NOVO SINGLE DOS DIXIT

 

“Qual será o mundo que deixaremos aos nossos descendentes?” — é a pergunta que ecoa no mais recente single dos DIXIT, intitulado “Mundo Morto”, parte integrante do álbum Uma Maravilhosa Supernova.

“Mundo Morto” é uma canção intensa e provocadora, que reflete sobre a iminência de um planeta que talvez não consigamos legar às próximas gerações. Com uma sonoridade crua e envolvente, o tema mergulha nas emoções de um tempo em que as guitarras erguiam autênticos muros sonoros — uma viagem sonora que combina força, nostalgia e consciência.

Faixa de abertura do álbum, “Mundo Morto” simboliza também o fecho de um ciclo criativo iniciado há dois anos, marcando o fim de uma fase e o início de novas explorações musicais para a banda Seixalense.

Com este lançamento, os DIXIT reafirmam a sua identidade artística e a capacidade de transformar inquietações contemporâneas em música de profunda ressonância emocional.

Disponível nas plataformas digitais

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O GAJO AO VIVO

Os bilhetes para o concerto do GAJO com os THE DIVISION MEN que acontece hoje, dia 31 de Outubro às 21h30, na A.D.F. Academia Dramática Familiar em Pedrouços, Lisboa, custam 10€ apenas até ao meio da tarde de hoje, a partir daí, custam 14€ que é também o preço à porta do evento.

O "FADO TANGO" DE RITA BRAGA

 

A cantora, compositora e multi-instrumentista Rita Braga apresenta “Fado Tango”, o single de avanço do seu quinto álbum, Fado Tropical, com lançamento previsto para março de 2026. Será o seu primeiro disco cantado integralmente em português, no qual atravessa os primórdios do fado, conduzindo-o a novos territórios sonoros. Um trabalho arrojado, repleto de surpresas e colaborações especiais.

Numa quase reinvenção artística, mas preservando a sua marca minimalista e singular, Rita Braga mergulha pela primeira vez no universo do fado, através de uma pesquisa de documentos históricos e gravações do princípio do século passado, e trá-lo para uma nova paisagem sonora. Inspirado numa gravação de Ercília Costa de 1930, Fado Tango resgata um tema do passado e veste-o de arranjos elegantes e cinematográficos, onde a voz e ukulele de Rita se cruzam com a marimba de Ryoko Imai, o violoncelo de Bruna Moura e o saxofone de João Cabrita. A mistura ficou a cargo de Suse Ribeiro e a masterização de Tó Pinheiro da Silva.

O single é acompanhado por um videoclip realizado por Joana Linda, no qual Rita explora a sua dimensão performativa e presta homenagem às vozes esquecidas das mulheres pioneiras do género — das cantadeiras meretrizes do século XIX às atrizes de revista das primeiras décadas do século XX.

De destacar que Rita Braga, nos últimos anos mantém uma agenda internacional intensa, com atuações recentes em países como a Alemanha, Bélgica, Polónia, Itália, Irlanda, Brasil, Reino Unido e Balcãs. Tem sido artista convidada de festivais dedicados ao ukulele, instrumento que a levou a atuar enquanto “headliner” em países como a Finlândia e Austrália. Tem tido inúmeras colaborações ao vivo e em disco, com nomes que incluem Ana da Silva (The Raincoats) e Ian Svenonius (The Make-Up).

Em novembro, Rita Braga estará em residência artística na Casa Varela, em Pombal, juntamente com Rui Reininho e Leonardo Pinto, para criar um espetáculo inédito que reunirá música, performance e elementos audiovisuais. O resultado será apresentado ao vivo no Auditório Municipal de Pombal, a 28 de novembro. Em dezembro, Rita Braga segue em digressão por França, com concertos em Bordéus, Limoges, Angoulême e Pau, onde apresentará também alguns temas do novo disco.

Reconhecida pela crítica como uma artista singular, versátil e carismática, destaca-se pela originalidade, pela fusão de épocas musicais e pela abordagem performativa.

https://ritabraga.bandcamp.com/

MONDAY APRESENTA "LIVE UNDERWATER"

No âmbito de uma residência artística, Monday atua a 7 de novembro no Centro Cultural de Alcains. Ali apresentará "On and On", o novo single e a última faixa a ser revelada do "Live Underwater". A estreia ao vivo em Lisboa desse EP de versões de temas do álbum "Underwater, feels like eternity, acontece a 29 de novembro, no último concerto em ambiente exclusivo, fruto de uma parceria entre a Locomotiva Azul e o À Capela Live Arts & Bar / MACAM.

CRISTINA BRANCO ESTREIA "MULHERES DE ABRIL" AO VIVO

29 NOV | LISBOA
LAGOA
Auditório Municipal Carlos do Carmo
19h00

Cristina Branco apresenta ao vivo, pela primeira vez, o novo álbum "Mulheres de Abril": uma homenagem às vozes femininas da revolução e às mulheres que inspiraram José Afonso. A 29 de novembro, no Auditório Municipal Carlos do Carmo (Lagoa), a artista promete um espetáculo emotivo, onde música e liberdade se encontram.

LUCA ARGEL EM REVOLUÇÃO

A 14 de novembro, no Convento São Francisco (Coimbra), Luca Argel é convidado do Festival Política, onde assinará o espetáculo "PREC: Pequenas Revoluções do Coração", um lote de canções que nos lembram que «a revolução começa sempre cá dentro». No dia seguinte, às 17h00, no âmbito do 38.º aniversário da Associação José Afonso (AJA), o músico revisita no palco do Fórum Lisboa o icónico álbum "Com as minhas tamanquinhas", de José Afonso.

SARA CRUZ NO CHEFS ON FIRE

02 NOV | FOZ CÔA
CHEFS ON FIRE POP-UP
Parque Arqueológico do Vale do Côa
15h00

Com dois singles novos na bagagem em jeito de antecipação ao novo EP "Live & Acoustic", Sara Cruz ruma até Foz Côa a convite do evento Chefs on Fire Pop-Up. Às versões acústicas das canções "Go-Getter" e "Faithful" juntam-se, no alinhamento do espetáculo de 2 de novembro, os sucessos do seu álbum de estreia, "Fourteen Forty-Five".

PEDRO JÓIA ESGOTA MACAM

Novembro arranca em grande para Pedro Jóia: Logo no primeiro dia do mês, o guitarrista protagoniza uma noite única no À Capela Live Arts & Bar/MACAM (Lisboa). Um concerto intimista, há muito esgotado, realizado no âmbito do ciclo acústico Locomotiva Azul. Já a 29 de novembro, às 21h30, o artista atua no Auditório Municipal Ruy de Carvalho (Carnaxide). Ao lado do percussionista José Salgueiro, apresentará composições do álbum "Mosaico" e alguns clássicos.

FESTIVAIS DE OUTONO DESTACAM TRÊS CONCERTOS

Na imagem, Surma, uma das artistas em destaque na programação. © Rui Palma

A 21.ª edição dos Festivais de Outono, organizados pela Universidade de Aveiro (UA), prossegue com três concertos que marcam a programação da próxima semana. Nos dias 2, 4 e 6 de novembro, o público é convidado a explorar universos distintos: uma celebração da inovação e da energia emergente com a Banda Amizade, uma homenagem à sensibilidade poética de Bernardo Sassetti e o regresso de Surma num momento de renovação artística, intensa e livre.

No dia 2 de novembro, às 17h00, no Auditório Renato Araújo (Edifício da Reitoria da UA), a Banda Amizade apresenta uma proposta que “convida a embarcar numa viagem sonora por obras que exploram, de forma direta ou simbólica, o cruzamento entre a inovação tecnológica e o espírito da juventude de hoje”. Com direção de Carlos Marques e a participação do jovem guitarrista aveirense Pedro Rito, a banda interpreta obras de Alex Shapiro, Jim Bonney, Nélson Jesus, Bernardo Lima e John Mackey. “Este concerto é, acima de tudo, uma celebração da criatividade das novas gerações e da forma como a música continua a dar voz aos desafios, inquietações e fascínios do nosso tempo digital.” Os bilhetes têm o custo de 3,00€ (público em geral e pessoas com deficiência mais acompanhante/assistente pessoal) e encontram-se disponíveis na BOL.

