quarta-feira, 15 de junho de 2005

NOVIDADES DA RASTILHO

MATA-RATOS - Duplo-Album ao Vivo em Setembro´05 na Rastilho!


Os Mata-Ratos regressam aos discos em Setembro´05 via Rastilho Records. Como já fora anunciado anteriormente, a Rastilho irá editar o primeiro album ao vivo da mais lendária/antiga banda do Punk nacional. Gravado dia 24 de Abril´05 em Leiria, o CD irá incluir todos os temas tocados nesta memorável noite (que, relembramos, foi também a noite do último concerto de Parkinsons em Portugal), desde os clássicos mais antigos até às músicas do último album de originais "És Um Homem Ou és Um Rato", editado em 2004. Como bonus, esta edição especial virá acompanhada de um segundo CD com outros temas ao vivo (não tocados naquela noite), videos e informação diversa relacionada com a banda. Para já é o que podemos adiantar relativamente a esta edição mas sempre avisamos que os meses de Julho/Agosto serão pródigos em mais informações relacionadas com esta edição: tracklist completo, divulgação de conteúdos multimedia, grafismo, banners, E-cards, festas de apresentação, etc. A banda estará na estrada neste Verão a um ritmo mais lento do que tem sido normal. O concerto de baptismo do novo guitarrista (Nuno Loureiro, que acumulafunções em Painstruck) será dia 27 Agosto´05, na concentração Motard de Viseu.

- Mata-Ratos "Deus, Pátria & Familia" EP 6,00 Rastilho003
- Mata-Ratos (live) 2CD Rastilho010 (edição em Setembro´05)

BLACKSUNRISE - na Ilha do Ermal!

Depois do Super Bock Super-Rock (SBSR), os Blacksunrise marcam presença na edição deste ano da Ilha do Ermal. A banda toca dia 24 de Junho (Sexta-Feira) com Blasted Mechanism, Clawfinger, Morbid Angel, Entombed, Unleashed, Grave e Painstruck. Os Blacksunrise vão abrir as hostilidades na Ilha do Ermal com um concerto previsto para as 17:30m de Sexta-Feira. As reacções à actuação da banda no SBSR deste ano não deixam dúvidas quanto ao que vos espera no Ermal: "Os velhos decrépitos do universo da música pesada nacional devem ter soltado uma gargalhada imprudente quando vislumbraram uma banda de miúdos em palco com umas t-shirts cor-de-laranja e verde fluorescente. Enquanto se preparavam para virarcostas, os BlackSunRise procederam ao ajuste do relógio aos referidos idosos, indicando que depois de «Kill`em All» ainda se fez muito e bom metal. No caso dos BlackSunRise tem sabor escandinavo. Ainda que nervosos ao início, os elementos da banda engataram restos de In Flames no caos de uns Converge, através de uma recriação em miniatura de uma dupla curiosa Kerry King/Dave Lombardo. " in DiarioDigital. Outros concertos previstos da banda: dia 19 de Junho (Domingo) na Feira de S. João em Évora. A entrada é gratuita e os Blacksunrise tocam por volta das 23:30m. Para as próximas semanas a banda tem ainda prevista uma mini-tour em Espanha e outras datas nacionais a anunciar brevemente. O album "The Azrael" editado em Fevereiro´05 pela Rastilho Records continua a sua colheita de excelentes reviews: "O som dos Blacksunrise pode facilmente inscrever-se na linha Metalcore, embora as guitarras e vocalizações façam muitas incursões em territórios claramente Death-metal. Isto acaba também por ser a marca de um estilo que tem tudo paraa gradar tanto ao fã de metal mais clássico, como ao apreciador de Black ou death, sem esquecer os membros da comunidade hardcore que procura algo mais do que uma banda sonora para mosh e saltos. Um bom exemplo dessa mistura explosiva é "Shot In Cold Blood", que encerra o disco numa mistura de twin guitars (na tradição do maispuro death metal sueco), spoken word (a veia hardcore a passar a mensagem) e um solo de guitarras que não desagradaria a muitas bandas de black/death. Pelo meio temos letras sobre a crueldade para com os animais e também crítica social, tão ao gostodas bandas interventivas do hardcore. 2004 fará parte dos anos memoráveis do underground lusitano e os Blacksunrise fazem parte da lista de culpados. Ainda duvidam? Então piquem "Dark Rider", logo a abrir este "The Azrael" in Loud#50Março´05

- Blacksunrise "The Azrael" CD 10,00 Rastilho008

THE STARVAN - Regresso aos palcos nacionais!


