1 - Danças Ocultas - Pedra do sol
2 - Rodrigo Leão - O rapaz da montanha
3 - Marta Pereira da Costa - Viagem
4 - Bruno de Almeida - Mr. Lucky
5 - Francisco Sassetti - Filipa's dream
6 - Máximo - Pangea
7 - Stereo Alligator - Lights out
8 - Order In Chaos - Wicked paradise
9 - Victor Torpedo And The Pop Kids - Friends
10 - The Twist Connection - Concentrate
11 - Pink Pussycats From Hell - Hellton John
12 - Democrash - Important people
13 - Dapunksportif - Rock'n'roll salvation
14 Ameeba - Wake up
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.pt
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
sábado, 31 de maio de 2025
PROGRAMA DE 31/05/25
sexta-feira, 30 de maio de 2025
SAI HOJE O DISCO DOS THE PAGES
Depois de terem tocado em diversos palcos do país e de Espanha, feito a primeira parte de bandas como The Outcasts, Menace, The Neuras, The Interrupters e The Fadeaways, os The Pages foram a estúdio.
We Are The Pages! é o álbum de estreia da banda, depois do split álbum de 2024 com a banda sevilhana The Neuras.
Este disco é um disco de afirmação. Mostra a simplicidade, o encanto e o encantamento do Mod Revival conjugado com o Powerpop com leves rasgos de ska punk.
São 12 canções que desfilam em pouco mais de 35 minutos. Voz, guitarra, baixo, bateria e uns apontamentos de trompete, revestem a alma do disco e revelam a da banda, tal como o fascínio pelo Revival. É como viver 1979 em 2025! Se fecharem os olhos, conseguem ir até ao passado e, no meio de um concerto dos The Pages, se os abrirem, também!
We Are The Pages!, teve como single de avanço “Ordinary Love” e sai hoje com o selo da Lux Records. Tem apresentação marcada para o dia 31 na Blackbox do Cineteatro Ginásio Clube de Corroios na companhia de Os Cardosos.
We Are The Pages! We Are The Mods!
Evento
Os The Pages são o Philip Page na voz, Stephon Page na voz e guitarra, Peter Page no baixo e Casper Page na bateria. Nasceram em fevereiro de 2023 e foram inicialmente pensados para homenagear os Secret Affair, criando para o efeito um estilo dentro do conceito Mod Revival/Power Pop.
Em Maio de 2023 editaram o seu primeiro single “God Save The President” que foi incluído na compilação This Is Camouflage Records 20, tendo-se estreado ao vivo a 11 de Novembro de 2023 no Cine Teatro de Corroios com Maloio e os escoceses The Outcasts.
Sempre com o revivalismo demarcado, os The Pages trazem o estilo Mod aos palcos de Portugal, mantendo-o bem vivo.
No dia 1 de Abril de 2024 foi editado um split LP com a banda sevilhana do Revival, The Neuras, tendo como antecipação o single “Circle of Life“ que saiu no dia 28 de Fevereiro. Contou com o selo da Lux Records. Depois de terem tocado em várias salas do país e de Espanha, preparam-se agora para lançar o primeiro disco We Are The Pages!.
NAPA E VAN ZEE JUNTOS EM "INFINITO"
“Infinito” é o novo single dos NAPA, em colaboração com Van Zee, que retrata uma experiência mútua de perder um amigo em criança. Esta canção, que une as maiores forças musicais da ilha da Madeira, destaca-se pela sua mensagem impactante e instrumental acústico, reforçando a vulnerabilidade que lhes é tão característica.
Este lançamento surge numa altura de enorme sucesso para os NAPA, que recentemente atingiram o número 2 do Top Nacional de Airplay com “Deslocado”. Para além do contexto de rádio, o tema acumula mais de 12 milhões de streams no Spotify, tendo atingido o número 1 nas diversas plataformas digitais em Portugal e o número 5 no Top Viral Global do Spotify.
MXGPU LANÇAM NOVO SINGLE "TAKE ME HOME"
MXGPU, o projeto dos produtores e músicos portugueses Moullinex e GPU Panic, lança hoje o novo single “take me home”, avanço do seu aguardado álbum de estreia, Sudden Light, que chega a 26 de setembro pela sua editora, Discotexas.
Nascido em poucas horas em estúdio, "take me home" tornou-se instantaneamente um dos momentos altos dos concertos do duo. Uma faixa que transforma o anseio por pertença e autodescoberta num crescendo cinematográfico, culminando num drop catártico feito para as pistas de dança.
“O novo single nasceu em poucas horas. Começou como uma simples ideia e transformou-se rapidamente numa música, e desde que a começámos a tocar ao vivo sentimos que a reação do público foi imediata — ‘Qual é aquela em que cantam take me home?’ ‘Quando sai?’ ‘Esta música parece a banda-sonora da minha vida!’ Percebemos que tínhamos algo especial.”, confessam os MXGPU.
Conhecidos pelos seus espetáculos imersivos em formato 360°, no centro do público, os MXGPU fundem a electrónica, a performance artística e estética futurista, com experiências sensoriais que quebram a fronteira entre o artista e a audiência. Influenciados por nomes como Suzanne Ciani, James Turrell e os ecrãs de loading da SEGA, o duo aborda a humanidade na era digital.
Depois de esgotarem duas sessões no MAAT em Lisboa e a Casa da Música no Porto, os MXGPU continuam a sua digressão de 2025 com diversas datas em Portugal, incluindo passagens por festivais e clubes em cidades como Lisboa, Porto e Guimarães. A digressão marca ainda um momento importante com a anunciada estreia nos EUA, com concertos em outubro em Brooklyn e em Los Angeles.
MXGPU une Luís Clara Gomes (Moullinex) e Guilherme Tomé Ribeiro (GPU Panic), produtores e compositores sediados em Lisboa. A parceria começou quando GPU Panic se juntou à banda ao vivo de Moullinex como guitarrista, acabando por co-escrever “Painting By Numbers” no álbum Hypersex (2017). Desde então, a sua música tem aparecido em editoras de prestígio como Crosstown Rebels, Watergate e TAU, com remisturas de nomes como Patrice Bäumel, Xinobi e Sebastien Léger, e apoio de artistas internacionais como &ME, Adriatique e RÜFÜS DU SOL.
Com Sudden Light, os MXGPU consolidam a sua visão: música electrónica como veículo de conexão, vulnerabilidade e libertação coletiva.
MARIZA LIZ RECRIA CLÁSSICO DE RITA LEE
Artista portuguesa é a única convidada portuguesa no EP “Revisita Rita”, produzido por Moogie CanazioMarisa Liz junta-se ao elenco de um tributo especial a Rita Lee, uma das maiores lendas da música brasileira. A artista portuguesa foi convidada a reinterpretar o tema icónico “Banho de Espuma”, incluído no EP “Revisita Rita”, e que homenageia o legado da eterna rainha do rock brasileiro e que conta com a participação de alguns dos grandes nomes da música brasileira como Carol Biazin, Criolo, IZA, DUDA BEAT ou Frejat.
Nesta versão de “Banho de Espuma”, Marisa Liz imprime a sua marca pessoal, respeitando o espírito original, mas trazendo novos contornos à canção, num registo que cruza delicadeza e ousadia — duas características que tanto Rita Lee como Marisa Liz sempre souberam conjugar com mestria.
E a celebração continua: já a 6 de junho, Marisa Liz lança oficialmente o seu próximo single, “É o Que É”, em todas as plataformas, uma canção onde, em sentido inverso, é Rita Lee quem inspira diretamente a artista portuguesa — provando que esta homenagem é, acima de tudo, uma ponte de influências e afetos entre dois universos criativos.
FILIPE FURTADO TRIO COM NOVIDADES
