues, world music, música erudita, música concreta, sons de publicidade ou de séries televisivas. O resultado é uma manta de retalhos que desafia quaisquer rótulos convencionais.
Os bilhetes têm um preço único de 15€ e estão à venda na OMT, postos Ticketline ou tinyurl.com/LigadosAsMaquinas
Podem ouvir o disco no Bandcamp, Spotify e nas restantes plataformas de streaming. No YouTube, está disponível o vídeo para o single “Acordar P’ra Vida”.
Em anexo, enviamos fotografias da autoria de Vera Marmelo e Tiago Cerveira (créditos nos títulos dos ficheiros) e um dossiê do projeto. Nesta pasta do Google Drive, encontram materiais adicionais.
Este concerto assinala mais uma etapa no caminho que o Teatrão tem procurado fazer, ao longo dos últimos anos, na criação de um espaço que dê prioridade à acessibilidade, nos seus múltiplos sentidos, e à descentralização da atividade cultural. Afinal, porque haveria este disco de ser apresentado em Lisboa ou no Porto quando os Ligados às Máquinas e o Teatrão coabitam, lado a lado, a Rua Pedro Nunes, em Coimbra?
Além disso, a escolha do Dia da Liberdade para esta apresentação do álbum de estreia dos Ligados às Máquinas não é inocente. Este é um projeto que, dadas as suas características únicas no mundo, nos coloca perante a afirmação de uma autonomia que procura desconstruir estigmas sobre a capacidade artística de cada intérprete, colocando em causa as convenções normativas estabelecidas sobre o que são corpos não-produtivos ou mentes incapazes. Nesse sentido, a produção artística dos Ligados às Máquinas enaltece aquilo que Abril tem de melhor – é a liberdade no seu mais puro sentido: emancipadora, que dá visibilidade e que coloca nas mãos de a cada um as ferramentas para que todos tenhamos o mesmo ponto de partida.
SOBRE O PROJETO
Os Ligados às Máquinas são, provavelmente, a primeira orquestra de samples composta por músicos em cadeiras de rodas do mundo. Nascidos há uma década no seio da APCC - Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, a sua música é uma construção sui generis: junta pedaços cuja conciliação pode parecer forçada ou mesmo impossível, para apresentar um todo unificado e harmonioso que, muito provavelmente, não soa a nada que já tenha escutado até hoje. Há mais de 10 anos que têm vindo a tecer e a mostrar ao vivo esta sua “manta de retalhos sonora”, que registaram num disco editado pela Omnichord no final de 2024, a que chamaram Amor Dimensional. Amor Dimensional foi o resultado de uma colaboração com origem no festival Nascentes 2023, onde mais de 30 artistas nacionais, cederam matéria sonora da sua autoria, posteriormente transformada pelos Ligados às Máquinas em nove temas originais, que desenham um dia na vida de cada um. Desde o primeiro dia que os Ligados às Máquinas se assumem como um inovador projeto musical de originais, construídos a partir da combinação de amostras sonoras, escolhidas e recolhidas pelos seus membros e cruzando hip-hop, rock, techno, fado, blues, world music, música erudita, música concreta e sons da publicidade ou de séries televisivas. Já se apresentaram ao vivo em vários pontos do país, através de espetáculos em nome próprio ou de participação em projetos colaborativos.
NOTAS BIOGRÁFICAS
Paulo Jacob é professor de música e musicoterapeuta na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, onde coordena o departamento de música. Na mesma instituição, é responsável pelos grupos 5a Punkada (grupo de rock constituído por pessoas com paralisia cerebral) e Ligados às Máquinas
(a primeira “orquestra” de amostras musicais do mundo com pessoas utilizadoras de cadeiras de rodas) e pela oficina de música inclusiva SoundLab, integrada nas atividades da Quinta Pedagógica da instituição. De 2007 a 2010 foi colaborador do Serviço Educativo da Casa da Música (Porto) onde co-desenvolveu projetos musicais inclusivos como: Intermezzo (OrHYPERLINK "https://ligadosasmquinas.bandcamp.com/album/amor- dimensional" Viagem (com Rolf Gehlhaar, Rui Penha e Luís Girão). Enquanto musicoterapeuta, tem colaborado com diversas instituições nas áreas da intervenção terapêutica, formação, e participado, na qualidade de orador, em conferências nacionais e internacionais. É assistente convidado na Escola Superior de Educação de Coimbra, onde leciona as unidades curriculares de Música em Reabilitação (curso de Estudos Musicais Aplicados) e Laboratório de Expressão Musical e Musicoterapia (curso de Gerontologia Social). Como músico, desenvolve atividade através dos projetos musicais Bodhi (com uma edição prevista para o próximo mês, através do selo Lux Records) e MAL. Compôs música para Teatro e Cinema.
Andreia Matos – Tem 48 anos e assume-se como fã de música clássica. É também membro do Projeto Estúdio, um dos grupos de teatro da APCC.
Dora Martins – Tem 55 anos e diz que o que lhe dá mais prazer na vida é tocar nos Ligados às Máquinas.
Fátima Pinho – Tem 59 anos e é também membro dos 5a Punkada, dizendo-se mesmo apaixonada pelos dois grupos.
