B Fachada tem-nos presenteado nos últimos tempos com algumas das melhores canções cantadas em português que temos escutado.
Mergulhado na cultura portuguesa até à ponta dos cabelos, buscando no tradicional, da mesma forma que Variações tinha feito, B Fachada baralha tudo nas suas criações, reparte e volta a dar.
Gravado num fim-de-semana, este disco, onde B Fachada faz quase tudo, tem pozinhos de pop, sopros de folk e laivos de spoken word. Como disse, por vezes faz lembrar António Variações, tanto pelo fraseado musical, como pela forma de escrever as letras. Em momentos como "Ciúme e Vergonha", atira-nos para o piano de Jorge Palma em "Estrela-do-Mar".
Sendo um bom disco, "Um Fim-de-semana no Pónei Dourado", tem no entanto momentos mais fortes que outros. Contudo, consegue manter o equilíbrio e provar porque é B Fachada o artista mais interessante da FlorCaveira.
É simples perceber porque tal acontece. B Fachada foi moldado pela Merzbau e só mais tarde mergulhou na cultura da FlorCaveira. Não faz a sua música assim por influência, mas por gosto descarado. Tem uma veia criativa do tamanho do mundo. E tem uma coisa que joga a seu favor: utiliza inúmeros processos de gravação de tema para tema, recheando as suas músicas com variadíssimos instrumentos.
Não estamos perante O disco. Estamos sim perante um disco certeiro, que sem ser uma obra a leiloar por preços fora do alcance de muitas bolças, nos faz perceber que B Fachada tem tudo para continuar a trilhar o seu caminho de forma segura.
Deixem-se embalar por que isto é tradição. Uma viagem que começa em Lisboa, passa o país a pente fino, e pára frente à estátua da liberdade.
Mergulhado na cultura portuguesa até à ponta dos cabelos, buscando no tradicional, da mesma forma que Variações tinha feito, B Fachada baralha tudo nas suas criações, reparte e volta a dar.
Gravado num fim-de-semana, este disco, onde B Fachada faz quase tudo, tem pozinhos de pop, sopros de folk e laivos de spoken word. Como disse, por vezes faz lembrar António Variações, tanto pelo fraseado musical, como pela forma de escrever as letras. Em momentos como "Ciúme e Vergonha", atira-nos para o piano de Jorge Palma em "Estrela-do-Mar".
Sendo um bom disco, "Um Fim-de-semana no Pónei Dourado", tem no entanto momentos mais fortes que outros. Contudo, consegue manter o equilíbrio e provar porque é B Fachada o artista mais interessante da FlorCaveira.
É simples perceber porque tal acontece. B Fachada foi moldado pela Merzbau e só mais tarde mergulhou na cultura da FlorCaveira. Não faz a sua música assim por influência, mas por gosto descarado. Tem uma veia criativa do tamanho do mundo. E tem uma coisa que joga a seu favor: utiliza inúmeros processos de gravação de tema para tema, recheando as suas músicas com variadíssimos instrumentos.
Não estamos perante O disco. Estamos sim perante um disco certeiro, que sem ser uma obra a leiloar por preços fora do alcance de muitas bolças, nos faz perceber que B Fachada tem tudo para continuar a trilhar o seu caminho de forma segura.
Deixem-se embalar por que isto é tradição. Uma viagem que começa em Lisboa, passa o país a pente fino, e pára frente à estátua da liberdade.
Nuno Ávila
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