2 - Ideal Victim - Bubbles
3 - Leadher Blue - Sorrows
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
Bdjoy é um artista que tem marcado a sua carreira pela diversidade musical. Com os dois pés bem assentes na cultura hip-hop mas sem esquecer as raízes cabo-verdianas, Bdjoy é vocalista e percussionista, e líder incontestado desta máquina de ritmos chamada Zimbora Band.
Foi na edição #2 que surgiu o tema “She Walks On Roses”, e uma versão da música “I Don't Want Nobody”, dos First Breath After Coma. Nesta edição contamos com a presença de convidados como Rui Gaspar, Nuno Filipe e Susi Ribeiro.
1 - Estaca Zero - Música prapular
entrevista Estaca Zero
2 - Estaca Zero - Ponteiroa à solta na terra dos doendes
3 - Pop Pop Dell'Arte - Apollo
4 - António Covas e Oko Yono - Funeral
entrevista Telectu
5 - Telectu - Rotas
6 - Telectu - Opera
A inauguração da exposição «A Fábrica das Sombras», de Janet Cardiff & George Bures Miller, a 5 de abril, sábado, será celebrada com um cruzamento de arte, performance e música. A programação tem início às 19h30 com um jantar comunitário, promovido pela organização da Bienal — Círculo de Artes Plásticas, Câmara Municipal de Coimbra e Universidade de Coimbra — seguido de uma visita guiada pelos artistas.
A noite prossegue com uma proposta sonora com curadoria do Jazz ao Centro Clube (JACC): às 22h30, Mellea (projeto ao vivo da artista Dullmea) apresenta uma performance imersiva entre voz e eletrónica, e às 23h00, NOIA assume o comando da cabine para um after-opening vibrante, ao ritmo da música de dança mais ousada da atualidade.
«A ideia foi propor dois momentos distintos, mas complementares. Um mais contemplativo e outro mais dançável. A Fábrica das Sombras nasce com esse espírito de multiplicidade e liberdade, e quisemos que isso estivesse presente desde o início», afirma José Miguel Pereira, do JACC.
A atuação de Mellea, identidade mais intuitiva e livre da compositora Dullmea, abre a noite às 22h30 com uma performance imersiva entre voz, eletrónica e improvisação. Desde 2016, a artista tem vindo a explorar as infinitas possibilidades da voz e da eletrónica, tendo já atuado ao vivo em cidades como Nijmegen, Eindhoven, Viena, Turim, Barcelona (LEM Festival), São Paulo (MAC), Berlim, Copenhaga ou Milton Keynes, onde participou na exposição «Obedience and Defiance» dedicada a Paula Rego.
Segue-se, às 23h30, NOIA, referência da cena club portuguesa e curadora da noite CLUB NOIA no Porto, conhecida pela sua energia frenética e fusão de bass music, techno, jungle e dubstep.
Abertura em celebração: arte imersiva, jantar comunitário e música
Antes dos concertos, a noite começa com um jantar comunitário (19h30), seguido de uma visita guiada pelos artistas convidados da edição: Janet Cardiff & George Bures Miller. A dupla canadiana é reconhecida internacionalmente pelas suas instalações sonoras multimédia imersivas, e em Coimbra apresenta 12 obras, incluindo a emblemática The Infinity Machine e o celebrado Forty Part Motet.
Acesso e inscrições
O acesso ao Mosteiro de Santa Clara-a-Nova é livre a partir das 19h30. A participação no jantar comunitário requer inscrição prévia (8€) até às 13h de 2 de abril, através do link: bit.ly/Anozero25jantar.
"Por Dizer”. A dupla, composta por Alex Mey e Diogo Brandão, já tinha lançado o single "se eu pudesse", tema que também faz parte deste álbum, em outubro do ano passado.
Este projeto nasce da cumplicidade de dois amigos que, apesar da distância entre Coimbra e Lisboa, encontraram no desafio geográfico um motor de resiliência e criação. Do primeiro acorde até ao último detalhe de produção, os Grand Pulsar são responsáveis por cada etapa deste disco, desde a composição à mistura, passando pela gravação e realização dos videoclipes. O resultado? Um álbum vibrante, repleto de cor e energia, feito para conquistar corações de todas as idades.
A própria capa do álbum traduz a essência da banda: um caminho que se constrói à medida que avançam, onde o preto e branco do desconhecido se transforma em cor, repleto de histórias por contar e ondas que refletem o pulsar da sua música.
