sábado, 19 de novembro de 2005

CERCAL ROCK A 26 DE NOVEMBRO EM SOURE

O que é?
O Cercal Rock é um festival de música moderna portuguesa, destinado a promover as novas bandas nacionais independentemente da sua origem e do estilo de música que praticam, proporcionando-lhes muito boas condições do ponto de vista técnico e logístico, de forma a que estas possam mostrar o seu trabalho num contexto digno.

Onde se realiza?
O festival desenvolve-se anualmente na aldeia do Cercal, freguesia de Gesteira, concelho de Soure, distrito de Coimbra.

Como e quando surgiu?
O Cercal Rock surgiu em 1997. A organização está a cargo dos Balbúrdia, uma banda que mantém ininterruptamente a sua actividade desde 1996. No seu primeiro ano de vida, os Balbúrdia depararam-se com enormes lacunas a vários níveis nos concertos que deram um pouco por todo o país. Assim, surgiu a ideia de organizar um evento no âmbito da nova música portuguesa onde, todas aquelas lacunas encontradas fossem minimizadas, de forma a que as bandas tivessem á sua disposição os indispensáveis meios para desenvolver o seu trabalho.

Quantas edições e quantas bandas já passaram pelo evento?
Em 2005 realiza-se a nona edição consecutiva do Cercal Rock, tendo ao longo dos anos participado cerca de 40 bandas.

O público?
Embora se realize numa zona do país sem grande tradição em matéria de música moderna portuguesa, o Cercal Rock tem-se conseguido assumir como um evento de extrema importância quer para quem participa, quer para quem assiste. A nível local é já uma referência obrigatória no cartaz cultural concelhio, sendo que, através da participação de bandas de diversas regiões, conseguiu-se também extravasar as fronteiras regionais e, hoje no meio da nova música nacional, o Cercal Rock é conhecido de todos os interessados.

A Edição 2005…
Este ano, a organização escolheu como critério principal de selecção das bandas participantes o facto de cantarem na língua portuguesa.
Assim, para além dos Balbúrdia que estarão quase a mostrar o seu novo disco, surgem duas bandas oriundas da zona metropolitana de Lisboa, com um currículo assinalável e, com álbuns novos na calha, falamos dos Remédio Santo e dos Trotil. Outra banda que corresponde aos critérios são os Fitacola, uma jovem banda de Coimbra que nos últimos tempos tem demonstrado uma qualidade muito boa e uma agenda de concertos bastante preenchida. Os Uaite Tang materializam aquela que é uma das características principais do Cercal Rock: dar oportunidade às bandas do concelho de Soure e limítrofes. São jovens e prometem apresentar no festival os seus novos temas originais.

BALBÚRDIA


Apesar de o projecto já ser antigo, só em meados do mês de Maio de 1996 é que começaram os ensaios. Algumas músicas ("És tu o lixado", "Amigo do Povo") foram feitas em finais de 92 altura em que se formou o grupo K 2 O, grupo pelo qual passaram alguns dos elementos dos Balbúrdia.
Inicialmente formados por João Paulo Castanheira e Bandeirinha (Guitarras, Nuno Abreu (voz), Firo (bateria) e João Gante (Baixo), os Balbúrdia sofrem a única alteração no seu line up em 2003 quando Rodrigo Antunes substitui João Gante.
No seu currículo constam já mais de uma centena de concertos, sendo de destacar as primeiras partes dos Xutos & Pontapés e dos Clã, assim como honrosos lugares alcançados em concursos e demais concertos um pouco por todo o país, como por exemplo: Guimarães, Matosinhos, Paços de Ferreira, Gondomar, Espinho, Gulpilhares, Castanheira de Pêra, Lousã, Sintra, Cadaval, Cartaxo, Alenquer, Cascais, Soure, Santa Clara, etc.
Em termos de edições discográficas, os Balbúrdia têm no sue portfolio as maquetes "Um dia talvez…" (1997), "Canfras, Pancivas e Rock’n’roll" (1999), o EP "Pinta o teu mundo a cores" (2002), e o promo single "Revólver do Amor (2004), e ainda participação nas colectâneas "Nova Independência – Volume 5" e "Prómusica", para além de alguns temas avulso espalhados pela Internet. Para o final deste ano está prevista a edição do novo trabalho da banda.
Os Balbúrdia são os organizadores do Cercal Rock.

