Crónica Semanal de Inês Saraiva
Muito boa tarde, sejam bem-vindos a esta crónica “Pelos Caminhos de Portugal”. Depois de já termos passado por Braga e Viana do Castelo, apeamos hoje na cidade bem nortenha de Barcelos.
Os primeiros a cantar de galo são os Kafka, donos de sonoridades próximas do dark folk, de bandas como Current 93 e Death in June. O nome da banda surgiu numa conversa de café, a propósito do livro do escritor checo: “A Metamorfose” que alguém lia na altura. Daí resultou também a primeira maquete, com sons de portas a bater e muito experimentalismo, num universo absurdo. Em 1998, os Kafka tinham a sua primeira participação em disco, na compilação “Santos da Casa” para os 12 Anos da RUC. Em escuta fica Asylum Song, canção retirada do último álbum Fantome Into The Waltz, uma edição conjunta da Opções e da Bor Land.
De Barcelos são também os Astonishing Urbana Fall, eles que foram a banda revelação do Festival Vilar de Mouros em 1996. Três meses depois da sua formação, já gravavam num estúdio em Viana do Castelo. Depois de fazerem o acompanhamento musical de várias peças de teatro, vão apresentar já daqui a uma semana, no próximo sábado, a banda sonora do filme “Vida” para as comemorações do Dia Mundial da Luta Contra a Droga. Em pano de fundo escutamos um tema instrumental do EP Rhizome, faixa: Autogenesis Pilgrimage.
Porque fazer música alterativa não é luxúria, as despedidas de Barcelos ficam a cargo dos This Isn’t Luxury. Virtual Reality é o tema que ouvimos, a 18ª faixa do álbum “City Animals” que é também um cd virtual.
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