"Como Se Matam Primaveras" é o nome do segundo álbum do açoriano Filipe Furtado e que acaba de ser lançado (30 de maio). O novo trabalho sedimenta o formato trio junto dos camaradas Filipe Fidalgo (saxofone) e Paulo Silva (bateria). Na passagem pelos muitos palcos desde da estreia de "Prelúdio" (Marca Pistola, 2022) e nos novos processos de escrita e composição, gradualmente, foram deixando a guitarra em segundo plano, para que o piano e os teclados continuassem esse universo que o single "Uma Coisa Linda Morrer" prometia.
O single de apresentação “Ada” é cantada a duas vozes na companhia de Ana Maria Pardal, que sabe navegar naturalmente essa intemporalidade dos timbres da tradição popular. O dueto é uma leitura musical sobre o romance de Vladimir Nabokov. A excepção que confirma a regra, um álbum que abraça deliberadamente os desvios e as ramificações instrumentais, aqui entregue a uma balada sem estradas paralelas ou desvios da canção.
Os temas do novo disco abraçam sem medo o espaço, cada vez maior e assertivo, entre as letras e instrumentais do trio. As influências do jazz e do cancioneiro tradicional imiscuem-se nos universos indie e bebem de referências mais cinematográficas. Importa a viagem e cada um dos seus portos de abrigo.
Gravado entre Lisboa e Coimbra, nos estúdios da Escola Superior de Música e da Blue House, este compêndio de novas canções envolve a relação umbilical e musical com Alexandre Furtado, irmão mais novo e conhecedor íntimo dos primeiros esboços das composições, que assume a captação, mistura, masterização e assina a produção do álbum.
quem é filipe furtado trio
Filipe Furtado Trio é uma formação que parte da canção para explorar territórios de improvisação, influências jazzísticas e sonoridades contemporâneas. Com raízes em Coimbra, o trio afirma-se como um espaço de criação colectiva, onde as composições ganham corpo através do diálogo entre piano, saxofone e bateria. Ao vivo o grupo ganha com a electrónica e voz.
O projecto nasce em 2022, a partir do repertório autoral de Filipe Furtado — músico e compositor açoriano radicado em Coimbra desde 2010 — e do encontro com Paulo Silva (bateria e parte integrante do projecto desde 2018, quando ainda se traçava as primeiras experiências em estúdio) e Filipe Fidalgo (saxofone, voz e electrónica), músicos com ampla experiência no jazz e em múltiplos universos musicais. Ao longo do demorado trabalho, o trio foi consolidando uma linguagem própria, abraçando as várias camadas da música instrumental e improvisada.
Embora alguns temas do álbum Prelúdio (2022) — lançado por Filipe Furtado a solo e gravado nos estúdios da Blue House com o selo da label açoriana Marca Pistola — integrem o repertório do grupo, o trabalho do trio tem vindo a expandir esse universo, através de novas composições e da reinvenção contínua do que já foi escrito. É neste espírito de re-descoberta permanente que os músicos têm vindo a apresentar-se ao vivo, com destaque para os palcos do Festival Tremor, Cistermúsica, as primeiras partes de Jay-Jay Johanson no Porto e em Coimbra, e, mais recentemente, como finalistas do Festival Termómetro 2024, no Capitólio.
FONTAYNE LANÇA DISCO
Depois de se apresentar ao público com o EP “Bem-Vindo ao Meu Mundo” em 2024, o artista português fontayne estreia agora o seu aguardado primeiro álbum de longa duração, intitulado “por gosto.” — um registo composto por 11 faixas que fundem trap melódico, emo rap, dream pop e rock alternativo, num exercício de vulnerabilidade emocional, ambição artística e versatilidade sonora.
A acompanhar o lançamento do disco, é revelado o single “Paris”, tema que surge também com videoclipe. Produzido por Quantich Beats, responsável por sucessos como “Quer Voar” de Matuê, “Paris” mergulha o ouvinte num instrumental viciante que remete para universos sonoros de Don Toliver ou Travis Scott. A faixa destaca-se pela sua energia melódica e pelo testemunho cru de um episódio marcante na vida do artista, ocorrido numa noite no verão de 2023, em Vilamoura: “Estava num dos piores momentos da minha vida quanto à minha saúde mental. Dei por mim, ali no meio, a olhar para tudo e todos à minha volta a ter um momento de desassociação comigo mesmo. Não aguentei e desatei a chorar com tudo o que estava a acontecer comigo.”
Entre desabafos sobre fragilidade e versos que revelam determinação, “Paris” transforma um momento de dor num hino de ambição — com fontayne a afirmar que um dia há de subir ao palco do mesmo local onde viveu aquele episódio.
O disco “por gosto.” abre com três faixas de registo mais casual — “Paris”, “Euros” e “Kobe” — onde o trap melódico assume o protagonismo. Mais à frente, temas como “No Meu Peito” e “Justo” (com participação do artista Jah) abrem espaço para uma abordagem mais introspetiva e romântica. A faixa “Sonho (Interlúdio)” marca a transição para o desfecho mais pacífico do álbum, com “Caminhada”, num registo que cruza dream pop e rock alternativo, mostrando a amplitude do universo musical de fontayne.
“Este álbum é uma mistura de sentimentos, emoções e da versatilidade que eu quero mostrar como artista musical.”
Influenciado por nomes como Juice WRLD, XXXTentacion, Travis Scott e Don Toliver, fontayne assume-se como um nome a seguir no panorama do emo rap e trap português. As suas letras abordam temas como saúde mental, amor, ambição, dor e redenção — sempre com um tom pessoal e transparente.
fontayne trilha o seu percurso de forma independente, acumulando experiências que o aproximam de uma nova geração de artistas que fazem da música o seu diário emocional. “por gosto.” é, como o próprio nome indica, uma entrega feita com honestidade e por vontade própria — um primeiro álbum que se quer ouvir do início ao fim.
O single “Paris” e o álbum “por gosto.” já se encontram disponíveis em todas as plataformas digitais.
SALVADORICO LANÇA NOVO SINGLE
O tema escrito pelo artista e compositor, e produzido por Francisco Marques, é o segundo avanço do EP de estreia de Salvadorico.
“A minha nova música chama-se “El Niño de Papá”, e é uma canção muito especial para mim, dedicada ao meu pai. É sobre o amor incondicional que ele sempre teve por mim, mesmo quando eu era adolescente e só fazia disparates”, conta Salvadorico.
“Nessa altura, estava sempre fora de casa, saía à noite, bebia, vivia rodeado de amigos… e os meus amigos queriam sempre estar comigo porque cada dia era uma aventura. Praia, viagens, festa — a minha vida era um filme. Este single é sobre essa ligação com o meu pai”, conta ainda o artista. ‘Numa altura em que estava sempre fora de casa, rodeado de amigos, praia, viagens, festas, o meu pai continuava sempre a olhar para mim como o filho mais bonito, mais divertido, o melhor do mundo. Nunca deixou de me ver com orgulho, mesmo quando não era fácil’, afirma Salvadorico.
“A música é animada, com espírito de festa, porque é assim que vejo a nossa relação: ele, uma pessoa mais séria, e eu, o filho bon vivant - como ele me chamava. Dizia até que eu tinha saído ao tio dele, o meu tio-avô, que foi um verdadeiro bon vivant também, teve casinos em Moçambique e na África do Sul e passou a vida a divertir-se. É por isso que a música começa com a frase “ha salido igualito a su tío”, refere Salvadorico.
O artista revela ainda que neste tema teve “o prazer de contar com um feat. com Rúben Torres, um cantor de flamenco incrível, com uma voz gigante.” Salvadorico conheceu Rúben no The Voice. “Quando comecei a compor esta música, soube logo que queria fazer um dueto com ele. Entrei em contacto com ele, e ele foi super generoso e aceitou logo, encontrámo-nos em estúdio e o resultado foi este”, conta ainda Salvadorico.