A 4 de novembro, pelas 21h30, a Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis recebe o duo de guitarras Al Jus, formado por Davide Amaral e António Justiça, para um concerto em homenagem a Bernardo Sassetti, compositor e pianista de referência “cuja obra revela uma sensibilidade única e um legado musical profundamente inspirador”. Através da transcrição e adaptação para duo, os intérpretes oferecem “uma nova perspetiva sobre a música de Sassetti, preservando a sua essência poética e inquieta”. A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.

O ciclo culmina a 6 de novembro com Surma, às 21h30, no espaço do Grupo Experimental de Teatro da UA. O concerto assinala o regresso da artista a Aveiro com uma nova estética musical. Nas suas composições, “o jazz, a eletrónica e uma diversidade de influências entrelaçam-se, explorando caminhos nem sempre óbvios, mas sempre com uma identidade forte e uma fonética própria”. Com mais de 250 concertos em 21 países desde o lançamento de “Antwerpen” (2017), Surma regressa agora com o universo expandido de “alla” (2022), um disco que aprofunda colaborações e experimentações sonoras. Os bilhetes têm o valor de 3,00€ e podem ser adquiridos na BOL.

A programação dos Festivais de Outono 2025 decorre até 28 de novembro, sob o tema Juventude e Tecnologia, assumindo-se como espaço de experimentação artística e promoção de jovens intérpretes, bem como de diálogo entre tradição, inovação e comunidade.

Mais informações e programação completa disponíveis em: https://www.ua.pt/pt/festivaisdeoutono

MALEDICTUS LANÇAM SINGLE DE ESTREIA

Depois da saída dos SEVENTH STORM, o quinteto lisboeta formado por Rez, Ben Stockwell, Josh Riot, Butch Cid e Peter Crushes revela o primeiro tema do seu novo capítulo musical.

O novo coletivo nacional MALEDICTUS apresenta oficialmente o seu single de estreia, intitulado «Leviathan». Este lançamento marca o primeiro passo do grupo formado por Ben Stockwell, Josh Riot, Butch Cid e Rez — músicos que, em Maio de 2024, anunciaram a sua saída dos aplaudidos SEVENTH STORM para se aventurarem neste novo projeto que começa agora a refletir uma visão artística renovada.

A formação do grupo fica completa com o talentoso baterista Peter Crushes, nome bem conhecido do underground nacional pelas colaborações com bandas como os DOLLAR LAMA, F.E.V.E.R., CARBON H e CINEMUERTE.

“A canção aborda o tema do Leviathan, um monstro bíblico de proporções monumentais que vem prenunciar o fim do mundo”, dizem os MALEDICTUS sobre o novo tema. “O Leviathan evocado na letra deste nosso primeiro single é sobre o monstro metafórico que cada um de nós carrega: os medos e desafios que parecem demasiado avassaladores para serem enfrentados e que tememos serem capazes de destruir tudo o que se construiu. O Leviatã, enquanto ‘maior monstro de todos’, simboliza os maiores medos que cada um de nós enfrenta em vida.”

«Leviathan» reafirma a intenção do grupo lisboeta de continuar a explorar a estética e sonoridade que os tornaram reconhecidos, mas sob uma nova identidade e com um espírito criativo renovado. O nome MALEDICTUS — recuperado do título do álbum de estreia dos SEVENTH STORM, lançado em 2022 pela Atomic Fire Records — acaba por simbolizar também uma espécie de renascimento criativo, traduzindo-se numa sonoridade que promete

manter exatamente a mesma intensidade emocional, mas com um foco ainda mais pessoal e introspetivo.

O álbum «Maledictus», lançado pelos SEVENTH STORM no dia 12 de Agosto de 2022, conquistou o segundo lugar na tabela de vendas nacional e foi amplamente aclamado pelo público e pela crítica, apoiado em concertos explosivos que cimentaram a reputação dos músicos como uma das forças mais carismáticas do metal português contemporâneo.
Agora, com os MALEDICTUS, estes músicos assumem o desafio de escrever um novo capítulo na sua história. Enquanto continua a trabalhar afincadamente no seu LP de estreia, com edição prevista para 2026, o quinteto promete revelar mais novidades em breve.

 

DONA GRAÇA EDITA SINGLE DE ESTREIA

 

O projeto Dona Graça surgiu em 2022, na grande Lisboa, num contexto escolar. Tal como muitos outros projetos semelhantes, começou por ser tão somente uma banda de versões de música portuguesa.

Ao longo de 2023 e 2024 o projeto foi-se desenvolvendo e evoluindo, o que implicou, logicamente, algumas mudanças na formação e na própria abordagem à música, apostando em definitivo nas composições originais, procurando a sua própria sonoridade e criando um forte espírito de banda. Os concertos sucederam-se também, a bom ritmo, em festas, espaços culturais e diversos eventos privados.

Dona Graça conta, atualmente, com a vocalista Filipa Alexandra, os guitarristas Diogo Machado e Rafael Dias, o teclista Pedro Matos, o baixista Tiago Barão e o baterista Henrique Simioni.

“Aviso Prévio” é o primeiro trabalho de estúdio dos Dona Graça, assinalando a sua estreia no universo da música original e sendo o resultado do trabalho de três anos enquanto banda, bem como dos muitos desafios superados até ao momento.

O tema explora, desta forma, a sensação de liberdade sentida pelo grupo nesta sua nova etapa, funcionando como um verdadeiro grito de emancipação.

“Aviso Prévio” foi gravado nos Estúdios Cuca Monga, e estará disponível em todas as plataformas digitais, a partir de dia 31 de outubro.

MARIANA MOREIRA LANÇA NONO SINGLE

 

Mariana Moreira apresenta “baby tou te a ver”, o seu mais recente single — uma canção que mistura sensualidade e vulnerabilidade, explorando a vontade irresistível de voltar a ver quem deixou uma marca impossível de apagar.

O tema, composto, escrito e produzido pela própria artista, marca uma nova fase de afirmação criativa de Mariana, que se tem destacado pela sua escrita intimista e pela capacidade de traduzir emoções em melodias envolventes.

Com uma sonoridade contemporânea que realça a voz e a intensidade da letra, “baby tou te a ver” transporta o ouvinte para aquele espaço entre o desejo e o medo de não voltar a ter o que de tão especial se encontrou.

“Este tema nasceu num momento muito espontâneo. Quis capturar aquela sensação de acabar de conhecer uma pessoa e ter vontade de a ver a toda a hora. Tentei transmitir esse ponto de vista com uma escrita e melodia vulneráveis.”, partilha Mariana.

Depois de “Saudades de Ter Saudades” e “Lego”, este single antecipa uma nova fase musical, onde Mariana explora cada vez mais a produção e os diferentes caminhos da canção pop alternativa.

A artista promete ainda novos lançamentos nos próximos meses, alguns com produção própria e outros em colaboração com produtores que admira profundamente.

"DORES DE CRESCIMENTO" É O NOVO SINGLE DE ANDRÉ CARVALHO

8 Novembro 2025/ Guimarães Jazz 
21 Dezembro 2025/ CCB – Festa do Jazz 
28 Fevereiro 2026/ BOTA Anjos, Lisboa 
18 Junho 2026/ Teatro Municipal de Bragança

“Da Fragilidade e da Impermanência” 

Nos últimos anos, tenho sido tocado por emoções que coexistem lado a lado, em delicada tensão. Ser pai revelou-me um amor que desconhecia, radiante mas frágil - uma beleza que se entrelaça com o medo de a perder, ou de não estar à altura dela  .Volto muitas vezes à infância, ao espanto luminoso das pequenas coisas, à facilidade com que o mundo sabia e conseguia maravilhar. O tempo suaviza esse olhar; a inocência desvanece, a beleza escapa. E, no entanto, nos olhos dos meus filhos regressam fragmentos desse espanto, fugidios e preciosos, entrelaçados na fragilidade da sua passagem.

