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“A Vida Não Chega”, o primeiro single retirado do trabalho a solo da voz dos Entre Aspas, não representa tudo aquilo que se esconde neste registo de Viviane. Tema demasiado pop, a piscar o olho ao que Viviane já tinha feito noutros projectos. Apesar de tudo, este é um excelente tema de amostra. Cativa e prende o ouvinte, deixando-o com água na boca.
Mas felizmente que “Amores Imperfeitos” não é um disco apenas pop. Viviane liberta-se deste seu lado mais Entre Aspas e cria momentos que não lhe estávamos habituadas a escutar.
De início mostra o sua veia mais portuguesa, com 4 músicas onde o fado e a pop estão de mãos dadas. Viviane tem corpo de fadista. Registe-se a excelente participação de José Medeiros no tema que dá título ao cd.
Em “Cá Vou Cantando” e nos três temas finais do disco o acordeão de Celina da Piedade dá um toque muito francês às músicas de Viviane. São pequenas valsas parisienses que falam de ternura. Não se estranhe. Viviane tem França na alma.
Os restantes temas do cd, são o lado mais pop ao qual Viviane não sabe fugir.
Viviane consegue neste seu primeiro registo, onde mais uma vez Tó Viegas é o mestre de serviço, levar quem a escuta a olhar para a artista com outros olhos. E mesmo aqueles que não nutriam grande paixão pelos Entre Aspas ou Projecto Camaleão irão ficar rendidos a este trabalho. Só por isto “Amores Imperfeitos” já merece uma nota bastante positiva. Mostra uma artista madura, com vontade de fazer diferente, sem se deixar cair na rotina.
Atrevam-se a escutar este disco com outros olhos. Deixe-se levar. Sem medo. Vale a pena a viagem a este jardim de “Amores (Im)Perfeitos”.
Nuno Ávila
Mas felizmente que “Amores Imperfeitos” não é um disco apenas pop. Viviane liberta-se deste seu lado mais Entre Aspas e cria momentos que não lhe estávamos habituadas a escutar.
De início mostra o sua veia mais portuguesa, com 4 músicas onde o fado e a pop estão de mãos dadas. Viviane tem corpo de fadista. Registe-se a excelente participação de José Medeiros no tema que dá título ao cd.
Em “Cá Vou Cantando” e nos três temas finais do disco o acordeão de Celina da Piedade dá um toque muito francês às músicas de Viviane. São pequenas valsas parisienses que falam de ternura. Não se estranhe. Viviane tem França na alma.
Os restantes temas do cd, são o lado mais pop ao qual Viviane não sabe fugir.
Viviane consegue neste seu primeiro registo, onde mais uma vez Tó Viegas é o mestre de serviço, levar quem a escuta a olhar para a artista com outros olhos. E mesmo aqueles que não nutriam grande paixão pelos Entre Aspas ou Projecto Camaleão irão ficar rendidos a este trabalho. Só por isto “Amores Imperfeitos” já merece uma nota bastante positiva. Mostra uma artista madura, com vontade de fazer diferente, sem se deixar cair na rotina.
Atrevam-se a escutar este disco com outros olhos. Deixe-se levar. Sem medo. Vale a pena a viagem a este jardim de “Amores (Im)Perfeitos”.
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