‘“El Niño de Papá” é uma homenagem, uma festa, uma memória viva da nossa relação”, afirma ainda Salvadorico.
Salvadorico é um cantor e compositor português com raízes espanholas, cuja criatividade e paixão pelo flamenco moldaram a sua jornada musical. A sua vida é uma fusão de culturas, refletindo a diversidade artística que tanto o inspira.
Desde a sua infância, Salvadorico esteve imerso na rica tradição do flamenco, influenciado profundamente pela sua ascendência espanhola e pelas vibrantes sonoridades deste género musical tão emocional e passional, e ao mesmo tempo tão misterioso.
Atualmente, Salvadorico está a preparar o seu primeiro EP, que promete ser uma experiência musical cativante, repleta de influências do universo do flamenco, mas também explorando outros géneros musicais, como o pop, o reggaeton e a música cubana, criando assim uma sonoridade única e envolvente. O projeto conta com participações de peso, como Rúben Torres e Mimicat.
MATILDE LEITE ESTREIA-SE COM O SINGLE 'SEM TI'
Fotografia: Sebas Ferreira
'Sem Ti' é o single de estreia de Matilde Leite, já disponível em todas as plataformas digitais. O tema revela a essência da artista: uma voz que nasce no Fado e encontra novas formas de se expressar na Pop. Com produção de miguele, guitarras de Hugo Portugal e piano de INÊS APENAS, o tema escrito com Rita Onofre antecipa o primeiro álbum da cantora e compositora, com uma abordagem esperançosa, crua e honesta, a narrativa da dor associada ao fim de uma relação e a coragem para recomeçar.
Matilde Leite conta que 'Sem Ti' é uma música "sobre a necessidade de superação e a aceitação de que a vida vai continuar sem a pessoa que em tempos fez parte da nossa vida. Escrevi a canção dias depois de terminar uma relação. Coloquei os meus sentimentos e dores em palavras e fiz da canção o meu desabafo. Começou por ser uma balada triste e passou a uma faixa mais upbeat que quer seguir em frente e motivar para o resto do caminho".
Após a escrita e composição da letra ao lado de Rita Onofre, que Matilde Leite descreve como um processo "feito de forma muito crua e verdadeira", a artista recrutou miguele para a gravação e produção, uma fase que diz ter sido "muito natural e orgânica". A canção mistura uma base de Pop, com as minhas influências do Fado. Com a produção do miguele, adquiriu novos ritmos e toda uma nova cor. A cada sessão, foi ganhando mais vida, misturando as minhas influências com as dele e com as dos músicos que deram a sua arte à minha canção", afirma Matilde Leite.
Realizado por Sebas Ferreira, o videoclipe de 'Sem Ti' acompanha visualmente o processo de cura aflorado na letra da canção.
"Não me fazia sentido começar este novo caminho com outra canção senão esta, que fala de recomeço, sobre o início de toda uma nova fase. Aborda o tema do fim e do recomeço e da escuridão que passa a luz. É a canção de superação, que dá origem a todos os outros sentimentos e processos abordados no álbum que aí vem. Junto do Sebas, quis transparecer o que é esse processo de cura. É uma representação próxima daquilo que vivi e mostra alguns dos elementos que ajudaram neste processo. Quase como numa memória, cada take representa a dor, a incerteza, a vontade de seguir, os tropeços pelo caminho, e no fim a destruição das memórias que ficam para trás", revela a artista.
Mais do que um primeiro single, 'Sem Ti' representa um ponto de viragem artística para Matilde Leite. Já disponível em todas as plataformas digitais, o tema antecede próximos lançamentos da cantora e compositora previstos para este ano.
Cantora e compositora, Matilde Leite move-se entre os territórios do Fado, Pop e Jazz, criando um universo sonoro no qual a emoção é sempre o ponto de partida. A sua música nasce da verdade, da transparência e da vontade de tocar quem a ouve com letras honestas e emotivas.
Com formação em Jazz pelo Hot Clube de Portugal, a artista complementou os estudos com aulas de Canto e Teatro Musical, o que lhe permitiu construir uma base sólida tanto a nível técnico como interpretativo. Cresceu rodeada de música — entre guitarras, momentos de partilha familiar e o exemplo inspirador da irmã que, ao dedicar-se ao canto, a motivou a seguir o mesmo caminho.
Antes de lançar o seu projeto original, passou por coros escolares, experiências em televisão (The Voice Kids e The Voice Portugal) e vários desafios que a prepararam para o palco onde agora se apresenta como artista completa. Com influências nacionais como iolanda, MARO, Amália Rodrigues, António Zambujo, Miguel Araújo e Milhanas e internacionais como Lizzy McAlpine, Harry Styles ou Sabrina Carpenter, Matilde Leite constrói a sua sonoridade, que cruza tradição e modernidade.
A estreia da cantora e compositora acontece com o primeiro single, 'Sem Ti', editado no final de maio de 2025. Escrito com Rita Onofre e produzido por miguele, o tema explora o fim de uma relação e o recomeço e o poder da superação que se seguem. O lançamento marca o início de uma nova etapa para Matilde Leite, tanto a nível artístico como pessoal, e antecipa o álbum de estreia da artista.
PELOS "CAMINHOS" DE MARTA LOPZ
Concluiu a sua formação em Produção e Tecnologias da Música na Escola Profissional de Imagem, onde consolidou os seus conhecimentos técnicos e artísticos, aprofundando a sua ligação ao universo sonoro. O seu repertório de influências é vasto e versátil, abrangendo estilos como bossa nova, blues, jazz e reggae, sendo o cavaquinho o instrumento que frequentemente a acompanha em palco.
A sua primeira experiência musical em grupo teve lugar com a banda “Marta and the Motors”, com a qual atuou durante três anos. Posteriormente, integrou os “Projecto Bug”, grupo de sonoridade eclética que lhe proporcionou novas vivências musicais e experiências em palco.
Em 2024, participou no programa The Voice Portugal, uma experiência marcante e transformadora na sua trajetória pessoal e artística, que contribuiu significativamente para o reforço da sua autoconfiança e para a redescoberta do seu talento.
Agora, em 2025, Marta Lopz regressa com renovada determinação e entusiasmo, pronta para se dedicar plenamente à sua verdadeira paixão: a música.
Oiça “Caminhos” aqui
HERLANDER LANÇA NOVO SINGLE "DEIXA-ME EM PAZ"
Herlander edita hoje novo single “deixa-me em paz”. Reconhecido pela sua abordagem multidisciplinar, o artista apresenta uma faixa em que se despe das expectativas habituais e revela uma voz mais honesta e desarmada. A canção já pode ser ouvida em todas as plataformas digitais e vai ouvir-se ao vivo pela primeira vez no dia 11 de julho no palco Coreto do Festival NOS Alive'25.
“Quando escrevi este tema estava numa fase muito turbulenta da minha vida. Comecei a complicar o simples, a sobrecarregar, “overproducing”, a tentar esconder a minha própria voz debaixo das várias camadas que me orgulhava de ter criado, sem perceber que estava, na verdade, a construir uma prisão sonora. Permití-me não ter medo de tomar espaço, não ter medo de errar, de experimentar, não ter medo de ser ainda mais pessoal e vulnerável mesmo que isso me deixe a mim e aos outros desconfortáveis. Sem máscaras. Sem distrações. Sem me esconder por detrás de camadas e camadas de produção pesada. Sem pedir desculpas. Aos demais… deixem-me em paz.” partilha o artista.