A distância da família, o lento avançar dos anos, o silêncio do envelhecer e da ausência levaram-me a meditar sobre a transitoriedade da vida, as suas profundezas ocultas e as suas revelações inesperadas. Estar próximo de pessoas queridas a atravessar a doença tornou esta consciência ainda mais viva - uma proximidade frágil da perda, um sentimento agudo de impotência perante a vulnerabilidade do corpo, e, contudo, um lembrete da ternura que resiste mesmo diante da luta constante da vida contra a morte. Essa consciência acompanhou-me além-fronteiras, e talvez nunca a tenha sentido de forma tão intensa como nos anos em que vivi como imigrante, habitando outro mundo enquanto habitava a minha própria vulnerabilidade.

A fragilidade não é fraqueza. Ela espelha a complexidade do ser. A vulnerabilidade caminha a seu lado, abrindo-nos ao espanto, ao risco, aos laços que nos unem. Reconhecê-las é despertar - crescer, sentir, abraçar.

A impermanência atravessa cada instante. Cada nota, cada silêncio, cada textura celebra o momento fugaz e irrepetível que se desenrola no tempo e logo se desfaz.

Esta obra nasceu dessa tensão - uma meditação sobre a fragilidade e a impermanência, e sobre como abraçá-las pode trazer profundidade e ternura à forma como existimos, como amamos, como vivemos. 

André

Depois de “No man steps in the same river twice, for it's not the same river and he's not the same man”, André Carvalho revela o segundo single “Dores de Crescimento” do seu novo álbum, Of Fragility and Impermanence. que aprofunda a exploração do compositor sobre a fragilidade e transitoriedade da experiência humana.

“Dores de Crescimento” parte da ideia de que crescer é um processo inevitavelmente doloroso - não apenas no corpo, mas na formação da identidade, nas descobertas emocionais e nas marcas que ficam quando deixamos de ser quem fomos. Através de uma linguagem musical contemplativa e sensível, Carvalho traduz esta dualidade entre dor e aceitação, entre perda de inocência e serenidade diante da ordem natural da vida.

Mantendo o carácter exploratório que define Of Fragility and Impermanence, o compositor volta a cruzar elementos acústicos e electrónicos, criando uma paisagem sonora que celebra a vulnerabilidade e a beleza das transformações inevitáveis. 

O single conta com a participação de José Soares (saxofone), Samuel Gapp (piano) e João Hasselberg (electrónica), músicos que integram o núcleo do álbum, editado pela Robalo Music. O lançamento é acompanhado por um vídeo promocional criado por João Hasselberg, que traduz visualmente o carácter introspectivo e emocional da peça. 

Com este lançamento, André Carvalho continua a construir o universo sensível e contemplativo de Of Fragility and Impermanence, um trabalho que reafirma a sua busca por uma música que abrace a delicadeza, a imperfeição e o mistério do ser humano. 

Cada peça do álbum nasce como uma meditação independente, abordando diferentes perspectivas: a vulnerabilidade da parentalidade, a melancolia ligada ao desejo de regressar a um estado primordial de plenitude ou a beleza efémera de pequenos gestos quotidianos. Através desta lente, Carvalho cria música que convida à escuta atenta e à reflexão, evocando tanto delicadeza como intensidade emocional.

O álbum celebra a delicadeza do som e a efemeridade dos momentos, abraçando a vulnerabilidade como caminho para o autoconhecimento e capturando a essência fugaz da vida. Esteticamente, dá continuidade à busca do compositor por novas linguagens musicais, onde elementos acústicos e electrónicos se entrecruzam, explorando instrumentação pouco convencional e sons menos consensuais. Explora também o limiar entre composição e improvisação, criando fronteiras subtis que dificultam ao ouvinte distinguir o que é planeado do que é espontâneo. Nesse território, Carvalho trabalha os contrastes entre silêncio e densidade, clareza e ruído, o íntimo e o universal.

André Carvalho reafirma-se como uma das vozes mais singulares da música contemporânea portuguesa, com um percurso que cruza jazz, música erudita e experimentalismo. 

Of Fragility and Impermanence será lançado a 7 de Novembro em digital, CD e LP através da Robalo Music, com apresentações no Guimarães Jazz 2025 (8 Novembro 2025), CCB – Festa do Jazz (21 de Dezembro 2025), BOTA Anjos (28 Fevereiro 2026) e Teatro Municipal de Bragança (18 Junho 2026). Estão já confirmadas mais datas, a divulgar em breve.

https://www.instagram.com/andrecarvalho.bass/
https://www.facebook.com/carvalhobass
https://www.andrecarvalhobass.com/
https://www.andrecarvalhobass.com/of-fragility-and-impermanenc

JOHN WOLF EDITA DISCO DE ESTREIA

John Wolf acaba de lançar o seu álbum de estreia, “Welcome To The Underworld Inn”, um trabalho que cruza as raízes do Jazz e Blues com o seu sangue latino e que tem como principal propósito submergir e desafiar a audiência. O disco chega acompanhado pelo single “Buckle Your Seatbelt” e é apresentado esta noite, 31 de outubro, na Little Big Apple (Lisboa), num concerto especial de Halloween que inclui também uma exposição de memorabilia usada no videoclipe do tema.

No papel de mestre de cerimónias de um parque de diversões sónico, John Wolf convida o público a entrar num lugar povoado por criaturas peculiares: um universo onde o bizarro pode ser belo e o desconforto acolhedor. “Gosto que as minhas canções contem histórias, que transportem o ouvinte para um espaço cinematográfico, distorcido como um sonho, onde as coisas não são lineares nem óbvias. Acho que a minha missão enquanto artista é essa: criar uma experiência, algo que fique a ecoar depois do silêncio.”

“Buckle Your Seatbelt” é o 4º e último single retirado do disco e apresenta as origens de Val, uma personagem que surge em “New Ways Of Romance”. O vídeo transporta-nos para um ambiente gótico vitoriano, inspirado em figuras como Dr. Frankenstein, Dracula, Dorian Gray ou Dr. Jekyll and Mr. Hyde, evocando uma época em que ciência e alquimia coexistiam e onde o extraordinário se cruzava com a lógica. Dr. Valentine procura dar vida às criaturas da sua imaginação, mas há sempre um preço a pagar.

Ao longo das dez faixas de “Welcome To The Underworld Inn”, John Wolf constrói uma narrativa em que cada canção abre uma nova porta deste parque de diversões musical. “Buckle Your Seatbelt” evoca o velho mito dos músicos que vendem a alma ao diabo em troca de grandeza, enquanto a faixa-título, “Welcome To The Underworld Inn”, representa uma jornada de iniciação e um mergulho nos medos da infância, transformados em força para crescer. “New Ways Of Romance” move-se entre o cómico e o trágico, explorando encontros e desencontros do amor à primeira vista, e “Day Of The Dead” surge como o tema mais autobiográfico do disco: uma dança entre memória, perda e renascimento.

Em “Jessie’s Blues”, 'Jessie' deixou o Velho Continente para seguir os seus ídolos americanos, apenas para descobrir que esses ídolos veneravam fantasmas europeus. Um olhar agridoce sobre o paradoxo da busca artística. Já “Tomorrow Might Be Gone” viaja pela vida e lenda de Bartolomeu Português, num Latin Blues sobre encontrar paz no meio da derrota. “House By The Sea” assume-se como um hino para aqueles que ficaram para trás, com vozes que ecoam como ondas na costa, enquanto “The Voice In Lil’ Henry’s Head” mergulha de forma crua na mente de um rapaz assombrado pela esquizofrenia e no potencial de crescimento através da dor. “Dead Man’s Lament” apresenta-se como uma carta imaginária de um marido para a sua amada, escrita do além, e “I Just Can’t Wait to Get Off Work” fecha o alinhamento como uma ode à libertação e à urgência de abandonar a rotina para encontrar o que importa.

