A voz. Apenas a voz. Temas feitos ao ritmo da voz. Por vezes não parece. Mas é! Voz simples e cristalina. Voz tratada. Voz a passar pelo meio de samplers. Música para dançar ao som da voz.
O resultado deste primeiro registo do duo luso-canadiano Funami, agora editado pela Transformadores, é bastante original. Um cd que resulta de três longos anos de trabalho em que o grupo foi pesquisando a voz humana e descobrindo a fórmula de a poder tornar em som puro ou instrumento. Uma tarefa nem sempre fácil.
"Funami" está carregado de sons quentes. Uma vezes é o soul que nos enche a alma, outras os ritmos trip-hop que nos obrigam a bater o pé. O nosso corpo levita e a nossa mente deixa-se penetrar. Por isso nada melhor que ouvir este disco para acalmar o espirito.
Não vale a pena fazer comparações. Não me lembro de ouvir outro disco assim. Musicalmente pode até nem ser inovador. Mas na forma de embrulhar o produto os Funami escolhem um papel que não se encontra à venda numa qualquer papelaria. E é aí que este registo ganha uma dimensão quase inatingível.
Mas fazer discos assim dói. Foram muitas horas de trabalho. Por isso os Funami não recomendam esta operação a ninguém.
A voz não me sai da cabeça. É humana. É para ouvir. Deixo-me levar... E por aí vou tendo como guia os Funami. Não quero voltar..
O resultado deste primeiro registo do duo luso-canadiano Funami, agora editado pela Transformadores, é bastante original. Um cd que resulta de três longos anos de trabalho em que o grupo foi pesquisando a voz humana e descobrindo a fórmula de a poder tornar em som puro ou instrumento. Uma tarefa nem sempre fácil.
"Funami" está carregado de sons quentes. Uma vezes é o soul que nos enche a alma, outras os ritmos trip-hop que nos obrigam a bater o pé. O nosso corpo levita e a nossa mente deixa-se penetrar. Por isso nada melhor que ouvir este disco para acalmar o espirito.
Não vale a pena fazer comparações. Não me lembro de ouvir outro disco assim. Musicalmente pode até nem ser inovador. Mas na forma de embrulhar o produto os Funami escolhem um papel que não se encontra à venda numa qualquer papelaria. E é aí que este registo ganha uma dimensão quase inatingível.
Mas fazer discos assim dói. Foram muitas horas de trabalho. Por isso os Funami não recomendam esta operação a ninguém.
A voz não me sai da cabeça. É humana. É para ouvir. Deixo-me levar... E por aí vou tendo como guia os Funami. Não quero voltar..
Nuno Ávila
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