Herlander vem reescrever as regras do standard musical popular, com uma sonoridade que roça o antipop e mergulha num lago sem género. As suas canções combinam vozes que se harmonizam entre si e sons distintos que se sentam na mesma sala, numa coexistência desafiante mas fluida. A sua música recusa rótulos e encontra força precisamente na sua singularidade.
Natural do Seixal, Herlander, em 2018 criou o seu primeiro EP, experimental, em Londres onde viveu, e desde então tem explorado novas formas de cruzar som, performance e identidade. Compositor para teatro e instalações, tem vindo a colaborar com diversos artistas, como Ana Moura, Extrazen, Odete, e a afirmar-se como uma figura essencial na vanguarda da música portuguesa.
“deixa-me em paz” é um manifesto pessoal e artístico. Um convite a aceitar o desconforto da autenticidade e a liberdade de ser quem se é, em paz. No próximo dia 11 de julho, Herlander, leva a sua música pela primeira vez ao palco do NOS Alive'25 e promete não deixar ninguém indiferente.
BEATRIZ TEIXEIRA EDITA SINGLE DE ESTREIA
Beatriz Teixeira, é uma jovem artista de 21 anos e “Miragem” é o seu single de estreia.
A canção tem letra de Beatriz Teixeira, Gonçalo Malafaya e Riic Wolf
com música de Beatriz Teixeira, Gonçalo Malafaya, Riic Wolf e Diogo Guerra. A produção esteve a cargo de Diogo Guerra com Mistura e Masterização de Pedro Villas.
O lançamento de “Miragem” vem ainda acompanhado de um video realizado por Sebas Ferreira que poderemos ver no YouTube a partir das 12h de 30 de Maio.
Uma balada forte que vai emocionar os amantes de boas canções Pop com uma letra onde sentimos de imediato a personalidade de Beatriz Teixeira.
“Esta música é sobre mim, tanto na música, que está a começar, como na vida, mas para mostrar às pessoas que as marcas no corpo fazem parte” conta-nos a artista sobre este seu novo tema.
A música surgiu na vida de Beatriz Teixeira ainda muito jovem quando se deu conta que adorava cantar, primeiro no seio da sua família e mais tarde em grupos de amigos e em Karaokes.
Aos 11 anos, inscreveu-se num concurso de talentos na TVI ,“Pequenos Gigantes”, onde alcançou o segundo lugar e teve oportunidade de ter contacto mais directo com o Mundo artístico. Nesse momento ainda teve maior certeza de querer lutar por um espaço na área musical.
Um pouco mais tarde, começou a ter propostas para cantar Covers em festas, eventos, casamentos, concertos solidários na sua terra, (Felgueiras) e localidades próximas, o que lhe permitiu ganhar alguma confiança e experiência.
Esse processo de aprendizagem e amadurecimento musical passou também por ter conseguido alargar os seus gostos musicais, identificando-se muito com a música de artistas como Billie Eilish; Loreen; Adele; Amy Winehouse, Raye, entre muitos outros do planeta Pop.
Fora da música, Beatriz Teixeira foi sempre muito activa também. Foi atleta federada em natação artística até aos 18 anos, terminou uma licenciatura em Direito, em Lisboa e uma pós-graduação e foi conjugando sempre tudo com as suas aulas de canto.
“Miragem” marca assim o inicio de uma nova fase na sua carreira e o culminar de uma longa espera por este momento especial pelo qual sempre sonhou.
PEDRO SÁFARA E VITORINO CELEBRAM LUSOFONIA NO DIA DE PORTUGAL COM SINGLE “TANTO TU”
“Tanto tu" de Pedro Sáfara e Vitorino celebra a riqueza da Lusofonia no Dia de Portugal.
Pedro Sáfara lança o single “Tanto Tu!”, apresentando, em conjunto com Vitorino, uma divertida reflexão musical sobre o encontro e a fusão das culturas de Portugal e do Brasil, tema particularmente pertinente dada a proximidade da celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Um dos pilares centrais desta canção é a exploração da língua portuguesa nas suas diferentes variantes, capturada de forma poética na frase "Tanto tu tem no você". Esta expressão condensa a complexidade e a beleza da coexistência do "tu" português e do "você" brasileiro, e dos desafios linguísticos "de quem vem para aqui viver, que na língua não se escuta e não se lê". A saudade, sentimento universal das comunidades emigrantes, também encontra eco na canção, como na referência "Da Elis com saudades da Amália".
Como refere Vitorino:
“Para quem, como eu, nasceu no Alentejo e já teve a ousadia de sambar no Rio de Janeiro, desfilando na Escola de Samba da Mangueira, “Tanto tu” é uma canção com sabor a tinto e a maracujá.
O Pedro Sáfara, que tem um coração do tamanho da língua portuguesa, teve também o romantismo suficiente para me desafiar a cantar com ele esta canção que é, no fundo, uma gramática lusófona da emoção e uma ponte invisível que une as nossas afinidades. Há verbos que só existem no tempo da saudade e pronomes que se encostam uns aos outros como se tivessem dormido juntos. O “Tu” é tão íntimo que parece que vive connosco e o “Tanto” vem em exagero, como tudo o que vale a pena.
É uma espécie de fado-samba cantado a meias num português suave a dois corações e dois sotaques.“
A colaboração entre Pedro Sáfara e Vitorino sublinha essa união, trazendo as sonoridades e sensibilidades de ambos os lados do Atlântico para uma celebração musical da lusofonia.
O lançamento de “Tanto Tu” é acompanhado pela edição física de Florilégio, o seu disco de estreia.
Esta é uma decisão que reafirma o compromisso de Pedro Sáfara com a valorização do trabalho musical como objeto artístico com identidade visual e material próprias que não se perca na fugacidade dos consumos digitais.
Assim, contrariando a lógica dominante do imediato e do streaming, a edição digital de Florilégio, fica agendada para o dia 3 de outubro sendo, até lá, lançados vários singles nas plataformas digitais. Nas palavras de Pedro Sáfara “Neste caminho proponho uma travessia entre o analógico e o digital, refletindo a minha intenção de sensibilizar para a importância da edição tradicional cada vez mais abandonada.”
Compositor em permanente atividade, selecionou 12 canções originais, das muitas que compôs, para este disco Florilégio, com edição pela JUGULAR EDIÇÕES (editora de Inês Vaz, Vitorino ou Janita Salomé).
De estrutura assumidamente simples e com recurso apenas ao seu violão e ao piano de Sérgio Costa, Pedro Sáfara apresenta no disco temas de uma biografia comuns a todos numa proposta musical de elevada qualidade de composição e poética de grande proximidade que nos é trazida pelo timbre suave com que Pedro Sáfara as interpreta.
Diogo Cabrita, autor e melómano, escreveu após a audição de FLORILÉGIO:
Pedro Sáfara surge com uma persona musical dissonante, que cria uma sensação de instabilidade originada em notas que, aparentemente, não se encaixam harmoniosamente, produzindo tensão. A ideia dos acordes mais usados no balanço harmónico da bossa nova transporta para a mão do tocador uma gestualidade complexa. É uma aranha no braço dos travessões.