“Welcome To The Underworld Inn” é um disco que convida a atravessar o espelho, a entrar num espaço distorcido e cinematográfico, onde o desconforto se torna acolhedor e até os monstros sentem amor.

DAVID CARREIRA, SYRO E BANIELA MERCURY JUNTOS EM SINGLE

 

Chega hoje às plataformas digitais o novíssimo single de David Carreira, Syro e Daniela Mercury, “Quanto Tempo Tem”. Esta colaboração junta os três extraordinários artistas pela primeira vez, criando mais uma ponte entre Portugal e o Brasil.

A nova canção fala sobre amor e da forma como usamos o nosso tempo, e nasceu pelas mãos de David Carreira e Syro, que pensaram que um excerto de “Nobre Vagabundo” encaixaria na perfeição. Daniela Mercury foi mais além - em vez de autorizar a utilização da canção, quis gravar a sua parte especialmente para este tema. Nasceu assim “Quanto Tempo Tem”, que promete apaixonar todos os que a ouvirem.

«O meu novo single “Quanto Tempo Tem” chega já esta sexta-feira, dia 31 de outubro, e não podia estar mais entusiasmado para o partilhar convosco.
Esta música é muito especial para mim porque junta três universos completamente diferentes e mostra como a música pode unir mundos distintos de forma perfeita. Eu e o Syro ficámos impressionados com a forma como a entrada da Daniela Mercury, a interpretar um excerto de “Nobre Vagabundo”, encaixou de forma tão natural nesta criação original.
Para além de falar de amor, a canção traz uma mensagem ainda maior: refletir sobre a forma como escolhemos passar o nosso tempo. Num mundo dominado pela tecnologia e pela inteligência artificial, sentimos que aquilo que nos torna verdadeiramente humanos corre o risco de se perder.
É exatamente por isso que tanto a música como o videoclipe carregam uma mensagem tão poderosa: valorizar o presente, valorizar as pessoas e os momentos que realmente importam. »

David Carreira

«A “Quanto Tempo Tem” viu a luz do dia sob as minhas condições favoritas de compor música: cenário descomprometido, rodeado de amigos e sem a obrigação de ter de sair do estúdio com uma canção no bolso. A minha mãe sempre me disse que eu era uma criança teimosa e que quando me mandavam fazer alguma coisa, passava automaticamente a ser a última coisa que queria fazer. Pelos vistos, continuo igual e nem na música se encontra a exceção.

E foi assim que nasceu uma canção em forma de lembrete, do qual ninguém está isento: muitas vezes damos por nós a dar uso ao nosso tempo e energia em prol de um objetivo e descuramos, consciente ou inconscientemente, o presente, as conquistas que já são nossas para celebrar e as pessoas que estão connosco no agora.

Começa como receita caseira a degustar na nossa própria casa com os nossos e agora partilhamo-la com toda a gente, na expectativa que ressoe no ouvinte como despertador.

Lembro-me de, em tom de brincadeira, cantarmos o refrão deste hino intemporal que é o “Nobre Vagabundo” na primeira sessão de estúdio sobre os acordes que ainda estavam a ganhar forma e rapidamente percebemos que de brincadeira não tinha nada. Assumimos a loucura, pedimos autorização à Daniela para usar esse excerto como sample na nossa canção e a resposta que obtivemos nem nos nossos melhores sonhos seria verdade. Ela recusou. E recusou porque não queria que usássemos o sample… queria interpretar a canção connosco.»

Syro

A canção foi escrita por David Carreira, Syro, Ellanor, Mariana Moreira e Márcio Mello e composta por David Carreira, Syro, Ellanor, Mariana Moreira, Lazuli, Duarte Carvalho e Márcio Mello. Os arranjos são de Lazuli e Diogo Guerra e a produção de Lazuli, Gabriel Faria, Diogo Guerra, Syro e David Carreira. A interpretação é de David Carreira, Syro e Daniela Mercury.

“Quanto Tempo Tem” já pode ser ouvida em todas as plataformas digitais.

NOVO PROJECTO COLABORATIVO ENTRE RAZE & OSTIL WORLD

 

Raze & Ostil World lançam álbum instrumental criado na Nazaré: uma viagem sonora moldada pelas ondas gigantes

Durante uma semana intensa de criação na mítica vila da Nazaré, Raze (Coffee Beats) e Ostil World (Blunt Runners / Solid Movement) uniram forças para dar vida a um projeto único: um álbum instrumental que nasce entre o mar, o som e o improviso.

Gravado e produzido inteiramente no local, o disco é um retrato sonoro da energia que habita as ruas e as ondas que fazem da Nazaré um símbolo mundial.

Com samples captados diretamente nas ruas — passos, vozes, o vento e o rebentar das ondas —, o álbum transforma o ambiente em música.

A sonoridade é um cruzamento livre de estilos: ecos do hip hop instrumental, atmosferas eletrónicas, texturas orgânicas e momentos de pura contemplação. Apesar da diversidade, há sempre um pano de fundo comum — o ritmo das ondas gigantes, que serve de batimento cardíaco ao projeto.

Com “Nazaré” como musa e laboratório, Raze e Ostil World entregam uma obra que convida à escuta profunda e ao movimento interior.

Disponível em todas as plataformas digitais a partir de 31 de Outubro.

BRUNO CELTA "O RIVAL"

O multifacetado artista Bruno Celta regressa com mais uma expressão da sua criatividade sem fronteiras. Depois de se afirmar como cantautor, produtor e multi-instrumentista, o músico assume agora também a direção artística e cinematográfica no lançamento do seu mais recente video-single “O Rival”.

O videoclipe, concebido e realizado pelo próprio artista, apresenta uma linguagem críptica e metafórica, refletindo a intensidade emocional e estética que caracteriza a obra de Bruno Celta. Com uma abordagem profundamente autoral, o vídeo traduz o universo interior do artista através de imagens simbólicas e narrativa emocionalmente densa, reafirmando o seu lugar como uma das vozes mais singulares da nova geração musical portuguesa.

A produção do vídeo contou com o apoio da Silver Fox Management, com Tatiana Santos responsável pela câmara, fotografia, assistência de produção e maquilhagem, e Sid Saint na edição.

A mistura ficou novamente a cargo do próprio Bruno Celta (Prima Donna Recordings), enquanto a masterização foi assinada por Rui Dias nos Mister Master Studios.

Com um estilo inconfundivelmente EMO ROCK, Bruno Celta consolida-se como o único artista do género em Portugal e um dos poucos na Europa, explorando uma estética que funde emoção, vulnerabilidade, força sonora e lírica poética, densa e intimista.

Videoclipe “O Rival” — lançamento oficial 31 de outubro
Artista: Bruno Celta
Masterização: Rui Dias (Mister Master Studios)
Distribuição: Farol Música

O ANO DE 2025 DOS MY SPECTAL GUISE

 

O véu torna-se mais fino e olhamos para trás.

Este ano, os My Spectral Guise lançaram três singles — Darkened Seed, Appetite, e Anchor — um álbum completo, Umbral / Liminal, e uma colaboração espectral: o remix de Meumorial, de Marciano.

Cada canção nasceu à luz das velas. Cada vídeo, um reflexo do que permanece entre o visível e o lembrado

Agora que o Halloween regressa, reunimos tudo num só ritual, uma viagem pelo último ano: Wrapped in Shadows.

Entra na penumbra e revive as visões que moldaram 2025.

ENTRAR NO RITUAL →

ALENTONS LANÇAM "AMOR ANTIGO"

Os Alentons são um trio jovem e apaixonado pela música, formado por três amigos unidos pelo Cante Alentejano e pela vontade de explorar novas sonoridades. O grupo nasceu oficialmente a 30 de junho de 2025, mas já carrega consigo uma história rica de experiências e afetos musicais.

Quem são os Alentons?

Rodrigo Aleixo, 16 anos, natural de Pias. Finalista do Got Talent Portugal 2021, é cantor e instrumentista, com forte ligação ao Cante Alentejano. Integra o Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias.

