Será possível uma banda amar tanto outra ao ponto de, quando ouvimos a sua nova demo, pensarmos estar perante uma banda de tributo? Sim, é possível !…
Os Twilight Garden são o exemplo acabado daquilo que escrevemos acima. Quem ouvir as novas músicas da banda de Gaia sem prestar muita atenção pode pensar estar perante novos temas criados pelos The Cure. As guitarras soam da mesma maneira, a voz the Walter Teixeira quase copia a de Robert Smith. A única diferença visível está na caixa de ritmos utilizada pelos Twilight Garden.
Os Twilight Garden cresceram a ouvir os discos dos The Cure. Conhecem as músicas deles de cor e salteado. Quando formou o projecto, Walter deve ter dito para com os seus botões: “um dia ainda vou ser como eles”. Tarefa difícil…
As duas primeiras demos, e agora esta última percorrem os caminhos trilhados pela banda de “Boys Don’t Cry”. Só a anterior, de 2003, foge mais a esta linha. Na altura a banda tinha ficado sem baterista e a electrónica tomou conta do som, aproximando-o muito da música criada pelos Depeche Mode. Foi sol de pouca dura….
Mas será tudo isto uma desvantagem? Por um lado não, porque apesar de tudo a qualidade está lá e as músicas soam muito bem. Por outro sim, porque à quarta demo, já seria altura de eles criarem um som mais próprio
Só é mesmo isto que falta aos Twilight Garden, um pouco mais de imaginação. E eles conseguem ser diferentes quando colocam por cima das guitarras maiores camadas de electrónica. Basta escutar “Type Down” para comprovar.
Estamos então perante um bom projecto, que só não deixará ficar mais marcas visíveis, porque qualquer um que os ouvir, vai logo meter o dedo na ferida, limitando-se a dizer que eles são apenas uma cópia dos The Cure.
É verdade, no entanto dá prazer ouvir os Twilight Garden. E isso já é meio caminho andado. Falta agora percorrer o outro meio…
Os Twilight Garden são o exemplo acabado daquilo que escrevemos acima. Quem ouvir as novas músicas da banda de Gaia sem prestar muita atenção pode pensar estar perante novos temas criados pelos The Cure. As guitarras soam da mesma maneira, a voz the Walter Teixeira quase copia a de Robert Smith. A única diferença visível está na caixa de ritmos utilizada pelos Twilight Garden.
Os Twilight Garden cresceram a ouvir os discos dos The Cure. Conhecem as músicas deles de cor e salteado. Quando formou o projecto, Walter deve ter dito para com os seus botões: “um dia ainda vou ser como eles”. Tarefa difícil…
As duas primeiras demos, e agora esta última percorrem os caminhos trilhados pela banda de “Boys Don’t Cry”. Só a anterior, de 2003, foge mais a esta linha. Na altura a banda tinha ficado sem baterista e a electrónica tomou conta do som, aproximando-o muito da música criada pelos Depeche Mode. Foi sol de pouca dura….
Mas será tudo isto uma desvantagem? Por um lado não, porque apesar de tudo a qualidade está lá e as músicas soam muito bem. Por outro sim, porque à quarta demo, já seria altura de eles criarem um som mais próprio
Só é mesmo isto que falta aos Twilight Garden, um pouco mais de imaginação. E eles conseguem ser diferentes quando colocam por cima das guitarras maiores camadas de electrónica. Basta escutar “Type Down” para comprovar.
Estamos então perante um bom projecto, que só não deixará ficar mais marcas visíveis, porque qualquer um que os ouvir, vai logo meter o dedo na ferida, limitando-se a dizer que eles são apenas uma cópia dos The Cure.
É verdade, no entanto dá prazer ouvir os Twilight Garden. E isso já é meio caminho andado. Falta agora percorrer o outro meio…
Nuno Ávila
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