Pedro Sáfara é um poeta que se encontra com um músico, coincidentemente com o mesmo nome. Juntos desenrolam um discurso íntimo, por linhas inesperadas procurando uma entidade para o amor, tentando descrever a poesia dos beijos que dois corpos escrevem entre os lençóis. É nesta temática que se procura o convívio com libertação, com uma liberdade que se pratica nas malhas e grades do encontro. Afinal, o amor merece ser vivido, apesar do que ele amarra. O amor dói e soçobra na complexidade da paixão.
Pedro Sáfara é uma descoberta única, com grande originalidade, que brota destas contradições discursivas, cozinhada nestes ingredientes compostos entre tons e letras que fogem da simplicidade, apesar do tema banal das relações. “Nós que nos amamos às metades”.
Letras sem infinitivos, letras sem a obrigação do nexo, uma partitura de onde emerge a diversidade sonora das 7as e 9as diminutas. Ouvir isto num carro, onde se conduz sozinho, é uma conversa poderosa sobre os encontros.”
www.pedrosafara.com
www.vitorinosalome.pt
www.jugular.pt
www.cantigasdarua.pt
NOVO DISCO DE MIKE 11 SAI HOJE
Mike 11 está de volta às edições. Depois de em 2023 ter lançado o seu segundo disco de originais "ELEVEM", o cantor, produtor e instrumentista está de volta com um novo trabalho, cheio de significado.
“Amor Maestro”, editado hoje pela MAR Records, é a tentativa de reconciliar o menino que tocava como gente grande com o homem que procura dirigir a orquestra que é a sua vida. Quando o mundo parece já ter perdido todo o encanto, Mike rende-se à música para se reencontrar com a criança que nela se perdeu. Neste processo de cura, a imagem de génio precoce que parecia já cristalizada, começa a dissolver-se e, nota a nota, o adulto reconstrói o berço que não teve. Este é um retrato que podia ser inocente, não fosse o peso que carrega — o de uma infância tatuada por memórias de uma vida adulta.
No fundo, uma carta de amor. Entre lágrimas desenham-se bolsas de ar, onde a guitarra portuguesa respira por liberdade. E neste diálogo que atravessa o tempo, cria-se espaço para um novo lugar — não fora, mas dentro de si mesmo.
"Amor Maestro", editado pela MAR Records, já está disponível em todas as plataformas digitais a partir de hoje, dia 30 de Maio e pode ser ouvido, aqui.
A ESTREIA DE NUNCA MAIS ERA SÁBADO
© Rodrigo Correia
O projeto, que junta Diogo Félix (FeMa), Eduardo Ricarte e Daniel Silva, nasceu da amizade entre os três músicos e do amor partilhado pela música e pela cultura popular portuguesa. A canção agora editada foi uma das selecionadas pela convocatória MIC: Música Independente de Coimbra (2024), marcando o arranque de um percurso que culminará no EP de estreia, intitulado “Quatro Corpos”.
De uma garagem no topo da Serra dos Candeeiros para o universo da música independente nacional, Nunca Mais Era Sábado é uma proposta que cruza a vida rural com a experimentação sonora. Daniel Silva assume o baixo, Diogo Félix a voz e os instrumentos melódicos, e Eduardo Ricarte a percussão e as vozes. Juntos, compõem canções onde a serenidade do quotidiano bucólico se encontra com texturas eletrónicas e elementos da música moderna.
“Maria do Monte” é o primeiro passo de uma caminhada que promete surpreender pela forma como funde tradição e vanguarda, natureza e enigma, dia e noite — numa linguagem sonora própria, tão atmosférica quanto telúrica.
CHARLI ELLE LANÇA NOVO SINGLE '2 HOT TO HANDL
O tema Pop com influencias Disco e Funk sobre desejo e empoderamento feminino foi produzido por João Gaspar e dá início a uma nova fase na carreira da artista.
"Esta música é sobre o empoderamento do desejo feminino, sobre tomar as rédeas da intimidade de forma confiante e calorosa", afirma Charli Elle. "A letra descreve uma semana de espera, durante a qual há uma tensão crescente, que culmina num encontro que promete ser inesquecível. O refrão - ‘Turn down the lights / Light up a candle’ - introduz o cenário romântico. O domingo parece ser o prolongamento desse êxtase, um espaço sem limites onde o tempo e o desejo se estendem", completa a cantora e compositora.
Formada em Teatro Musical e Representação para Cinema, pela American Musical and Dramatic Academy, e em Jazz e Música Contemporânea, na New School for Jazz & Contemporary Music, ambas em Nova Iorque, Charli Elle é uma das mais promissoras artistas emergentes da Pop Rock nacional. Detentora de uma voz poderosa e um talento nato para a composição, foi destacada pela MTV como artista MTV Push em 2024 e é criadora de conteúdos que somam milhões de visualizações no TikTok e Instagram, através dos quais alerta para causas sociais como a igualdade de género, os direitos humanos e a liberdade de expressão.
Após o aclamado álbum de estreia, “From Me to Her”, editado no ano passado, a artista está de regresso com o single '2 Hot 2 Handle’. Produzido por João Gaspar - conhecido pelas colaborações com Mimicat, Wander Isaac e JOSH, entre outros, e com quem a cantora já tinha colaborado no primeiro disco -, o tema é acompanhado por um visualizer com realização de Ricardo Bernardino, cujo conceito explora os pequenos rituais que antecedem um primeiro encontro.
Charli Elle conta que '2 Hot 2 Handle' "nasceu no estúdio com o meu grande amigo e companheiro de trabalho João Gaspar. Eu expressei que queria fazer uma música upbeat e começámos a explorar sonoridades. Decidi tornar em canção os sentimentos e emoções à flor da pele da fase de Lua de Mel de um relacionamento. Além disso, sempre quis fazer uma música sobre uma mulher que fala abertamente sobre o seu lado sexual, mas de uma forma pouco explícita". Quanto ao visualizer do tema, a artista revela que "a ideia era que mostrasse os momentos de ansiedade e preparação antes de um primeiro date muito antecipado. As imagens exploram o espaço temporal desde o momento em que se chega ao parque de estacionamento, até se sair do carro em direção ao encontro".
O novo single de Charli Elle antecipa um ano intenso e recheado de novidades para a cantora e compositora. Já disponível nas principais plataformas digitais, '2 Hot 2 Handle’ será apresentado ao vivo em palcos e festivais.
quinta-feira, 29 de maio de 2025
MÁRCIA | AGENDA
30 MAI | 18h30 | FNAC GAIA
Apresentação de "Ana Márcia" numa conversa com João Gobern entrada livre
31 MAI | 21h00 | TEATRO SÁ DA BANDEIRA
Concerto de apresentação de ANA MÁRCIA no Porto
Bilhetes
01 JUN | 18h00 | Ferira do Livro, Penafiel
MÁRCIA conversa com ADÉLIA CARVALHO
O Som da Escrita
Recorde-se que o álbum, que já está integralmente disponível em formato físico na Loja do Bairro e nas Lojas FNAC, tem sido desvendado canção a canção nas plataformas digitais.
ÁLBUM, VÍDEOCLIPES E CONCERTOS - AQUI
SALIVA DIVA INFORMA
Os ninhos de cegonha desenham carapinhas nos postes da luz, enfeitados com brincos de palha e electricidade invisível. As festas propagam-se por vilas e aldeias, fazendo inveja aos centros urbanos, infestados de turistas e pseudo-tradições para inglês ver. Os miradouros reúnem amigos em guerras de colunas bluetooth, e as sardinhas, como bruxas de Salém, são queimadas em público, num altar de carvão e fumo. Eis Junho, de calor e mambo na cintura.
Vamos por ordem:
NOVO LANÇAMENTO SALIVA DIVA: “MARTEMORTE” de MONCHMONCH
A 17 de Junho surge o novo álbum de MONCHMONCH, novamente com o selo Saliva Diva. O artista brasileiro apresenta "MARTEMORTE", sucessor de "Guerrilha Espanca Tato", numa linda edição em vinil e CD.
POR FIM: O CALENDÁRIO COMPLETO DAS DIVAS EM JUNHO

