Fotografias da autoria de Vitorino Coragem e Luís Belo.
Na sexta-feira, 2 de maio, às 22h, regressamos a Música na Tabacaria com um espetáculo único e site-specific. Traste é o nome do duo composto por Gi da Conceição (voz) e André Cardoso (guitarra) que vai trazer uma noite de poesia – cantada e dita – criada à medida da Tabacaria da Oficina Municipal do Teatro (OMT).
Olhando para um mundo em enorme transformação, Traste assumem como principal foco deste projeto experimentar e usar as palavras como ferramenta que chegue a todos os povos. Ao longo desta noite, por cima das camadas sonoras que André Cardoso irá criar, Gi da Conceição diz e canta poemas de Maria Keill, Al Berto, Cláudia R. Sampaio, Mário de Sá-Carneiro, Joe Bousquet, entre tantos outros.
Os bilhetes têm um custo de 6€ e estão disponíveis na OMT, postos Ticketline ou através de
tinyurl.com/TrasteOMT Gi da Conceição é natural de S. Pedro do Sul. Em 2004 finalizou o curso Técnico Profissional de Animação Sociocultural/Desporto. Mudou-se para Londres e quando regressou a Portugal licenciou-se em Teatro e Educação pela Escola Superior de Educação de Coimbra. Teve como professores, entre outros, António Fonseca, Manuel Guerra, Clóvis Levi, António Mercado, Ricardo Correia. Fez formação com Miguel Seabra, Nuno M. Cardoso, João Henriques, Hélène Beauchamp, Simoni Boer. Ao longo do seu percurso foi dirigida por Nuno Cardoso, Gonçalo Amorim, José Rui Martins, André Paes Leme, Filomena Oliveira, João Sousa Cardoso, João Mota, António Simão, Jaime Gralheiro e Jorge Fraga. Contracenou com Carla Chambel, Luís Ganito, Daniel Martinho, Adelaide Teixeira, João Miguel Rodrigues, Anabela Brígida, Isabel Simões, Pedro Almendra. Trabalha como Produtora e Diretora de Cena no Teatro Viriato, em Viseu, e vai mantendo a sua ligação ao mundo criativo em várias artes, como atriz, encenadora, coordenadora de Clubes Leitura de Peças de Teatro, tendo recentemente criado o projeto de leitura e vídeo “HELA”. Dá imagem a projetos audiovisuais de publicidade, teasers de projetos artísticos, videoclipes e recentemente entrou na série nacional Portuguesa “TRIBUNA LIVRE”, na RTP.
André Cardoso nasceu em Coimbra e vive em Viseu. Ingressou no Curso de Educação Visual e Tecnológica, que abandonou, para se dedicar exclusivamente à guitarra clássica no Conservatório de Música em Viseu. Na Universidade de Aveiro concluiu a Licenciatura em Ensino de Música. Foi cofundador do Projeto teatral ‘AdHoc’ (1998) onde ganhou prémios com as obras originais ‘Se não fosse de cá, acharia tudo isto muito estranho’ (1999) e ‘Loucura, será isto loucura?’ (2000). Participou como ator e criador, na peça ‘Twister’ (2002, teatro). Em 2007 cofundou a ‘Zunzum’ Associação Cultural e integrou o seu corpo artístico e diretivo até 2017. Foi fundador e diretor artístico do encontro ‘Outono Quente’ (2012-2017). Participou como intérprete e músico convidado nos álbuns: ‘Ciclorama’ (2010) e ‘Pé de Vento’ (2014) de ‘A Presença das Formigas’; ‘Contracorrente’ – D’Orfeu (2013); ‘A Viagem do Elefante’ – ACERT (2014) 14 canções do espetáculo, com Luís Pastor e ‘A Cor da Língua ACERT’; ‘Mina’ (2016); ‘Tocar o Chão’ (2017); ‘Matriz’ de Sara Vidal (2018); ‘Sem Olhar ao Tempo’ de Manuel Maio (2019). Participou ainda como intérprete, guitarrista, ator e compositor em ‘Fil’Mus’ (2010-2022, cinema musicado ao vivo), ‘Crónicas de Inverno’ (2015, poesia), ‘O Banco do Tempo’ (2014, dança), ‘Fogo Correndo’ (2019-2020, teatro), ‘Ignição, ou um ensaio sobre crescer no vazio’ (2020, música e dança), ‘Perpetuum’ (2016, vídeo coreográfico), ‘Car12, A Grande Viagem’ - ACERT (2020, músico-teatral). Tem-se apresentado com variados projetos musicais e artísticos em Portugal, Espanha, França, Turquia, Roménia, Bulgária, Alemanha, Holanda, USA, Suíça. Faz parte do júri do Concurso Internacional de Guitarra Clássica no Festival de Música da Primavera de Viseu (2016-). Lecionou no Conservatório de Música de Águeda (2002-2004) e no Conservatório de Música da Guarda (2004-2006). Desde 2004, é docente de Guitarra.