Hélia Maia – Tem 35 anos e gosta particularmente de música de dança. É também jogadora de boccia na APCC.
José Morgado – É o mais jovem elemento dos Ligados às Máquinas: tem 24 anos. Diz que tem um gosto musical muito eclético e adora produzir a sua própria música em casa, mas ainda encontra tempo para praticar boccia.
Luís Capela – É um dos membros fundadores dos Ligados às Máquinas e diz ter muito orgulho disso. Também já foi atleta de boccia, mas hoje dedica- se apenas à música.
Mariana Brás – O mais recente membro do grupo, que passou a integrar em 2024, tem 25 anos. Diz que gosta de ouvir todos os tipos de música. Também faz parte do grupo de competição de boccia na APCC.
Pedro Falcão – Tem 35 anos e uma ligação à música anterior aos Ligados às Máquinas e particularmente bem sucedida: fez parte do grupo da APCC que, em 2014, venceu o Festival Europeu da Canção para a Pessoa com Deficiência Mental.
Sérgio Felício – Tem 44 anos e é outro dos membros fundadores dos Ligados às Máquinas, o que o leva a dizer que já é um veterano. É um fã incondicional dos Queen.
Na gravação de “Amor Dimensional” participou ainda Jorge Arromba, outro dos membros fundados do grupo, entretanto falecido, a quem foi dedicado o videoclipe do tema "Acordar p'rá Vida".
CRONOLOGIA
Pré-história dos Ligados às Máquinas
2007 – Colaboração da APCC com a Casa da Música, através da participação em residências artísticas e espetáculo, que lançou a base do trabalho de utilização da tecnologia como facilitador da produção musical.
Breve história dos Ligados às Máquinas
Janeiro 2013 – Formação do grupo
Dezembro 2013 – Primeira atuação, na Festa de Natal da APCC
Novembro 2014 – Primeiro concerto dos Ligados às Máquinas, no Teatro Municipal da Guarda
Maio 2015 – Primeiro concerto em Coimbra, no Conservatório de Música
Janeiro 2019 – Participação na orquestra comunitária e concerto “Nós 19”, no Convento São Francisco (Coimbra)
Abril 2019 – Colaboração e concerto conjunto com Curso Profissional de Jazz, no Conservatório de Música de Coimbra
2023 – Residência artística no festival Nascentes, colaboração com músicos portugueses e criação de um arquivo sonoro.
Outubro 2024 – Sessões de gravação do álbum Amor Dimensional, na APCC
Dezembro 2024 – Lançamento do álbum Amor Dimensional
Janeiro 2025 – Lançamento do videoclipe "Acordar p’ra Vida" e edição do álbum em vinil.
José Morgado – É o mais jovem elemento dos Ligados às Máquinas: tem 24 anos. Diz que tem um gosto musical muito eclético e adora produzir a sua própria música em casa, mas ainda encontra tempo para praticar boccia.
Luís Capela – É um dos membros fundadores dos Ligados às Máquinas e diz ter muito orgulho disso. Também já foi atleta de boccia, mas hoje dedica- se apenas à música.
Mariana Brás – O mais recente membro do grupo, que passou a integrar em 2024, tem 25 anos. Diz que gosta de ouvir todos os tipos de música. Também faz parte do grupo de competição de boccia na APCC.
Pedro Falcão – Tem 35 anos e uma ligação à música anterior aos Ligados às Máquinas e particularmente bem sucedida: fez parte do grupo da APCC que, em 2014, venceu o Festival Europeu da Canção para a Pessoa com Deficiência Mental.
Sérgio Felício – Tem 44 anos e é outro dos membros fundadores dos Ligados às Máquinas, o que o leva a dizer que já é um veterano. É um fã incondicional dos Queen.
Na gravação de “Amor Dimensional” participou ainda Jorge Arromba, outro dos membros fundados do grupo, entretanto falecido, a quem foi dedicado o videoclipe do tema "Acordar p'rá Vida".
CRONOLOGIA
Pré-história dos Ligados às Máquinas
2007 – Colaboração da APCC com a Casa da Música, através da participação em residências artísticas e espetáculo, que lançou a base do trabalho de utilização da tecnologia como facilitador da produção musical.
Breve história dos Ligados às Máquinas
Janeiro 2013 – Formação do grupo
Dezembro 2013 – Primeira atuação, na Festa de Natal da APCC
Novembro 2014 – Primeiro concerto dos Ligados às Máquinas, no Teatro Municipal da Guarda
Maio 2015 – Primeiro concerto em Coimbra, no Conservatório de Música
Janeiro 2019 – Participação na orquestra comunitária e concerto “Nós 19”, no Convento São Francisco (Coimbra)
Abril 2019 – Colaboração e concerto conjunto com Curso Profissional de Jazz, no Conservatório de Música de Coimbra
2023 – Residência artística no festival Nascentes, colaboração com músicos portugueses e criação de um arquivo sonoro.
Outubro 2024 – Sessões de gravação do álbum Amor Dimensional, na APCC
Dezembro 2024 – Lançamento do álbum Amor Dimensional
Janeiro 2025 – Lançamento do videoclipe "Acordar p’ra Vida" e edição do álbum em vinil.
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