Tangolo Mangos + Baleia Baleia Baleia + Gaivota @ Maus Hábitos, Porto

Tangolo Mangos @ GrETUA, Aveiro
Baleia Baleia Baleia @ Rock dos Romanos, Condeixa-a-Velha
Luís Contrário @ Escola Normal, Porto

Chat GRP @ Festival Impulso, Caldas da Rainha

Tangolo Mangos + Baleia Baleia Baleia + Chat GRP + Ξvдyд + Les Lads @ ADAO, Barreiro

Felipe Vaqueiro @ Bus, Lisboa

Ξvдyд @ Festival A Porta, Leiria

Chat GRP @ Xapas Sessions, Paredes de Coura
Cortada @ Maus Hábitos, Porto
Ξvдyд @ Philosophy Spring Festival, Portimão
Marquise @ Banhos Velhos, Guimarães

Marquise @ FNAC Live, Lisboa
Cortada + Chat GRP + Yung Xalana @ Fukushimalicão, Cru, Famalicão

Polivalente + Chat GRP @ Salive-se quem puder, Socorro, Porto

Joana Guerra + Clarisse e os Desviados @ Salive-se quem puder, Socorro, Porto

Os Overdoses + Cariño Muerto @ Noite Saliva Diva, Ferro, Porto

Cortada @ Glória ao Rock, Glória do Ribatejo
MONCHMONCH @ Basqueiral, Santa Maria de Lamas
Chat GRP @ Quintais Adentro, Odemira