REMÉDIO SANTO


Os REMÉDIO SANTO formaram-se no início de 1998. Em Maio desse ano, a banda grava o EP "Remédio Santo". Esta gravação recebeu excelentes críticas por parte da imprensa e permitiu que a banda começasse a tocar regularmente ao vivo.
Os REMÉDIO SANTO são convidados de um programa televisivo de grande audiência e continuam a mostrar o seu trabalho por algumas salas do país. A banda destaca as suas participações nas Noites Rock Paradise Garage, 2º e 3º aniversário jornal Inside (Paradise Garage) e LX Radical (Praça do Comércio). Entre concertos ainda voltaram ao estúdio, para conjuntamente com o técnico de som Jorge Imperial gravarem o EP "Sem nunca acertar".
Gravam em Junho de 2002 o EP "Made in Xapin". A promoção deste trabalho leva novamente a banda para a estrada. Em 2003 os concertos sucedem-se e os Remédio Santo são novamente convidados para actuar em programas televisivos. A revista Rock Sound na crítica à maquete "Made in Xapin" escreveu: "Rock em português é Remédio Santo". No jornal A Capital escreveram "Fazem um rock puro e duro, que flui de uma forma muito espontânea".
Em Abril de 2004 é lançado o single de promoção "Mal me Quer (quem tu queres?)". Este trabalho foi gravado pelo produtor Nélson Carvalho nos Estúdios Mário Barreiros. O videoclip deste tema passou com bastante frequência nos Canais Sol Música e NTV. O mote estava dado, e em 2004 e 2005 os Remédio Santo levaram o seu espectáculo de Norte a Sul, partilhando o palco com algumas bandas conhecidas (UHF, Blind Zero, Blunder). "Arritmias" é o nome do 1º álbum da banda. Foram registados 11 temas pelo produtor brasileiro Daniel Eboli, no estúdio Gripp PM, em Tarouca. "Cairo", é o single de avanço ao trabalho e está disponível para download na página da banda(www.remediosanto.web.pt) Como o Cameraman Metálico escreveu uma vez no Jornal Raio X: " o melhor é vê-los ao vivo".
São repetentes no Cercal Rock.
Formação: Paulo Pereira (voz e guitarra); Nuno (bateria); Hélder Duque (guitarra) e Ricardo Ramos (baixo)

TROTIL

Os Trotil nascem de um projecto de covers no ano de 2001, a banda inicialmente teve como seu primeiro objectivo conquistar um lugar entre as melhores bandas de covers. ao longo de quatro anos foi adquirindo experiência de palco e relacionamento com o público.
por se tratar de uma banda com um reportório de metal e hard rock, foi definido um público-alvo. os Trotil começam a tocar em vários bares por todo o país, em concentrações motard, em festas ao ar livre, etc. bares como "até q´enfim" em Santos, musicais, no jardim do tabaco, hard rock café em Lisboa, são palcos que já receberam trotil.
No início do ano de 2005 Trotil entra em estúdio para dar início ao seu primeiro trabalho de originais, surge então um hard rock cantado em português. a este primeiro trabalho trotil chama-o (no meio dos lobos). No final do mês de Junho começou uma nova etapa para a banda, a sua afirmação no mercado português defendendo a língua de Camões com o apoio de uma letra de intervenção. Trotil é uma banda de palco e o seu alvo é fazer renascer o bom rock, mas cantado em português.
Formação: Pedro - Voz E Guitarra Ritmo; Herculano - Guitarra Solo; Hugo – Baixo; João - Bateria

FITACOLA


Caracterizam a sua música como "punk rock old school com atitude". Formaram-se em Coimbra, após a extinção dos Lost Target. Cantam em português e apesar da curta existência têm já um currículo em termos de concertos invejável, que conta inclusive com primeiras partes de bandas como Fonzie e concertos em festas académicas.
Editaram uma demo com dois temas, produzidos pela própria banda, que revelam apesar da juventude dos elementos, uma grande maturidade em termos de construção e execução musical.
Formação: Diogo (guitarra/Voz) Besugo (guitarra) Libelinha (baixo) Xico (Bateria)

UAITE TANG

Os Uaite Tang, naturais de Soure, foram lançados num concerto ao vivo em Setembro de 2004, sem nunca terem participado em qualquer tipo de audição ou concurso. Desde então, é nas as actuações ao vivo que tem residido o seu trabalho, tendo inclusive tocado na primeira parte dos já consagrados Fingertips.
O grupo é formado por músicos muito jovens mas que sabem o que querem e o que fazem.
Movidos pelo inesgotável gosto pela música e pela amizade que os une, desejam levar este projecto o mais longe possível.
A heterogeneidade do grupo é visível, pelos vários estilos de música que apresenta. Daí que os seus originais não tenham ainda um estilo definido, embora admitam que a sua influência principal é o Rock."
Guitarra Solo: Pedro Trenó; Guitarra Ritmo: Ivo Rosa; Bateria: Zé Miguel Gonçalves; Baixo: João Nuno Mota; Voz: Inês Trenó; Voz: Filipe Lopes

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