Francisco Noronha, 17 anos, de Vale de Vargo. Cantador dedicado, também membro dos Camponeses de Pias, traz ao grupo a força vocal e a alma das modas alentejanas.

Tiago Pinto, 26 anos, natural de Santana (Portel). Tocador de viola campaniça, participou em projetos como Os Dona Zefinha, e é o responsável pela sonoridade tradicional que sustenta o grupo.

Porquê “Alentons”?

O nome Alentons nasce da fusão entre o Alentejo e os tons diversos que o grupo abraça. Embora enraizados no Cante, os Alentons exploram vários estilos musicais, criando pontes entre tradição e modernidade.

O single “Amor Antigo”

A primeira canção original do grupo, “Amor Antigo”, nasceu da colaboração com o compositor Dinis Mateus, que escreveu uma letra e melodia profundamente emocionais. Gravado com simplicidade e verdade, o tema fala de afetos que resistem ao tempo, com arranjos que honram a viola campaniça e a voz alentejana.

“Estamos muito esperançosos que esta música toque as pessoas. Acreditamos que tem tudo para acontecer.” – Os Alentons

NOVO SINGLE DE EZEQUIEL

O cantautor fafense Ezequiel inicia um novo capítulo na sua trajetória artística com o lançamento de “Ciclo”, o single de avanço do seu primeiro álbum de longa duração, previsto para o início de 2026. A canção lançada a 24 de outubro de 2025 já está disponível em todas as plataformas digitais.

Gravado no Estúdio Alfaiate e produzido, misturado e masterizado por Rolando Ferreira (Paraguaii, Mister Roland), “Ciclo” conta ainda com a participação de Pedro Oliveira (emmy Curl, Maria Quê, Hot Air Balloon) na bateria. O single nasce de uma colaboração estreita entre compositor e produtor, refletindo uma abordagem de proximidade que marca a identidade do projeto.

Enraizado na tradição do folk e da canção de autor, o tema integra também uma forte componente cinematográfica e sensorial, resultado da experiência de Ezequiel como sound designer em várias curtas-metragens, a mais recente tendo sido premiada num festival de cinema em Hollywood.

“‘Ciclo’ nasceu de um olhar honesto sobre a rotina, a dificuldade em mudar e a aceitação. É uma conversa comigo próprio sobre cansaço, esperança e transformação”, explica o artista.

Com letra e música escritas por si, “Ciclo” reflete a autenticidade e a entrega que caracterizam a obra de Ezequiel. “Sai-me do corpo. Escrevo as letras, componho as músicas e faço a promoção. É um pedaço de mim, mas que também é comum a muita gente, e espero que as pessoas consigam sentir isso”, acrescenta.

Biografia:

Ezequiel é o projeto a solo de Carlos Ezequiel Costa, cantautor natural de Fafe, atualmente sediado em Braga. Depois de ter integrado a banda indie pop Quarto C, estreou-se a solo em 2019 com o EP “Homem: oriente”, gravado, produzido e misturado pelo próprio e destacado como um dos melhores EPs do ano pelo conceituado programa de rádio Santos da Casa (RUC).

Ao longo do seu percurso, Ezequiel passou por palcos como o Teatro C inema de Fafe, o 48/20 Ciclo de Cantautores e o palco principal do Rock Nordeste, ao lado de artistas como Mallu Magalhães, Tiago Nacarato, Janeiro, Rubel, Branko, entre outros. Tem construído uma identidade própria que cruza a canção de autor com a exploração sonora e visual, tanto na música como no cinema.

Lançamento

• Single: “Ciclo”
• Artista: Ezequiel
• Data de lançamento: 24 de outubro de 2025
• Link unificado: linktr.ee/eu.ezequiel

NOVO EP DOS CONAN CASTRO AND THE MOONSHINE PIÑATAS

Os Conan Castro and The Moonshine Piñatas estão de volta com Shoulder Surfing Attack, o novo EP que chega a todas as plataformas no dia 7 de novembro pela Hey! Pachuco Records.

Com 5 temas originais, o disco celebra 10 anos de carreira da banda barreirense e mostra uma sonoridade mais afiada, mantendo o espírito garage-punk-rock que lhes é característico.

Depois de Cataplana América (2017) e Shrimp Waterfall (2022), e de uma tour ibérica em 2023, os Conan Castro regressam agora aos discos — e também a Espanha, num Warm-Up do Barreiro Rocks em Madrid, a 22 de novembro, com Jabato e Los Santeros.

O disco pode já ser ouvido em: https://promo.theorchard.com/zkbna9wlyqw1YCDmmOvW

ZARKO COM NOVO SINGLE

 

ZARKO
1,2,3 com Latte

Com milhares de criações nas redes sociais e um crescimento viral nas últimas semanas, “1,2,3” está a afirmar-se como um dos temas do momento. Lançada no ano passado, a colaboração entre Zarko e Latte apresenta uma produção pop moderna e cativante que tem conquistado cada vez mais ouvintes. O single fará parte do álbum de estreia do Zarko, com lançamento previsto para novembro. Os dois artistas já tiveram oportunidade cantar ao vivo este tema no NOS Alive, naquele que foi um dos grandes momentos do concerto.

CRATE DIGGS ESTREA-SE NA MONSTER JINX

A estreia pela Monster Jinx conta com convidados como Mura, Ângela Polícia ou Vasco Completo, para além de TNT e EVAWAVE que participam no single “Mérito”.

Para inaugurar uma nova fase no seu percurso musical, Crate Diggs risca uma ambição antiga da bucket list: fazer um álbum com vários artistas, cruzando estilos e perspectivas.

E há melhor companhia para uma nova viagem sonora do que o Monstro Roxo? Crate Diggs saltou para chaise longue da nossa nave e disse adeus à superfície, rumo a novas perspectivas. Em “Sobreposições”, o produtor da Margem Sul cria música com mais camadas que a atmosfera terrestre, acompanhado por 13 artistas com visões muito diferentes sobre a forma ideal de conversar com o beat. O rap domina, mas não ofusca a voz melódica, o turntablism ou a guitarra – diferentes naipes que mostram que um verdadeiro “Beat Konducta” consegue guiar qualquer modelo de disco voador.

O álbum foi criado no seu estúdio caseiro, sede da MSTV Records, onde a construção de beats lhe mostrou a importância de sobrepor sons de diferentes estilos, épocas, regiões e universos. Com Rakimbadu, Crate Diggs forma a dupla de produção Soul Providers, parte de uma vibrante nova geração de produtores, rappers, cantores e até artistas plásticos que mantêm vivo (e recomendável) o movimento da Margem Sul. Neste disco, a solo, o jovem músico aproveita para mostrar, também ele, uma nova camada – a que está pronta para explorar qualquer caminho, desde que tenha a SP-404 debaixo do braço.

O REGRESSO DE DENISE

10 anos após o lançamento do EP “Angorá”, Denise apresenta uma reflexão íntima sobre mudança, inquietação e o poder transformador do tempo. "Mesmo traço”, título do single de avanço, vê a luz do dia a 31 de outubro, uma semana antes do lançamento do álbum “Mogno”.

Com raízes no Norte, Denise entrou no universo musical em 2008. Do reconhecimento em colaborações nacionais (Virtus, TNT e Beware Jack ou Kaines) à afirmação da sua própria narrativa, foi na carreira a solo que revelou a sua verdadeira identidade artística. Denise tem uma escrita afiada e destaca-se na cena portuguesa pelo seu cunho musical peculiar, uma abordagem híbrida que cruza a intensidade da Soul com a força do Rap, sempre com a qualidade e a personalidade que a caracterizam. Com uma voz doce mas cheia de carácter, Denise conduz-nos por uma viagem intensa ao seu universo musical, onde cada canção é entrega e cada verso respira verdade. As batidas e melodias fundem-se em emoções que permanecem vivas, mesmo quando o silêncio regressa.