Daniel Catarino com PS Lucas @ Festival Maravilha, Faial
MONCHMONCH @ RCA, Porto

MONCHMONCH @ Damas, Lisboa

Baleia Baleia Baleia @ Cidade PreOcupada, Montemor-o-Novo
Chat GRP @ Gatilho, Amarant
sábado, 28/jun
Baleia Baleia Baleia @ Salga, Ponte da Barca
MONCHMONCH + Chat GRP @ Artolas Fest, Arco de Baúlhe
Luís Contrário @ Sala 6, Barreiro
domingo, 29/jun
Baleia Baleia Baleia @ CICP, Guimarães
Ξvдyд @ Festival Z, Ferreira do Zêzere
PRAXIS BEER FEST 2025 RELEVA NOVIDADES
O Praxis Beer Fest acaba de anunciar o cartaz completo com os Anaquim a convidarem Ana Bacalhau para fechar o grande Festival de verão em Coimbra, no dia 15 de junho. Faltam já poucos dias para o arranque deste certame único que une as melhores cervejas artesanais, gastronomia de excelência e um cartaz musical irrepetível, com co-organização da Praxis e Câmara Municipal de Coimbra. De 13 a 15 de junho, o Campo de Santa Cruz e Jardim da Sereia transformar-se-ão no epicentro da cultura cervejeira e musical, num ponto de encontro para festivaleiros, amantes de boa cerveja e famílias em busca de uma experiência única, celebrando os 100 anos das emblemáticas cervejas Topázio e Onyx, relançadas pela Praxis após décadas de ausência.
Hoje, foi relevado o cartaz completo do festival, com a confirmação de Ana Bacalhau, que se junta aos Anaquim como sua convidada especial no último dia do evento (15 de junho), encerrando em grande estilo uma programação que inclui já nomes como GNR, Capitão Fausto, Miguel Araújo com os convidados Os Quatro e Meia e João Só, Cláudia Pascoal, Leonor Quinteiro e Guilherme Baptista. Foram ainda revelados os horários e alinhamento do Festival, que conta com dois palcos, o Palco Praxis e o Palco Jardim e que para além da música, vai reunir mais de 40 cervejas artesanais de produtores nacionais e internacionais, como Epicura, Musa, Amo Brewery, Gulden Draak e Budvar, entre outras. A gastronomia terá destaque com espaços como o "Time for Grill” – um espaço dedicado aos grelhados de autor – e uma diversificada oferta de food trucks e restaurantes que prometem levar os visitantes numa viagem pelos sabores da região e além-fronteiras.
A cultura cervejeira estará em destaque através de uma programação cuidadosamente pensada para os verdadeiros apreciadores e curiosos. Entre conversas, provas e showcookings, destacam-se as "Conversas Cervejeiras", que incluirão uma homenagem histórica com a participação da Associação Portuguesa de Cervejeiros, e o debate "A Escrita e Literatura na Cerveja", com nomes como Alberto Benavides (Bar&Beer Magazine), David Pontes (Público) e Arnaldo Baptista. A masterclass "Grape Ale", com o conceituado especialista espanhol Juan Fernandez Lopes, o enólogo Carlos Lucas e o crítico Ricardo Felner (SIC), promete ser um momento alto para os fãs de cerveja. A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra traz ainda showcookings que exploram harmonizações entre cervejas e gastronomia regional, enquanto parte do documentário "Coimbra, o Lugar da Cerveja", filmado também durante o Festival, e o podcast ao vivo "Quem Bebe Por Gosto", mergulharão na história e cultura cervejeira local.
O festival assume ainda um compromisso social: 20% do lucro será destinado a uma Bolsa de Apoio a Jovens Artistas da região de Coimbra, em parceria com a Associação Asas à Imaginação. A Praxis junta-se também à Academia de Música de Coimbra numa parceria que reforça o papel da cidade como espaço de criação, formação e afirmação artística. Este ano, o Praxis Beer Fest abre as portas a dois jovens músicos da Academia, Leonor Quinteiro e Guilherme Batista, que vão subir ao palco do festival, num momento que celebra não só o seu talento, mas também o percurso que têm vindo a construir com o apoio desta instituição.
Os bilhetes para o Praxis Beer Fest 2025 estão já à venda em praxisbeerfest.pt, com preços entre 10€ e 25€ (diários) e um passe geral para os três dias a 50€. Uma oportunidade única para celebrar a música, a cerveja artesanal e os sabores de Coimbra num festival que promete ficar na história.
ALINHAMENTO & HORÁRIOS
13 DE JUNHO
ABERTURA DE PORTAS: 16H00
PALCO JARDIM
• 17:15 – Cozinha ao Vivo: "Receituários da Origem para o Futuro" (Coimbra Região Gastronómica e EHTC)
• 18:15 – Conversas Cervejeiras: Tertúlia histórica com Arnaldo Batista, Miguel Cancela (Mestre Cervejeiro) e antigos funcionários das Cervejas de Coimbra
PALCO PRINCIPAL
• 20:00 – Capitão Fausto
• 22:00 – GNR
14 DE JUNHO
ABERTURA DE PORTAS: 16H00
PALCO JARDIM
• 16:30 – Cozinha ao Vivo: "Volta ao Mundo na Cozinha: petiscos, tapas e cervejas"
• 17:30 – Conversa Harmonizada: "Grape Ale – Uma Tendência com Denominações" (MasterClass com prova)
• 18:30 – Conversas Cervejeiras: "A Literatura e a Escrita na Cerveja" com Arnaldo Baptista, Alberto Benavides (Bar&Beer Magazine) e David Pontes (Público/Fugas)
PALCO PRINCIPAL
• 20:00 – Cláudia Pascoal
• 22:00 – Miguel Araújo convida João Só e Os Quatro e Meia
15 DE JUNHO
ABERTURA DE PORTAS: 12H00
PALCO JARDIM
• 12:30 – Mini Chefs (oficina para jovens)
• 15:00 – Cozinha ao Vivo: "Cozinhar Novas Gerações – Snacks do Futuro"
• 16:00 – Cozinha ao Vivo: "Novas Tendências Harmonizadas" com Citro Sidra Praxis
PALCO PRINCIPAL
• 16:30 – Guilherme Baptista
• 18:30 – Leonor Quinteiro
• 20:30 – Anaquim convidam Ana Bacalhau
PREÇOS
Bilhete diário
13 de junho: 25€
14 de junho: 25€
15 de junho: 10€
Bilhete Geral (3 dias)
13, 14 & 15 de junho: 50€
FSTIVAL DO CRATO ANUNCIA PRIMEIROS NOMES
O Festival do Crato anunciou hoje os primeiros nomes da edição de 2025 que vai decorrer entre os dias 27 e 30 de agosto na vila do Crato, Alentejo.
Joaquim Diogo, diretor do Festival do Crato diz-nos que "a edição deste ano do festival vai ser diferente mas, acima de tudo, mantendo o rigor de outros anos e com muitas surpresas para aqueles que nos visitarem".
Questionado sobre o ecletismo do cartaz apresentado e dos nomes que ainda falta anunciar (a acontecer nas próximas semanas), Joaquim Diogo afirma que "... o Festival do Crato o que faz todos os anos é tentar ser o mais abrangente possível e ir ao encontro de muitos gostos musicais. Temos uma forma de estar onde gostamos muito que as várias gerações possam experimentar aquilo que são diferentes ritmos de música e novos projetos para que quem nos visite fique surpreendido".
Para além dos artistas internacionais e nacionais que vão animar os fins de tarde e noites no recinto do Festival do Crato, haverá uma Feira de Artesanato e Gastronomia, que é uma parte importante do evento, destacando a cultura e as tradições locais. Este cruzamento de música, artesanato e gastronomia vai muito além dos dias do festival, como nos explica, Joaquim Diogo, diretor do Festival do Crato "o Festival do Crato acaba por nos posicionar em termos daquilo que é a nossa marca, aquilo que é o nome deste concelho magnífico deixando sempre um rastro a quem vem nesses dias para conhecer os seus monumentos, as suas dinâmicas e, a gastronomia, é sempre um ponto de atração".
Bilhetes à venda brevemente.
História do Festival do Crato
Em 1984 surgiu a Feira de Artesanato e Gastronomia do Crato com o principal objectivo de divulgar a cultura, costumes e artesanato local.
Apesar de já concentrar bons artistas nacionais, foi a partir de 2004 que a Feira de Artesanato e Gastronomia começou a receber nomes não lusófonos uma vez que até aqui era normal haver os melhores talentos brasileiros a passar no Crato, à semelhança de muitas feiras por todo o país.