Com o lançamento do álbum, que tem ao todo 10 faixas, os Grand Pulsar apresentam “Para Mim”, um single que conta com a participação especial da artista brasileira Tainá. Uma colaboração que nasceu de um encontro inesperado, onde a emoção falou mais alto: ao ouvir o tema pela primeira vez, Tainá aceitou de imediato o convite para gravar a canção.
A mensagem do single é poderosa na sua simplicidade: “Para mim és mais do que pensas ser, disso não duvides.” Uma canção que relembra a importância de reconhecer o valor de quem nos rodeia, trazendo conforto e força através da música.
“Para Mim” foi gravada numa afinação especial a 432Hz, diferente da frequência standard da música moderna (440Hz). A ressonância Schumann, frequência de vibração do campo magnético da Terra, também vibra a 432Hz, e foi nessa sintonia que a banda quis trabalhar. O resultado? Uma versão mais quente, mais meiga, mais natural, onde tudo finalmente fez sentido.
Antes mesmo do lançamento de “1000000 de Coisas Para e Por Dizer”, os Grand Pulsar já deixavam a sua marca na cena musical portuguesa. Canções como “Quase” e “Se Eu Pudesse” tocaram nas maiores rádios nacionais, enquanto “És Sempre a Mesma Coisa” integrou a banda sonora da série Morangos com Açúcar.
A dupla já passou por grandes palcos como o Meo Kalorama e o Sol da Caparica.
Fica hoje disponível em todas as plataformas digitais o novo single de Cristóvam, que conta com a participação dos australianos Boy & Bear. "Fever" foi produzido por Tim Hart e transporta-nos para um universo introspetivo e cinematográfico, onde a luta e a redenção se entrelaçam numa melodia intensa e evocativa.
Com uma sonoridade e letra envolvente que toca na essência da experiência humana, "Fever" reforça a identidade artística única de Cristóvam, marcada por uma autenticidade emocional e uma abordagem sonora profundamente imersiva.
"Fever sente-se como um sonho meio esquecido—uma visão inquieta que te deixa a perseguir o seu significado à luz da manhã. É uma canção sobre caminhar através do fogo e das tempestades, onde as linhas entre a luta e a salvação se esbatem. As palavras deslizam como fumo, insinuando algo que está sempre um pouco fora de alcance, mas que continua a puxar-te para a frente. No seu cerne, trata-se de procurar a verdade na névoa, encontrar um lugar que possas chamar teu e descobrir a graça silenciosa de alguém firme ao teu lado quando o mundo parece vacilar", partilha Cristóvam sobre o novo single.
O videoclip do tema traduz visualmente a intensidade da canção. Concebido por Cristóvam e Diogo Rola (que também realizou), o vídeo acompanha a jornada emocional capturada na música, explorando elementos visuais que evocam a dicotomia entre o sonho e a busca pela verdade.
"Fever", gravada em 2024 em Brisbane, Austrália, foi produzida pelo cantautor Tim Hart e conta com a participação dos ícones do Indie-Folk Boy & Bear.
"A colaboração com os Boy & Bear é, de certa forma, a realização de um sonho. Já tinha trabalhado com o Tim Hart (baterista dos Boy & Bear) no meu álbum anterior e, apesar de sermos grandes amigos, a verdade é que nunca pensei que esta colaboração pudesse realmente acontecer. Sendo uma das minhas bandas preferidas, confesso que fiquei com um brilho nos olhos quando o Tim me perguntou se gostaria de enviar a canção à banda para ver no que resultava.
Foram incríveis comigo e sinto que acrescentaram imenso, tanto à canção como ao álbum. Gravar este disco na Austrália foi uma experiência inesquecível e ter a participação de uma banda australiana tão icónica imortalizou ainda mais esse momento como o sonho que foi para mim", explica Cristóvam.
"Fever" integra o próximo álbum de Cristóvam, "Desert of Fools", com lançamento previsto para outubro de 2025
Depois de “On & On”, Nayr Faquirá apresenta “Tua”, o segundo single de antecipação para “Entrelinhas”, o seu aguardado álbum de estreia, agendado para maio. Com uma abordagem ainda mais íntima e vulnerável, a artista mergulha na nostalgia de um amor passado, explorando as perguntas que nunca foram feitas e as memórias que persistem.
"Escrevi a canção sobre um dos meus maiores heartbreaks até à data. É nostálgica, e a letra fala exatamente disso – das perguntas que nunca foram feitas e das memórias que os cheiros nos trazem.", partilha Nayr Faquirá. A cantora, produtora e compositora luso-moçambicana traduz essa saudade não só através das palavras, mas também na profundidade melódica e nas texturas sonoras que acompanham o tema. "Nesta faixa estou completamente despida de máscaras e faço jus ao título do álbum, dizendo e cantando tudo o que não foi dito entrelinhas."