No seu currículo, Denise conta com 3 mixtapes, um EP, vários singles e colaborações. Recentemente apresentou na Feira do Livro do Porto o espetáculo “Ritmos e palavras com sotaque do Norte” onde, além de assumir a curadoria partilhada com Keso, atuou em formato showcase e spoken word testando alguns dos temas deste novo trabalho. Chegou então o momento de Denise nos presentear com um álbum.

O novo single de Denise nasce de um momento de inquietação e vontade de mudança. Nas palavras da artista, “Mesmo traço” fala sobre “aquele impulso de querer sair de um lugar agitado, tanto exterior como interior, e perceber que tudo à nossa volta só muda quando nós próprios também mudamos. É uma canção muito pessoal, quase como uma conversa comigo mesma, onde reconheço dúvidas, medos e a importância de dar tempo ao tempo. Quis traduzir essa dualidade entre a incerteza e a esperança de forma honesta e sentida. É um tema sobre transformação, sobre escutar o que sentimos e ter coragem para seguir em frente”.

“Mesmo traço” fica disponível nas plataformas de streaming a 31 de outubro e é escrito e interpretado por Denise, como aliás acontece em todos os temas do disco. O single conta com a produção de Lirys, sendo que a gravação, mistura e masterização ficaram a cargo de Zé Poças (Zé Menos). O álbum Mogno chega uma semana depois, a 7 de novembro, às plataformas de streaming e em CD limitado a 100 unidades, com direito a ilustração de Jumas.

RICARDO RIBEIRO LANÇA "MARÉ", O NOVO SINGLE EM COLABORAÇÃO COM ANA MOURA

Créditos: Mafalda Alves Lopes.

O cantor e compositor Ricardo Ribeiro lança hoje “Maré”, o novo single que marca o encontro com Ana Moura. Este tema, composto por Agir, junta duas das vozes mais reconhecidas da música portuguesa numa fusão entre fado, poesia e emoção.

Depois de lançar “Má Sorte”, Ricardo Ribeiro regressa agora com uma canção sobre o tempo, afeto e a força redentora do amor. Escrita e interpretada com a intensidade que caracteriza ambos os artistas, a canção reflete o ritmo natural da vida, entre a serenidade e a inquietação, num retrato delicado e profundamente humano.

Sobre este novo single, Ricardo Ribeiro partilha: “‘Maré’ é um tema de almas reunidas conscientes do mar, ora sereno ora revolto, da vida. Duas almas num canto que se salvam do quotidiano e do tempo que as atravessa. Mais do que uma canção, são versos de fraternidade e paciência com a vida e com tudo o que nos dá. Porque sabemos que nos podemos salvar uns aos outros com amor e empatia.”

“Maré” celebra a cumplicidade entre dois intérpretes, que partilham raízes musicais semelhantes e uma ligação profunda à tradição portuguesa.

O lançamento é acompanhado por um videoclipe realizado por André Caniços, já disponível no canal oficial de Ricardo Ribeiro no YouTube.

WARNER CHAPPELL MUSIC ASSINA COM MANINHO

A Warner Chappell Music (WCM), divisão global de publishing da Warner Music Group (WMG), assinou contrato com Maninho, um dos mais requisitados e respeitados talentos da actual música portuguesa.

O cantor e compositor, também representado pela Warner Music Portugal, surgiu no panorama musical em 2021 com o seu single de estreia, “Pode Tentar”, que rapidamente alcançou o estatuto de 4x Platina e se tornou um dos maiores êxitos da música portuguesa.

Ao longo da sua carreira, Maninho, já conquistou 7xPlatinas e 2xOuros, consolidando a sua posição como uma das maiores estrelas do país. Como compositor, já trabalhou com grandes artistas como Bárbara Bandeira, D.A.M.A, Héber Marques ou Mariza, entre muitos outros.

Esta ligação com o Maninho insere-se na estratégia da Warner Chappell Music de contratar mais artistas portugueses com apelo internacional e de capitalizar o crescimento significativo e a crescente proeminência da música portuguesa no panorama musical latino-americano. 

Santiago Menéndez-Pidal, Presidente da WCM para o Sul da Europa, e Carmen Picado, Diretora de A&R da WCM Espanha, estão a analisar ativamente o mercado em expansão e a trabalhar com colegas em Espanha e em Portugal para criar oportunidades interessantes tanto para novos compositores como para os artistas já consagrados da WCM.


A equipa da Warner Chappell Music está também a trabalhar em estreita colaboração com a Warner Music Portugal e a utilizar as instalações do Warner Music Portugal Creative Hub – um estúdio e espaço de trabalho de última geração em Lisboa – reforçando os laços entre os negócios de edição musical e gravação da WMG na região.

Sobre este seu novo vinculo, Maninho menciona: “Estou muito feliz por assinar com a Warner Chappell Music Portugal e aprofundar a minha relação com o Warner Music Group. Tive um início de carreira incrível e espero ir ainda mais longe com este contrato. Quero que a minha música se ligue aos fãs de todo o mundo e as equipas aqui vão ajudar-me a fazê-lo!”

Santiago Menéndez-Pidal afirmou: “Estamos muito felizes por entrar oficialmente no mercado português – e começar com uma contratação tão importante como a do Maninho é uma verdadeira declaração de intenções para nós no território. O Maninho é um compositor e guitarrista incrível, e alguém que podemos imaginar a trabalhar com os nossos maiores artistas e compositores de todo o mundo. Um agradecimento especial ao Paulo Miranda (diretor-geral da Warner Music Portugal) pela sua ajuda para concretizar o acordo. Estou ansioso para que as nossas equipas no sul da Europa colaborem de perto enquanto continuamos a contratar e a desenvolver talentos incríveis.”

PROGRAMA DE 29/10/25

1 - Samuel Úria - Um adeus português
2 - Afonso Rodrigues - Já nem sei
3 - Afonso Cabral - Manel
4 - Márcia - Manhã bela
5 - MaZela - Naveguei (onde outros vão)
6 - A Garota Não - Este país não é para mães
7 - Coty Cream - Game boy (girl'')
8 - Unsafe Space Garden - FKNKU
9 - Minta & The Brook Trout - Cantaloupe
10 - Ray. - Only light
11 - Beautify Junkyards - Black cape
12 - Barry White Gone Wrong - Deep house
13 - The Pages - Head on fire
14 - Miranda - A new beginning
15 - Dark Miles - Nothing left to feel

ESTREIA DO PROJETO MEIOFIM

 

Meiofim, projeto de Pedro Barreiros, parte dos samples para chegar a destinos incertos, resvala do noise para o ambient, cai ao industrial e ecoa dub em ritmos repetitivos e mutantes.

O resultado pode ser cru, relaxante, inquieto, duvidosamente temperado, tudo ao mesmo tempo ou nada disso, para melhor fazer a prova, conferir as duas faixas já disponíveis em (e também em anexo):

https://meiofim.bandcamp.com/
https://www.youtube.com/@Meiofim

Biografia:

Desperta para o som e agrava a doença com doses de concertos, cassetes e principalmente rádio.

Começa a fazer experiências e a provar as próprias poções, as quais se libertaram e alastram agora para o mundo, estilhaços e reflexos de uma criatura em transição esconjurada.

DUARTE DISTINGUIDO COM O PRÉMIO EXCELÊNCIA MÚSICA DA REVISTA MAIS ALENTEJO

 

Duarte foi distinguido com o Prémio Excelência Música da revista Mais Alentejo, numa homenagem ao seu percurso artístico e ao contributo notável para a cultura portuguesa. A entrega do galardão teve lugar na Gala Mais Alentejo, que se realizou dia 25 de Outubro no Cine Teatro Pax Júlia em Beja.

Natural de Évora, Duarte construiu uma carreira sólida e singular no Fado, unindo a tradição às novas linguagens musicais. Reconhecido pela sua interpretação intensa e por uma identidade artística profundamente ligada ao Alentejo, o fadista tem levado a música portuguesa a palcos nacionais e internacionais, contribuindo para a projeção do Fado enquanto Património Imaterial da Humanidade.

