De T(h)omar, os Waste Disposal Machine são a banda de quem se falava. Bom som. Grandes concertos. Chegou um promo-cd com dois temas a atecipar o disco. Confirmou-se o rumor. No entanto sabia a pouco. Levou tempo para o álbum ver a luz do dia. Finalmente aí o temos entre mãos. Os Waste Disposal Machine são agora a banda de quem se fala com propriedade.
Mandam as regras da boa educação que eu apresente os convidados. Os Waste Disposal Machine são um grupo de fieis seguidores de uma corrente musical que se encaixa no electro/industrial/metal. São compostos pelo: João Gonçalves na voz, palavras e sampler; o Miguel Silva nas guitarras, segundas vozes e programações; o Hugo Santos no baixo e o Victor Silva na bateria e percussões.
Musicalmente exemplar, este disco que se constrói com partículas que a banda sabiamente vai buscar a uma zona da música que cresceu a partir do meio dos anos 80, peca apenas pelo facto de a sua masterização não lhe dar sempre a força necessária que ele necessita para sobreviver. Nada no entanto, que o faça esmorecer. Sim, porque ele tem dentro de si todos os ingredientes para ser de facto um bom disco. E é, bolas!
Os Waste Disposal Machine estudaram bem a lição, beberam a dose certa de vitaminas e têm força suficiente para se fazer à estrada, rumo a uma cidade cinzenta crivada de prédios velhos empilhados de televisões.
Se dermos um salto ao seu myspce (http://www.myspace.com/wastedisposalmachine) encontramos uma longa lista de projectos que a banda utiliza como referências. Uns mais óbvios que outros. O nome que nos salta de imediato à vista é dos Suíços Young Gods. Mesmo antes de examinar esta lista, e depois de escutarmos faixas como “In Silence” ou “ Girl Within a Motorcycle”, que nos apercebemos que esta banda, que tem passado inúmeras vezes por Portugal, é de facto inspiração maior para os homens de “Interference”. A grande diferença, é que as guitarras dos Waste Disposal Machine são reais, e a dos Young Gods estão lá sem estar. A banda, igualmente, vai buscar aos sons dos Skinny Puppy ou Ministry algum do ensinamento que usam para criar.
Uma coisa é certa, no entanto, nos dias que correm, nada se cria, tudo se transforma. Pegando nesta velha máxima, os Waste Disposal Machine, reescrevem este texto, com o cuidado de não decalcar em demasia, para assim terem espaço para respirar por pulmão próprio. E contornam este obstáculo de forma muito inteligente, provando que bandas deste calibre continuam a fazer muito sentido.
Sendo assim, resta mergulhar neste filme de roupagem futurista, e calcorrear esta cidade, por entre seres deste mundo que é também agora o nosso.
Mandam as regras da boa educação que eu apresente os convidados. Os Waste Disposal Machine são um grupo de fieis seguidores de uma corrente musical que se encaixa no electro/industrial/metal. São compostos pelo: João Gonçalves na voz, palavras e sampler; o Miguel Silva nas guitarras, segundas vozes e programações; o Hugo Santos no baixo e o Victor Silva na bateria e percussões.
Musicalmente exemplar, este disco que se constrói com partículas que a banda sabiamente vai buscar a uma zona da música que cresceu a partir do meio dos anos 80, peca apenas pelo facto de a sua masterização não lhe dar sempre a força necessária que ele necessita para sobreviver. Nada no entanto, que o faça esmorecer. Sim, porque ele tem dentro de si todos os ingredientes para ser de facto um bom disco. E é, bolas!
Os Waste Disposal Machine estudaram bem a lição, beberam a dose certa de vitaminas e têm força suficiente para se fazer à estrada, rumo a uma cidade cinzenta crivada de prédios velhos empilhados de televisões.
Se dermos um salto ao seu myspce (http://www.myspace.com/wastedisposalmachine) encontramos uma longa lista de projectos que a banda utiliza como referências. Uns mais óbvios que outros. O nome que nos salta de imediato à vista é dos Suíços Young Gods. Mesmo antes de examinar esta lista, e depois de escutarmos faixas como “In Silence” ou “ Girl Within a Motorcycle”, que nos apercebemos que esta banda, que tem passado inúmeras vezes por Portugal, é de facto inspiração maior para os homens de “Interference”. A grande diferença, é que as guitarras dos Waste Disposal Machine são reais, e a dos Young Gods estão lá sem estar. A banda, igualmente, vai buscar aos sons dos Skinny Puppy ou Ministry algum do ensinamento que usam para criar.
Uma coisa é certa, no entanto, nos dias que correm, nada se cria, tudo se transforma. Pegando nesta velha máxima, os Waste Disposal Machine, reescrevem este texto, com o cuidado de não decalcar em demasia, para assim terem espaço para respirar por pulmão próprio. E contornam este obstáculo de forma muito inteligente, provando que bandas deste calibre continuam a fazer muito sentido.
Sendo assim, resta mergulhar neste filme de roupagem futurista, e calcorrear esta cidade, por entre seres deste mundo que é também agora o nosso.
Nuno Ávila
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