O rock está lá todo! Nas veias…em bruto.
Os Fireball têm de tal maneira o rock embrulhado no corpo, que em palco inconscientemente os músicos parecem ter estudado todas as posses que se encontram nos melhores vídeos do género. Os lenços a enrolar o tripé do microfone fazem lembrar os Aerosmiths. Ricardo Pinto ajeita a guitarra como que a querer prestar homenagem ao grandes do rock. A voz de João pisa os trilhos seguidos por um naipe de cantores que faz da vida de rocker uma forma de estar.
Para os Fireball tudo teve início com o blues. Depois veio o rock dos anos 70, década onde bandas como os Rolling Stones ou Led Zeppelin ganharam estatuto de estrelas. Aos anos 80 foram buscar os discos dos Aerosmiths, que puseram a rodar vezes sem conta, para que hoje possam voar por aí como "hellacopters".
Na noite de 11 de Setembro a bola de fogo incendiou por completo o MJuana. O suor escorria aos quilos pelas faces dos músicos, que se entregaram de corpo e alma, dando o melhor de si num sítio que não deixava grande espaço de manobra.
Os Fireball têm tocado regularmente nos últimos tempos e isso notou-se. Esta noite foi bem visível o bom entruzamento entre os músicos nunca havendo quem ficasse fora de jogo.
Existem há cinco meses com esta nova formação (do início restam apenas o Teles no baixo e o Ricardo na guitarra), por isso ainda têm que trabalhar muito mais, para que o seu rock consiga ganhar uma vida própria. É urgente fazer deste o rock dos Fireball. Pode ser tarefa difícil, mas não impossível. Caso contrário torna-se tudo muito previsível. É fundamental dar espaço de manobra a todos os músicos para que as suas ideias e diferentes opiniões possam fazer a banda dar um passo noutra direcção. Obviamente, sem nunca abandonar o caminho que os levou a surgir. No seio do rock nasceram, aí devem crescer e será aí que devem acabar um dia como banda.
Mas como sabemos que aos Fireball, força de vontade e engenho são coisa que não lhes faltam, temos plena consciência que são palavras como estas que vão fazer a banda crescer e seguir o caminho certo, antes de gravarem o seu disco.
Por enquanto a certeza que temos é que o rock esteve lá todo. No palco…em bruto.
Os Fireball têm de tal maneira o rock embrulhado no corpo, que em palco inconscientemente os músicos parecem ter estudado todas as posses que se encontram nos melhores vídeos do género. Os lenços a enrolar o tripé do microfone fazem lembrar os Aerosmiths. Ricardo Pinto ajeita a guitarra como que a querer prestar homenagem ao grandes do rock. A voz de João pisa os trilhos seguidos por um naipe de cantores que faz da vida de rocker uma forma de estar.
Para os Fireball tudo teve início com o blues. Depois veio o rock dos anos 70, década onde bandas como os Rolling Stones ou Led Zeppelin ganharam estatuto de estrelas. Aos anos 80 foram buscar os discos dos Aerosmiths, que puseram a rodar vezes sem conta, para que hoje possam voar por aí como "hellacopters".
Na noite de 11 de Setembro a bola de fogo incendiou por completo o MJuana. O suor escorria aos quilos pelas faces dos músicos, que se entregaram de corpo e alma, dando o melhor de si num sítio que não deixava grande espaço de manobra.
Os Fireball têm tocado regularmente nos últimos tempos e isso notou-se. Esta noite foi bem visível o bom entruzamento entre os músicos nunca havendo quem ficasse fora de jogo.
Existem há cinco meses com esta nova formação (do início restam apenas o Teles no baixo e o Ricardo na guitarra), por isso ainda têm que trabalhar muito mais, para que o seu rock consiga ganhar uma vida própria. É urgente fazer deste o rock dos Fireball. Pode ser tarefa difícil, mas não impossível. Caso contrário torna-se tudo muito previsível. É fundamental dar espaço de manobra a todos os músicos para que as suas ideias e diferentes opiniões possam fazer a banda dar um passo noutra direcção. Obviamente, sem nunca abandonar o caminho que os levou a surgir. No seio do rock nasceram, aí devem crescer e será aí que devem acabar um dia como banda.
Mas como sabemos que aos Fireball, força de vontade e engenho são coisa que não lhes faltam, temos plena consciência que são palavras como estas que vão fazer a banda crescer e seguir o caminho certo, antes de gravarem o seu disco.
Por enquanto a certeza que temos é que o rock esteve lá todo. No palco…em bruto.
Os Fireball tocaram:
1 - My self
2 - Adonai
3 - Song for Sophia
4 - King of the road
6 - Instrumental + crow
7 - Desert Paradise
8 - Rot In Hell
9 - Power Riding
1 - My self
2 - Adonai
3 - Song for Sophia
4 - King of the road
6 - Instrumental + crow
7 - Desert Paradise
8 - Rot In Hell
9 - Power Riding
Nuno Ávila
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