Com “Tua”, Nayr Faquirá reforça a identidade musical que tem vindo a construir, cruzando influências do r&b, soul e hip-hop com uma abordagem lírica confessional e intensa. O single dá continuidade a uma narrativa que se assume como um manifesto emocional, refletindo as vivências da artista e a sua necessidade de expressão autêntica.
Nos últimos anos, Nayr Faquirá tem consolidado um percurso sólido, com dois EPs editados e colaborações com nomes como Selma Uamusse, Valete, Ivandro, Deezy e Garry. A sua versatilidade sonora e autenticidade têm-lhe valido o reconhecimento como uma das vozes mais promissoras da música lusófona.
O álbum “Entrelinhas” será editado em maio e promete ser um registo profundamente pessoal, onde Nayr Faquirá explora as suas experiências e dá voz a histórias tantas vezes silenciadas.
O single “Tua” e o videoclipe que o acompanha, realizado por Jaguar Teeth, já se encontram disponíveis em todas as plataformas digitais
Single antecipa o disco que chega em abril. Banda confirmada no Festival Vodafone Paredes de Coura.
Cru, nostálgico e rebelde. “Sixteen” é uma viagem aos irreverentes anos da adolescência, com paragens obrigatórias em momentos e experiências significativas da juventude. Desde a escola, ao sexo ou aos consumos, o tema relata diferentes episódios marcantes, que se destacam pelo profano e pelo extremo, acompanhados por uma banda-sonora intensa e sem grandes floreados, à qual a banda já nos habituou. “Sixteen” é melancolia, mas também vivacidade. Reflete, na primeira pessoa, uma complexidade de vivências, emoções e turbilhões, tendo o rock puro e duro como fio condutor e agregador. O tema conta com a participação do músico de Braga, Filipe Palas, dos projetos Palas, Smix Smox Smux e Máquina Del Amor.
"Decadance", o próximo capítulo dos Bed Legs, promete consolidar a identidade sonora do grupo, explorando temas de inquietação e catarse, sempre com o rock puro como fio condutor. O álbum será lançado no final de abril, com novas datas de concertos a serem anunciadas em breve. Entretanto, a banda já está confirmada no Festival Vodafone Paredes de Coura, onde promete incendiar o palco com a sua energia inconfundível.
Fernando Girão apresenta “Já Foram 50 Anos”, o primeiro single de antecipação para o seu próximo álbum, “Migalhas Cósmicas”, com lançamento agendado para 25 de abril. O tema, já disponível em todas as plataformas digitais, reflete sobre a Revolução dos Cravos e o impacto da liberdade conquistada há meio século, numa análise crítica e emotiva do percurso da democracia portuguesa.
Com uma narrativa intensa e profundamente pessoal, “Já Foram 50 Anos” revisita o espírito de esperança e euforia vivido em 1974, quando Portugal se libertou de um regime autoritário e abriu caminho para um novo futuro. “A Revolução dos Cravos trouxe democracia, felicidade e abriu as portas de um mundo que não nos deixavam ver. Uma gigantesca sensação de liberdade invadiu radiante as vidas de milhões de homens e mulheres portugueses. Foram tempos fantásticos no seu começo…”, reflete Fernando Girão.
No entanto, o single não se limita à celebração do 25 de Abril: propõe uma leitura sobre as desilusões e desigualdades que persistem cinco décadas depois. “Os anos foram esmorecendo a euforia que sentíamos, e pouco a pouco, a ganância pelo poder foi corrompendo os ideais. A igualdade e a dignidade ainda estão longe dos que trabalham e fazem tudo crescer. Só desejamos que as promessas sejam finalmente cumpridas.”
Musicalmente, “Já Foram 50 Anos” apresenta uma sonoridade rica e envolvente, sustentada pela assinatura artística de Fernando Girão, cuja fusão entre diferentes géneros musicais continua a definir o seu percurso. A canção insere-se na estética exploratória do próximo álbum, “Migalhas Cósmicas”, um trabalho que promete desafiar convenções e mergulhar em reflexões sobre o presente e o futuro.
Composto por 11 temas, “Migalhas Cósmicas” é descrito como um álbum que “privilegia a palavra e o humanismo, sob uma base instrumental riquíssima”. Entre sonoridades de fusão jazzística, rock, world music e fado, Fernando Girão mantém o seu registo inconfundível, sem comprometer a sua identidade artística em função de tendências ou modismos.
“Já Foram 50 Anos” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais. O álbum “Migalhas Cósmicas” será lançado no dia 25 de abril.