GodVlad
Os GodVlad carregaram até ao States o seu metal/rock.
Um som por vezes mais duro a pairar no ar por causa da voz cavernosa do baixista. Outras mais angelical, derivado à voz mais limpa da menina.
As teclas de fundo a adocicarem o som.
A banda tenta imprimir alguma originalidade ao seu som. O objectivo que várias vezes é alcançado.
Bons executantes, derivado à subida a muitos palcos e à passagem de alguns por outras bandas.
Uma entrega de todos, que merecia uma reacção mais calorosa do público.
Foi um pontapé de saída certeiro para a noite.
Ava Inferi
As estrelas da noite.
Não é metal. Não é gótico Não é doom. Fica a meio caminho entre todos eles. E é isso que nos agrada.
Todos os olhares focados em Carmen (ex Aenima), que com o seu aspecto cadavérico, imprime um ar mais teatral à prestação.
De realçar a grande voz que esta senhora tem.
A seu lado um leque de excelentes músicos onde se destaca o guitarrista Rune Eriksen que ficou conhecido por tocar nos Mayhem,.
Os Ava Inferi debitaram um leque de musicas, que nos aqueceram nesta noite chuvosa.
A banda consegue marcar a diferença com este seu estilo muito próprio, onde se destaca uma vocalista que canta maravilhosamente e encanta.
Tales For The Unspoken
A jogar em casa a banda tinha algum público conhecedor das suas músicas.
Oferecem aos presentes um metal, que aqui e ali tenta imprimir alguma inovação. E em alguns momentos sente-se uma frescura no ar. Pena que ela não perdure mais.
Quando tal não acontece debitam som um clássico, que é tão bem tocado que nos agarra por completo.
Nota-se uma segurança enorme nos músicos fruto de muitos quilómetros de estrada.
Sabe sempre bem ouvir estes senhores, que conseguem com a sua segurança em palco, soltar malhas que agradam.
E não é necessário inventar muito para encantar. Basta ter alma quando se toca.Texto & Fotos Nuno Ávila
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