A Gala Mais Alentejo é um evento anual que distingue personalidades, instituições e projetos que se destacam pelo seu impacto cultural, social e económico, tanto na região alentejana como no país. A atribuição do Prémio Excelência Música a Duarte sublinha a importância da sua obra e do seu papel na preservação e renovação de uma das expressões artísticas mais emblemáticas de Portugal.

“Este prémio representa não apenas o reconhecimento de uma carreira, mas também de uma vida dedicada ao Fado, ao Alentejo e à cultura portuguesa”, refere a organização da Gala Mais Alentejo.      

IBSXJAUR LANÇAM NOVO VÍDEO PARA "DANCING STAR"

Os IBSXJAUR (ouvir aqui a sua fonética), duo explosivo da nova música eletrónica portuguesa que editou recentemente o disco de estreia "SANITY", lançam novo vídeo para o tema "DANCING STAR" mesmo a tempo de assinalar o Halloween.

Inspirada na filosofia de Nietzsche, "DANCING STAR" fala de uma transformação interior onde um alter ego, criado para alcançar um Supereu, se torna o motor de uma nova liberdade. A música explora como essa figura, nascida do caos pessoal, permite reinventar-se e abraçar a sua complexidade, abrindo caminho para uma emancipação profunda e para a criação de uma força vital.

"Father once said from my chaos I'll give birth to a dancing star". É este o ponto de partida não só da canção "DANCING STAR", como do próprio vídeo que o acompanha, realizado por André C.Macedo.

O videoclipe é protagonizado por uma personagem que sonha em tornar-se uma estrela. Para alcançar esse objetivo, faz um pacto com um feiticeiro que a leva para a sua sala assombrada, decidido a transformá-la. Mas o feitiço nunca dura eternamente. O vídeo oscila constantemente entre sonho e realidade: estará esta metamorfose realmente a acontecer, ou será apenas um pesadelo perturbador?

Este lançamento acontece duas semanas depois do lançamento de "SANITY", o disco de estreia dos IBSXJAUR que conta com o selo Cuca Monga.

"SANITY" explora as complexidades da saúde mental, entre desafios individuais e pressões sociais. Com ritmos intensos e acelerados, o álbum reflete a sensação de stress e impotência perante a velocidade do mundo moderno. Aborda temas como ansiedade, depressão e criação de alter ego, tocando em tópicos considerados tabus. Apesar do tom sombrio, "SANITY" equilibra a narrativa com uma abordagem burlesca, que suaviza e oferece uma perspetiva mais clara e acessível.

Com uma sonoridade marcada por sintetizadores agressivos, batidas densas e vocais melódicos, o projeto assume uma identidade sonora e visual própria, inspirada pela cultura das free parties, pela ética DIY e pelo contraste criativo entre os dois membros.

Em Lisboa o "SANITY" será apresentado ao vivo e na íntegra num concerto único a acontecer na Sala LISA a 22 de novembro. É uma data dedicada à apresentação ao vivo do primeiro álbum dos IBSXJAUR. Os bilhetes já se encontram disponíveis aqui.

O vinil de "SANITY", uma edição Cuca Monga já se encontra em pré-venda aqui.

01 Novembro | 12 Anos Gatilho - Fábrica do Matias | Amarante
07 Novembro | Bang Venue | Torres Vedras (primeira parte de Scúru Fitchádu)
21 Novembro | A anunciar | Loulé
22 Novembro | Sala Lisa | Lisboa
29 Novembro | SHE - Tour Festival Emergente | Évora
05 Dezembro | RUM by Mavy | Braga
06 Dezembro | Festival Sons a Norte - Teatro Municipal | Vila Real (concerto com Tiago Chaves)
19 Dezembro | Salão Brasil - Tour Festival Emergente | Coimbra
26 Dezembro | Virada Gandaresa | Cadima

Biografia IBSXJAUR:

IBSXJAUR explora a fusão entre a cultura bass contemporânea e o universo pop alternativo, misturando influências de drum and bass, techno, hyperpop e trap. Com uma sonoridade marcada por sintetizadores agressivos, batidas densas e vocais melódicos, o projeto assume uma identidade sonora e visual própria, inspirada pela cultura das free parties, pela ética DIY e pelo contraste criativo entre os dois membros. A sua música nasce do equilíbrio entre opostos e da urgência em transformar ideias em matéria sonora e performativa.

O projeto é formado por JAUR, cantautora-compositora, e IBS (INFRABASSESATURE) — produtor, compositor e artista visual.

O projeto nasceu em 2021, de um encontro improvável num jardim em Paris, durante uma free party interrompida pela polícia. Esse momento deu origem a uma primeira colaboração em 2022, com IBS a participar no projeto a solo de JAUR, tornando-se no ponto de partida para a criação oficial de IBSXJAUR.

Em 2023, uma festa em Lisboa viria a transformar definitivamente a identidade musical do duo. O contacto com a energia visceral e coletiva da drum and bass inspirou a criação de ECHO, faixa que marcou o início de uma nova etapa para IBSXJAUR e definiu a direção estética e sonora que o projeto assumiria daí em diante.

Desde então, IBSXJAUR lançou três EPs: We Are Protected By God (2022), RAW (fevereiro de 2023) e NOBODY IS HAVING FUN (novembro de 2024). Em 2025 apresentou UP! (ft. Marianne), lançou R U FROM MY BRAIN? em maio e prepara-se para editar SANITY, o seu primeiro longa-duração, agendado para 17 de outubro de 2025.

Ao vivo, apresentam-se em formato duo, com IBS em DJ set e JAUR na voz. Os seus concertos são marcados pela intensidade sonora, pela energia crua e pela forte ligação com o público, transportando para palco a urgência e a estética bass que caracterizam o projeto.

LISA SERENO COM DISCO DE ESTREIA A 7 DE NOVEMBRO

 

 

Quero deixar do vosso lado uma proposta sobre o disco de estreia de Lisa Sereno, “Belonging”.

Uma das mais promissoras vozes da nova folk portuguesa, Lisa Sereno aponta para o seu primeiro álbum, do qual já conhecemos dois singles. No fim de 2024 a artista presenteou-nos com “Mystery”, uma canção surpreendente que tomou de assalto várias rádios portuguesas e a colocou no radar de melómanos e no início deste ano "Tan Line", uma ode à memória veranil.

"Belonging" chega já no início do próximo mês, dia 7 de novembro, editado pela editora leiriense Omnichord Records.

Tenho a partir deste momento a Lisa Sereno disponível para falar deste lançamento caso seja do vosso interesse para entrevistas. A artista está também disponível para atuações em rádio.

TIXA ESTÁ DE VOLTA COM “DIFERENTE”

Depois de um primeiro EP que a afirmou como uma das vozes mais promissoras da nova cena urbana portuguesa, TIXA está de volta com “Diferente”, um tema que dá continuidade à estética e energia que a tornaram numa das artistas revelação da nova cena urbana.

Com este novo single, TIXA reforça o seu espaço no panorama nacional, num território entre o trap, o plug e o rap alternativo, onde a autenticidade é palavra de ordem. “Diferente” mostra uma artista mais confiante, segura do seu som e da sua identidade, a construir um caminho que é só dela.

“Esta música é sobre estar no meu caminho, sem copiar ninguém. Faço o que quero, como quero e isso incomoda alguns. Mas é o que me faz diferente", explica TIXA.

O lançamento chega depois de um período de consolidação: o EP de estreia recebeu forte feedback do público, levando-a aos palcos do Festival SUMOL e do MIL Lisbon International Music Network. Desde então, nenhuma outra artista feminina tem ocupado o espaço com a mesma atitude e consistência, confirmando TIXA como a voz emergente da nova geração.

Com uma base de fãs em crescimento e uma linguagem que fala diretamente à sua geração, “Diferente” é mais do que um novo single, é a continuação de uma afirmação. Uma prova de que TIXA não segue tendências: cria as suas próprias.