Nomes como Beach Boys (mesmo sem os irmãos Wilson) ou The Animals que terminaram oficialmente em 1968 surgiram no palco do Crato como principais bandas dos respectivos anos.
Renomeado para o Festival do Crato, a feira de gastronomia continuou a estar presente com as tasquinhas e com o artesanato, mas começou a mobilizar milhares de pessoas dos centros urbanos para ver grandes grupos ausentes dos grandes palcos de Lisboa ou do Porto.
ANA MARIANO EDITA NOVO SINGLE 'AFINAR (OUTROS) SILÊNCIOS'
Fotografia: Guilherme Cabral
'Afinar (Outros) Silêncios' é o novo single de Ana Mariano, já disponível em todas as plataformas digitais. O tema é uma reinterpretação de 'Afinar Silêncios', faixa originalmente incluída no álbum de estreia da cantora e compositora, “Nuvem”, editado em 2024. Mais do que uma nova versão, a canção folk pop minimalista e melancólica abre espaço para um olhar renovado sobre o poder do silêncio.
Sucedendo a 'No Calendário', tema que Ana Mariano editou no início de maio, 'Afinar (Outros) Silêncios' teve como inspiração "Jesusalém", romance de Mia Couto, especificamente a personagem Mwuanito, o “afinador de silêncios”. Nesta figura literária que cuida dos silêncios do pai - um homem assombrado por memórias e demónios do exílio - a cantora e compositora encontrou um símbolo que ressoou profundamente com a sua própria experiência.
"Nunca fui a pessoa calada da minha família, sempre falei muito, sobre o que sabia e sobre o que não sabia. Mas, à medida que fui crescendo e me fui aproximando mais da minha arte e da minha escrita, percebi que precisava mais de silêncio para descobrir o que realmente queria dizer. Porque só eu poderia responder a isso. Sem barulho, sem filtros. Hoje, esse silêncio tornou-se uma ferramenta criativa - mas nem sempre foi fácil escutá-lo", confessa Ana Mariano.
"Esse silêncio", diz Ana Mariano, "foi, ao mesmo tempo, necessidade e descoberta, mas também uma experiência arrebatadora. Tal como precisamos de tempo e espaço para nos compreendermos, esse mesmo espaço pode rapidamente tornar-se um lugar difícil - porque lá só podemos contar connosco para lidar com os pensamentos que aparecem. Sem proteção e consolo de Mwuanito. Mas talvez seja aí que se afinem os silêncios mais importantes".
Escrita, composta e produzida pela própria cantora, com INÊS APENAS no piano e MALVA no violoncelo, a canção nasce, assim, dessa dualidade: o silêncio como espaço de escuta e autoconhecimento mas, também, como território vulnerável e desprotegido. Gravada entre o Porto e Lisboa, a música materializa a maturidade artística da artista, que transforma referências literárias e vivências pessoais em música.
Com este novo lançamento, Ana Mariano dá continuidade ao universo emocional de “Nuvem” e reforça a sua assinatura estética: canções com profundidade lírica, produção cuidada e uma capacidade rara de escutar e transformar os silêncios - os seus e os nossos. 'Afinar (Outros) Silêncios' está disponível em todas as plataformas digitais.
Apaixonada pela música desde cedo, Ana Mariano pegou na guitarra com o propósito de dar melodia aos poemas que ia escrevendo. Cantora, compositora e guitarrista natural de Aveiro, tem vindo a marcar presença na cena musical portuguesa com a força das palavras que escreve, envolvidas pela sua voz profunda, timbre vibrante e presença em palco magnética e carismática
Já atuou ao vivo em festivais como o MEO Kalorama e Super Bock em Stock, em Lisboa, e MEO Sons do Mar, no Funchal, e em salas como o Auditório Carlos Paredes, em Lisboa. Passou também pelo Coliseu do Porto, Altice Fórum Braga e Europarque de Santa Maria da Feira, na abertura dos concertos do lendário Rui Veloso, confirmando que a sua presença no palco não é apenas um acaso mas o início de um caminho sólido na música portuguesa.
Os primeiros passos discográficos surgiram com os singles ‘Girassóis à Beira-Mar’ e ‘Poeta’, aos quais se seguiram ‘Enquanto Voas’ e ‘Recomeço’, uma colaboração com Janeiro. Com ‘Esse Teu Riso’ e ‘Senhor Pintor’, abriu as portas ao aclamado álbum de estreia, "Nuvem", que inclui também um dueto com Bia Maria, na faixa ‘Nem Sempre O Amor’. O disco é uma coleção íntima e cativante de canções de autoria própria, com letras poéticas e melodias envolventes - um convite a abrandar o ritmo, olhar para dentro e lembrar que, tal como as nuvens, também nós vivemos em constante mudança.
Em maio de 2025, Ana Mariano lançou o single ‘No Calendário’, produzido pela cantora e com as participações de Janeiro, INÊS APENAS, LEFT., Guilherme Salgueiro, Sara Cruz, MALVA, Daniela Gandra e Tomás Martin. Seguiu-se, no mesmo mês, 'Afinar (Outros) Silêncios', uma reinterpretação de 'Afinar Silêncios', faixa do álbum “Nuvem”.
NOVIDADES DE ANDRÉ PIZARRO
O compositor e contrabaixista André Pizarro Pepe apresenta o seu novo trabalho, "Ecos, Vol. 2", um mini disco que aprofunda a sua exploração estética e emocional no universo do jazz contemporâneo. Composto por três faixas — FR, Neptune, the Mystic e Erdna Zipar — este lançamento representa um novo capítulo na jornada artística de Pepe, dando continuidade ao disco lançado em 2024, "Ecos, Vol. 1".
Após o lançamento do single Neptune, the Mystic, que ofereceu uma interpretação poética e cinematográfica do movimento homónimo da icónica suite “The Planets” de Gustav Holst, "Ecos, Vol. 2" amplia esse imaginário com novas composições que convidam o ouvinte a mergulhar em paisagens sonoras íntimas e profundamente evocativas.
A formação mantém-se fiel à sua essência: Masha Soeiro no piano, Ivo Rodrigues no trompete e Raúl Areias na bateria, formando um trio que alia sensibilidade e ousadia. Juntos, exploram texturas subtis e contrastes dinâmicos, numa linguagem que combina improvisação, escrita cuidada e liberdade criativa.
Gravado na Escola Superior de Música de Lisboa sob a orientação do professor Sérgio Henriques, misturado por André Pepe e masterizado por Juan José Bohoyo, "Ecos, Vol. 2" reafirma a visão estética do contrabaixista: música como espaço de contemplação, risco e autenticidade.
A componente visual do projeto, fruto da colaboração entre o design de Gianluca Cardinal e uma fotografia original de Lara Pereira, complementa o universo introspectivo do disco, evocando a relação entre som, memória e imaginação.
"Ecos, Vol. 2" já está disponível nas principais plataformas digitais.
INÊS MONSTRO, LEFT. E SÉRGIO ONZE INTEGRAM CARTAZ DO NOS ALIVE 2025
Fotografias: Carlota Barrento, Pedro MKK, Ricardo Santos
Inês Monstro partilha que "estou muito feliz por fazer parte do line-up do NOS Alive. Este foi um festival onde vi alguns dos meus artistas preferidos e fazer agora parte dessa história é algo muito especial para mim. Estou entusiasmada para cantar ao vivo o meu novo single, 'Antídoto'".
LEFT. afirma que "o NOS Alive faz parte da minha história enquanto fã de música: fui com amigos, sozinho, descobri novas bandas e fui ver as que já conhecia de cor. Poder tocar neste festival, tem um sabor especial. É como fechar um ciclo, mas também abrir outro. Levo tudo o que fui aprendendo ao longo do caminho e espero, quem sabe, fazer parte da memória de alguém, como tantos artistas fazem parte da minha".
Sérgio Onze, por sua vez, confessa que "é sempre uma grande alegria ver festivais com palcos dedicados ao Fado, que apoiam e dão visibilidade a jovens fadistas. Estou muito feliz por participar nesta edição do NOS Alive. Fiquei muito surpreendido com o convite e sinto-me verdadeiramente grato por ter a oportunidade de voltar a pisar este palco, desta vez com um disco cá fora, o "NÓS"".