Os The Starvan voltam aos concertos após um curto período de paragem. A banda prepara-se para anunciar brevemente o seu novo baterista e novidades relacionadas com a internacionalização de "Shot The Prize" editado em 2004 pela Rastilho. Depois de um concerto em Castelo Branco no passado dia 9 de Junho, os The Starvan tocam dia 18 de Junho (Sábado) na Feira de S. João em Évora (entrada gratuita),por volta das 23:30m. O airplay na Antena 3 e RUC tem sido constante, portanto por esta altura músicas como "These Lines" ou "For This I´m Sorry" já vos são mais do que familiares! "Nunca em Portugal se gerou, de forma tão avassaladora, um movimento Underground aspirante ao mainstream como a vaga de Punk/Pop melódico que emergiu em 2004. Pelo menos em termos de Rock pesado, o fenómeno é inédito. Mas não surpreendente ou inesperado. De facto, os Fonzie, Easyway e Aside, precursores lusos do estilo, gozavam já de alguma reputação, especialmente no estrangeiro (aliás, com o seu álbum de estreia, Built to Rock, os Fonzie abririam inúmeras portas aos grupos que se lhes seguiram), mas o ano transacto assinalou definitivamente a explosão da tendência. O potencial dos grupos motivou reacções de incredulidade no mercado - que se revelou capaz de absorver a oferta existente - e multiplicou por 10 os níveis de exposição a que as independentes nacionais estão habitualmente sujeitas, neste caso a Raging Planet (com os Easyway e More Than a Thousand) e a Rastilho (com os Aside e The Starvan). Mas...e quanto a Shot the Prize, a estreia em CD dos The Starvan? Produzida por Miguel Marques (Easyway), guru nacional do estilo, emana um som limpo, formatado, num ataque directo mas contido. O nível de composição é rigoroso, como seria deesperar: as melodias e refrões acessíveis abundam, os arranjos são milimetricamente aplicados, os trejeitos vocais surgem na altura certa. Além disso, uma certa orientação Rock FM acaba por adicionar mais diversidade ao global. Apesar de tudo, memoráveis acabam mesmo por ser «These Lines (Are Not ThatStraight.)» - o primeiro single, que poderia estar no álbum dos Easyway - e «Fake Roofs», candidatas ao sucesso radiofónico. A semi-balada «For This I'm Sorry» apelaaos corações apaixonados, num refrão intenso e cativante, mas fica a sensação que ficou por explorar a força de temas como «Keeping You Inside Me» (acústica) e «Sound FX». De qualquer forma uma boa estreia, num mercado ferozmente competitivo." 7/10 in www.metalincandescente.blogspot.com

- THE STARVAN "Shot The Prize" CD 10,00 Rastilho006

ASSACINICOS - Concerto em Évora!

Os Assacinicos tocam dia 26 de Junho (Domingo) em Évora - entrada gratuita ,23.30m. É verdade: a feira de S. João será palco de 3 concertos de bandas Rastilho Records! Será o regresso dos Assacinicos aos palcos nacionais, mais uma oportunidade para testemunhar o poder sedutor das palavras de António Cova. A banda leiriense conta agora com P.A. (Alien Squad/Injusticed League) na guitarra, que veio veio dar uma nova consistência à formação. Esperem um concerto muito teatral, onde a música se confunde facilmente com a poesia. "Originalidade s.f. (.) qualidade de inusitado, do que não foi ainda imaginado, dito, feito etc.; inovação, singularidade (.)", assim reza o Tomo V do Dicionário Houaiss da Literatura Portuguesa. Conseguiremos, pois, descortinar elementos singulares na produção artística contemporânea? Sem dúvida, ainda que, em geral, os mesmos assentem na fusão de estéticas, liguagens, técnicas e ambiências próprias de áreas (ou subáreas) terceiras, daí resultando o factor originalidade. É este o preceito inerente à obra dos Assacínicos. «Ninguém Sabe Mas Tenho Medo... » resulta da exemplar associação de linguagens intimamente relacionadas - o teatro (magnífica, a expressividade do vocalista/líderAntónio Cova), a literatura (na vertente poética dos textos) e, obviamente, a música (um híbrido entre Dark Rock e Metal Alternativo, edificado sobre as harmonias, estruturas e imagética próprias da Música Popular Portuguesa mais interventiva). Amargura, obssessão, luxúria e crime povoam o imaginário lírico, baseado na recolhae transcrição de textos publicados na imprensa (os versos de Sam Shepard, em«Vejo-te», são a excepção). Numa interpretação só reservada aos génios, o cantor envolve a música em impressionantes cargas dramáticas, tão teatrais quanto se possa imaginar (na sua magnificiência, «Chávenas Quentes» parece ter sido escrita para uma qualquer peça). A colocação de voz, milimetricamente estudada, e a dicção, irrepreensível, tornam ainda mais verosímil a assunção das personagens encarnadas em cada tema. Ora cantado, ora declamado ou gutural, o versátil registo de Cova soa a um cruzamento único entre o tom grave e introspectivo de Adolfo Luxúria Canibal (dos Mão Morta) e o de José Mário Branco e Zeca Afonso, dois dos mais influentes cantoresde intervenção que nos anos 60 e 70 proliferaram em Portugal na luta contra o regimedo Estado Novo. «O Meu Receio/Não Posso», «Querida Amiga Ensina-me», «As Miúdas Dão-se Bem» e «A História dos Cavalos» não deixam margem para dúvidas. Mas o Fado (em «Je Ne Comprend Pas Ce Que Tu Dis») e a herança árabe de «Vejo-te» envolvem o todo numa aura de inigualável portugalidade. Ninguém Sabe Mas tenho Medo... é, tão só, uma das mais fabulosas peças de teatro musicadas que algumas vez nos foram dadas a ouvir. Não é de fácil audição, contudo. Porque a música do grupo não aceita meio-termos: ou se ama ou se odeia. Pelo que nos diz respeito, este ficará nos anais do Rock português como um dos melhores álbuns produzidos em 2004." 8,50/10 in www.metalincandescente.blogspot.com

- ASSACINICOS "Ninguém Sabe Mas Tenho Medo...." CD 10,00 Metamorfose001

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