MONDAY E GRAND SOUL GRANITE NO CENTRO CULTURAL DE ALCAINS

7 NOVEMBRO 2025 
 Residência Artística + Concerto

O Município de Castelo Branco, através da sua Fábrica da Criatividade promove um ciclo artístico que tem como objetivo estimular a fusão musical, juntando dois artistas ou grupos em regime de residência artística. O resultado deste trabalho é apresentado num espetáculo final, onde o público é convidado a assistir à estreia das novas obras e ao diálogo entre universos musicais distintos.

Este ciclo de residências abre-se pela segunda vez a novas geografias: no próximo dia 7 de Novembro, no Centro Cultural de Alcains, realiza-se a segunda sessão com a participação de uma artista de fora da região.

Monday, aka Catarina Falcão, desde 2014 a afirmar-se como uma figura de referência na cena musical alternativa, primeiro com as Golden Slumbers e mais recentemente em palco com Lena D’Água, junta-se a Grand Soul Granite, do albicastrense Daniel Pires, músico e fundador dos Feet e Tree Valley.

Com curadoria da Skud & Smarty Records e da agência ROMA, esta iniciativa do Município de Castelo Branco reforça a aposta na inovação e na diversidade musical.

FEN WINTER SESSIONS CHEGA A FAFE EM DEZEMBRO

Jesus The Snake, ŪMËR, Festa de Pijama e Guilherme Basta são os restantes nomes que integram o cartaz do festival que decorre dia 6 de dezembro em Fafe. Os bilhetes já estão à venda em Shotgun.live.

Entre Club Fafense, Estação Memória, Café Avenida e Matadouro realiza-se o FEN Winter Sessions. A segunda edição deste evento itinerante leva até à cidade fafense um roteiro de concertos que cruza a identidade fafense com a arte.

Os MADMADMAD regressam a solo nacional com uma digressão que passa por Fafe. A cidade minhota recebe um dos grupos de música eletrónica mais emocionantes do Reino Unido, que prepara o lançamento de um novo EP para o final deste ano. Um álbum que faz Benji Bouton, Kevin Toublant Matt Kelly reinventarem o seu próprio som e refletirem sobre o caos do mundo à sua volta.

Uma das vozes incontornáveis da música emergente nacional atua pela primeira vez em Fafe. Rapaz Ego é um ser humano de muitos instrumentos e facetas, um artista em emancipação e com um portefólio singular. Tem dado a conhecer a sua discografia pela mão da editora Cuca Monga, e entre EPs, álbuns e singles, tem vindo a conquistar, cada vez mais, o público português.

O FEN Winter Sessions recebe também Caio e o seu mais recente álbum Ritmo de Procura. O sétimo disco do artista – que tem o selo da Cuca Monga – explora a profundidade das emoções e o valor das relações. Uma das vozes mais sensíveis e reflexivas da canção portuguesa, canta sobre as nuances do amor e das ligações num mundo cada vez mais acelerado.

O duo bracarense Monstro é também uma das confirmações da edição de 2025. Inspirados pela música pop dos anos 60, Gonçalo Ferreira e Isaac Oliveira formaram este coletivo que nos transporta para um universo onde a melancolia é a matéria- prima de canções intensas e intimistas. Depois de “My Own Man” e “Live For Tomorrow”, preparam-se para dar a conhecer o seu trabalho de estreia este outono. Jesus The Snake são uma das forças mais intensas e hipnóticas do rock instrumental português. O conjunto formado por Jorge Lopes (guitarra), João Costa (bateria), Rui Silva (baixo), Gonçalo Palmas (teclados) e Kevin Pires (sintetizadores) tem vindo a construir uma identidade única. Marcada por uma energia bruta e viagens sonoras sem fronteiras, o seu som mergulha nas profundezas do psych, stoner e prog rock, oscilando entre o peso e a transcendência.

É com loops mexidos gritantes e energéticos que Guilherme Basta apresenta o seu primeiro projeto de longa duração, Arrasto. O artista fafense terá o festival da sua terra natal como palco para a apresentação do disco inteiramente produzido pelo próprio.

Festa do Pijama é uma performance musical que leva até a Fafe uma brincadeira sem limites, na qual o som ganha novas formas de sentir.

O FEN Winter Sessions encerra a sua segunda edição com os djs sets de ŪMËR. Numa experiência onde o corpo se move em união e a música é o foco numa viagem sonora que destrói géneros, explorando o techno, IDM, electro, trance e a pura energia da rave.

O festival realiza-se dia 6 de dezembro, os bilhetes já estão à venda em Shotgun.live.

PROGRAMA DE 28/10/25

1 - Moura - Coimbra B
2 - Stereossauro & Dj Ride - Vida nova
3 - Miramar - Fado marafado
4 - Luis Peixoto - Please take care
5 - Orlando Cohen - Lulluby
6 - Tó Trips & Fake Latinos - Fiesta triste
7 - Coty Cream - Soutien não
8 - Unsafe Space Garden - FKNKU
9 - Luta Livre - Fado imperfeito
10 - emmy Curl - Senhora do Almortão
11 - Omiri - Ai lé
12 - do Arco-da-velha - Santa Luzia bendita
13 - a Cantadeira - Senhora das flores
14 - Fala Povo Fala -  O povo já não tem
15 - Ana Lua Caiano - Deixem o morto morrer
16 - Mimicat - Santa 
17 - Bia Maria - Marcha da paridade  
18 - João Caetano - A tua ausência

JORGE RIVOTTI NO BOTA

 

 

Jorge Rivotti apresentação do CD

…e outras canções que não quiseram ficar para Tias - Volume 2.

Dia 30 de Outubro na BOTA (Largo Santa Bárbara em Lisboa) pelas 21H00

BERMIM APRESENTAM CLIP E TOCAM AO VIVO

 

28 de novembro, 21h30 | Auditório Municipal de Vila do Conde
Ao vivo com o disco de estreia “Bermim” lançado em maio 2025

“Um projeto acústico que celebra a essência da música, numa viagem que cruza olhares a partir de diferentes ambientes sonoros e padrões melódicos, a par de diferenciados universos poéticos bastante reveladores.” – Victor Rui Dores (Escritor, poeta, encenador, ator)

O projeto musical Bermim sobe ao palco do Auditório Municipal de Vila do Conde, no próximo dia 28 de novembro, às 21h30, para apresentar ao vivo o seu disco de estreia, lançado em maio no Teatro Faialense, no âmbito das comemorações dos 50 anos da RTP Açores. De destacar que neste concerto serão também apresentadas canções novas, numa noite que será filmada e receberá convidados especiais.

Após o sucesso do concerto de estreia — que contou com nomes como Aníbal Raposo, António Bulcão, Carlos Alberto Moniz, Luís Alberto Bettencourt e Zeca Medeiros — Bermim leva agora ao continente a sua sonoridade acústica e poética, numa celebração da música e da palavra.

Depois do single “Renascer”, com letra e música de Filipe Fonseca, apresenta agora a canção “Cupido” que retrata a história de um amor imperfeito, com música de Carlos Alberto Moniz e letra de Liliana Lima.

Criado pelo músico e produtor Filipe Fonseca, com origens açorianas, mas nascido em Vila Nova de Gaia, o projeto surgiu através de um convite à cantora Maria Eduarda (Duda) e inspira-se na resiliência e serenidade da planta que lhe dá nome. O disco de estreia é uma homenagem aos Açores, reunindo composições de autores açorianos — Carlos Alberto Moniz, António Bulcão, Zeca Medeiros, Aníbal Raposo e Luís Alberto Bettencourt — bem como temas originais de Filipe Fonseca, responsável por todos os arranjos musicais.

Bermim destaca ainda a força da palavra e da poesia portuguesa, dando voz a textos de Natália Correia, Gabriela Silva, Victor Rui Dores, entre outros.

Com uma sonoridade envolvente e contemporânea, Bermim é uma viagem que define um estilo muito próprio, de uma ligação entre a experiência da música autêntica, com a herança cultural portuguesa que se funde com a originalidade e a emoção.