Estou apaixonado. Loucamente apaixonado por cada uma das onze canções que fazem parte deste novo registo de Francisco Silva. Reparto o meu carinho de forma igual por cada uma delas. Por isso, e visto estar tão envolvido nesta música, torna-se difícil ordenar as minhas ideias. Podem apontar o dedo a dizer que sou suspeito. Mas o que querem este disco deixou-me assim: louco!…
“Twice The Humbling Sun” é assim, um disco sereno. Leve como o algodão doce que compramos numa feira. Tem cheiro a terra quente. Por vezes sabe a América, outras lembra a planície alentejana.
Francisco Silva oferece-nos sem medo a sua alma de songwriter. Despe-se. Despe a sua música, dando-nos apenas aquilo que é essencial. Um som que vem das cordas da guitarra, e que arrepia a espinha de cada vez que o Francisco lhe passa os dedos. Por vezes é pop. Outras neo-country. Francisco aprendeu com os melhores. Com os Spain, com os Red House Painters e sobretudo com Bonnie Price Billy.
É por isso, que quando pomos este disco a rodar, de inicio ele não nos soa a coisa feita por aqui. Tem essa grande vantagem. Enorme, diria eu…
Depois de “April”, chega agora em Março este segundo registo dos Old Jerusalem. Tão bom ou melhor que o primeiro. Diferente, sem perder identidade. “Twice The Humbling Sun” é menos country. Tem outros encantos.
Estamos perante um registo feito de melodias com sentido. Daquelas que tocam fundo na alma. Canções sussurradas ao ouvido. Gravadas com engenho por Paulo Miranda. Umas vezes de forma mais rude outras a colorir todo o som. Dependendo obviamente da canção. Não existem dois filhos iguais.
Agora que me desculpem os leitores, mas vou acabar por aqui. Já é hora de ir ouvir novamente este registo. Até breve…
Nuno Ávila
“Twice The Humbling Sun” é assim, um disco sereno. Leve como o algodão doce que compramos numa feira. Tem cheiro a terra quente. Por vezes sabe a América, outras lembra a planície alentejana.
Francisco Silva oferece-nos sem medo a sua alma de songwriter. Despe-se. Despe a sua música, dando-nos apenas aquilo que é essencial. Um som que vem das cordas da guitarra, e que arrepia a espinha de cada vez que o Francisco lhe passa os dedos. Por vezes é pop. Outras neo-country. Francisco aprendeu com os melhores. Com os Spain, com os Red House Painters e sobretudo com Bonnie Price Billy.
É por isso, que quando pomos este disco a rodar, de inicio ele não nos soa a coisa feita por aqui. Tem essa grande vantagem. Enorme, diria eu…
Depois de “April”, chega agora em Março este segundo registo dos Old Jerusalem. Tão bom ou melhor que o primeiro. Diferente, sem perder identidade. “Twice The Humbling Sun” é menos country. Tem outros encantos.
Estamos perante um registo feito de melodias com sentido. Daquelas que tocam fundo na alma. Canções sussurradas ao ouvido. Gravadas com engenho por Paulo Miranda. Umas vezes de forma mais rude outras a colorir todo o som. Dependendo obviamente da canção. Não existem dois filhos iguais.
Agora que me desculpem os leitores, mas vou acabar por aqui. Já é hora de ir ouvir novamente este registo. Até breve…
Nuno Ávila
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